Come Break Me Down escrita por bolchevicky


Capítulo 22
Silly boy


Notas iniciais do capítulo

Querida NinaPattinson, muito obrigada pela recomendação! Eu comecei a vomitar arco-íris no momento que vi que você havia recomendado minha fic e, cara, me senti muito especial. Obrigada mesmo ♥
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Amores, muito obrigada pelos comentários. Vcs sabem que eu adoro vcs, né? ♥ ♥ ♥
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Boa leitura



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I told her from the start
Destined to be hard
I told her from the start
"I’ll break your heart"
Destined to be hard
Break your heart

The 1975, Girls

POV Bella:

– O que acontece agora? - me atrevo a dizer quando estamos sozinhos na sala. Minhas pernas estão entrelaçadas nas suas e sua cabeça está encaixada perfeitamente no vão do meu pescoço, enquanto eu acaricio seus fios acobreados como se fossem frágeis.

– Você poderia me levar até seu quarto - depositou um beijo no meu pescoço, para depois soltar um riso malicioso.

– Edward! - me afastei para conseguir encarar seu rosto, que sustentava nos lábios um sorriso malicioso que conhecia muito bem.

– O que foi? - fingiu-se de inocente

– Eu não vou fazer aquilo com você na casa dos meus pais! - murmurei baixinho, com medo de alguém nos ouvir. Afinal, meus pais estavam na cozinha, lavando a louça e guardando as sobras da refeição.

– Para de ser maldosa, Bella - reclamou - Eu só quero conhecer seu quarto

– Você já conhece meu quarto, idiota - reviro os olhos

– Qual é, marrentinha...! - fez um muxoxo - Eu só quero ir no seu quarto e ponto. Sem malícia.

– Promete? - estendi meu dedinho, esperando que ele selasse a promessa.

Ele começou a rir.

– O que é isso, Isabella?

Sorri

– É promessa de dedinho - expliquei - E se você quebrar, você vai estar encrencado, mocinho. - ameacei, com os olhos cerrados

– Okay, okay - então ele juntou seu dedinho ao meu e eu sorri, satisfeita por enquanto.

– OKay, vamos então.

Subo as escadas levando-o para o andar superior, abro a porta do meu quarto e espero ele entrar, para eu entrar logo em seguida.

A decoração era a mesma das minhas lembranças: alguns bilhetes escritos em post-its na mesa, um computador velho, fotos em porta retratos e outras coladas na parede; uma colcha roxa com remendos, uma escrivaninha e uma janela ampla o bastante para clarear o quarto com a luz do dia.

– Lembra quando você fugia por aqui para ir na minha casa? - sorriu enquanto encarava a paisagem lá fora, pela janela.

– É - sentei-me na cama, com as pernas cruzadas - Enchíamos nossos estômagos de torta de maçã que sua mãe fazia toda semana e depois brincávamos no seu quintal. - sorri, sendo rodeada pela nostalgia que aquelas lembranças carregavam.

– Eu sinto falta daqui - sussurrou, se aproximando e sentando na minha cama.

– Eu também sinto falta de Forks...

– Não - ele interrompe, me olhando com aquele sorriso torto que adorava - Eu sinto falta de visitar esse quarto. Você só deixava entrar aqui pessoas que conhecessem os seus mínimos detalhes. E eu conhecia e me sentia especial toda vez que eu entrava aqui.

– Sério? - questionei, surpresa

Ele assentiu com a cabeça, antes de declinar sobre mim e encostar seus lábios nos meus, em um beijo lento que exigiu cada parte de mim. Eu tinha beijado alguns garotos em Forks. Mas essa sensação... A sensação de estar beijando alguém que se ama, é completamente nova e que eu só tinha experimentado nos lábios dele.

– Edward? Bella? - ouço a voz de Reneé e passos se aproximando do quarto.

– Merda - praguejei baixinho contra seus lábios, antes de me afastar no momento exato que minha mãe adentra o quarto com um sorriso. Tento agir normalmente, evitando que a lamentação por sermos interrompidos ultrapassem meus olhos.

– Ai estão vocês! - Reneé disse - Só vim aqui para saber se o Edward dormirá aqui conosco...

– Não! - interrompi, já lhe respondendo.

– Por que não? - Edward perguntou incrédulo

– Porque eu já cansei de você no meu pé o tempo todo

Ele arregalou os olhos e eu ri

– Você sabe que eu estou zoando, topetudo! - continuei rindo - Você pode dormir aqui, mas seria legal você passar um tempo com seus pais, não é? - sugeri

Ele pareceu penar por um tempo, mas no fim sorriu:

– Você tem razão

– Eu sempre tenho

– Certo, então eu vou avisar seus pais lá embaixo, na cozinha. - minha mãe disse e saiu do quarto, nos deixando sozinhos.

Um silêncio um pouco desconfortável instalou-se no ambiente

– Bella?

– Hm?

– A gente podia... Sei lá, fazer aquilo

Eu olhei para ele, tentando entender que ele disse aquele absurdo.

– Edward! Não! - exclamei - Estamos na casa dos meus pais

– Bella... - protelou num sussurro, antes de colocar seus lábios atrevidos no meu pescoço, me fazendo delirar e meu cérebro murchar.

Mas, com muito esforço, consegui afastá-lo com um empurrão

– Vai embora logo - falei irritada.

– Desculpa...

– Edward, quando eu digo não, é não! Você tem que me respeitar, porra...!

Ele me encarou em silêncio por alguns segundos, antes de desaparecer do meu quarto.

Suspirei, para depois respirar fundo. Eu não queria que ele tivesse ido embora assim. Queria que ele tivesse dito algo, nem que fosse um breve pedido de desculpas ou uma breve promessa de que ele não tentaria isso de novo sem a minha permissão. Mas ele fugiu. Como em outras vezes ele fez.

(...)

Meus pensamentos estavam envoltos numa penumbra quando acordei, mas logo me lembrei dos acontecimentos de ontem. E, por último, lembrei-me da breve discussão que tive com o Edward. Respirei fundo. Teria que conversar com ele e esclarecer isso de uma vez por todas.

Levantei-me decidida a resolver isso e fui tomar um banho, vesti uma calça jeans e vesti uma camiseta de mangas longas. Botei meus Chuck Taylor e desci, encontrando meus pais na cozinha e não demorei para perceber a animação que enchia aquele ambiente.

– O que aconteceu? - foi a priemira coisa que disse.

– Bom dia para você também, senhorita - minha mãe disse, enquanto servia panquecas cobertas com mel para o meu pai.

– Bom dia - sussurrei - Mas... O que aconteceu? Vocês parecem animados...

– Sua mãe fez panquecas e isso é a única coisa que ela consegue fazer bem na cozinha. Isso não é motivo de animação? - meu pai exclamou, enquanto cortava as panquecas.

– Charlie! - minha mãe bateu em sua nuca - Deixa de ser abusado!

Meu pai revirou os olhos e continuou comendo em silêncio.

– Certo, eu vou ir na casa dos Cullens...

– Não! - minha mãe me interrompeu - Eu quero que vá a Port Angeles comigo, preciso comprar algumas roupas...

– Certo - disse hesitante. Não negaria um pouco de companhia a minha mãe. A conversa com o Edward teria que esperar.


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Notas finais do capítulo

Sei que ficou pequeno, mas não queria prolongá-lo muito, já que o próximo capítulo será possivelmente o último, mas não tenho certeza disso.
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Beijos de luz,
Vicky



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