O Filho do Chefe escrita por gemeascullen


Capítulo 2
Capítulo 2 - reescrita




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Me joguei na poltrona da minha sala, eu estava mais do que surpresa, eu estava em choque, mas que mundo pequeno, meu Deus!

Eu passo a noite inteira com o ser e menos de duas horas depois de ele sair da minha casa ele aparece no meu trabalho e é anunciado pelo meu chefe como o novo diretor geral da Cullen's Advertising. Suspirei.

E a Alice, a vagabunda sabia o tempo todo disso e nem pra me falar para pelo menos eu me preparar e não fazer cara de idiota na frente de todos, ainda bem que não desconfiaram de nada, pois o anuncio de que Edward seria o novo chefe estava mais interessante.

Meu celular começou a tocar, me tirando dos meus pensamentos, o peguei da bolsa e olhei o visor, era minha mãe. Ignorei a ligação, e joguei o celular na poltrona do lado. Não estava com saco pra aturar suas broncas, fechei os olhos pensando em como conviver com ele, já que com certeza ia ficar um clima estranho entre a gente.

Alguns minutos em silencio e alguém bate na porta.

- Ta aberta – falei e então a porta se abriu.

- Oi – aquela voz me fez abrir os olhos.

- O que ta fazendo aqui? – perguntei me colocando de pé.

- Sou o novo diretor geral, estou conhecendo meus novos colegas de trabalho, a começar pela diretora de arte – falou sorrindo torto.

- Porque não me disse que era Edward Cullen? – perguntei cruzando os braços sobre o peito, ele aproximou dois passos e ainda sorrindo respondeu:

- Porque não me perguntou oras. – dei uma risada sem humor, ele estava certo, eu não perguntei nada – E então, você é...?

- Isabella Swan, mas me chame de Bella – respondi esticando a mão para que ele a apertasse num gesto de respeito, ele olhou para minha mão estendida e soltou uma risada meio debochada, mas ele a apertou eu sorri para ele que não a soltou e me puxou com tudo fazendo com que eu batesse forte contra seu peito – ficou maluco? – perguntei tentando empurrá-lo.

- Foi realmente um prazer conhecê-la – respondeu próximo ao meu ouvido, arregalei os olhos e o empurrei com força, me soltando dele.

- Pare com isso – disse arrumando minha roupa que havia levantado um pouco – olha, vamos fazer o seguinte: fingir que nunca aconteceu nada? Pode ser?

- Não aconteceu o que? Você transar comigo ontem ou tomar banho comigo de manha? São coisas que eu gostaria de ter como lembrança – respondeu debochado.

- Não! Sem lembranças. A gente passou uma noite juntos, foi bom... eu diria que foi bom demais até... – disse me lembrando da parte em que ele me atirou na cama e me beijou com força, balancei a cabeça afastando esses pensamentos – mas nada de lembranças. Entendeu? - ele balançou a cabeça.

- Entendi que você se aproveitou de mim a noite toda, e quer que eu esqueça tudo – olhei pra ele boca aberta.

- Eu não me aproveitei de você – me defendi, fingindo estar ofendida.

- Eu tava bêbado, sou bonitão e você se aproveitou de mim sim – respondeu de imediato me fazendo dar uma risadinha.

- Eu é que tava bêbada, e você nem é tão bonito assim – ok, ele era bonito sim, mas não vamos dar moral, ok?

- Pode ser que eu não esteja agora, mas ontem à noite eu estava bonitão com a minha camisa azul e você se aproveitou de mim – sussurrou a ultima parte se aproximando de mim, dei um passo para trás na intenção de me afastar, mas ele deu um para frente, dei mais um para trás e então cai sentada na poltrona e ele ficou lá parado na minha frente me encarando – não vai dizer nada? – perguntou, eu engoli um seco, eu não sabia o que dizer para ele, a verdade é que eu estava muito nervosa com essa situação. Porra, pensa que é fácil transar com um cara totalmente desconhecido e depois descobrir que ele acaba de se tornar seu novo chefe?

- Eu não me aproveitei de você – repeti de volta, ele se inclinou para frente no intuito de aproximar seu rosto do meu, coe? O que esse homem quer?

- Quer se aproveitar mais hoje à noite? – arregalei os olhos, totalmente surpresa, quer dizer nem tanto assim, tava na cara que ele queria mais alguma coisa, mas droga! É filho do meu chefe, ou melhor, é meu chefe.

- Obvio que não – respondi sem pensar muito, ele sorriu torto, aproximando mais o rosto do meu, seus lábios se entre abriram e eu os encarei. Minha cabeça me dizia para me afastar, mas meu corpo não me obedecia, seus lábios roçaram os meus e então o ultimo senso de realidade pareceu ligar na minha cabeça e eu o empurrei, me levantando indo até a porta.

- Qual é – ele reclamou.

Eu abri a porta e ele continuou lá parado no mesmo lugar.

- Saia – eu disse seria e sem paciência, ele andou com passos lentos até a porta, e ficou lá me olhando.

- Está esperando o que? – perguntei seria – saia agora da minha sala.

- Não – ele empurrou a porta fazendo com que ela batesse forte o que me assustou e me deixou sem ação para o que veio a seguir. Ele me encurralou contra a parede, não fiz nada para sair dali apenas encarei seus olhos, tentando descobrir o que ele queria.

- O que você quer Edward? – perguntei ainda olhando em seus olhos que estavam escuros de desejo, isso eu podia ver.

- Você – ele sussurrou sem desviar seus olhos dos meus, sem dar espaço para eu fugir.

- E você pensa que é fácil? – perguntei tentando parecer normal com a situação, mas a verdade é que eu estava nervosa e...

- Foi fácil ontem – abri a boca, agora eu realmente havia me sentido ofendida e sem pensar muito estalei minha mão em sua cara.

- Você é um idiota, achei que fosse diferente – falei pra ele que franziu a testa.

- Eu sou homem, você é linda e passamos uma ótima noite juntos.

- Péssimo argumento, agora saia da minha sala.

- Antes me de um bom motivo para não sair comigo hoje à noite.

- Você é meu chefe.

- Isso não... – suspirei pesado e perdendo o pouco de paciência que me restava, não o deixei terminar.

- Você é meu chefe e ponto. Agora da o fora daqui Edward – falei alto e decidida, mas isso não foi suficiente para ele se afastar sozinho, então com um sorriso debochado na cara segurei o colarinho de sua camisa e com o Maximo de força que eu pude o afastei de mim, com uma mão abri a porta e depois o empurrei para fora.

Até que não havia sido difícil.

- E nunca mais fale comigo, se o assunto não for trabalho – falei, ele me olhou com um sorriso do tipo ‘eu ainda vou ter o que quero’ e deu as costas.

Mas o que deu nesse homem? Tipo o que ele pensa que é para entrar na minha sala, praticamente me agarrar, me chamar de vadia por tabela e varias outras coisas? Dei sorte que não havia ninguém fora no momento em que o empurrei.

Meu celular começou a tocar novamente, andei até onde ele estava e o peguei, era minha mãe mais uma vez.

Ignorei.

Não estava mesmo com cabeça para falar com ela.

Juntei minha bolsa e sai da minha sala, indo procurar por Alice que devia estar na sala de Carlisle agora.

Fui até La e entrei sem bater mesmo.

- Alice, vambora – falei rápido sem reparar pra quem estava na sala, tinha coisa mais importante que isso.

- Porque agora? – olhei para ela que estava com Edward ao seu lado, Carlisle não estava lá.

- Porque sim – falei.

- Ok sua chata – ela falou e virou-se para se despedir do irmão.

- Até segunda Isabella, estou ansioso para trabalhar contigo – encarei-o e rolei os olhos, ele era muito abusado.

- Vá para o inferno – eu disse irritada, puxando Alice pelo braço e fechando a porta forte.

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- Quanto mau humor – Alice falou prendendo o riso enquanto entravamos no carro.

- Fica quieta antes que eu te enfie no porta luvas – falei colocando a chave na ignição e girando, fazendo com que o carro ligasse.

- Credo Bellinha, o que aconteceu?

- Teu irmão não te contou? – olhei para ela que negou com a cabeça.

- A gente transou, ai hoje eu chego na empresa e descubro que ele é MEU CHEFE – gritei a ultima parte enquanto pisava fundo no acelerador – ta bom assim?

- Bella, diminua a velocidade.

- E tem mais. Eu estava na minha sala quietinha e o infeliz me entra lá e tenta me agarrar, e depois me diz que eu fui fácil demais – falei apertando o volante com força, eu estava puta da vida.

- Mas você foi fácil? – Alice perguntou.

- Eu nem perguntei o nome dele, o que você acha?

- Então ele não mentiu, quando disse que você foi fácil – Olhei pra ela incrédula, ela estava defendendo ele?

- Alice, tira o cinto de segurança.

- Por que?

- Pra quando eu pisar no freio você voar pelo pára-brisa – falei e ela soltou um gritinho, como se estivesse ofendida.

- Você que dá pro meu irmão e eu que pago o pato voando pelo seu pára-brisa?

- Ele me chamou de fácil e você o defende?

- Mas você foi fácil.

- É, mas não precisa jogar na cara e nem tentar me beijar, ou me encurralar na parede, ele ta achando que eu sou qualquer uma? Não responda – falei antes que ela falasse qualquer coisa pra defender aquele idiota.

- Ok. Mas você não vai mais ficar com Edward, né?

- Obvio que não, agora ele é meu chefe e ele já teve sua noite, você sabe que eu não gosto de ficar repetindo.

- Depois diz que não é qualquer uma – ouvi ela resmungar baixinho.

- ALICE – a repreendi.

- Foi mal.

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Entrei em casa e fui direto para meu quarto, estava sem cabeça para Alice contando tudo para Rosalie e as duas rindo da minha desgraça.

Joguei-me em minha cama e fechei os olhos tentando evitar as imagens de Edward em minha cabeça.

Que bosta, porque eu fui ficar justamente com ele? Ou melhor, porque eu não perguntei o nome dele? Obvio que se eu tivesse perguntado não teria acontecido isso e eu teria o evitado mesmo ele sendo... tudo aquilo lá.

Viu? Eu estava pensando nele de volta. ARGH! Resmungando comigo mesma, dei um tapa em minha própria testa.

- Burra, burra, burra.

Meu celular começou a tocar e eu levantei para pega-lo da minha bolsa.

Era minha mãe novamente. Mas que diabos ela tanto queria comigo que não podia esperar?

Bufei irritada, eu não gostava de falar com minha mãe, porque nossas conversas sempre acabam do mesmo jeito.

Com ela me chamando de vagabunda por tabela e eu desligando o telefone na cara dela.

- Oi mãe – atendi.

- Finalmente – falou logo de cara, me fazendo rolar os olhos.

- Fale logo o que quer mãe.

- Eu quero saber como você está?

- Eu estou ótima – menti, eu estava tudo menos ótima – mas eu sei que você não me ligou pra isso.

- Porque a pressa? Está com alguém ai? – fez sua pergunta de sempre.

- Qual é mãe! – gritei – Porque eu sempre tenho que estar com alguém no quarto?

- Porque essa é a sua vida.

- Mãe, se foi pra isso que me ligou, perdeu seu tempo – disse pronta para desligar o telefone.

- Não, não foi para isso – disse apressadamente antes que desligasse.

- Então fale.

- Seus irmãos estão indo passar o final de semana com você.

- Emmett e Jasper? – perguntei dando um meio sorriso – e porque você que está me ligando pra avisar?

- Eles esqueceram os celulares aqui e eu sei que não gosta de surpresas então...

- Legal, quando eles chegam?

- Eles acabaram de sair daqui, faça as contas. – rolei os olhos, sempre minha mãe.

- Ok.

- Vai sair hoje? – segunda pergunta de sempre.

- Não te devo satisfações – disse eu a fazendo suspirar.

- Isabella...

- Tchau, mãe – disse e desliguei antes que aquilo se prolongasse.

Joguei o celular na cama e me joguei logo em seguida, precisava de um descanso pra cabeça, precisava relaxar, precisava dormir um pouco para encarar as coisas que viriam a seguir.

Fechei os olhos a fim de dormir, mas aquele vestido apertado estava-me incomodando. Levantei-me e com um pouco de esforço consegui abrir o zíper e tira-lo, deixando ali no chão mesmo.

Voltei para a cama apenas de lingerie, estava com preguiça de colocar alguma roupa, como ninguém entrava sem bater, não via problemas.

Fechei os olhos e não demorou muito para que eu caísse na inconsciência.

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Dedos grandes e macios acariciaram o meu rosto me fazendo dar um leve sorriso, aquele carinho era bom e me deixava melhor.

-Hum – gemi baixinho – isso é tão bom.

Os dedos foram descendo pela lateral, passando pela maça do meu rosto para que com o polegar tocasse meus lábios de forma gentil e carinhosa. Franzi o cenho, que carinho era aquele?

Mas os dedos desceram dos meus lábios, para o meu pescoço e passaram pelo vão dos meus seios e...opa? Aqui realmente tinha ficado estranho, abri meus olhos de repente para dar de cara com... filho de uma...

- O que você ta fazendo aqui? – levantei-me apressadamente da cama, que porra é essa? Ele me olhava de uma forma estranha, como se me analisasse – Responde logo! – gritei lhe dando um tapa no ombro.

- É impossível falar algo com você desse jeito – me olhou novamente de cima a baixo.

- Que jei... ? OH! – coloquei as mãos no rosto, eu havia me esquecido que estava apenas de calcinha e sutiã – ta olhando o que idiota? – rapidamente peguei um lençol e me enrolei nele.

- O que eu gostaria de tocar novamente – disse com aquele sorrisinho torto idiota. 

- Vai se catar, que de mim você não chega mais perto – ele riu.

- Duvido.

- O que tá fazendo na minha casa?

- Minha irmã mora aqui – falou , a voz aveludada.

- Mas não no meu quarto.

- Aé, isso é verdade – ele disse o obvio, rolei os olhos.

- E então...

- Eu estava procurando um banheiro e acabei aqui.

- Oh claro, o banheiro... todo mundo confunde o banheiro com meu quarto mesmo – ele riu – o banheiro é a ultima porta do corredor a direita. Tchauzinho Edward. – disse o empurrando e apontando a porta, ele nem se mexeu.

- Calminha ai Bella.

- Saia.daqui.agora. Entendeu? - perguntei e ele.

- Eu não tenho problemas mentais, entendi da primeira vez.

- Então vaza. – falei apontando para a porta, ele se virou e eu o segui até a mesma.

- Vai sair comigo? – perguntou já do lado de fora, dando aquele sorrisinho torto.

- Esse sorriso não vai me convencer.

- E então o que?

- Tchau Edward – E fechei a porta na sua cara. Fechei os olhos e suspirei.

- Babaca – o xinguei deixando que o lençol caísse pelo meu corpo.

Precisava de um banho para tirar aquele sono do meu corpo. Fui para o meu banheiro e liguei o chuveiro e entrei deixando que água caísse pelo meu corpo o relaxando por inteiro.

[...]

Enrolei-me na toalha e sai do banho, fui até o espelho, escovei os dentes e enxagüei a boca, o espelho estava meio embaçado então passei a palma da mão para tirar o vapor que atrapalhava minha visão, quando levo um susto.

Duas mãos fortes seguraram meus ombros e me viraram me fazendo ir de encontro com aquele o corpo forte de Edward.

- Ta maluco? – perguntei com os olhos arregalados.

- Nunca estive mais lúcido – disse ele, levei minhas mãos em seu peito o empurrando com toda a minha força, ele me soltou e eu fui caminhando para a porta do banheiro.

- Você é um... – antes que eu terminasse de xingar ele me puxou pelo braço e me prensou contra a porta do banheiro.

- O que... você quer aqui Edward? – perguntei, seu rosto tão próximo ao meu que eu podia sentir sua respiração batendo em meu rosto.

- Você – disse, sua voz roupa me fazendo arrepiar.

- Não dá, você é meu chefe

- Esquece isso por um segundo – ele disse tocando meu rosto de forma delicada com seu indicador – só... um... segundo – seu rosto se aproximando do meu lentamente.

Confesso que queria resistir, mas era impossível com seu cheiro único e inebriante, seus olhos verdes hipnotizantes e seus lábios finos e avermelhados tão próximos a mim, era errado perante as regras da empresa, mas quer saber?

- Que se dane.


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