[Visão do Henri: On]

Estamos conversando nos bancos da recepção e esperando o pessoal sair do quarto dos três irmãos pra ir embora.

Mona: Então nós mantemos eles aqui dês de que sumiram com a ajuda do Newton já que a família dele é dona desse hospital.

Henri: Dês de que sumiram? Espera, como assim?

Foxy: O corpo deles está aqui, mas eles não, entendeu?

Andrius: Eles estão em coma basicamente não é Mona?

Mona: Exato. Mas parece mais um sonho já que o corpo deles reage a alguns estímulos às vezes, como um beliscão ou cócegas.

Foxy: Dês de o dia em que sumiram estamos todos tentando achar um jeito de trazer eles de volta ao normal, mas, como eu te disse Henri, não achamos um jeito até hoje...

Mona: Newton tem ajudado bastante, ele prometeu tentar achar um jeito pra eles voltarem, então sumiu por três anos para pesquisar pelo mundo.

Andrius: Então foi por isso que ele ficou fora tanto tempo. Pra onde ele tinha ido?

Foxy: Ele disse que iria pra alguns lugares onde aconteceu a mesma coisa que aqui.

Mona: Ele foi pro Japão, por exemplo, ele disse que havia um aparelho que causou um problema parecido por lá, mas, no final, não achou nada que fosse relevante.

Nesse momento Gray passou correndo pela gente e Élia estava correndo atrás dele gritando seu nome e pedindo ajuda pra nós.

Mona: Que droga! De novo não Gray.

Foxy: Estamos com pouco tempo. Andrius vai ver se a Lari está bem lá no quarto, vá com ela e os outros pro ponto de taxi aqui na frente, vamos ir para lá assim que conseguirmos parar o Gray. Henri e Mona venham comigo, precisamos de toda ajuda possível. Prontos?

Andrius: Espera Mona, tenha cuidado ok?

Mona: H-hai! Vou ter. Bem, corram o mais rápido que puderem está bem?

Foxy: Vamos!

Saímos, nós três, correndo atrás deles, onde ele está indo dessa vez?

[Visão da Élia: On]

Passamos pelo pessoal e eu gritei por ajuda, acho que ouviram, pois Foxy virou para o grupo e disse algumas coisas, então eles se separaram, Andrius foi em direção ao quarto dos irmãos e os outros vieram atrás de mim e do Gray. Ele estava indo pro terraço, achei que ia tentar se jogar de novo, mas notei que algo estava diferente, estava triste ainda, mas parecia zangado também (~Le autora enxerida: On: Ele devia estar com uma máscara do “V de Vingança” né? ~ba dum tss~).

Foxy: Espera Gray! Para por favor!

Gray: Não! Eu não vou esperar. Ele está aqui, posso sentir ele. Tenho que acabar com isso, tenho que salvar ela.

Ele? Seria o mesmo “ele” que o garoto de neon citou naquela noite na floresta do lado do internato?

Élia: Gray quem é “ele”?

Ele parou de correr e olhou para o chão.

Gray: T-tenho que salvar ela... Eu não aguento mais ver ela nessa situação, eu não aguento viver sem ela aqui comigo. Eu quero minha Violet de volta, quero ela aqui comigo de novo...

Foxy: Gray...

Ele começou a chorar, mas parou por um instante e olhou pra cima com a cabeça ainda baixa.

Gray: Uh? Eu sabia...

De repente ele levantou a cabeça rápido e voltou a fazer aquela cara de antes.

Gray: ACHEI!!!

Ele chutou a porta do terraço pulando pra frente, então o mundo começou a girar em um tom roxo. Um homem estava lá, espera, era o mesmo homem que vi no dia em que conheci Foxy, aqules olhos sem pupila, sem iris e sem vida são inconfundíveis. Era o Herobrine novamente.

Herobrine: Vejo que está aprendendo a usar seus poderes não é Gray?

Ele falava com um sorriso sádico no rosto.

Gray: CALA A BOCA DESGRAÇADO! ME DEVOLVE A VIOLET! AGORA!

Gray parecia furioso (~Le Autoras enxeridas: On: Avá! Sério mesmo Élia? Jura? Ninguém noto fia).

Herobrine: Venha pegar ela então seu verme fraco e inútil. Já sabe aonde me encontrar, afinal, sou o dono do submundo.

Abriu um sorriso maior ainda, era assustador e familiar ao mesmo tempo, ao acabar de falar ele desapareceu no ar com uma explosão e barulhos que pareciam ser choro, um grande castelo de tijolos marrons avermelhados apareceu no horizonte ao fundo.

Gray: Droga! *cof cof* E-eu não consigo segurar essa dimensão sozinho *cof cof*. Uh!

Foxy: G-gray!

Ele caiu no chão com uma cara de dor e um fio de sangue saiu da lateral de sua boca e nós todos apagamos caindo no chão também, acordamos deitados no chão do terraço do hospital novamente.

Élia: O-o que aconteceu aqui? O que foi isso?

Mona: Eu... Eu não sei...

Élia: Não pode ser real...

Senti uma presença atrás de mim, algo me abraçou e sussurrou em meu ouvido.

???: Mas foi Élia... Me encontre por favor.

Essa voz era do garoto de neon, do garoto do quarto lá de baixo, com certeza.

Élia: Nephter? É-é você?

???: Sim. Eu estou nesse outro mundo assim como meus irmãos e suas lembranças.

Élia: Minhas... Minhas lembranças?

Nephter: Me ajude, assim como eu te ajudei à um tempo atrás...

Élia: C-como assim me ajudou? Quando?

O abraço ficou mais forte e depois senti que a presença dele havia sumido, então virei para trás e vi uma carta no chão, era toda branca e só havia um nome escrito na frente dela, meu nome, resolvi abrir ela na mesma hora.

Élia: “And I’ll be forgotten in time

No matter how hard I try

I’ll be a wasted life

So this is my goodbye

Wake me when I

Have the courage to die

‘Cause I’m too scared to try

I am a wasted life

So this is my goodbye”

Essa é a letra de uma música do Vocaloid, da Hatsune Miku pra ser mais exata. Costumava ouvir ela quando estava me acostumando à adoção da família do Henri. Eu era bem depressiva na época, tentei suicido varias vezes, mas todos me achavam antes e alguém em especial me ajudou, não lembro muito bem dele, mas acho que sei quem foi agora.