Back Together escrita por Cahmy


Capítulo 13
Reconquista - Primeiro Dia.


Notas iniciais do capítulo

Eis aqui pessoas, aproveitem a leitura.
mil beijos



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Ele refletiu por um momento e então soube exatamente o que ele estava pensando.

– Deixe-me adivinhar, você vai tentar conquistar ela nesses três dias. Certo?

– Exatamente, e no final do terceiro dia vou pedir para ela ir comigo para o Distrito 2.

Não raro é que, continuamente, chegando ao meio da noite, minhas angústias escrevem em mim marcas de pesadelos que se alojam e não se vanescem nunca mais. Como sempre, acordo em meios a gritos e imagens de crianças decapitadas. E assim, todas as manhãs, eu me deixo levar pelos meus pesadelos e então acordo. Porém, acordar, na maioria das vezes, não traz alívio.

Tudo o que me resta a fazer é levantar-me da cama, e como um fantoche, saio e ando, sem saber para onde, por aí, na esperança de me distanciar da ansiedade cada vez mais e mais. Em passos curtos caminho pelo Distrito observando cada detalhe que não pude ver antes. Sentindo a brisa que não pude desfrutar. E o cheiro que não pude inalar.

Mas era em vão, tudo o que me afligia nos sonhos, sempre tornava a vir de súbito em minha mente, que estava ardendo como um fogo me queimando. Imediatamente, um lugar me vem à cabeça, e por um momento sinto que ali poderia encontrar um pouco de descanso.

Era a floresta.

Logo, caminho apressadamente até lá.

Ao chegar, defronto-me com um lugar escuro. Por sorte, tinha trago uma velha lanterna, que meu pai havia me presenteado em um tempo distante, comigo. A luz emitida por ela não era muito estável ou intensa. Ocasionalmente, a cintilação amarela piscava, ameaçando a falha. Porém, minha obsoleta lanterninha manteve-se acessa.

Sento no chão e fecho meus olhos desfrutando do breve momento de alento que sinto. Fico ali, inundando-me com uma penumbra fria do ambiente que se tornou para mim um clarão de lembranças. Dessa forma, inevitavelmente, depois de um curto período, variados pensamentos de um passado me vêm à mente.

Algum tempo atrás, este lugar que estava agora, era o meu refúgio diante de toda a tempestade passadas. E junto a isso, estava Gale, que foi meu melhor amigo, a pessoa em que comuniquei meus segredos e angústias. Em outro momento, estaria demasiadamente alegre com sua presença. Mas agora, eu definitivamente não estou assim. Aliás, eu não sei o que meu coração sente. Quando o vi hoje, uma sensação confusa me golpeou. Um sentimento que se sente quando vimos um fantasma.

Sim, Gale era como um fantasma para mim.

Depois de tanto sem o ver, me acostumei com a sua ausência. Treinei minha mente para não pensar nele. E assim vivi todo esse tempo. Não sei dizer se nesse meio tempo senti saudades ou algo do tipo. Talvez um vazio, realmente não era fácil distinguir. Não poderia simplesmente comparar como foi que eu me sentia quando Peeta estava teles sequestrado, uma dor pungente e esmagadora que me marcou profundamente.

Mas sim, eu ainda tinha terna afeição por Gale. Ele foi meu amigo por muitos anos, e isso não era algo que poderia ser meramente apagado de minha memória.

–---

O sol sinalizava o seu despertar, fazendo Gale abrir os olhos com os raios que lhe queimavam o rosto. Levantou, e chegou até a janela. Logo, a garota em chamas invadiu seus pensamentos. Ele teve um pressentimento de que Katniss estava acordada. Por isso, foi até seu quarto e bateu levemente na porta. Mas, nada ou alguém se manifestou. Resolveu entrar, porém, deparou-se com uma cama e um quarto vazio.

Por um momento refletiu onde ela estaria nessas horas. E o primeiro lugar que lhe veio à mente foi a floresta.

"A Floresta, claro"– pensou.

Adentrou a mata e percorreu nela a procura de Katniss. Não foi tão árduo encontrá-la. Gale conhecia muito bem aquele lugar.

Deparou-se com ela sentada em frente do lago, jogando pedrinhas na água, com o olhar muito distante.

Seus passos denunciaram sua presença. Ela se assustou e virou-se repentinamente em sua direção.

– Bom dia, Catnip. – diz Gale, com um sorriso esboçado no rosto, enquanto sentava-se ao seu lado.

– Bom dia. – responde a garota em chamas vacilante, seu olhar cinza voltou a cravar o nada.

Ele a olhava com um olhar intenso, onde existia ansiedade, como que lhe pedindo sua atenção.

– Você está bem?

Ela o mira.

– Sim... Eu só tive um pesadelo, eu... Apenas vim para cá. – refuta sinceramente, dando um sucinto suspiro cansado.

– Eu já suspeitava... Eles nunca foram embora, não é?

– Jamais.

Gale que estava próximo, em seu lado, pega na mão de Katniss recostada no chão, e põe a sua sobre a dela. De início, ela se sobressalta, contudo aceita o gesto de carinho do seu velho amigo.

– Eu senti sua falta, Catnip. No Dois, eu nunca deixei de pensar em você.

Ouvir isso dele desnorteou-a de tal modo que a fez levantar-se abruptamente do seu assento. Ele se ergueu do mesmo modo, acompanhando-a.

– Eu...Eu sei.- diz ela simplesmente. Katniss se recriminou intensamente nos pensamentos pelo o que disse se sentindo uma tola, no intimo preferia não ter dito aquilo, mas foi a única coisa que pode responder. – Já está de manhã, é melhor nós voltarmos.

Gale viu-a, se distanciando na névoa do espaço. Sentiu-se derrotado, e então, seguiu-a.

Permaneceram em uma desconfortável mudez durante o caminho. Enfim, chegaram até a casa.

– Vou subir e descansar um pouco, eu mal dormi hoje.

– Tudo bem. – fala Gale, tristemente.

Contudo, uma mão a parou. Ela o mirou com seus olhos cinzas em confusão. Inesperadamente, Gale toca seus lábios nos dela suavemente.

Katniss sente a garganta dar nós. E antes que ela pudesse se desvincilhar, a porta da frente se abre.

Era Peeta.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?
Não esqueçam de dar sua opinião, ok?
Beijos, e nos vemos no prox. capítulo.



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