Come Break Me Down escrita por bolchevicky


Capítulo 14
I'm so sick of fights. I hate them.


Notas iniciais do capítulo

Bella Gaio, sua fofa, muito obrigada pela inesperada recomendação! Espero que você goste deste capítulo assim como eu gostei das suas palavras amorosas para descrever o quanto você gosta dessa fanfic *-* Muito obrigada mesmo.
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E as outras leitoras que comentaram, eu so tenho a agradecer por finalmente estarem participando da fanfic. Vocês sabem o quanto vocês e seus comentários são importantes para mim, não é?
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Boa leitura!



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And I'll miss your laugh your smile
I'll admit I'm wrong if you'd tell me

Always, Blink-182

POV Bella:

(...)

Eu voltei para casa de carona com a Alice, enquanto ela tagarelava alguma coisa qualquer. Mas minha cabeça estava longe. Minha cabeça estava no Edward e o quão imbecil ele podia ser às vezes. Claro que ainda não contei para a Alice sobre a relação-não-denominada-mas-chegava-a-ser-quase-um-namoro que eu tenho com o Edward e como as coisas entre nós estão mais intensas. Eu só falaria do assunto se a Alice perguntasse. E ela não perguntou. Mas isso era normal dela, então não fiquei preocupada nem chateada. Ela fala demais e pergunta de menos, mas às vezes isso era bom porque ai eu poderia fingir que estava escutando o que ela dizia quando não estava interessada. Mas quando eu quero desabafar, ela ouve. E tenho que agradece-la por isso, de certo modo.

Só parei de divagar quando Ally estacionou o carro na frente do prédio onde moro. Sorri para ela, agradecendo.

– Obrigada pela carona, Alice.

– Não há de que - sorriu graciosamente para logo ligar o rádio, onde tocava uma música qualquer agitada. Quase sorri ao vê-la dançar e cantar a música, mas só remexi a cabeça e sai do carro, batendo a porta em seguida. Observei seu automóvel se afastar. Suspirei. Sabia que tinha uma fera esperando para ser domada e eu não poderia mais adiantar isso. Foi quase inevitável quando desejei que ele não estivesse em casa. Eu não queria enfrenta-lo. Não agora. Estou tão cansada.

Mas colocar expectativa em algo que você sabe que não vai dar certo é completamente estúpido. Eu sei disso. Eu não deveria colocar tantas expectativas no Edward, não é? Eu o amo, mas... Eu não sei.

Eu refleti muito até chegar ao meu apartamento, onde fiquei encarando a porta, hesitante. Mas destranquei a mesma e entrei, encontrando tudo no maior silêncio. Mas isso não significava que ele não estivesse aqui.

Joguei minha mochila com a chave em qualquer lugar da sala. E quase morri do coração quando um Edward furioso fica na meu caminho quando eu pretendia entrar no meu quarto.

– Por que faz isso comigo? - ele perguntou e se ele estava tentando não mostrar o quanto estava furioso, não funcionou muito bem já que via o ódio retorcido em seu rosto. Era quase cômico se a situação não fosse tão séria. E ali naquele momento, comecei a sentir falta do Edward que estava me ignorando há 45 minutos atrás. Ele era bem mais amável do que esse que expirava e aspirava ódio.

– Eu faço com você? - falei soltando um certo sarcasmo - Do que você está falando? - elevei meu tom de voz.

– Você me esconde que está apaixonada. Depois fica flertando com o Emmet. Pretende me deixar louco?

– Quem lhe disse que estou apaixonada? - falei e quase atirei a minha cabeça contra a parede mais próxima. Droga, eu praticamente afirmei que estava apaixonada. Burra, burra e burra!

– Então admite?

– Admito o quê? - gritei, sem paciência para aquilo.

– Que está apaixonada?

– Ah, pelo amor de Deus! - exclamei jogando as minhas mãos para o alto em pleno sinal de rendição. Virei para entrar no meu quarto e provavelmente iria me acabar em lágrimas diante da tamanha raiva que sentia dele agora. Droga Edward, por que você tinha que ser tão estupido? Por quê eu estou apaixonada por você, meu Deus?

Ele estava louco. Louco. Mais louco. Edward precisava de um médico, não de mim.

Mas ele não me deixou completar nem dois passos e já estava me puxando com seu braço na minha cintura e, obviamente, meu corpo chocou-se contra o seu peitoral. Um peitoral incrivelmente definido para alguém com um espírito tão gordo como ele. E ele não me deixou pensar em mais nada, porque ele...

Ele me beijou.

Ele teve a audácia de fazer isso.

Claro que me debati e lutei, mas não adiantou. Mas isso só foi por uma fração de segundo, porque quando percebi o que estava fazendo e com quem estava fazendo, parei. Parei de lutar.

Havia algo de novo ali naquele beijo. Talvez a minha raiva misturada com a surpresa e intensidade dos seus lábios contra os meus, tornou tudo diferente. Porque ele me beijou e se entregou ao beijo da mesma maneira que fazia as coisas. Intensamente e completamente. Dando tudo de si e exigindo tudo de mim. o puxei para mais perto, me entregando completamente e era óbvio que o motivo da "briga" não importava mais. Seu hálito me invadiu, preenchendo cada átomo do meu corpo. Meu mundo girou e girou diversas vezes e não parava de girar. Até que me senti pesada demais para ficar em pé e só não caí porque os braços do Edward continuavam firmes na minha cintura.

– Eu não estou me sentindo muito bem - sussurrei ainda próximo a ele de um jeito que me impedia de pensar racionalmente.

Eu tinha que respirar. Mas eu não conseguia, porque algo nele me impedia. Era como se eu tivesse dopada.

Então ele me olhou preocupado.

E desmaiei.


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Notas finais do capítulo

Obrigada novamente. Espero que vcs comentem avidamente como no último capítulo. E me desculpem pelo capítulo pequeno... Prometo que compenso na próxima. Amo vcs.
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Beijos,
Vicky