Come Break Me Down escrita por bolchevicky


Capítulo 16
We'll take this way too far


Notas iniciais do capítulo

Feliz dia das mães!
Se puderem ouvir a música do capítulo, eu agradeceria muito. E muiiito obrigada pelos comentários.
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Boa leitura.



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The sun's in the sky, it makes for happy endings

You can't deny you want a happy ending

What`s this about? I figured love would shine through

We've lost romance this world has turned so see through

She's Got You High, Mumm-ra

POV Edward:

Eu fiquei ali, encarando seus lábios desenhados num bico perfeito, esperando que eles pronunciassem meu nome. Sempre a ouvi me chamando em seu sono, mas só agora eu percebi o quão ótimo era saber que até em seus sonhos eu estou presente. Olhando ali para o seus olhos cobertos pelas pálpebras trêmulas, eu prometi a mim mesmo que me comprometeria em adora-la seriamente, em todas as suas formas. Agora e para sempre, se for possível. Prometo que nunca vou esquece-la. E não importa quão grande a distância física seja, eu sempre vou voltar. Então ela abriu os olhos e eu estava lá para presenciar isso.

– Oi - sussurrou com a voz rouca devido ao sono recente.

– Bom dia - respondo e ela sorri.

Era quinta-feira e tínhamos responsabilidades das quais eu não queria saber. Eu só queria ficar ali, aproveitando a presença dela e percebendo conscientemente o espaço em que ocupo em sua vida.

– Acho melhor você ir se arrumar... - murmurou com a voz rouca, enquanto se sentava e se espreguiçava. Eu continuei deitado, com o braço atrás da minha cabeça.

– Não, eu prefiro ficar aqui - sorri de lado, do jeito que eu sabia que a fazia perder o senso.

– Edward! - levantou-se exclamando enquanto me repreendia - Temos aula hoje, sabia?

– Tá bom, tá bom - me levanto derrotado, mas antes de sair do seu quarto, lhe direciono um sorriso malicioso.

Como resposta ela revira os olhos e joga um travesseiro em mim e, como sempre, ela errou a mira.

– Acho que você errou.

Ela ri, para depois revirar os olhos novamente.

– Babaca.

(...)

POV Bella:

" Para analisar a blindagem eletrostática, faremos algumas considerações experimentais. Por exemplo, um pequeno condutor suspenso por um fio isolante que constitui o que chamamos de pêndulo eletrostático. Como vimos, o corpo eletrizado atrai o corpo neutro. Assim sendo, esse pequeno pêndulo pode ser usado como detector de corpos eletrizados "

Era um experimento simples sobre blindagem eletrostática, mas nem nisso meu cérebro estúpido conseguia se concentrar. Olhei para o lado e encontrei o Edward com um semblante tranquilo e atento. Revirei aos olhos. Como alguém poderia ser tão nerd mas ao mesmo tempo tão delícia, ao ponto de eu querer derrete-lo feito chocolate?

Foquei minha retina no caderno e só encontrei fórmulas desconexas sobre eletrostática. Nada tinha sentido para mim. Eu teria que encontrar alguém que estivesse disposto a me ajudar e, com certeza, esse alguém não era Edward Cullen. Porque eu não me concentraria nem por cinco minutos e já começaria a pensar no ângulo perfeito para beijar seus lábios. Então eu me lembrei do Emmet. Ele era meu amigo e se estivesse tudo bem para ele, o mesmo poderia me ajudar.

Por isso quando o sinal tocou, fui até o Emmet antes que ele saísse do auditório. Logo que me viu, apareceu o sorriso característico do Emmet, acompanhado com covinhas.

– Oi, Bella - falou entusiasmado, o que não era uma novidade.

– Hey, Emm - respondi sendo contagiada pelo seu bom humor.

– Você ainda vai na boate amanhã?

– Oh, vou sim - falei com uma certa hesitação. Eu tinha me esquecido do convite do Emmet, que por acaso foi o motivo de toda a crise de ciúmes do Edward.

– Se você não for, eu vou atrás de você - brincou.

– Okay, eu não duvido disso - falei, levantando as minhas mãos num sinal de rendição - Mas eu só vou se você me ajudar com essa matéria que o professor passou.

– Claro que ajudo! - concordou como se ele não fosse me negar nada - Eu entendi muito bem a matéria, posso te ajudar sim.

Eu sorri e acenei um tchau, para depois ir até a minha carteira para pegar minha mochila. E não pude esquecer do Edward, que estava lá, estático enquanto eu esperava que ele disse algo que demonstraria sua fúria, mas ao invés disso ele me envolveu com seus braços aconchegantes e me permiti soltar um suspiro de alívio.

– Eu pensei que ficaria furioso - eu pensei em dizer: " Eu pensei que você ficaria com ciúmes " mas achei melhor não arriscar. Levantei a cabeça para encara-lo e... Ele parecia pacífico demais.

– Eu estou furioso. Só estou tentando não pensar muito nisso.

– Obrigada - sorri satisfeita, beijando o seu rosto.

– Pelo o quê? - arqueou a sobrancelha direita, a confusão explícita em seu olhar.

– Obrigada por não sofrer uma combustão espontânea

– Ah, de nada, eu acho - respondeu hesitante e eu ri contra o tecido de algodão da sua camisa. Depois eu que era a absurda da história.

Eu nunca me senti assim antes, mesmo sabendo que ele é uma causa perdida. Quase não dá para suportar, mas dá. Porque eu acabei te amando desde de sempre até a eternidade.


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Notas finais do capítulo

Capítulo ultra pequeno e meu senso de humor para escrever coisas felizes não está muito boa. Vocês me perdoam? Eu realmente estou triste hoje. Prometo que vou escrever um capítulo lindo e sem monotomia para vcs, eu acho. Me perdoem, por favor. Sem vcs eu não sou nada.
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Beijos,
Vicky