Destinos Entrelaçados escrita por Lady Ivashkov


Capítulo 14
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura meu amores.



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Depois de deixar Alexander na clareira, ainda inteiro diga-se de passagem, eu fui para meu quarto no palácio. Me senti tão sozinha ali estava muito acostumada a ficar no quarto do Adrian. Estava preocupada com ele. Deitei na cama e tentei alcança-lo mais fui fortemente bloqueada. Foi então que percebi um quadro encostado na parede. Tinha uma bela mulher vestida com uma camisola sensual. Percebi que era eu. Na assinatura estava escrito Lord Drácul. Puxei as cobertas para cima e chorei até pegar no sono pensando em como a minha vida era tão injusta e estranha.


        Acordei assustada, sem saber o que tinha me despertado, até senti aquela onda de solidão tão profunda que me fez descer da cama e seguir a trilha de tanta dor. Cheguei ao quarto do Adrian e entrei sem bater na porta. Ele estava sentado na beira da cama com uma garrafa na mão, e me olhou espantado quando entrei, mais não se mexeu nem fez nada. Mas senti sua dor aumentar. Eu não podia suportar aquilo, era muito pra mim. Eu o abracei apertado, com sua cabeça entre meus seios, ele chorou durante longos minutos e levantou a cabeça para mim, eu apenas o beijei com todo o amor que tinha por ele, passando a mensagem que tudo ficaria bem. Adrian se levantou me pegou no colo me colocou na cama e deitou por cima beijando meu pescoço lentamente e passando seus dentes pela minha veia. Eu estremeci e envolvi seu ombro, passando as unhas pelas suas costas nuas, e tive a satisfação de o sentir estremecer. Ele ergueu minhas pernas e ficou entre elas enquanto tirava minha roupa, e percorria meu corpo com as mãos. Mordi seu pescoço e o puxei mais para mim sentindo sua necessidade avassaladora. Ele me penetrou selvagemente me fazendo soltar um gemido, a cada nova estocada eu o apertava mais. Adrian estava suando e arfando, era como se tivesse me passando uma mensagem tentando enterrar toda a dor profundamente em mim. Quando chegamos ao êxtase, ele caiu pesadamente ao meu lado e fechou os olhos tentando normalizar sua respiração. Eu acariciei seu rosto ternamente, mais ele pegou minha mão e tirou do seu rosto, abriu os olhos e vi desprezo ali.


     — Muito obrigado pelo sexo de consolo, Rose. Agora se não se importa gostaria de dormir. - Disse apontando para a porta.


        Eu o olhei chocada não acreditando no que estava ouvindo. Adrian não estava fazendo aquilo comigo, não o meu Adrian. Mais a confirmação estava ali no seu rosto, o desprezo e a raiva. Eu me levantei, me vesti e sai do quarto em transe. Quando cheguei ao meu cai de joelhos no chão chorando descontroladamente. Oh meu Deus como aquilo doía! Senti braços me pegando e ajudando a deitar na cama e fui envolvida por um abraço amoroso, enquanto chorava.


— Lissa, eu errei de novo.Ele nunca vai me perdoar novamente. - Entre soluços contei a ela tudo o que tinha acontecido.
— Vai Rose. Adrian te ama mais que tudo no mundo. Dê um tempo para ele.
— O que veio fazer aqui?
— Podemos não ter mais o laço do espirito, mais temos o laço da amizade Rose. Senti que precisava de mim.
    Eu a abracei mais apertado e ficamos assim até eu cai no sono.


                                          P.V.O Adrian
        Acordei com batidas na porta. Passei a mão no rosto e me levantei para abrir a porta.


    — Adrian, tem uma guardiã te esperando. Ela disse que precisa falar com você e é urgente. - Anunciou Eddie.


     — Vou tomar um banho e você a manda subir.


         Ele assentiu e fui para o banheiro. Estava com uma leve dor de cabeça, mais coisa passageira. Lembrei o que tinha acontecido ontem, e me senti mal por ter feito aquilo com a Rose. Mas estava tão ferido e furioso, tinha deixado que ela quebrasse meu coração mais uma vez. Eu nunca aprendo pelo jeito. Tinha achado que finalmente teria meu final feliz. Era um tolo idiota.
Quando terminei de trocar, escutei outra batida na porta.Quando abri encontrei uma guardiã alta com cabelos escuros e pose severa.


       — Lord Ivashkov?
      — Sim, você seria...?
     — Guardiã Ferraz. Estou aqui para lhe entregar uma carta e resolver uma questão.
      — Entre por favor.


      Ela entrou e me entregou uma carta. Eu me sentei em uma poltrona e agradeci por ter feito isso. Fiquei chocado com o conteúdo daquela carta. Levantei e olhei espantado para a guardiã na minha frente, não acreditando no que estava acontecendo.


     —Filha?!
    Ela me olhou pacientemente.
   — Sim, Lorde Ivashkov. Brianna é sua filha com Marie Lou Reegent. Essa carta foi escrita por ela antes de sua morte revelando o fato. Mas temos suspeitas de que ela foi transformada.


      Li a carta cada vez mais assustado. Meu Deus eu era pai de uma criança de 3 anos. O que eu faria com essa menina? Eu não sabia nem mesmo cuidar de mim quem dirá de uma menina de 3 anos!! E quem me garantia além dessa carta que ela de fato era minha filha?


      Rose entrou com a menina dormindo nos braços. Ela estava completamente espantada, porém vi um pouco de encanto enquanto olhava para minha suposta filha. A garota estava em um vestido de babados preto e uma sapatilha dourada, suas bochechas estavam coradas, seus cabelos longos eram de um vermelho intenso. Confesso sua boca e o formato de seu rosto eram bem parecidos com o meu. Mais coincidências aconteciam. Ela abriu os olhos e encarou Rose curiosa, e minhas dúvidas se foram. Brianna tinha os olhos exatamente como os meus, do mesmo tom que me era tão peculiar. Ah meu Deus eu estava muito ferrado, ela mais ainda.


      — Você é tão linda! Vai ser minha nova mãe? _ Brianna acariciou o rosto de uma Rose espantada e congelada.


     Aaaaah isso estava cada vez melhor! Eu estava cada vez mais perdido. Completamente sem rumo! Ela de fato era encantadora e tirando o cabelo a minha perfeita miniatura. Mais como eu criaria uma criança? Eu não entendia nada de crianças! Encarei Rose, curioso pela sua resposta.


     — Eu...eh.. acho que não pequena. Mais eu ia adorar se fosse minha filha de verdade.


     Brianna abaixou os olhos triste. Sua expressão era de cortar o coração. Eu dei um passo na sua direção e parei.


    — Ei pequena, não fique triste podemos ser grandes amigas, o que acha?
    Ela olhou Rose com um pequeno sorriso.
   — Mas... eu.. posso pedir uma coisa?
   —Claro, princesa.
   — Posso te chamar de mãe? Por favor! Eu sinto tanta falta da minha! _ Pediu fazendo cara de gatinho do Shrek.


    Rose me olhou sem reação, esperando ajuda. Eu dei de ombros indiferente.


   —Acho que....eh...tudo bem. _ Minha filha lhe deu um sorriso radiante diante dessa resposta.


      Cara, esse dia estava muito estranho. Rose, devia estar fora de seu juízo perfeito, só podia. Rose Hathaway sendo chamada de Mãe pela minha suposta filha? Esta aí uma coisa que pensei que nunca veria. Brianna finalmente notou minha presença e Rose a levantou nos braços. Ela me encarou curiosa.
     — Você é meu papai?


        Eu assenti, estranhando ouvir aquela frase. Acho deveria me acostumar a partir de agora, afinal. Brianna estendeu os bracinhos para mim e a peguei do colo de Rose, meio desajeitado. Ela me abraçou apertado e não tive opção a não ser retribuir seu abraço. Ninguém tinha me abraçado assim, em muito tempo. Naquele momento sentindo aqueles bracinhos ao meu redor e ouvindo aquele coraçãozinho bater, eu me apaixonei de novo. Irrevogavelmente. Por aquele pequeno ser. Naquele instante senti que tudo iria dar certo.


    De repente meu quarto foi preenchido por muitas pessoas falando ao mesmo tempo. Brianna se assustou e arregalou os olhos.


     — Mamãe!


    Rose imediatamente foi para meu lado e a pegou do meus braços, a pequena passou os braços pelo pescoço dela e enterrou o rosto em seus cabelos. Nessa hora percebi o estranho silencio ao meu redor. Olhei para as faces de meus amigos, que estavam de bocas abertas.


    — Mamãe?! _ Exclamou Belikov


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Notas finais do capítulo

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