Evanna Black escrita por MaahXD


Capítulo 9
6- Food war!!!


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi, gente!
hoje trouxe mais um capítulo, e blá, blá, blá, espero que gostem, blá, blá, blá...



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– Eva, acorda, chegamos. – Que, como, onde? Ah, ta. Eu acabei dormindo no trem, e o Harry está me acordando.

– Só mais cinco minutinhos...

– Se esperarmos mais cinco minutinhos o trem volta pra Londres com a gente. Vai, levanta! – Levanta? Mais eu lá to deitada? Oh, eu dormi no colo dele...

– Porque quando eu quero chegar logo o trem parece demorar uma semana e quando eu quero dormir ele chega em dois segundos? – Eu perguntei me levantando e encarando ele.

– Sei lá, leis da vida? Vai, vamos logo.

Fomos para fora da cabine e encontramos Ron e Mione. Fomos para as carruagens.

– Que bicho é esse? – Diz Harry olhando para o animal que puxava a carruagem.

– Que bicho Harry? – Perguntou Mione.

– Esse puxando a carruagem.

– Nada puxa a carruagem, Harry.

– Claro que sim, eu vejo esses bichos puxando as carruagens desde o primeiro ano. – Eu disse me intrometendo na discussão.

– Você também ta vendo? – Pergunta Harry.

– Claro que sim! Esse cavalo ou... esse réptil, ou seja lá o que for isso, é enorme!

– Eu ainda não posso ver – Diz Mione.

– Nem eu. – Diz Ron.

– Cegos. – Eu murmuro enquanto entro na carruagem.

O caminho até Hogwarts é tranquilo, o salão principal continua lindo com seu teto enfeitiçado, e a mesa dos professores está diferente, como em todos os anos. O Hagrid não está presente, e tem um ser cor-de-rosa lá. Logo todos os alunos foram se sentando. Eu ainda estando com sono, dormi quando o chapéu seletor começou a cantar. Não é como se eu nunca tivesse feito isso antes, a Mione já está acostumada a me acordar quando o tio Dumby começa a fazer seu discurso.

E como sempre, Mione me cutuca e eu abro os olhos e vejo Dumbledore se levantando para falar. Eu nem presto atenção no discurso, mas uma risadinha extremamente irritante me chama atenção.

O ser cor-de-rosa se levanta e começa a falar. Quem essa vaca rosa pensa que é? Ninguém nunca, jamais, em nenhuma circunstancia, interrompeu Dumbledore antes!

A vaca rosa (que é a nova professora de DCAT) começou a falar coisas sobre “não incentivar o progresso pelo progresso” e “cortar práticas que devem ser proibidas”. Em outras palavras, o ministério vai interferir em Hogwarts.

Harry disse que a vaca rosa tava no julgamento do ministério e tinha votado contra ele. Então eu estou certa em chama-la de vaca, afinal.

Jantamos, conversamos sobre o ocorrido com a vaca rosa (chamada Dolores Umbridge), e eu e Mione fomos para o salão comunal. Harry ficou esperando Ron, que ainda estava comendo.

Subimos para o dormitório que dividíamos com Lilá Brown e Parvati Pátil. Coloquei meu pijama e me deitei. Surpreendentemente dormi instantaneamente

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Abri os olhos ao acordar (jura?) e percebi que acordei sozinha. Olhei o relógio, “7 da manhã”. Olhei para o lado, Mione estava dormindo. Time for revenge!

Me aproximei silenciosamente dela e me abaixei até que minha boca ficasse próxima de seu ouvido.

– ACORDA MIONE!

Ela se levantou em um pulo, completamente assustada.

– EVANNA BLACK!

– Hermione Granger!

– O que você pensa que está fazendo?

– Te acordando. – Eu sorrio cínica e dou uma piscadinha, depois me viro e vou até o banheiro. Faço minha higiene matinal e coloco o uniforme. Quando saio a Mione já está pronta.

– Temos aula do que agora? – Eu pergunto.

– História da magia.

– Que bom, vou poder dormir mais um pouco.

– Como você pretende passar nos NOMs dormindo nas aulas?

– Com uma pena de repetição que o Fred e o Jorge inventaram. – Ela revira os olhos.

Quando descemos encontramos Harry e Ron no salão comunal.

– Bom dia. – Diz Harry a nós.

– Bom dia. – Eu e Mione respondemos.

– Preparados para a nossa primeira aula como quintanistas? Será uma aula completamente, estupendamente, radicalmente... chata, já que é de História da magia e o profº Bins ninguém merece, né? – Eu digo e Harry e Ron riem, mas Mione me encara com um olhar severo. – Não precisa me olhar assim Mione, vamos logo.

Nós vamos até a sala, a aula começa, eu coloco minha pena para trabalhar e durmo.

Depois nós tivemos dois horários de poções com a Slytheryn, um de Herbologia com a Hufflepuff e um de feitiços com a Ravenclaw. E todos, TODOS, os professores começaram a falar da importância dos NOMs, do quanto esse ano seria difícil e cheio de tarefas. A única louca que ficou feliz com isso foi a Mione. Nem os Ravenclaws ficaram felizes com a notícia.

– Gente, sabe uma coisa que eu sempre quis fazer? – Era hora da janta. Harry, Ron, Mione e eu estávamos sentados à mesa, já terminando de comer.

– O quê? – Pergunta Ron.

– Uma guerra de comida. Em todos esses anos em Hogwarts eu nunca ouvi falar de algo assim.

– Eva, você não vai... – Começa Mione, mas ela não consegue terminar, pois eu me levanto e grito:

– GUERRA DE COMIDA! – Todos do salão principal olharam pra mim, primeiro não entenderam, mas depois que eu atirei um bolo de carne na mesa da Slytherin, todos pareceram compreender. Alguns saíram correndo, outros continuaram parados feito mongos, mas a grande maioria começou a pegar um punhado de comida e atirar uns nos outros.

Por mais que estivéssemos em uma “guerra”, foi um momento divertido, pois toda Hogwarts estava unida fazendo algo. Pelo menos até tia Minnie gritar palavras que eu não consegui entender e toda a comida desaparecer.

– EVANNA BLACK, VENHA COMIGO AGORA! – Nada que eu já não esperasse. Afinal, todos viram que quem começou isso fui eu.

Me levantei sem me importar com nada, como se ela simplesmente tivesse me convidado para tomar chá com ela. Afinal, estou um tanto... acostumada com isso.

Fui seguindo tia Minnie até a sala dela. Ela pediu para que eu entrasse e me sentasse. Então ela fechou a porta atrás de si e se sentou na cadeira à minha frente, do outro lado da mesa dela. Eu estou realmente habituada com essa sala. Peguei um biscoito, já há muito tempo que eu nem me importo mais se ela me oferece ou não.

– Francamente, Black, uma guerra de comida? – Ela diz com seu típico olhar severo e lábios franzidos. – O que a senhorita estava pensando?

– Bem... estava pensando que em todos esses anos que estive aqui, nunca houve nenhuma guerra de comida, aí eu pensei, “por que não? O que tenho a perder?”.

– Você teve a perder 50 pontos para a gryffindor e uma noite inteira limpando toda a bagunça causada no salão principal, e sem usar magia!

Eu suspirei. Peguei mais um biscoito.

– E creio que terei de escrever sobre isso para seu pai! - Eu não me aguentei, tive que rir. – Está rindo do quê?

– Meu pai? Sério? Tia Minnie, você sabe até melhor que eu que se escrever para o meu pai dizendo que a filha dele começou uma guerra de comida em pleno salão principal, a única coisa que ele vai dizer será “Uma guerra de comida? Como James e eu nunca pensamos nisso?!”.

Tia Minnie me encarou indignada por um tempo, mas depois suspirou.

– O pior é que você tem razão. Por que a habilidade para arranjar confusão tem que ser de família? Francamente, hoje é o primeiro dia e você já tem uma detenção!

– Ah, mas você não pode negar que me ama, né? – Eu digo com um grande sorriso inocente.

– Pode se retirar. E apresente-se daqui uma hora no salão principal para a sua detenção.

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– E aí, o que aconteceu? – Pergunta Harry assim que eu entro no salão comunal e me junto a eles nos sofás próximos à lareira.

– Ah, nada de mais. Eu só perdi 50 pontos e daqui à uma hora vou ter que limpar o salão principal.

– 50 pontos? E você diz que isso não é nada de mais?! – Diz Mione exasperada.

– Nada que eu não consiga recuperar até o fim dessa semana. Principalmente nas aulas de adivinhação, a profª Trelawney me adora, ela sempre me dá pontos quando eu faço uma predição que ela julga estar certa. É só você falar um monte de tragédias e usar uma vós aérea.

– Isso é verdade, ela começou a dar um monte de notas altas pra mim e pro Harry quando começamos a “predizer” tragédias. – Diz Ron.

– Pois é, aquela professora é muito monga. – Eu digo e todos riem, até Mione, já que ela odeia a Trelawney.

Sobre a detenção, eu desci para o salão principal no horário marcado. Tia Minnie estava lá, ela pegou minha varinha, me deu um esfregão e um balde de água, e disse que voltava em meia hora. Assim que ela saiu, eu chamei Dobby, o elfo doméstico. Ele ficou muito amigo meu e do Harry depois do segundo ano. Eu pedi para que Dobby me ajudasse, e em um estalar de dedos o salão estava limpíssimo. Fazer o que, Dobby já está acostumado a me livrar do trabalho das detenções quando os professores não estão olhando.

Fiquei conversando com ele até que exatamente meia hora depois ouvimos a porta do salão principal se abrir. Dobby aparatou de volta para a cozinha. Tia Minnie entrou, devolveu minha varinha e me mandou para o salão comunal.

Ainda acho que vi uma pontinha de surpresa no olhar dela ao ver que “eu” terminei o trabalho tão rápido.


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Notas finais do capítulo

"Leis da vida" - frase extremamente irritante que minha amiga adora dizer pra mim!
E hoje a vaca, cof, cof, Umbridge chega à história! Meus pêsames a quem tem que aturá-la. Algum de vocês tem uma professora a lá Umbridge? Eu tenho T-T

Beijos ♥