Forever And Always escrita por Girl of Stories


Capítulo 9
Ela seguiu em frente... Mas ele não estava.


Notas iniciais do capítulo

Bom, estou tão feliz por postar este cap!! Foi mais rapidos que os outros, pois ja estava quase pronto rsrssrs. Espero que amem, pois neste cap tem quase de tudo, drama, briga, emoçôes, comédia, felicidade, tristeza! Enfim, foi tão legal escreve-la :D Prevejo gente, ficando feliz por acertar a suposição do spoiler passado kkkkk Laura, obrigado pela sugestão, não foi EXATAMENTE como você sugeriu, mais espero que agrade rsrs
Não esqueçam: comentem se gostaram ou não, acompanhem/favoritem se amaram, eu agradeço :3
ps: Pra quem é fã de ARROW, uma personagem que, aposto, todos amam, vai surgir neste cap!



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Starling City/Prédio Deluxe:

Tommy abriu a porta de seu apartamento e uma mulher, de cabelos castanhos vestindo um sobretudo preto, entrou caminhando suavemente enquanto ele a observáva encantado.

– O que você esta fazendo aqui? – ele pergunta um pouco aturdido.

– Tommy... – ela se coloca de frente a ele e aproxima suas bocas com milímetros de distancia – quase me fez acreditar que não me quer ver aqui!

– Laurel... – ele murmura seu nome e ela o puxa pelo pescoço juntando os lábios deles num beijo apaixonante. Ele se afasta e sussurra com a respiração ofegante – Não podemos fazer isso, ele é...

– Seu melhor amigo, meu noivo! – ela cola seu corpo junto ao dele – também se deitou com mais de cinco mulheres faltando pouco para nosso casamento...

– Então é só por isso? – ele se desvencilha dos braços dela e se afasta um pouco se sentindo mal por desejar a mulher de seu melhor amigo. – Você só quer dar o troco no Oliver?

– Claro que não Tommy! – ela se aproxima novamente e coloca a mão no ombro dele – Você sabe o que sinto por você.

– Não! Eu sinceramente não sei Laurel... – ele suspira com um olhar triste – Você me procura quando esta com raiva de Oliver, mais no final é nos braços dele que você adormece. E eu já não quero me sentir culpado todas as vezes que o vejo. Ele é como um irmão para mim. Será que você não entende? – sua voz era repleta de dor e remorso – Nós estamos traindo ele!

Ela suspira e coloca suas mãos em volta de seu pescoço o aproximando ao corpo dela passando seus dedos entre os fios do cabelo negro dele, ele fecha os olhos se entregando a caricia dela.

– Tommy, eu sinto muito ok? – ela diz com a voz suave enquanto afaga o rosto dele – Eu sinto muito por sentir o que sinto por você, e mesmo com todos os defeitos dele eu o amo – ele abre seus olhos sentindo toda a dor que aquelas palavras lhe causaram – Mais eu também amo você!

– É errado Laurel. Isso que eu sinto por você – ele olha nos olhos dela com ternura e amor – Isso que estamos fazendo. Mais eu não consigo parar de desejar você.

– Então não pare... – ela diz com a voz suplicante e Tommy a envolve pela cintura e deposita um beijo nos lábios dela.

Ela tira o sobretudo revelando o lingerie preto que tinha posto, ele passa as mãos pelas coxas dela fazendo com que suas pernas fiquem em torno de seu quadril. Laurel começa a desabotoar sua camisa rapidamente entre gemidos enquanto ele beija sua clavícula suavemente. Tommy a pressiona contra a parede e voltam a se beijar com paixão e loucura. Eles escutam um tilintar de chaves caindo no chão, se separam e desviam o olhar pra a porta.

– Oliver? – Tommy disse com a voz tremula, com a expressão surpresa e sobre tudo culpa – Eu posso explicar!

– Explicar? – Oliver grunhe com raiva tentando se conter para não cometer uma loucura – O QUE EXTAMENTE VOCÊ VAI ME EXPLICAR?

Oliver grita e avança três passos a frente, nunca pensou que seria traído dessa maneira pelo seu melhor amigo, a pessoa quem ele mais confiava.

– Oliver... – Laurel sussurra entre soluços e uma voz de choro, ele olha pra ela com desdém e ela caminha em sua direção mais ele ergue a mão a impedindo de continuar – Por favor, meu amor, me perdoa?

– Perdoar? Vocês? – ele bufou com uma risada irônica – Não acredito que ia desperdiçar minha vida ao lado de uma mulher como você! – ele diz com a voz dura e volta a olhar para Tommy com a dor da traição que estava sentindo. Tommy caminha dois passos para frente, mas Oliver o interrompe – Nunca esperei isso de você, Tommy. Pensei que fossemos amigos...

Oliver se vira e dá passos largos e árduos para fora do apartamento. Ele chega ate o elevador e aperta o botão para que se abra, logo escuta passos atrás dele.

– Oliver, me escuta – ele se vira e vê aquela mulher que ele pensou um dia amar tentando se justificar – Eu cometi um erro, me perdoa!

– Nunca pensei que você fosse cair tão baixo Laurel... – ele a fita com certa fúria e desprezo – Com meu melhor amigo?

– Isto não significa nada, Oliver... – ela tenta se aproximar mais ele a evade – Nós vamos nos casar!

– O QUE? – ele grita incrédulo com o que ela disse – Meu Deus! Como pude deixar a Felicity por alguém como você? Onde eu estava com a cabeça! – ele exclama com arrependimento colocando as mãos atrás da nuca.

– FELICITY?! – ela grita com a voz áspera e fina carregada de ódio – É serio? Nós vamos nos casar e você esta arrependido por ter deixado aquela vadia?

– NÃO LAUREL! – ele grita com mais fúria do que estava sentindo – Nós não vamos nos casar. E a única vadia nesta historia é você! – ela tenta falar mais ele a interrompe – E sim, eu me arrependo por ter caído nas suas garras e acreditado nas suas mentiras. Por ter perdido a melhor pessoa que eu conheci em toda minha vida. E meu maior erro foi deixar Felicity ir embora. Você me manipulou muito bem, parabéns! – ele jogou as mãos par cima com pesar e a respiração pesada– Você me fez perder a única chance de ser feliz, e ainda tirou aquele quem eu julgava ser meu melhor amigo de mim.

A porta do elevador se abriu e ele entrou rapidamente, Laurel tentou segui-lo mais a porta se fechou antes que pudesse entrar. E a ultima coisa que Oliver viu foi Laurel chorando, mas ele não se importou.

Tudo o que passava em sua cabeça era Felicity ‘ Eu a deixei ir. Eu te deixei ir! Como eu pude ser tão estúpido!’ ele fechou os olhos e escorou na parece sentindo seu rosto arder e um par de lagrima escorrerem pela sua face.

************

Centra City-Hospital Central:

Ray entra com Felicity pela porta do hospital, ele esta com a expressão apavorada, ela tenta não gemer de dor, sem sucesso... Ray olha por todos os lugares e avista uma enfermeira.

– Ei! Por favor... – a enfermeira olha para eles e caminha imediatamente em sua direção – Acho que ela vai dar a luz! – ele murmura não conseguindo conter o pavor em suas palavras.

Felicity olha incrédula para ele ‘Sério? Você acha?’, ela sente outra contração e gemendo outra vez ela sussurra um pouco ofegante para a enfermeira – eu vou dar a luz!

– Esta bem... – ela pega uma cadeira de roda e faz com que Felicity se sente nela – de quanto em quanto esta tendo as contrações?

– Cinco minutos! – Ray informa seguro, depois franze a testa, incerto, começa a divagar sozinho – Ou talvez menos, me perdi na sexta esquina que viramos depois que aquele cachorro quase entrou debaixo do carro...

Felicity aperta a mão de Ray com força e assenti para a enfermeira – três minutos e vinte dois segundos... Diminuindo... Frequentemente! – ela arfa e desiste de falar, cada palavra dificulta sua respiração.

– Então, o bebe esta prestes a nascer. Precisamos ir para a sala de parto agora, o pai pode vir junto. – ela informa e Felicity sente um aperto em seu peito. Depois que eles passam por um balcão ela grita para outra enfermeira – Diga a Doutora Rickards que temos uma paciente prestes a dar a luz, precisamos dela urgente!

Felicity olha para Ray que esta em pânico enquanto a acompanha – Ligue. Para. Barry. Agora!

Ele assente e obedece, pega o celular e disca o numero.

‘Alo?’ – uma voz sonolenta responde.

– Hey amigo, Felicity esta no hospital, ela quer que você venha... – ele olha para ela que sussurra ‘eu tenho que falar com ele’ – Ela quer falar com você.

‘Meu deus! Eu estava ansioso por este dia, nem consigo acreditar, estou indo ai, que emoção, eu... ’ – Barry divagava animado.

– Barry! – a voz de Felicity era áspera e fina – Pegue meus documentos e a bolsa do bebe, vem aqui. Agora!

‘Estou indo, calma Felicity. Tudo vai dar certo, ok! Não se esqueça – ela passa o celular para Ray enquanto tenta não se contorcer de dor – Respire, inspire, não pire!’

– Vou tentar não esquecer isso... – responde Ray um pouco amedrontado – embora seja difícil, isto é aterrorizantemente emocionante!

‘Não é para você, Ray! Preciso que ajude ela nesse momento, ela precisa inspirar, expirar, fazer força, respirar e fazer tudo de novo’.

– O QUE? – ele grita assustado, não entendendo o que ele disse.

‘Você precisa apoia-la agora, ela e o bebe, eles precisam de você! Agora repita: inspirar, expirar, fazer força, respirar e fazer tudo de novo’.

– Inspirar, expirar, fazer força, respirar e fazer tudo de novo – ele repete tentando memorizar, o pânico volta a invadi-lo – Eu não sei se quero fazer isso, eu não tenho ideia do que fazer. Barry, precisamos de você!

‘RAY! Você vai fazer exatamente o que eu te disser, pegue a mão dela e não importa o quanto ela aperte com toda sua força, berre, te xingue, ou o que seja, não solte a mão dela. Ela precisa saber que conta com você. Você consegue amigão, afinal, você é um homem ou um rato?’

– Um rato não parece uma má ideia... – ele ouve um grunhido irritado no outro lado da linha – Esta bem! Eu vou fazer isso!

A ligação é terminada, a enfermeira os guia para dentro da sala de parto. Felicity tenta ficar calma, ele fica mais nervoso que antes. A enfermeira a ajuda a se desvestir e vestir um jaleco enquanto Ray esta de costas.

Pouco depois a Doutora entra e Ray volta a lado de Felicity pegando sua mão como Barry orientou.

– Preciso que preencha isto. – a enfermeira passa para ela uma ficha de dados pessoais enquanto começa a medir sua temperatura, pressão arterial, batimentos cardíacos...

*****

S.C- algum lugar:

Oliver montou em sua moto e saiu sem rumo pela cidade, sua cabeça estava um caos enquanto tentava assimilar tudo o que lhe aconteceu neste dia. E precisava de ar, mas era como se seus pulmões tivessem esquecido como funcionar, não era só por descobrir a traição de seu melhor amigo, mesmo sentindo um alivio por não ter que passar o resto de sua vida com aquela mulher, ainda assim doía saber que Tommy faria isso com ele, alias, fez!

E embora isso, o que mais doeu foi saber que ele teve Felicity, ele a amava e não sabia, foi estúpido e a perdeu. De certa forma era sua culpa, suas escolhas o trouxeram aqui e ele deveria conviver com isso.

Ele parou em frente a um bar e entrou, ficou por algumas horas bebendo, tentando preencher esse vazio que estava sentindo. Pessoas andando de um lado a outro, conversando, rindo, mais parecia que só ele estava ai, sozinho com o pior dos sentimentos, tudo a sua volta era sombrio e frio. Ele estava olhando para o alto perdido em sua própria miséria, quando algo na TV acima chamou sua atenção, ele pediu para o barman aumentar o volume e ficou analisando o que via.

‘E temos novas imagens amplificadas do que seria um "passeio perigoso". Fontes flagraram o famoso e reservado Sr. Ray Palmer, dono das Indústrias Palmer, andando em alta velocidade com uma mulher desconhecida pelas ruas de Central City...’’

Ele parou de ouvir quando viu a imagem dela na TV, como se não bastasse tudo o que tinha acontecido agora, mais isso pra botar sal na ferida, por um minuto seu coração parou de bater.

Felicity estava com o que parecia sorriso discreto ao lado desse tal Sr. Palmer, ela parecia feliz e tudo a volta dele se tornou esmagador. Ele cogitou ir atrás dela, queria pedir uma nova chance. Agora sabia onde ela estava, mas pelo que viu, ela seguiu em frente. E isso foi terrivelmente doloroso. Ele agora sabia que a tinha perdido para sempre.

– Ei cara! – disse um homem moreno, alto e de porte forte se sentando ao lado de Oliver com a expressão serena – Esta se sentido bem?

– Uma maravilha! – Oliver responde com um sorriso irônico e o tom áspero, voltando à cabeça baixa.

– Serio? – indagou o homem com certo ceticismo – Bom, não parece! – Oliver olhou para o homem estranho que deu um sorriso de lado – Oh estou vendo que, pela sua cara, é problemas com mulher?

Oliver assentiu com um sorriso triste e depois pediu mais uma bebida.

– Eu te entendo – murmurou o homem pedindo uma bebida também.

– Eu acabei de descobrir que minha ex-futura esposa estava me traindo com meu melhor amigo... – Oliver diz sarcasticamente, pegou e virou o copo na boca sentindo sua garganta arder – E o pior de tudo é descobrir que amo outra mulher depois que a perdi, agora ela esta refazendo sua vida em outra cidade, com outro homem, e é tudo minha culpa! Então me diga como exatamente você poderia me entender? – ele indaga com sarcasmo enquanto o olha com indiferença.

– Bom, meu caro... – ele assente com um sorriso triste em seu rosto – tente se apaixonar pela esposa de seu irmão mais velho enquanto ele esta em uma guerra salvando pessoas. Desejar a mãe de seu sobrinho e vê-la todos os dias sofrer por amar seu irmão. – Oliver o fita surpreso pela confissão.

– Sinto muito! – Oliver volta o olhara baixo se sentindo culpado pela insensibilidade.

– Não sinta! – o homem vira outro copo da uns tapas de leve nas costas do companheiro ao seu lado – Não escolhemos por que nos apaixonamos, você se apaixonou pela mulher que deixou ir, eu pela mulher que nunca poderei ter, talvez esse foi o erro de seu amigo também.

Oliver assente tentando compreender, ele só estava vendo o seu lado ate então. Talvez Tommy ame Laurel, e para ele foi tão difícil ver ela se casando como foi pra Oliver ver Felicity ao lado de outro homem. Talvez seu melhor amigo estivesse sofrendo por Laurel e ele iria se casar com ela sem ama-la. Estava sendo egoísta, outro erro, outro arrependimento.

– Sabe... – o homem o fitou com serenidade – Acho que deveríamos tomar cuidado quando se trata de amor. – Oliver assentiu com um meio sorriso – Bom, tenho que ir – O homem se levanta e paga a bebida com um sorriso gentil – Por minha conta!

Quando ele se volta e começa a caminhar, Oliver o chama e pergunta – Hey, qual seu nome?

– John Diggle, mais pode me chamar de Dig – ele acena para Oliver – tenho a leve impressão que voltaremos a nos ver!

E então o Sr. Diggle desaparece e deixa Oliver sozinho outra vez com seus pensamentos transtornados e a sua única companheira, a bebida.

*******

C.C- Hospital Central:

– Esta pronta? – pergunta a Doutora gentilmente enquanto observa a entre perna de Felicity – esta dilatando rápido, o bebe já está pronto para nascer. Agora, o resto depende de você.

Felicity assentiu com um sorriso alegre mesmo sentindo dor, não se comparava a felicidade de saber que seu pequeno anjinho logo estaria em seus braços.

– Inspire, expire, faça força, respire e faça tudo de novo. – Ray sussurra para Felicity que o fita com um sorriso feliz e assente – Ok. Podemos fazer isso! – ele murmura para sim.

– Felicity, eu preciso que inspire e expire profundamente varias vezes – ela obedeceu enquanto segurava a mão de Ray que a acompanhava fazendo o mesmo – Agora faça toda a força que puder!

Felicity apertou a mão do Ray enquanto gritava e fazia força, a respiração pesada, a frente suada, a dor, a felicidade, emoção, lagrimas, e por um momento ela desejou que Oliver estivesse aí com ela, mas ele não estava. Um aperto em seu peito, ela não tinha mais forças. Ray a fitava com o olhar admirado e esperançoso.

– Você pode Felicity. Eu estou aqui com você... – ela sorriu grata pelo apoio dele, ele estava com ela no momento mais importante de sua vida, motivando-a quando mais ela estava precisando, ele deu um sorriso carinhoso e sussurrou para ela – Vamos trazer seu bebe para o mundo juntos!


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Notas finais do capítulo

Próximo Capitulo: Parou em frente a uma porta, onde ela costumava estar, ele bateu impacientemente, o corredor estava vazio, e o desespero em seu peito aumentou, precisava olhar em seus lindos olhos azuis, precisava do conforto de seus braços, precisava dela e de ninguém mais. A porta se abriu e ela o fitou surpreendida.
— Oliver!
***
— Qual vai ser seu nome? – perguntou a enfermeira com uma fitinha em cima de uma prancheta e uma caneta.
***
Sara fica paralisada, Felicity no hospital? Começa a imaginar coisas e a preocupação invade seu peito.
***
ps: o que acharam do cap? o que esperam para o próx cap? o Ray ta tornando-se alguém especial para Fê? E o Ollie? Gostaram do Dig?
ps2: comentem a opinião de vocês, é muito importante saber se agrada ou não. A quem ja comenta, só tenho a agradecer, adoro ler suas opiniões, responder e se puder até agradar no próx cap ou dar um spoiler de leve rsrs
ps3: ultimo ps rsrs, desculpem a demora para o nascimento, acabei me empolgando e o cap ficou muito grande, então decidi dividir.