O Filho do Chefe escrita por gemeascullen


Capítulo 4
Capitulo 4 - reescrita


Notas iniciais do capítulo

Foi mal a demora, mas eu tava muito focada na minha outra fic.
Mas eu vorti.
Vamos a leitura?



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Todos me encaravam esperando por explicações, Alice sorria e eu não entendia o porquê dela estar fazendo aquilo comigo, tentando me constranger ou sei lá, me humilhar na frente dos meus irmãos, mas ela não me conhece porque se ela quer me constranger, precisará de muito mais.

– Explica Bella – engoli em seco, fazendo muito esforço para não mandá-la para aquele lugar.

– Eu não devo satisfação a ninguém, ta legal? – falei olhando para eles que continuavam parados lá na minha frente – agora se me dão licença – caminhei em direção a porta da cozinha, mas eles estavam na frente e não saíram.

– Você estava quase... quase... – Jasper começou a falar, mas travou na metade da frase, rolei os olhos, caramba éramos todos adultos.

– transando – o ajudei.

– é, com o Edward que é irmão da Alice e seu chefe? Qual é o seu problema? – ele estava inconformado o que me deixava inconformada também, afinal: o que tem de mais nisso?

– Nenhum ué – respondi dando de ombros.

– Você por acaso não fez isso para... sei lá... conseguir uma promoção... talvez? – encarei Jasper com a boca aberta, paralisada. Como ele poderia pensar em mim como uma pessoa tão baixa? Isso não estava certo. Mas eu tive uma idéia. Se era esse juízo que ele fazia de mim, ele ia passar a fazer outro bem pior, pelos menos por alguns minutos.

– Irmãozinho – me aproximei de Jasper e coloquei uma mão em seu ombro – Você está certo! – disse serio, fazendo com que todos me encarassem perplexos. Principalmente Alice e Edward – você acha que eu iria pra cama com Edward por ir? – apontei para Edward, Jasper o encarou de cima a baixo e voltou a olhar pra mim.

– Eu acho que sim – respondeu.

– Pois é. Ele me ofereceu uma boa promoção e como estou precisando de grana eu uni o útil ao muito agradável – sorri sendo o mais convincente possível. Jasper estava espantado.

– Oh Meu Deus, minha irmãzinha se transformou em uma...

– Nem termina Emmett – o cortei antes que ele falasse aquela palavra que não cabia a mim por mais que eles agora tivessem certeza de que eu era uma vadia.

– Bella, isso é verdade? – Rose perguntou. Estava menos espantada que os outros.

– Claro que não seus idiotas! – Eu disse. Jasper e Emmett suspiraram aliviados – Eu só encontrei o Edward no bar e aconteceu. Eu nem sabia que ele era o meu chefe.

– Caramba. Quase dei razão para mamãe! – Jasper comentou e eu olhei furiosa para ele, pois minha mãe nunca teve razão – Que foi? Você estava agindo feito aquilo que ela te chama – e deu um sorrisinho forçado, rolei os olhos.

– Agora saiam da minha frente que eu vou levar o Edward na porta – falei e eles saíram da minha frente, menos Alice.

– Não fale comigo hoje – falei para ela que sorriu.

– Não esquenta – respondeu e saiu da minha frente para ir abraçar Edward – apareça mais para ME VER irmão – ela falou o ‘me ver’ olhando para mim, mostrei-lhe o dedo do meio e ela fez uma careta.

– Ok – Edward disse – Amo você!

– Eu também – coloquei o dedo na boca, simulando vomito. Os meninos riram e Alice se virou me fazendo parar com minha brincadeira e sorrir falsamente para ela.

– Ô Alice...? – Ela se virou com cara feia – leve o SEU IRMÃO até a porta. Estou sem saco para fazer isso.

– Você queria era fazer outra coisa com ele né? – ouvi um ‘vixi’ vindo de Rosalie que estava do outro lado da cozinha preparando as bebidas.

– Eu já fiz! – respondi – e vou fazer de volta! – Alice me fuzilou com o olhar.

– Serio?! – Edward perguntou brilhando os olhos e eu dei uma risada, Alice lhe deu um tapa no ombro e eu pude ouvir uma risada de Rosalie.

– Eu vou sair daqui antes que eu vomite – disse Jasper saindo da cozinha.

– Espera! Eu vou junto! – Emmett correu atrás dele.

– É muito serio – falei fazendo Edward sorrir contente, Alice emburrou e eu sai da sala acenando para eles.

.

.

.

Estava parada na frente da minha cama com o dedo indicador apoiado em meu queixo tentando fazer uma escolha entre o scarpin preto ou o peep toe vermelho. Torci os lábios. Precisava de uma boa opinião, pois pra eu escolher sapato é complicado.

Fui até o espelho e olhei para a minha roupa: Calça Jeans preta e uma camiseta amarela com alguns desenhos indecifráveis como detalhes e uma jaqueta jogada por cima.

Olhei para os sapatos em cima da cama, depois me analisei. Alguém bateu na porta tirando toda a minha concentração. Porra eu estava quase decidindo.

– Quem? – perguntei.

– Alice – respondei. Rolei os olhos.

– Vaza! – não adiantou, pois ela entrou mesmo assim.

– Que negocio é esse de ‘fazer de volta’? Ficou doida é?

– Alice, já que está aqui enchendo o meu saco, seja útil! – disse nem dando atenção a sua pergunta. Fui até a cama e peguei um pé de cada sapato – Preto ou vermelho? – ela colocou o dedo no queixo pensando.

– Deixa eu te ver – tirei os sapatos da minha frente – da uma virada – fiz o que ela pediu – o preto – disse por fim.

– Legal! – sentei-me na cama e comecei a calçar os sapatos.

– Agora que eu resolvi o seu problema com sapatos. Responda o que perguntei – olhei para ela, e sorri.

– Você não merece – disse ficando de pé e me olhando no grande espelho em meu quarto – você me deixou mal perante meus irmãos. Agora eles acham que eu sou uma qualquer – disse e ela sorriu vitoriosa.

– Ninguém mandou fazer sexo com meu irmão.

– E você está agindo feito uma criança de dez anos.

– Não estou! Você é que é uma...

– Nem termina! – a parei estendo a mão na sua cara, ela deu um tapa a tirando da sua frente – e depois eu é que sou mal humorada.

– Eu só estou irritada com você!

– Irritada comigo? Cara, tu precisa muito transar! – Alice me olhou feio pela 486465164 vez naquele dia.

– Qual é?! Sexo não é tudo! – ela disse se afastando para ir embora.

– Não é, mas você está precisando – eu disse, ela parecia pensativa – pensa – falei caminhando para a porta para deixar Alice... pensando.

– Ok! – parei dando um sorriso – talvez você esteja certa – me virei para encará-la – eu passo muito tempo naquele hospital, não tenho tempo nem pra namorar. O que eu faço?

– Você vai parar de me perturbar por causa do Edward? – ergui uma sobrancelha.

– Você não vai mais ficar com ele?

– Não! – falei contra a minha vontade, afinal se Edward viesse com aquelas provocações novamente, eu com certeza eu não resistiria.

– Então beleza! – ela disse dando pulinhos.

– Falou – ergui a mão para um High Five, ela fez careta, mas bateu.

– Você tem que parar com tantas gírias – ela comentou e eu rolei os olhos a ignorando.

– Tenta o Emmett – disse e ela arregalou os olhos, espantada – que foi?

– O Emmett? A gente mora junto agora, vai ficar estranho, não acha? – neguei com a cabeça.

– Lógico que não, Anã! Você não quer coisa seria. O Emmett muito menos. Vocês só vão se divertir um pouquinho. Se joga amiga.

– Ai, eu não sei. E se você me levasse no bar? – deu a sugestão e eu logo balancei a cabeça negando. Aqueles caras do bar eram grotescos demais para a Alice. Eles a tratariam como vadia. Aquilo não era pra ela.

– Aqueles caras não rolam pra você – disse – eles a tratariam como qualquer coisa. Você não iria gostar.

– Mas você gosta.

– É diferente Alice. Vai no Emm, eu te garanto que vai ser legal – apertei seu ombro dando um sorriso – agora eu vou – me irei para sair.

– Bella? – me virei – como garante? Vocês já...? – ela brincou e eu ri lançando-lhe um olhar bem sugestivo. Seus olhos se arregalaram e sua boca se abriu – Pelo amor de Deus ele é seu irmão – ela praticamente gritou espantada.

– Vou te contar uma coisa que ninguém sabe - falei baixinho e ela se aproximou – Claro que o Phil e minha mãe sabem – ela rolou os olhos – e o Jazz tambem...

– Fala logo!

– O Emmett não é meu irmão de sangue – sorri e ela suspirou aliviada.

– Ufa! Achei que tinha rolado um incesto, ou sei lá.

– Não, não. Isso foi quando eu tinha 18, foi na festa de noivado da minha mãe com o Phil. Sabe, a gente tomou umas a mais e ai deu no que deu – ela balançou a cabeça.

– Você é uma bandida Isabella Swan – eu dei uma risada.

– Eu sou o que você quiser meu bem, menos vadia – ela riu balançando a cabeça.

– E o mal humor se foi!

– Eu odeio acordar cedo no sábado. – sorri – mas agora eu vou indo. Tem algum cara me esperando no bar do Joe.

– Que cara?

– Eu não tenho idéia – respondi animada, pegando as chaves de casa que estava em cima da mesinha ao lado da cama – e sabe o que é o mais excitante? – perguntei a ela que balançou os ombros.

– O que?

– É porque eu não tenho idéia – sai gargalhando da minha própria idiotice.

Desci as escadas rapidamente, pois eu não queria voltar muito tarde, afinal eu era uma moça de respeito, 3:00 eu tinha que estar na minha cama, fazendo alguma coisa que não seria dormir.

– Só não vai transar com o meu irmão! – Alice apareceu na escada.

– E você pode fazer o que quiser com o meu – eu disse dando uma piscada para ela que riu balançando a cabeça.

Eu era demais.

.

.

.

.

– E ai Joe! – o cumprimentei me sentando uma bancada ao lado de um cara que ele servia com tequila.

– E ai, como foi a noite de ontem? – Joe era o dono do bar, além de meu amigo. Foi o primeiro que conheci ao chegar a Seattle.

– O cara é o irmão da Alice.

– Ta brincando? – ele perguntou e eu neguei com a cabeça e ele começou a rir.

– E tem a pior parte – eu disse e ele ao terminar de servir pegou um banqueta e se sentou a minha frente com a cabeça apoiada em suas mãos e o cotovelo na mesa.

– Fala.

– Sendo irmão da Alice é filho do meu chefe – ele rolou os olhos para o obvio.

– Jura? – dei um tapa em sua cabeça.

– E lembra que eu te contei que tinha uma reunião hoje cedo? – ele afirmou com a cabeça – então, Carlisle disse que estava se aposentando e que aquele cara que eu sai daqui ficaria no seu lugar – ele ficou uns 2 segundos apenas me encarando e depois explodiu em uma gargalhada.

– Eu disse que você ia acabar se dando mal por causa dessas suas noites de safadeza.

– Pois é, eu tenho que parar com isso...

– Oi – olhei ara o meu outro lado, um homem havia acabado de sentar, tinha um sorriso safado nos lábios e eu logo notei que suas intenções não eram nada puras.

– Oi – respondi sorrindo também.

– Ou não né Bella? – Joe comentou, eu olhei para ele.

– Fica quieto e me serve ai – ele balançou a cabeça rindo e servindo a tequila em um pequeno copo.

– Oi – outro em meu outro lado, sorriso perfeito, que não pude deixar de retribuir.

– Oi – uma voz aveludada e conhecida soou atrás de mim, me virei. Edward tinha o seu famoso sorriso torto. Murchei o sorriso e rolei os olhos.

– Oi – respondi sem vontade me virando e ficando de costas para ele. Olhei para Joe, que ergueu as mãos como quem não está nem ai e saiu para atender outro pessoal que chegava.

– Com licença, amigo – Edward pediu pro cara de sorriso perfeito.

– Claro – o cara disse desanimado.

– Eu também já vou – o outro deixou uma nota em cima do balcão e saiu também.

Olhei irritada para Edward, que me olhou com cara de ‘que foi’, eu balancei a cabeça em negação. Isso tava ficando chato.

– Viu o que você fez? – perguntei, virando a pequena dose de tequila – Aqueles caras estavam no papo.

– Você não acha que esse negocio de sair com qualquer um ta demais?

– Vai pro inferno! – eu disse e ele soltou uma risada – Você não é minha mãe nem nada, alias nem minha mãe me impede de nada.

– Não foi o que eu ouvi por ai – ele disse – Hey, uma cerveja aqui – ele pediu para Joe que o atendeu imediatamente.

– Ele me impede, mas eu não dou à mínima.

– Você nunca pensou em casar, ter filhos, construir uma família grande e feliz? – eu o encarei, ele parecia falar serio.

– Olha, você não tem outro saco pra encher? – ele negou com a cabeça e eu quis socá-lo. – O que veio fazer aqui, Edward?

– Ué, você não disse que ia fazer de volta? Vim cobrar! – sorriu debochado.

– Não vai rolar mais nada entre a gente. A partir de agora nossa relação será rigorosamente profissional.

– E o que foi aquilo mais cedo no seu quarto?

– Aquilo foi um momento de fraqueza que não vai se repetir – falei certa. Edward franziu a testa e bebeu mais um pouco de sua cerveja.

– Isabella, eu só quero me divertir um pouco – Se divertir? Ele era perfeito para se divertir comigo. Sem compromisso. Apenas sexo, isso seria ótimo. Porque eu fui dizer pra Alice que não ficaria mais com seu irmão? Merda, Alice.

– Seria ótimo nos divertimos juntos – eu confessei sem olhar para ele, mas eu sabia que ele sorria – mas não dá.

– Esquece que eu sou seu Che... – ele começou a falar.

– Não é por isso – voltei a encará-lo.

– E então?

– Disse a Alice que não faria mais.

– Não! – ele disse balançando a cabeça, desapontado.

– Sim, eu disse.

– Merda, Isabella!

– Foi mal ok? Mas entre a amizade de Alice e você na minha cama, eu escolho a Alice – falei o fazendo, ele balançou mais uma vez a cabeça lamentando – A amizade dela é importante pra mim, não vou estragar isso.

– Se é assim que deseja – ele falou se levantando – sem beijos? – ele perguntou antes de sair, eu dei um sorriso.

– Sem beijos e sem provocações – eu disse e ele assentiu.

E me deu as costas para sair do bar. O observei, e realmente eu estava pensando na possibilidade de me divertir com o Edward, ele era quente e me fez enlouquecer com seus toques e a sua voz? Ah, a sua voz em meu ouvido sussurrando safadezas me levavam a loucura.

– Edward! – o chamei ele se virou e eu sorri, pensei mais uma vez. Seria muita falta de caráter minha e Alice ficaria muito magoada, mas é como dizem: o que os não vêem...

– Alice não pode descobrir –... o coração não sente.

Eu sou uma péssima amiga.




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