Come Break Me Down escrita por bolchevicky


Capítulo 21
Let me go too see my family.


Notas iniciais do capítulo

Estamos na reta final da fanfic! E ANTES DE TUDO, ME DESCULPE PELA DEMORA GENTE!
Falta de criatividade é o que há.
E MUITO OBRIGADA PELA RECOMENDAÇÃO QUE REALMENTE ME INCENTIVOUUUUU ♥33
.
Boa leitura



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Now I can't let go of this dream
I can't breath but I feel good enough
I feel good enough for you

Evanescence, Good Enough

POV Bella:

Senti uma brisa em meu rosto ao acordar. Abro os olhos, procurando no cômodo algum sinal dele. E não demoro para encontra-lo sentado na frente da televisão, os cabelos bagunçados e a roupa amassada, enquanto os dedos agéis deslizavam pelo controle do Xbox enquanto ele tentava atirar em alguns zumbis no jogo Last Of Us.

Sorrio automaticamente.

Aquilo era o meu sonho, com forma, com cheiro, com nome e com sobrenome.

– Hey - chamo e ao mesmo tempo percebo como minha voz estava horrível.

– Hey! - ele diz, olhando para mim com o seu olhar periférico - Eu estou jogando, quer jogar também? - disse enquanto atirava em cheio na cabeça de um zumbi

E mordi os lábios, contendo o riso.

– Não, eu vou tomar um banho. - aviso e ele assente, enquanto atira em outro corpo andante no jogo.

Vou para o quarto e, quando pego o celular, percebo que tinha várias chamadas perdidas da minha mãe. E a culpa pesa em meus ombros. Há quanto tempo eu não ligava para os meus pais? Era tanta coisa acontecendo e tudo o que eu precisava, no mínimo, era ter ligado para os meus pais.

Disquei o número da minha mãe e enquanto esperava, torcia para que ela não estivesse tão nervosa comigo.

– Alô? - ouço sua voz um tanto alarmada e um tanto aliviada

– Oi, mãe - digo sem jeito

– Bella! - disse um tanto aliviada - Por quê sumiu por tanto tempo? Eu e o seu pai quase infartamos sem ter notícias suas.

– Desculpe, eu estava ocupada com algumas coisas da faculdade… - menti, mordendo os lábios em seguida.

– Hm - bufou - Como o Edward está? - mudou de assunto, para o meu alívio.

– Ele está bem- é tudo que consigo murmurar, apesar de estar com uma vontade imensa de contar tudo o que passava pela minha mente e pelo meu coração, agora.

– Que bom! Diga a ele que estamos com saudades. -disse - Sim, seu pai também sente falta do Edward, apesar de tudo - ela riu.

Meu pai sempre teve um ciúmes, apesar dele nunca confessar. Isso se deve ao fato de que eu sempre estava ao lado do Edward e, com o tempo, ele aprendeu a entender que não adiantasse o quanto resmungasse pelos cantos, eu não ficaria longe do Edward. Pode-se dizer que agora ele até fica aliviado que tem alguém cuidando-da-filhinha-dele-quando-ele-não-está-por-perto.

– E você? Está bem?

– Sim, estou ótima.

– Vocês vão vir para Forks no dia de Ação de Graças? É feriado.

Estamos no começo de novembro. O dia de Ação de Graças é no dia 26 de novembro.

– É provável que sim, mãe.

(...)

Forks nunca me pareceu tão... Forks. As ruas continuavam molhadas, havia pouca gente nas calçadas e o frio infernal ainda reinava o local nessa época do ano, justamente como me lembrava.

– Nunca pensei que diria isso... - começou Edward, interrompendo o silêncio - Mas eu senti saudades de Forks.

– Eu também senti - murmurei com os olhos vidrados na janela, observando todos os lugares que frequentava. - Nunca pensei que um dia eu sairia de Forks - sorri, voltando a olhar para o garoto esguio e desengonçado ao meu lado, mas ainda encantador de um jeito que ninguém sabe explicar.

– Pois é - sorriu torto, prestando atenção na rua que levava até a minha casa.

E depois disso, não demorou muito para o carro estacionar na frente da minha casa. Não deu nem tempo de sair do carro e minha mãe já apareceu na porta.

– Eles chegaram, Charlie! - ela gritou.

Okay, essa era minha mãe. Ela nunca mudou e, pelo jeito, nunca vai mudar. Só ainda não me decidi se isso é algo bom. Mas estava feliz em vê-la depois de tanto tempo. A sua loucura e sua imperatividade fez falta... Ela realmente era o meu raio de sol nos dias chuvosos de Forks.

Sai do carro, já correndo até seus braços que sempre me embalaram e que me fizeram uma falta enorme.

– Senti sua falta - sussurrei.

– Eu sei, querida. Eu também senti.

Sai de seus braços para somente olhar o Edward, que tinha um brilho estranho no olhar. Sorri para ele.

– Vamos entrar?

Assenti com a cabeça e nós entramos, encontrando a família do Edward e meu pai lá dentro.

– Meu deus, como você cresceu, garota! - falou meu pai enquanto me puxava para os seus braços, me prendendo em um abraço sufocante.

– Pai... - disse envergonhada - Você diz isso toda vez que me vê...

– Eu sei, talvez seja somente saudades, não é mesmo? - disse completamente emocionado. Meu pai foi sempre tão babão e emotivo.

Depois de muito esforço, consegui sair um pouco dos braços do meu pai e fui cumprimentar os pais do Edward que estavam ali enchendo o filho deles de perguntas e carinhos.

– Oi - balbucieei envergonhada.

– Olha só! Como você continua linda... - disse Esme, me dando dois beijos no rosto - Você está namorando?

Eu abri a boca e meu rosto esquentou.

Que merda.

O que iria dizer?

– Querida, não deixe a menina sem jeito com perguntas impertinentes... Ela acabou de chegar! - disse Carlisle, pai de Edward e meu tio favorito. Me deu um abraço e se afastou. - Como você está, querida?

–Bem - murmurei.

– Que bom! - disse Esme - Acho melhor irmos para a cozinha, tenho certeza que o jantar já está pronto. Sua mãe e eu caprichamos esse ano.

– Hm, mal posso esperar para comer! - comentou Edward levantando-se do sofá.

– Você só pensa em comer! - protelei - Me lembre de te levar no médico quando voltarmos para casa, você deve estar com lombriga ou algo do tipo.

– Hahaha - deu uma risada sarcástica - Estou em fase de crescimento, Senhorita Swan.

– Crescimento para os lados, né? - ergui a sobrancelha

– Hey, garotos, parem com isso e vamos comer!

Sorri para ele e antes que ele me deixasse entrar na cozinha, ele sussurrou no meu ouvido:

– Mais tarde você vai ver, senhorita Swan.

Mordi os lábios e me sentei ao lado dele na extensa mesa da cozinha, que estava cheia dos mais diversos tipos de alimentos possíveis em um dia de Ação de Graças.

– Hmm, o cheiro está maravilhoso...

– Devo confessar que a Esme fez todo o trabalho difícil, já que eu não sou tão boa quanto ela na cozinha.

– Verdade, sua comida é horrível, Renée. - reclama Charlie e minha mãe desce um tapa na nuca dele - Ouch! Essa doeu.

– Mais respeito, por favor?! - disse minha mãe.

– Okay, okay, gente! - reclamou o Edward - Podemos comer?

– Sim, por favor! - imploram os demais da mesa, inclusive eu.

Começamos a nos servir como animais famintos e, enquanto como, Edward resmunga:

– Depois eu que tenho lombrigas no intestino, né?

– Cala a boca, topetudo!

– Quem cala a boca já morreu e quem manda na minha boca sou eu!

– Ugh - bufo - Idiota! - reviro os olhos.

– Bom, se tem alguma coisa que não senti falta foi dessas suas brigas sem sentido! Realmente desnecessárias... - diz meu pai com um pedaço de peru na boca.

– O Edward me irrita, pai. - argumento.

– Mas ele cuida de você muito bem. - disse Renée - Porque se não fosse por ele, aposto que você já teria morrido ou se perdido pelo mundo, porque não existe garota mais avoada e distraída que você!

– Uau! Muito obrigada pelo apoio, mãe - reviro os olhos, novamente.

– Mas... A gente se entende - Edward disse, com um sorriso torto e com um olhar que eu conhecia muito bem. Ele segurou minha mão debaixo da mesa e meu rosto atingiu o pior tom de escarlate que existe.

– Verdade - murmurei.

Isso minha mãe tem razão. Eu também não sei, era o que eu dizia. E quem vai saber além de mim? É um tanto estranho pensar que eu poderia respirar sem ter o Edward para inspirar ao meu lado. Estranho pensar que ele poderia não estar do meu lado para recolher e encaixar pedaços de mim que caiam por ai. Pensar que ele não estaria segurando a minha mão para me impedir de andar de maneira desengonçada ou de até mesmo cair. Pensar que eu poderia sobreviver sem ele. Mas eu acho que não seria capaz de sobreviver depois dele. Porque o Edward fez mudanças, limpou e cuidou do meu coração. E isso é algo que nem todo mundo faz pela gente.


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Notas finais do capítulo

E ai?
Perdoam a demora?
.
beijos,
Vicky



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