Come Break Me Down escrita por bolchevicky


Capítulo 18
You are good for me


Notas iniciais do capítulo

Era para ser um capítulo hot mas quem me conhece, sabe que não sei fazer isso porque tenho vergonha. É, pois é. Então se contetem ai e prometo que tentarei o meu melhor, sei lá, mais para frente.
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Boa leitura!



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I kissed her face, I kissed her head
And dreamed of all the different ways
I had to make her glow

Just Like Heaven, The Cure

POV Bella:

Levantei com um pouco de dificuldade, benditas bebidinhas vermelhas, de repente tudo dançou ao meu redor e se não fosse pela ajuda de Edward, teria caído de volta no sofá. Corando, eu ri e passei a mão no cabelo.

– Você está querendo me provocar, senhorita Swan?

Olhei para ele, percebendo o quão próximo nossos corpos estavam. Sorri maliciosa.

– E se eu quiser?

– Ai eu vou ter problemas - seu respirar quente, esquenta minha orelha. Ele está ofegante e eu respondo roçando ainda mais nele. - Porque eu não consigo controlar meus pensamentos indecentes com você.

Por um momento eu fico meio perdida, porque nós nunca chegamos nesse patamar e é quase impossível não corar. Mas eu só sei que estou embriagada por essa proximidade que nunca tive com ninguém, muito menos com ele. Eu quero mais disso. Sentindo-me destemida, levo as mãos até seu rosto magnifico e ele finalmente me encara, próximo demais.

– Vamos para casa.

É tudo que eu digo num simples murmúrio de excitação pelo o que pode acontecer. Edward sorriu e apertou seus lábios junto aos meus, antes de pegar minha mão e me levar rapidamente para a rua.

(...)

Sem soltar minha mão, Edward usou a mão livre para pegar um chaveiro no bolso da calça e abriu a porta rapidamente, me puxando junto com ele para dentro. O silêncio era quase tateável, mas não era desconfortável. Eu confiava e o conhecia há muito tempo, e a vergonha acabou se tornando quase inexistente entre nós.

E meio que sem avisar, ele voltou a me beijar quando já estávamos na sala. As mãos dele desceram na curva da minha coluna até o meu traseiro e sem qualquer dificuldade ele me ergueu no colo. Eu nem pensei antes de abraçar a cintura dele com as pernas, não quando tinha toda minha atenção no beijo que compartilhávamos.

Edward me guiou até o seu quarto e quando chegamos lá, ele me deixou no chão e as suas mãos saíram do meu traseiro e foram para a minha cintura no momento em que ele separou os lábios dos meus, apesar de continuarmos próximos e ofegantes.

Mordi os lábios e ele me puxou para mais perto, enquanto se sentava na beirada da cama e eu continuava em pé, mantendo o contato visual que seria impossível de quebrar. Com os olhos ainda nos meus, aos poucos ele levantou o meu vestido e suspirou contra a minha barriga, fazendo cada pêlo daquela área se arrepiar. Depois ele pegou a barra do meu vestido e a tirou do meu corpo, me deixando apenas de calcinha e sutiã – um conjunto simples preto com sutiã push-up e uma pequena calcinha rendada, eu desejei ter usado algo mais sexy. Mas os olhos de Edward percorriam meu corpo, cheios de luxúria e desejo, então afastei esse pensamento e dei mais atenção ao que fariamos ali.

Ele tirou a camisa azul e depois me puxou pela nuca para um beijo forte e duro. Durante o beijo, ele tirou o meu sutiã sem qualquer dificuldade e me jogou na cama, ainda distribuindo beijos no meu rosto e principalmente no meu pescoço, onde provavelmente ficariam marcas, mas eu não me importava.

Eu desci as mãos para o cós da calça dele e passei a abrir seu cinto. Atrapalhei-me um pouco, como sempre, mas consegui, com a ajuda dele, deixa-lo sem aquela calça. Tomada por uma audácia que nem sabia ter, deslizei a mão dentro da calça e toquei o volume duro sobre a cueca. Mordi os lábios. Realmente eu não era experiente nisso, não tanto quanto ele era. Mas eu confiava nele e não tinha medo.

Passei meus dedos por sua pele quente e o ouvi suspirar. Ele interrompeu meu momento de admiração por seu abdômen perfeitamente definido e me beijou novamente.

Voltei o meu olhar para os seus olhos, aquela imensidão verde que estava tão perto, aquele a cara que tocou aonde mais ninguém tocou: o meu coração. Então ele pegou o meu rosto entre as suas mãos quentes e me beijou, de novo, devagar, sentindo cada movimento. Pegou meu rosto entre as mãos grandes, olhou em meus olhos, procurando algo, e encostou os lábios nos meus hesitantemente. Só bastou dois segundos para que a dúvida em mim fosse embora e para que o beijo se aprofundasse. As mãos do Edward sairam do meu rosto e, ainda me beijando, ele tirou a unica peça de roupa que estava em seu corpo.

Mas ai ele hesitou.

– Bella, eu...

– Shiu - sussurrei - Eu preciso disso agora, Edward.

Ele voltou a me beijar e, colocando a calcinha de lado, ele me penetrou de vagar. Mordi os lábios, evitando gritar até que eu me acostumasse com a sensação. Ele fechou os olhos e seu lento gemido terminado como um palavrão ecoou no quarto.

Apoiando suas mãos na cama, ele deslizou o quadril para trás, quase se retirando do meu corpo, e empurrou-se novamente. Eu não pude conter o meu gemido. Fez a mesma coisa mais três vezes, fazendo com que o meu corpo acabasse se acostumando com a invasão.

– Por favor - pedi ofegante.

Como se ele precisasse de algum incentivo para isso, ele aumentou as estocadas contra o meu corpo, me fazendo fechar os olhos.

Mais e mais rápido que até mesmo a cama se balançava com a força de seus movimentos. Ele me beijava com paixão, gemendo baixinho em minha boca. Comecei a sentir uma opressão no peito, o prazer crescendo cada vez mais dentro dos cantos mais escuros dentro de mim, e o abracei com força, sentindo sua pele com uma camada fina de suor, quente como sempre foi. Eu gemi alto e provavelmente deveria me envergonhar disso, mas não; talvez depois. Pouco tempo depois, ele fez o mesmo. Gritando o meu nome, o Edward gozou dentro de mim.

Caímos os dois exaustos na cama, ofegantes como se tivéssemos corrido uma maratona. Mas eu fiz algo que nunca pensei que faria depois de uma foda: eu ri.

– Por quê você está rindo?

Eu ri mais e ele me acompanhou no riso, como se tivesse sido contagiado.

– Eu já estava até me perguntando se você demoraria mais tempo para me levar para a cama.

Ele gargalhou, me abraçando e pousando o rosto no vão do meu pescoço.

– Talvez, se eu tivesse agido antes, não teria sido tão perfeito como foi - murmurou contra a pele do meu pescoço, depositando um beijo ali.

Ele tinha razão.

Talvez não teria sido tão... Perfeito. É, perfeito foi a palavra certa. E sempre foi a palavra certa.


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Notas finais do capítulo

GENTE ME DESCULPEM MAS ESSE CAPÍTULO T.I.N.H.A QUE ACONTECER! Eu tentei ser a mais fofa possível, porque eu queria um casal fofo. Mas acho que não existem fodas fofas né? Af.
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Beijos,
Vicky