Evanna Black escrita por MaahXD


Capítulo 10
7- Dolores Umbitch


Notas iniciais do capítulo

Vocês não tem ideia do quanto eu não estava nada afim de postar esse capítulo! Mas também, quem tem paciência pra fazer qualquer coisa ao terminar uma lição GIGANTESCA de matemática? 16 exercícios gente, 16! E olha que eu gosto de matemática, mas calcular área, comprimento e diâmetro de círculos, setores e semicírculos é um saco!

Maaaas, estou aqui, então comemorem o/ mentira, não comemorem, estou apenas cumprindo minha obrigação de autora para com minha fic. Eu tenho palavreado bonito u.u



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Depois da guerra de comida que eu causei, nada mais de interessante aconteceu.

Bem... pelo menos até agora.

Harry, Ron, Mione e eu estamos indo para nossa primeira aula de DCAT com o vaca rosa. Tem gente que chama ela de “sapa rosa”, eu chamo de vaca mesmo.

– E aí, como vocês acham que vão ser nossas aulas de DCAT esse ano? – Pergunta Ron quando estamos sentados em nossas carteiras esperando a professora (se é que vacas podem mesmo ensinar) chegar.

– Sinceramente, eu acho que essa vai ser a pior professora de DCAT ever! – Eu digo.

– Será que ela vai conseguir ser pior que o Lockheart? – Indaga Harry.

– Francamente Harry! Ela estava na sua audiência do ministério e votou contra você, ela é uma enviada do ministério! Você ainda tem dúvidas de que ela vai ser horrível? – Eu digo.

– E vocês viram nosso livro de DCAT? “Teoria da defesa contra as artes das trevas”, como sempre eu dei uma lida nos livros nessas férias, e esse não diz nada sobre USAR feitiços defensivos! – Diz Mione.

– O QUÊ?! – Eu, Ron e Harry exclamamos indignados. Mas nossa indignação não pode durar muito pois a professora, COF COF vaca! COF COF, entrou na sala.

– Guardem as varinhas! – Ela diz enquanto atravessa as carteiras até ficar bem em frente a todos.

Ela começou a falar algumas coisas que eu não prestei atenção. Eu não dormi dessa vez, mas foi quase isso. Sabe quando você fica olhando muito tempo para um ponto fixo aí você para de prestar atenção no que tá acontecendo e começa a viajar nos seus pensamentos? Pois é, foi isso aí que aconteceu, eu comecei a pensar em pudim (um gosto que eu e Luna compartilhamos). Só acordei de meus devaneios quando Mione me cutucou e sussurrou que era pra que eu lesse o capítulo 1 do livro.

Ler um capítulo... eu gosto de ler, mas... não nas aulas de DCAT!

– Professora. – Eu chamo a atenção da vaca.

– Alunos devem levantar a mão para falar na minha aula, srta...

– Black. – Eu digo ao mesmo tempo em que levanto a mão, eu fico com a mão levantada até que a vaca decide se manifestar.

– Diga. – Ela diz com o sorriso mais falso que eu já vi.

– Eu tenho uma dúvida... – Ela me interrompe.

– Sobre o capítulo que estamos lendo?

– Não, é sobre... – Me interrompeu de novo...

– Bem, estamos lendo o capítulo agora, creio que sua dúvida possa ser tirada no final da aula. – Ela diz e eu olho ao redor. Todos, até mesmo Mione, pararam de ler para prestar atenção na minha conversa com a vaca, e ela pareceu perceber isso também.

– Bem, creio que os outros alunos, que não estão nem sequer olhando para seus livros, estão achando nossa conversa mais interessante. Então... posso tirar minha dúvida? – Eu digo imitando o sorriso falso dela.

– Diga. – Agora o sorriso falso também está carregado de desdém.

– Eu tenho dúvidas quanto aos objetivos do curso.

– Creio que os objetivos estão muito bem explícitos se lidos atentamente.

– Sim, os da parte teórica, mas eu quero saber da parte prática.

– Prática? Não vejo motivos para que precise usar feitiços na minha sala de aula.

– Para praticar! De que adianta saber a teoria se não vamos saber aplicá-la se formos atacados? – Diz Harry.

– Mão, senhor Potter! – Harry levanta a mão, mas Umbridge simplesmente ignora. – Sim, srta... – Ela diz quando vê a mão de Mione levantada.

– Granger, professora. O objetivo de Defesa contra as artes das trevas é nos preparar para se precisarmos nos defender, mas se aprendermos apenas a teoria de nada vai adiantar!

– Srta Granger, creio que você não seja nenhuma funcionária da seção de educação do ministério para saber os objetivos do curso de Defesa contra as artes das trevas.

– Mas professora, ainda sim, se não treinarmos a parte prática não vamos conseguir nos defender se formos atacados! – Diz Ron.

– Você não levantou a mão Sr...

– Weasley.

– Por que você continua falando pra levantarmos a mão? Você não levanta a mão pra falar, por que nós precisamos? - Eu digo. - Tecnicamente vacas não têm mãos, tem patas. – Eu falo essa última parte mais baixo, para mim mesma. Mas a sala estava tão quieta que todos escutaram. Pude ouvir algumas risadinhas abafadas.

– Detenção Srta. Black! E senhor Weasley, quem você acha que iria querer atacar crianças?

– Não sei, Lord Voldemort, Talvez? – Diz Harry. Alguns estremecem, outros soltam exclamações surpresas. A professora continua nos encarando com um sorrisinho falso.

– Os senhores foram informados que um bruxo das trevas voltou do além. Isso é uma grande mentira! – Diz ela devagar, como se fôssemos neandertais incapazes de entender.

– Não é! Eu o vi voltar, lutei com ele! – Diz Harry.

– BASTA!

– Então pra você, Cedrico caiu morto por que quis?

– Cedrico Digorry morreu em um trágico acidente.

– Foi assassinado, Voldemort o matou!

– Detenção, sr. Potter! Quero você e a srta. Black em minha sala depois do jantar.

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– Essa aula foi... tensa. – Disse Ron quando saímos da sala de aula.

– Ah, essa aula só serviu para que eu começasse a odiar essa vaca ainda mais! – Eu disse revirando os olhos.

– Apoiado. – Diz Harry.

– Qual nossa próxima aula? – Eu pergunto para ninguém em específico.

– Poções com a Slytherin. – Diz Mione.

– E para melhorar meu dia... temos poções com a casa das cobras! – Sentiram a ironia?

Bem, a aula de poções foi a mesma merda de sempre. O professor falando um monte de coisas que eu não presto atenção, colocando os procedimentos de uma poção no quadro-negro, passando para criticar olhar as poções, não admitindo que a minha está perfeita e nem que eu sou ótima em poções, a doninha albina provocando alguém.

O resto das aulas também seguiu o padrão de sempre.

Depois do jantar, eu e Harry fomos até a sala da vaca Umbridge, como combinado. Na verdade exigido, já que não combinamos nada, simplesmente fomos obrigados.

Batemos na porta dela, depois de alguns segundos pudemos ouvir um “entre” com aquela vós irritante. No momento que Harry abre a porta, eu quase fico cega de tanto rosa e tantos quadros de gatos. Santo Merlin amado! Eu também adoro gatos, mas assim é exagero!

Eu e Harry nos sentamos em duas cadeiras em frente a uma mesa que Umbridge indica para nós com um gesto.

– Muito bem. Como podem ver, vocês tem pena e pergaminho. – Jura?! Nem tinha visto essa merda que está bem na minha frente! – Sr. Potter, você irá escrever “Não devo contar mentiras”. Srta. Black, “Não devo desrespeitar professores”.

– Quantas vezes? – Eu pergunto.

– O bastante para a mensagem... penetrar. – Ela responde com um sorrisinho afetado.

– A senhora não nos deu tinta. – Diz Harry.

– Não é necessário. – Ela diz e nos dá as costas, voltando à sua mesa. – Podem começar.

Eu começo a escrever. A pena realmente não precisa de tinta! Mas... ela não está escrevendo em preto como eu achei que iria, está escrevendo em um vermelho... sangue. Espera aí, minha mão começou a arder? Oh meus deuses! Essa bastarda nos deu uma pena que escreve com nosso sangue! VÁ PRA MERDA SUA VACA, BASTARDA, DESGRAÇADA, ENERGÚMENA, ESCRAVA DO MINISTÉRIO, FILHA DA PUTA...

Opa, eu fiquei encarando ela com meu olhar raivoso enquanto pensava tudo isso...

Ah, wathever! Já que não tem jeito, vou precisar me auto-mutilar mesmo, né!

Começo a escrever “Não devo desrespeitar professores” várias e várias vezes. Minutos se passaram, depois horas...

Eu não demonstro nenhuma reação, demonstro tédio. Obviamente tá doendo pra caralho, mas não vou dar esse gostinho à vaca rosa.

Depois de muito escrever a mesma frase, me vejo escrevendo “Dolores Umbridge é uma vaca mal-amada”. Cara, minha mão já tá toda mutilada mesmo, então...

Comecei a desenhar um coração. Por que não fazer uma tatuagem? Dor a mais, dor a menos, que diferença faz? Eu teria que continuar a escrever de qualquer jeito mesmo! Logo eu fiz asas ao redor do coração, depois umas correntes com um cadeado ao seu redor. É, gostei!

– Muito bem, podem parar! – Diz Umbridge. – Me mostrem as mãos, quero ver se a mensagem penetrou.

Eu e Harry vamos até ela. Ela olha nossas mãos, primeiro a do Harry. Ela parece feliz em ver a mão dele cheia de sangue. Depois ela olha a minha, ainda com aquele sorriso afetado, Mas quando ela vê minha frase adicional e minha tatuagem, a cara dela se fecha.

– Muito bem, creio que para o Sr. Potter foi o bastante, mas Srta. Black, quero você aqui amanhã novamente.

Eu e Harry estávamos voltando para o salão comunal, então ele pede para ver a minha mão.

– Caraca! Você é doida de escrever isso? E você começou a desenhar!?

– Ah, parece até que você não me conhece, claro que eu sou doida! E quanto ao desenho... eu já tava sentindo dor mesmo, que diferença iria fazer?

– Você tava sentindo dor? Realmente não parecia.

– Fazer o que, eu sei esconder meus sentimentos muito bem.

E assim fomos andando pelo resto do caminho sem falar mais nada.


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Notas finais do capítulo

Confiem em mim que o fato da Evanna esconder os sentimentos muito bem vai ser importante no desenrolar da fic!

Espero que tenham gostado do capítulo, beijos! ♥