O Filho do Chefe escrita por gemeascullen


Capítulo 1
Capitulo 1 - reescrita.


Notas iniciais do capítulo

E ae galera? Quanto tempo em? Aqui está o primeiro capitulo reescrito.
Enjoy.



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Capitulo 1

Isabella Swan, mas se você tem amor aos dentes, me chame apenas de Bella. Tenho 25 anos e trabalho como diretora de arte na Cullen's Advertising, uma Agencia de Publicidade, onde meu chefe é nada mais, nada menos que Carlisle Cullen um dos homens mais importantes do país.

Eu diria que levo uma vida boa, tenho uma casa legal muito bem localizada em Seattle, um carro maneiro que Alice acha muito masculino e exagerado e muito farra nos finais de semana.

-Ai – alguém gemeu ao meu lado, me fazendo lembrar que ainda não tinha dispensado o cara com quem passei a noite.

- Tudo bem? – me virei de lado para poder encará-lo e uau... eu não lembrava do cara ser tão gato assim, sorri de lado ao lembrar de como a noite havia sido boa.

- Só um pouco de dor na cabeça – respondeu com um sorriso – já passa.

- Já são 7:30... – falei apontando para o relógio no criado mudo, ele virou a cabeça para olhar e depois me encarou com aqueles olhos verdes intensos.

- Você quer que eu vá embora? – perguntou fazendo um beicinho no fim, lhe dei um selinho e ele riu.

- Uhm, tenho uma reunião com meu chefe. Desculpe – disse com o tom de voz triste, mas na real? Eu não estava nem ai. Assim como os outros, esse cara era apenas mais um para minha coleção – vou tomar um banho, se não me atraso – disse lhe dando um beijinho estalado na bochecha e me virei para me levantar, mas fui impedida por ele me puxando de volta para a cama e se colocando em cima de mim, olhei feio para ele que sorria maliciosamente – O que você ta fazendo?

- Posso tomar banho contigo? – perguntou ainda sorrindo.

- Não posso me atrasar – disse tentando empurrá-lo, mas ele era muito grande.

- Posso eu tomar banho contigo? – perguntou mais uma vez, seu rosto alguns centímetros mais próximo do meu.

- Olha, são 7:35, minha reunião é as 9, se...

- Posso tomar banho contigo? – nesse momento senti seu hálito bater contra meu rosto, fechei os olhos com força, tentado manter um foco, porque aquele homem estava quase conseguindo me convencer.

- É que... – comecei, mas fui interrompida por seus lábios prensando os meus.

Deixei que ele me beijasse, deixei que seus lábios envolvessem os meus num beijo matinal delicioso, meu corpo todo se arrepiou quando nossas línguas se tocaram e provavelmente ele tinha percebido, já que ele deu um leve sorriso durante o beijo. Alguns segundos depois nos separamos, ele sorriu e chegou perto do meu ouvindo.

- Posso tomar banho contigo? – sussurrou no meu ouvindo e depois voltou a me encarar com aqueles olhos.

- Assim é golpe baixo – choraminguei, ele deu um sorriso largo e saiu de cima de minha para que eu pudesse levantar, e assim o fiz indo direto para meu banheiro sendo seguida por ele.

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- Sinta-se privilegiado, ninguém vai pro banho comigo – disse descendo as escadas com ele ao meu lado, ele riu, uma risada rouca e gostosa de ouvir.

- Eu é que sou irresistível – disse ele me fazendo rir também.

- Convencido também – disse e abri a porta para que ele pudesse sair.

- Então, a gente podia se encontrar hoje a noite de volta, o que você acha? – perguntou de uma forma sedutora.

Caralho, como esse cara conseguia ser tão sexy? Nunca tinha passado a noite com alguém assim, lindo, sexy, inteligente, que sabe seduzir sem ser um canalha, com pegada, ele era perfeito.

- Quando vai parar de me olhar desse jeito e me dar uma resposta? – perguntou dando um sorriso torto, pelo jeito eles eram sua marca registrada.

- Er... – sorri amarelo – melhor não, não quero me envolver com ninguém agora – disse sendo o mais legal possível, ele sorriu assentindo.

- Tudo bem, a gente se vê por ai – ele disse e me deu um beijo na bochecha, e então saiu.

Minha vida era assim, à noite eu ia para o bar do Harry, que era na frente da minha casa, bebia um pouco, pegava um cara bonito, trazia pra minha casa e transava adoidado com ele, e logo pela manha o dispensava, sem me envolver, sem me apegar, apenas diversão.

Minha mãe acha que sou uma vadia, acha que eu devia pensar em constituir família com um homem legal e trabalhador e devo confessar que já pensei a respeito, mas conclui que é besteira.

Porra, eu sou adulta, responsável, tenho minha casa, meu carro, bem sucedida profissionalmente, apenas me divirto de uma maneira diferente. O que ela acha? Que enquanto não aparece o homem certo eu vou ficar trancada dentro de casa comendo chocolate e vendo filmes românticos? Eu não. Eu vou é curtir a vida, e esse lance de homem certo? Espero que nunca apareça um, pois sou feliz curtindo com os errados.

- Quem era o da vez? – Rosalie apareceu na minha frente com os braços cruzados e com um meio sorriso nos lábios.

- Era o... – fechei os olhos com força, eu tinha se esquecido de perguntar o nome do ser.

- Nem perguntou o nome né? – perguntou rindo, eu ri também, eu tinha esse problema, eu era esquecida.

- Eu esqueci, tinha coisa mais interessante pra eu fazer do que perguntar um nome idiota.

- Bellinha, Bellinha... você não tem jeito – falou balançando a cabeça – vem, vamos tomar café – disse ela me puxando pelo braço até a cozinha.

Rosalie mora comigo. Conheço-a desde pequena e a gente nunca se separou, quando disse que vinha para Seattle ela não pensou duas vezes em deixar Forks para vir comigo, combinamos que dividiríamos as despesas e assim estamos até hoje.

- Sua mãe ligou hoje, disse que precisava falar com você – Rosalie disse colocando o café em uma xícara e se sentando em uma mesa logo em seguida.

- A deve ser pra visitar minha avó na casa de repouso – disse dando de ombros pegando uma torrada e passando geléia.

- E você não vai ligar de volta?

- Não – disse simplesmente, Rosalie me olhou assustada.

- Bella, ela sempre te liga e você está sempre ocupada ou com um cara no quarto, você nunca a atende, ligue de volta – falou ela, rolei os olhos.

- Você sabe que eu não gosto de falar com a minha mãe, é sempre a mesma coisa, os mesmos sermões, a mesma ladainha de sempre, além do mais, ela que quer falar comigo, ela que ligue e se tiver sorte, me pega em casa.

- Você sabe o que eu acho disso né?

- Sei, e não ligo – respondi, ela apenas balançou a cabeça lamentando.

A gente ficou em silencio enquanto comia, um silencio bom, precisava relaxar, afinal tinha que ir a empresa para uma reunião com Carlisle, era sábado, mas ele disse que era importante e que não seria longa, olhei no relógio e arregalei os olhos, eram 8:45 e eu estava super atrasada.

- Caramba – disse me levantando da mesa – preciso me arrumar, já estou atrasada para a reunião – falei saindo da cozinha e correndo literalmente rumo ao meu quarto, mas no caminho esbarro em alguém.

- Calma, vai tirar o pai da forca?

- Agora não Alice – falei, indo entrando em meu quarto.

Alice é uma mulher com cara de fada, é muito alegre e adora moda, mas cursa medicina, ou melhor, faz residência em um hospital que fica no centro de Seattle, pretende se especializar em pediatria já que adora crianças e ama cuidar delas.

- Você está toda atrasada para a reunião com meu pai – e claro que não podemos esquecer o fato dela ser filha de Carisle, e foi através dele que nos conhecemos e foi amor a primeira vista, logo ela convenceu seu pai a deixar morar comigo, pois era mais fácil dela ir para o hospital.

- Como que você sabe? – perguntei olhando para ela que estava toda arrumada, com um vestido tubinho vermelho e toda maquiada, como se fosse pra uma festa importante – e porque está toda emperiquitada em plenas 8:50 da manha.

- Respondendo as suas duas perguntas: eu vou contigo filhinha – disse sorrindo animada batendo palminhas. Como alguém consegue ser tão animada logo de manha?

- AAAAH mais não vai mesmo, uma que é impossível eu agüentar esse seu bom humor logo de manha e outra: o que você vai fazer lá? – perguntei enquanto pegava um vestido preto básico no closet.

- Nossa, que aconteceu? Seu parceiro de farra brochou? Ah não, eu ouvia seus berros do meu quarto – disse debochada enquanto eu rolava os olhos para o que ela havia dito.

- Aé, desculpa se eu tenho vida sexual – disse enquanto me vestia, Alice me deu a língua e eu dei uma risadinha – fecha aqui pra mim? – disse dando as costas para ela que ergueu o zíper do vestido, e então eu me virei ajeitando o vestido em meu corpo – mas responde o que você vai fazer comigo? – ela sorriu maquiavélica, o que eu estranhei, pois quando Alice sorria assim significava que ela estava aprontando.

- Ver a sua cara de espanto – ela disse e deu uma risada escandalosa.

- Como assim? – perguntei sem entender a ela que balançou os ombros – o que você sabe? – perguntei colocando as mãos na cintura, ela deu um sorrisinho de lado e se encaminhou para a porta do meu quarto.

- Te espero lá em baixo – falou ela antes de sair.

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Desci as escadas com pressa afinal estava super atrasada para a reunião e uma coisa que Carlisle prezava é a pontualidade.

Alice estava me esperando sentada no sofá, falando algo com Rosalie que ria sem parar, rolei os olhos e parei na frente das duas que pararam na hora.

- O que vocês estavam falando? – perguntei irritada.

- Nada – responderam junto me fazendo achar aquilo tudo muito estranho.

- Vamos logo Bellinha, que você já está bem atrasada – Alice falou se levantando e me puxando pelo braço.

- Okay, mas depois você vai me contar tudo, certo? – falei seguindo ela.

- Nem vou precisar contar nada – disse prendendo o riso, filha de uma mãe, o que essa anã tava me escondendo?

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Depois de meia hora discutindo em que carro iríamos, havíamos chegado na Agencia.

Alice queria porque queria vir naquele carro amarelo dela, eu não entrava naquilo nem morta, chamava muito atenção e quanto mais discrição, melhor. Com muito custo fiz que a gente fosse com o meu, Alice veio o caminho todo reclamando do meu carro, mas eu não me importava.

Entramos no elevador e logo já estávamos no andar da sala de reunião, cheguei à sala e a porta estava fechada, a reunião provavelmente já havia começado e eu estava atrasada. Culpa daquele gostosão que me obrigou a tomar banho com ele.

Bati na porta e esperei que alguém a abrisse, o que não aconteceu, então bati mais uma vez e ouvi Alice bufar ao meu lado.

- Para de bater ai, faz assim ó – disse ela me empurrando e abrindo a porta – OI PAIZINHO – berrou ela indo de encontro a Carlisle que estava sentado.

- Alice, o que faz aqui? – perguntou ele a ela que já estava o abraçando, abaixei a cabeça, Alice me trincava as batatas.

- Ah, eu quis vir com a Bellinha – disse ela.

- Oh, Bom dia Bella – me cumprimentou e eu apenas sorri – estamos um pouco atrasados não é?

- É tive alguns contratempos.

- É pai, nem te conto que contratempos – Alice disse brincalhona, Carlisle deu uma risadinha e eu olhei furiosa para ela.

- Cala a boca – disse, me dirigi a minha cadeira que era a primeira depois de Carlisle, em minha frente estava sentado o Sr. Smith, um velho com cara de safado que vivia jogando cantadas pra cima de mim.

Alguns minutos haviam se passado desde que eu havia chagado e nada de Carlisle falar o que ele queria, estavam todos quietos, menos Alice que estava tagarelando sem parar. Olhei para a minha frente e o velho Smith estava lá me encarando, balancei a cabeça e fiquei olhando para a porta.

- Credo, achei que em reuniões de trabalho, as pessoas falassem – Alice disse, fazendo com que todos a encarassem, eu balancei a cabeça negativamente, Alice é impossível.

- Carlisle, o que estamos esperando? – perguntei a ele que deu um meio sorriso.

- Cheguei – alguém falou da porta atraindo a atenção de todos, e principalmente a minha.

Lá estava parado o gostosão de manha, só com um terno, uma maleta e um sorriso largo nos lábios, meus olhos se arregalaram e minha boca se abriu ao vê-lo.

- Caralh... – deixei escapar e todos olharam para mim ao mesmo tempo, inclusive ele que também pareceu surpreso comigo ali.

- Algum problema Bella? – Alice perguntou com um sorriso divertido nos lábios, trinquei os dentes e olhei feio para ela que deu de ombros.

VADIA! Então era isso, ela sabia que o gostosão ia estar aqui, mas como ela sabia?

- Pessoal – Carlisle começou – esse aqui... – levantou-se e foi até onde ele estava, colocando um braço envolto do seu ombro, o cara continuava me olhando surpreso – é Edward Cullen – nesse momento congelei, então eu dormi com o filho mais velho de Carlisle que era o irmão mais velho de Alice que morava em L.A – e ele será seu novo diretor geral.


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