Fairy Tail Demon Fox escrita por Okami


Capítulo 7
Batalha por Magnolia - O Sannin das Cobras


Notas iniciais do capítulo

Vi que muitos achavam que a história estava "morta", mas é curioso como, depois do último capítulo, as ideias começaram a fluir novamente na minha cabeça. Vou tentar não deixar que ela "morra" outra vez. Obrigado a todos vocês que leram e comentaram, isso me motivou muito a continuar.



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Naruto sempre esteve plenamente consciente de seu horrível senso de direção, mas foi só quando ele realmente precisou usar isso que ele finalmente se deu quanto do quão ruim realmente era. Isso era algo natural, é claro: tanto quanto a doença de movimento para os Dragon Slayers, os Devil Slayers têm um senso de direção absolutamente horrível. Se não estiver seguindo uma trilha específica, não vai dar certo.

E, infelizmente para ele, a cidade onde ficava a sede da Lamia Scale não tinha uma estrada de ferro diretamente conectada com Magnolia. Assim, o loiro decidiu correr na direção em que lembrava que sua guilda ficava. Afinal, alguma hora ele tinha que acabar em alguma cidade ou vilarejo, certo?

Errado! Dez minutos depois de sair da Lamia à velocidade máxima, Naruto só parou porque viu de relance a placa que dizia “Você está saindo de Fiore!”.

— O qu--... – Naruto segurou a vontade de dar um facepalm em si mesmo. Ele estava saindo do reino, e nem teria percebido isso se não fosse aquela placa. Suspirando, o homem loiro estava prestes a se virar e voltar, mas algo lhe chamou a atenção. Voltando o olhar para o lado, seus olhos se arregalaram com o que viu.

Num piscar de olhos, ele havia desaparecido e reaparecido a vários metros de distância. Menos de um segundo depois, um raio azul passou assobiando pelo local onde Naruto estivera anteriormente. Instintivamente, o loiro dirigiu o olhar ao atacante, e a visão fez um calafrio percorrer sua espinha; um homem num manto totalmente negro com capuz o olhava fixamente. O mais assustador, porém, era que o homem não tinha rosto. Dentro do capuz havia apenas um vácuo escuro e inexpressivo.

— Rápido. – o homem murmurou. – Você faz jus à reputação de seu pai, Naruto Uzumaki. Esse é um feitiço do qual apenas o mais rápido dos magos seria capaz de desviar.

Naruto fez o possível para manter a expressão em seu rosto absolutamente neutra. Seu corpo, por outro lado, estava tenso, claramente preparado para um ataque.

— Então você conheceu meu pai, e daí? Ele era um Mago Santo, e eu não sou muito diferente dele.

Uma das muitas coisas que ele aprendeu como Devil Slayer da Raposa Demônio de Nove Caudas foi uma habilidade muito útil chamada Elo de Empatia. Enquanto era algo usado principalmente para contatar telepaticamente alguém ou saber quando a pessoa linkada estava em perigo, ainda conferia a ele a capacidade de sentir as emoções irradiando de outros indivíduos. E, se a súbita onda de ódio que ele sentiu emanada daquele homem encapuzado era alguma indicação, aquele indivíduo definitivamente não gostava de Minato Namikaze, tampouco de Naruto. Ainda assim, tudo que o homem disse foi:

— É claro. Entretanto, permita-me advertir que ele odiaria saber que seu filho está perdendo tempo com estranhos enquanto a neta dele está sendo mantida de refém.

Antes mesmo que se desse conta do que estava fazendo, Naruto já havia desaparecido. Como se acertado por uma força invisível, o homem encapuzado foi atirado para trás. No meio do ar, seu corpo foi repentinamente esmagado contra o chão pela mesma força invisível. Um segundo depois, o loiro apareceu novamente, usando um dos pés para manter a pressão no peito do homem.

— O que você sabe?! – É claro que Naruto pegou a referência à sua filha quando o homem falou da neta de Minato Namikaze. Aquele comentário repentinamente fez uma onda de fúria invadir seu corpo. Seus olhos, antes azuis e gentis, agora eram de uma cor vermelha com uma pupila em formato de fenda.

— De muita coisa, Naru-kun. – ele respondeu, indiferente quanto a estar sendo mantido no chão. – Nesse momento, o que eu posso te dizer é que a sua filha está mais perto do que imagina. Fora isso, não queremos estragar toda a diversão, não concorda?

Kyuubi no Maken! Sem pensar duas vezes, Naruto canalizou poder mágico para seu punho, que passou a brilhar numa cor laranja antes de ser enterrado no peito do homem no chão. Para a surpresa do loiro, porém, aquilo simplesmente fez com que o corpo do homem se dispersasse numa nuvem de fumaça roxa.

— Bem aqui. – ele ouviu uma voz por trás de si. Naruto sequer precisou olhar; sentido a súbita onda de poder mágico atrás de seu corpo, o mago da Fairy Tail desapareceu novamente e ressurgiu bem longe dali. Suas bochechas estavam infladas, cheias de poder mágico, quando repentinamente uma onda colossal de poder destrutivo deixou sua boca: – KYUUBI NO GEKIKOU! — sua voz oscilava entre duas diferentes, como se Naruto e uma entidade separada falassem em perfeita sincronia.

Tamanha era a quantidade de poder do ataque que o homem só teve tempo de mover as mãos e ergueu uma barreira mágica; no momento em que foi atingida, a explosão resultante foi tão grande que Naruto sentiu seu corpo ser empurrado para trás pelas ondas de choque. Entretanto, ele sabia que o oponente não tinha sido derrotado, e isso se provou certo quando o homem surgiu magicamente na frente de Naruto, visando seu rosto com um soco.

Entretanto, combate físico era praticamente suicídio contra o filho de Minato, e ele estava prestes a mostrar o porquê disso. Sem perder o compasso por um segundo sequer, o loiro desviou a cabeça para o lado e levantou o punho num uppercut extremamente rápido. Tamanha a força do golpe, uma pequena onda de choque fez a terra rachar e afundar minimante sob os pés de Naruto.

— Flash Magic: Kyuubi no Gekikou – Naruto repentinamente desapareceu outra vez e surgiu diretamente sobre seu inimigo no ar. Uma torrente imensa de energia mágica de repente deixou sua boca, soprando o indivíduo para o chão. No momento que a energia tocou o solo, uma explosão titânica soprou Naruto ainda mais para cima e se abriu para os lados num raio de quase trinta metros, erradicando tudo em seu caminho. No fim, uma cortina imensa de poeira e fumaça se levantou da cratera aberta no solo. Isso deve ser o bastante, por hora. Naruto pensou, não sentindo a presença do homem dentro da cratera e em lugar algum próximo. Seus olhos repentinamente se arregalaram quando, de súbito, o loiro lembrou de Magnolia. Merda, melhor eu me apressar!

E, sem perder um segundo a mais, o loiro desapareceu dali. Desconhecido para ele, de longe o mesmo homem encapuzado observava das sombras silenciosamente. Naruto Uzumaki, o filho do Yondaime. Não esperava que fosse tão poderoso. No fim, capturá-lo agora não é uma opção. E como se fosse uma sombra, o corpo do homem ficou negro e afundou no chão, desaparecendo.

Magnolia

Cada segundo que passava era um segundo a menos para a cidade. Logo após perder seus reféns – graças a Erza Scarlet, que derrotou Evergreen –, todas as meninas petrificadas voltaram ao normal. Ainda assim, não acabou: mostrando-se perigosamente instável, Laxus ativou o Salão do Trovão. Naquele momento, trezentos imensos cristais de lacrima flutuavam ao redor da cidade, cada um extremamente poderoso. A cidade inteira era agora sua refém.

O mestre, por outro lado, não ia nada bem. Após aquilo, o velho repentinamente teve algum tipo de ataque e teve que ir para a ala médica da guilda. A essa altura, todos já sabiam que Naruto estava vindo, mas o loiro não chegava e os minutos passavam. Naquele momento, apenas Erza, Natsu, Gajeel, Mystogan e o próprio Laxus estavam em pé. Ninguém mais conseguia lutar. Tudo dependia deles.

Assim que Erza e Natsu entraram na catedral de Magnolia, depararam-se com Mystogan e Laxus lutando entre si. Num momento de distração do primeiro citado, Laxus conseguiu acertar seu rosto, arrancando-lhe a máscara, o que acabou revelando a verdade identidade do mago mascarado.

— Jellal?! – Erza murmurou em choque. Seus olhos estavam arregalados e ela tremia. E, de repente, um raio cortou o ar e atingiu a maga ruiva, que só teve como gritar de dor enquanto era eletrocutada.

Não demorou muito para que Natsu atacasse o neto de Makarov, mas estava sendo facilmente espancado. Erza, por outro lado, sabia o que devia fazer. Reequipando sua Armadura da Imperatriz do Trovão, ela correu para fora da catedral.

Vou destruir todos. Preciso destruir todos os cristais para salvar a cidade.

Com Naruto

Cada momento que passava, cada passo dado era precioso, e ainda assim Naruto não sabia o que fazer; ele já havia corrido de um lado a outro. Foi então que, bem longe dali, pôde sentir um poder mágico familiar se elevando rapidamente. Era o poder mágico de Erza, ele reconheceu. Ela devia estar usando algum tipo de magia muito forte para ser sentido dessa distância, mas servia; sorrindo, o loiro canalizou todo o poder mágico que podia para suas pernas e disparou em velocidade máxima, guiando-se pelo sensoriamento.

Magnolia

Dentro da catedral, Laxus olhou de relance para o timer rúnico no canto do edifício quando repentinamente um número aumentou na quantidade de pessoas envolvidas no “jogo”. Alguém havia chegado e, a julgar pela quantidade absurda de poder mágico que ele podia sentir, esse alguém era uma pessoa extremamente poderosa.

Gildarts está aqui? O mago pensou enquanto facilmente se defendia dos ataques feitos por Natsu. Essa quantidade de poder mágico é colossal. É como se um mini-Etherion estivesse andando por aí. Num momento de distração, Natsu acabou conseguindo acertar Laxus, o que empurrou um pouco o corpo do Dreyar para trás. Ou talvez seja... não. Orochimaru não viria aqui, e mesmo que viesse, não daria pra sentir ele. Quem é?

Foi naquele exato instante que o contador de Lacrimas do Salão do Trovão repentinamente mudou o número; de 300 lacrimas, ele podia ouvir o som crepitante dos trovões e dos raios rasgando o céu quando o contador subitamente chegou a 0.

Não!

Do lado de fora da Catedral, tudo que os magos da Fairy Tail podiam fazer era arregalar os olhos após destruir os cristais do Salão do Trovão. Eles sabiam exatamente o que iria acontecer, e não foram deixados esperando muito tempo quando raios cortaram o céu na direção de cada um dos que haviam destruído os lacrimas.

Eles fecharam os olhos, preparando-se para a imensa corrente elétrica que os iria atingir. Um milésimo se passou. Cada um deles podia jurar que foram abraçados por alguém pouco antes do raio os atingir, pessoa essa que deve ter recebido a maior parte da descarga elétrica, já que a dor que eles sentiram era tão mínima quanto a de quando você coloca um dedo na tomada.

— O q... – Alzack abriu os olhos novamente, mas não tinha ninguém o agarrando. Tudo que viu foi uma nuvem de fumaça pouco à sua frente, assim como à frente de todos os seus companheiros de guilda ao redor, que pareciam tão confusos quanto ele. – O que aconteceu?

— Eu não sei, eu senti que tinha alguém aqui, mas não tinha nada. – Um membro aleatoriamente respondeu, olhando ao redor à procura de quem havia feito aquilo.

Mas nada estava à vista. Do outro lado da cidade, porém, Erza olhava de olhos arregalados para Naruto. Diferentemente dos outros, mesmo com ele absorvendo a maior parte do choque dos 200 cristais de lacrima que ela havia destruído ainda não foi o suficiente para conter a força total dos raios, em parte por causa da quantidade, em parte pelo fato dela estar usando uma armadura de metal.

— Naruto? – ela fez força para perguntar em voz alta, já que o mero ato de mover a boca fazia-a sentir dor. Seu corpo estava todo dormente, de modo que ela nem tentou se levantar. – Quando você...?

— Acabei de chegar. – ele respondeu antes mesmo que ela terminasse a pergunta. Um fino manto de energia laranja cobria seu corpo. As múltiplas queimaduras recebidas pelos raios já começavam a se curar graças ao poder da Kyuubi. – Desculpe, tive que dar várias voltas em Fiore para achar a cidade. Já falei o quanto meu senso de direção é horrível?

Naruto suspirou quando os últimos ferimentos se curaram e estremeceu um pouco. Naturalmente, ele havia recebido as memórias de todos os clones após eles serem dissipados.

— Você entrou na frente do raio. – Erza concluiu, ainda olhando para ele. – Você...

— Sim, fiquei com medo de que meus clones não fossem chegar nos outros a tempo, mas deu tudo certo. – ele respondeu, casualmente desamassando as roupas com as mãos. – Ghh, esses raios eram fortes. A pessoa que fez isso é bem forte. A propósito, tenha mais cuidado da próxima vez. Você podia ter morrido.

— Certo. – ela nem prestou atenção ao que estava dizendo. Naruto então deu alguns passos à frente e a tocou. Só durou um segundo, mas Erza sentiu uma onda enorme de energia passar por seu corpo e expulsar a sensação de dormência.

— Erza, onde está esse Laxus? Preciso falar com ele. – enquanto perguntava, Naruto a ajudava a ficar em pé.

— Ahn... – Erza murmurou. Rangendo os dentes enquanto se levantava (a dor das queimaduras ainda era facilmente sentida), ela rapidamente recuperou a compostura. – Ele está na Catedral lutando com Natsu nesse momento. Vamos até lá, temos que ajudar.

— Não, não é uma boa ideia você ir até lá desse jeito. – Naruto colocou a mão no ombro de Erza, mas rapidamente a removeu quando a viu apertar os dentes. Provavelmente o local estava dolorido. – Desculpe. De qualquer forma, simplesmente volte para a guilda e tente descansar um pouco.

— Mas v--... – ela queria dizer o que era óbvio. Mesmo sem nenhum ferimento, Naruto não parecia nada bem. Sua pele estava levemente vermelha e um pouco quente. Ele estava visivelmente se esforçando para não parecer cansado. Ainda assim, ela nem conseguiu terminar de falar e já estava novamente bem no portão da Fairy Tail. – ... --ocê está cansado demais pra enfrentar Laxus sozinho.

Dois segundos depois, outros membros da Fairy Tail – alguns inconscientes, outros não – apareceram ali ao redor aleatoriamente. Do outro lado da cidade, Naruto parou bem à frente da Catedral de Magnolia, sentindo facilmente a alta quantidade de poder mágico dentro do edifício. O loiro suspirou e caminhou para dentro.

O que uma vez foi uma bela catedral estava agora bastante danificada por um confronto intenso que ainda estava acontecendo ali. Natsu e Gajeel tentavam lutar. Bem no meio deles, um homem loiro – que Naruto rapidamente deduziu ser Laxus. Eles estavam lutando, mas aquele homem estava claramente levando a melhor na luta, independente do que os outros dois fizessem. Ainda assim, Naruto resolveu não intervir quando viu a expressão determinada no rosto de Natsu; fora isso, dali de dentro ele podia sentir uma enorme quantidade de emoções negativas, tão grande que parecia inundar toda a catedral.

— Naruto?! – ele ouviu a voz de Natsu o chamando, mas manteve o foco tentando localizar a fonte daquilo. – Você veio ajudar? – aquela intenção horrível quase o sufocava, como se uma cobra enorme estivesse tentando espremê-lo. Foi aí que, bem no canto mais longe, Naruto pôde localizar a origem daquilo. Sorrindo, ele abriu os olhos e olhou para Natsu.

— Desculpa Natsu, dessa vez eu tenho algo a fazer. Parece que derrotar esse aí sobrou pra vocês dois.

Por um momento, a presença do outro loiro chamou a atenção de Laxus. Diferente dos outros membros, Laxus – sendo neto do mestre – esteve a guilda desde sua infância. Ele se lembrava vagamente de Naruto na guilda, junto de Gildarts e uma mulher.

... HOUKOU!— foi tudo o que ele ouviu quando dois rugidos – um de metal e um de fogo – atingiram seu corpo e explodiram, fazendo-o voar pela sala. Agora Laxus estava irritado.

Naruto tinha uma ideia de quem era a pessoa do outro lado da catedral. Torcendo para estar errado, ele inclinou o corpo e disparou correndo. Menos de um segundo se passou e ele apareceu no local já com uma quantidade absurda de poder mágico ao redor de seu pé.

— Kyuubi no Shippo! – o chão abaixo do local atingido rachou e se partiu no mesmo instante, criando uma fenda ali no canto que penetrava a terra a uns dez metros de profundidade. A parede no canto explodiu pela onda de choque, que nela abriu um buraco. Naruto sentiu imediatamente uma presença esquisita atrás de si. Sem nem pensar, ele usou sua magia para novamente desaparecer, bem a tempo de evitar uma enorme serpente.

— Olá Naruto. – uma voz familiar, ainda assim horrível, falou do local onde ele esteve anteriormente. Naruto nem precisava olhar para saber quem era; ali estava ele. Pele branca como papel, olhos amarelos com fendas, cabelo preto comprido. Vestindo um manto negro com nuvens vermelhas, Orochimaru sorria para ele de forma tão doentia que Naruto teve vontade de vomitar.

— Orochimaru. Então isso tudo é obra sua.

— Isso me magoa, Naruto. Acha que eu seria capaz disso? De fazer um neto e um avô brigarem dessa forma? – o mago foragido perguntou num tom de sarcasmo. Rindo de si mesmo, ele voltou a falar. – De jeito nenhum. Laxus-kun já estava bem decidido a ir em frente, só precisava de um... empurrãozinho.

— O que diabos você espera conseguir com isso?

O sorriso de Orochimaru ficou maior, dessa vez ele realmente queria sorrir. E isso era o pior.

— Eu pretendia ser só um espectador hoje, mas já que você veio, velho amigo. – ele falou aquilo e parou para rir outra vez. – Me enfrente. Lute comigo, me divirta, e talvez eu te conte alguma coisa.

Naruto voltou a suspirar. Lutar com Orochimaru era a última coisa que ele queria, mas não tinha solução. Mesmo que recusasse, ele não tinha escolha agora. Inclinando o corpo, ele fechou brevemente os olhos, sabendo que precisaria de muito poder para essa batalha.

— Oh, eu senti falta disso.

Ele ouviu a voz de Orochimaru, mas a ignorou. Lentamente Naruto reabriu os olhos. Uma vez azuis, agora eram vermelhos e separados por fendas negras, irradiando tanto poder e maldade que o sannin lambeu os lábios. Seu corpo estava agora rodeado por um manto de energia laranja com duas caudas.

— Kyuubi no Maken! – Orochimaru sentiu como se uma força invisível o tivesse acertado e o arremessado para cima. Antes que ele pudesse fazer algo, seu corpo foi atirado de um lado para outro no ar e depois diretamente para cima. Naruto finalmente reapareceu sobre ele e, gritando “Kyuubi no Shippo!”, o chutou com toda a força de volta para o chão.

Do outro lado da catedral, os três Dragon Slayers tinham parado momentaneamente de lutar. Laxus foi o primeiro a voltar sua atenção novamente para a batalha em que estava envolvido, pois já sabia que Orochimaru estava por ali.

Naruto e Orochimaru, porém, sequer piscaram. O corpo do sannin, no meio de um buraco na catedral, derreteu em lama e ele ressurgiu bem perto dali, olhando diretamente para cima, onde Naruto estava.

— Que tal começarmos?


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Notas finais do capítulo

Muito obrigado a todos vocês que leram até aqui. Se possível não deixe de comentar, sua opinião sempre é importante. Até mais.



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