POV Percy

Tentei controlar água para matar a onça, mais enquanto afundava era difícil obter concentração, a onça estava começando a parar de se importar com a água e voltou seus olhos cinzentos para mim, ela era uma onça pintada, provavelmente uma fêmea, eu poderia apreciar sua beleza selvagem, mais como eu era sua presa, dificultava um pouco isso.

A onça veio se aproximando devagar, quando algo caiu em cima dela, fechei os olhos por um instante e quando os abri, vi uma Bianca zonza e tremendo, ela tinha uma flecha em mãos, a ponta da flecha estava dentro da cabeça da onça já morta, quando abri a boca para falar afundei completamente na areia, senti meu tornozelo molhar, a areia estava me sufocando, a água ia subindo, quando algum neurônio na minha cabeça funcionou então toda água, areia e tudo o que estava junto explodiu e foi lançado para os ares.

– Obrigado por me encharcar novamente! - Exclamou Bianca cuspindo água.

– Obrigado por me "salvar". - Ela percebeu a ênfase que eu dei em salvar, e me olhou com uma cara muito, muito feia. - Vamos lá dar uns socos no Nico.

– Porque iriamos socar o Nico ?

– Sei lá, você só quer bater em alguém. - Supliquei desesperado.

– Eu só estava com ódio do Frank por ele ter... - Ela parou por um instante. - Por ele ter... Não sei, eu só queria bater nele.

– O que Annie disse antes de partir ? - Sua expressão ficou dura como pedra.

– Algo haver sobre o ódio na terra.

– Porque estávamos nos socando ? - Perguntei, com realmente dúvida.

– Percy você é um gênio! - Assumi uma expressão confusa. - Eros esta por trás disso, vamos atrás do Frank!

POV Annabeth

Estava sonhando com algo, o acampamento inteiro estava sendo destruído, haviam vários campistas de armadura prontos para batalha, mais eu não via nenhum perigo próximo, quando percebi que eles estavam lutando entre si, mais não bobamente como Percy, Frank e Bianca, eles estavam lutando para valer, vi até alguns campistas que eu só conhecia de vista mortos com rombos, no peito, alguns sem cabeça, soltei um gemido com isso, quando vi meu chalé lutando, aquilo era terrível, ele estava lutando contra o chalé de Ares, o chalé de Hermes, batalhava com o de Apolo, estavam todos com feridas, algumas graves outros não, desviei o olhar, eu não queria ver aquilo. Quando vi o chalé de Afrodite, ele era o único que parecia em parte calmo, eles estavam acalmando todos, pelo menos tentando, alguns paravam, mais era quase falho.

Eu não podia ficar assistindo aquilo sem fazer nada, eu estava desesperada, quando fui voltada a realidade por Nico me acordando:

– Annie, você esta pronta ? - Ele perguntou com rosto determinado.

– Sim, não vejo a hora. - Então meus olhos se voltaram para Afrodite. - Você ira com agente ?

– Não, imagine uma deusa como eu viajando pelas sombras, só voltem para me soltar. - Eu revirei os olhos, que coisa mais...

Fui envolvida pelas sombras interrompendo meus pensamentos. Fechei os olhos, e segundos depois os abri novamente do outro lado da sela, lancei um olhar de agradecimento a Nico, e saímos pela porta seguinte, que graças aos deuses estava destrancada, entramos numa sala escura haviam 3 portas, um bebedouro velho, com teia de aranha e uma água amarela em cima de uma mesinha caindo aos pedaços, coloquei os ouvidos na fechadura, e ouvi um gemido rouco, e quando olhei pela buraco da fechadura, tapei a boca para não soltar um grito, Eros estava como dizia Nico se contorcendo e se transformando em uma criatura cada vez mais horrorosa.

Voltei os ouvidos para a segunda porta e ouvi algo do tipo "...Um quarto de nós está infiltrado no acampamento deles, que estava lutando até alguns segundos entre si, mais de acordo com uma informação parou de lutar devido aos filhos daquela deusa idiota, precisamos ataca-los, eles vão ter sangue!" e um grito de guerra estranho soou, olhei para Nico e pelo visto ele estava tendo a mesma ideia que eu:

– Precisamos alerta-los. - Ele disse em uma voz firme, eu apenas assenti.

Então quando ia ouvir oque havia na terceira porta, senti um movimento no outro lado da porta, saquei adaga quando a fechadura girou fechei os olhos para não ver, e quando os abri, tapei a boca para romper um grito, a porta havia me lançado para a parede, quando bati a cabeça e desmaiei.