Forever And Always escrita por Girl of Stories


Capítulo 13
É por isso que você sofreu?


Notas iniciais do capítulo

Alô meu amores! Não demorei tanto, não é? Rsrs, bom, este cap é mais um passo e talvez uma menção a Arrow? Espero que entendam kkkkk, gostaria que comentassem porque estou com o proximo capitulo pronto e queria postar como um "não-presente" de natal (e que esta AI MEU DEUS! Acho que vão amar...), mas antes preciso alcançar minha meta, então comentem, comentem... Já sabem, se gostaram, acomp/fav, nos vemos em baixo e enfim, boa leitura!



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Starling City:

Com todos os problemas rondando a cabeça de Oliver, o tempo parecia ter desaparecido de seu campo e ele não se lembrava da ultima vez em que teve um dia de sossego nestes últimos anos. Todas as dificuldades de família e da empresa pesavam em sua costa e há anos não se permitia ter férias para descansar. Algo que hoje mudaria.

Chegou à empresa apressado, tinha uma reunião importante com Alexi Leonov, o braço direito de Anatoli Knyazev, um empresário russo, líder de uma organização humanitária, um antigo acionista da empresa Queen Consolidation e um velho amigo de seu pai. Quando subiu a sala de reunião estava vazia, olhou para o relógio e notou que não estava tão atrasado, apenas dez minutos mais tarde. Mas os Bratva são conhecidos pela intolerância e ele não podia acreditar que perdeu a oportunidade de convencer Anatoli a se tornar sócio da empresa, já que esta estava passando por problemas financeiros.

Saiu do elevador frustrado caminhando até o escritório, mas quando entrou viu alguém sentando na cadeira do presidente. Walter estava analisando alguns papeis e desviou o olhar para ele quando notou sua presença, deu um sorriso alegre que Oliver retribuiu enquanto se aproximava ainda confuso.

– Walter? – ele chegou com um sorriso até seu padrasto que se levantou e caminhou até ele dando-lhe um breve abraço – O que faz aqui? Pensei que só voltaria depois de outubro...

– Bom, Oliver... – os dois se separaram e sentaram-se em cada lado da mesa. Walter estava com um sorriso genuíno e seus olhos brilhavam de felicidade. – parece que Setembro nos trouxe boas noticias!

– O que quer dizer? – Oliver ficou com a expressão surpresa, não acreditando no que estava pensando. – Minha mãe esta...?

– Sim. – Walter assentiu com um riso contente – O Dr. Ivo nos garantiu cem por cento que o tumor se foi. Moira esta curada. Ela vai ficar alguns dias em observação no hospital, mas por pura burocracia. Voltei um pouco antes para organizar tudo antes que ela volte. Em uma semana ela estará aqui em casa, conosco...

– Ótimo! – Oliver sorriu contente, sentiu um peso sair de seu peito, só de pensar em perder sua mãe sentia angustia e pavor. Mas agora sua mãe... – Ela vai viver. Minha mãe, eu... Eu não posso esperar para contar para Thea.

– Bom, ela já esta na mansão – Walter informou com um sorriso vivaz – Pedi que Thea fosse liberada por algumas semanas para a diretora Margot e contei sobre o motivo que ela entendeu e nos deu um bom tempo para aproveitar a felicidade da noticia. Thea voltou da faculdade hoje mais ainda não sabe, espero que possa contar para ela, então pensei que poderia tirar esta semana de folga Oliver. Você trabalhou muito duro para manter a QC em minha ausência, você merece um descanso apropriado... – ele sorri fitando Oliver com expectativa.

– Claro, mas antes temos o acordo com os Bratva, Alexi me disse sobre um projeto que pode dar um grande credito a empresa e estamos precisando disso nestes tempos, então não sei... – Oliver fica com uma postura rígida e sua feição seria.

– Eu já falei com Anatoli, ele pediu desculpas por não poder comparecer hoje... – a expressão de Oliver demonstrou certo alivio e ele assentiu com um sorriso leve. ‘Pensar que terei mais uma chance pelo menos desta vez... Sim, realmente Setembro esta trazendo boas noticias...’ – Teve um contra tempo com a empresa responsável pela criação do projeto, mas logo ira resolver e conversaremos sobre isso depois. – Oliver assentiu com um breve sorriso.

– Também estava pensando em pedir a Anatoli que se torne sócio da QC, seria um apoio muito importante e poderia nos colocar no topo de novo. – Walter sorriu parecendo estar contente com a proposta – Duvido que ele recuse pela consideração e admiração que tinha pelo meu pai, seria uma grande oportunidade e ambos saíram beneficiados.

– Eu cuidarei disso filho, como disse, você merece férias e eu já tive um bom tempo de descanso fora. Preciso me atualizar... – os dois se levantam e param de frente – Que tal levar Thea para aquele lago que vocês costumavam ir nas férias. Seria um ótimo local para contar a boa nova... – Walter sugeriu com um sorriso.

– Seria perfeito... – Oliver sorriu lembrando-se das boas memórias que guardava daquele lago, fazia praticamente cinco anos que não visitava aquele lugar. Talvez por tudo que ele representava e as promessas que haviam se feito lá, desaparecendo uma a uma e hoje ele sentia que foram todas em vão...

– Oliver? – Walter o chamou de novo fazendo com que Oliver retomasse a consciência – Algum problema?

– Não! – Oliver sorriu tentando disfarçar a expressão de amargura que havia feito – Só estava pensando, acho melhor me apressar. Thea não gosta de ficar tanto tempo dentro de casa, e conhecendo-a como conheço, deve estar louca para um passeio... – ele apertou a mão de seu padrasto e caminhou ate a saída do escritório.

– Nos vemos depois Oliver. Mande abraços a ela por mim... – Walter murmurou voltando a seu lugar e prestando atenção a seus afazeres.

– Esta bem! – Oliver disse um pouco alto do outro lado da sala, antes de entrar no elevador e perder-se em suas memórias outra vez.

*****************

Central City:

O dia estava cálido e os raios de sol iluminam a cidade deixando-a deslumbrante. Para a cidade do futuro repleta das empresas e indústrias mais destacadas do mundo, ainda restava pequenos pontos que exaltavam a beleza natural dela. Como o Parque Central, onde Felicity e Sofia caminhavam animadas observando os turistas. Famílias e crianças passeando e outros cidadãos nas suas corridas matinais com seus cachorros que deixavam a pequena Sofia encantada. Uma visão permitida a poucos, mas que era o privilegio dado pelo prédio de seu apartamento que ficava em frente ao parque. Um carrinho de doces que tinha balões de cores e figuras alegres passou por elas.

– Mamãe, mamãe... – Sofia puxou o vestido rodado de cor bege que Felicity vestia para chamar sua atenção, ela a olhou de cima ajeitando sua lente rapidamente – Eu quero... – pediu apontando para o carrinho de doces.

– Esta muito cedo para comer muito doce meu amor. – Felicity se abaixou até sua pequena arrumando algumas mechas de seu cabelo que voavam por conta do vento e caiam sobre sua face. – Você sabe o que a tia Cait disse sobre comer muito doces...

– Eu não quero doce mamãe – Sofia, com seus cabelos voando pelos ares, franziu a testa fazendo menção para sua mãe olhar de novo o carrinho – Eu quero balão!

– Oh, esta bem... – Felicity ergueu sua filha no colo com um sorriso alegre e caminharam até o carrinho para conceder o pedido de sua pequena.

(...)

Sofia rodopiava seu vestido florido enquanto caminhavam perto da empresa com seu balão de gatinho. Felicity sorriu observando sua pequena encantada, de todas as coisas que já viveu nunca pensou que sentiria este amor tão profundo por um ser tão pequeno. Depois que sua filha nasceu o verão nunca mais pareceu o mesmo. Agora era mais alegre e vivaz, e mesmo com todos esses anos que se passou, ela tinha certeza que era sua filha que deixava o verão mais perfeito, alias todos os seus dias são melhores quando esta com sua pequena.

Nas memórias que tinha, lembrava-se de quando era pequena em toda sua inocência e brincava na chuva por horas com sua mãe sentindo-se completamente feliz. E era esse mesmo sentimento toda vez que olhava para sua pequena, uma felicidade imensa, inimaginável, inigualável, a felicidade em sua essência pura e singela.

Quando chegaram à empresa I.P e entraram no elevador, um homem com um garotinho que aparentava ter um ou dois anos as acompanhou. Sofia olhava para os dois que estavam num momento pai e filho, e Felicity notou o brilho no olhar de sua pequena, o que fez seu coração se apertar.

– Mamãe... – Sofia sussurrou baixinho no ouvido de sua mãe – Porque eu não tenho um pai como os outros?

Felicity ficou muda, seus olhos se encheram de lagrimas que se esforçou para conter. Ela sabia que um dia isso aconteceria, mas não sabia que estaria tão despreparada para esse momento. Sofia a fitava com os olhos inocentes, esperando por uma resposta que não saiu. O elevador se abriu e o homem saiu com seu filho deixando-as sozinha, as portas voltaram a se fechar com um tilintar. Felicity colocou Sofia no chão e se colocou a altura dela a fitando sem saber como começar a falar.

– Sofi, meu amor... – Ela suspirou profundo enquanto sua filha a olhava com expectativas ‘como eu vou dizer pra minha filha que seu pai me traiu e não a queria? Droga, o que eu digo? Pense em algo Felicity...’ – As vezes as pessoas grandes passam por coisas feias, e elas se machucam muito. E... –ela suspirou tentando pensar no que dizer.

– Você sofreu mamãe? – a pequena fez uma cara de angustia fazendo Felicity reprimir os lábios – Meu pai te fez mal?

– Sofi, não... – Felicity fechou os olhos tentando não chorar, isso era difícil, mais do que ela pensava. Ela não queria mentir para sua filha, mas Sofia era muito pequena para entender e Felicity não queria dizer alguma coisa que a magoasse, então ela voltou a olhar seus olhos azulados e inocentes... – Seu pai era bom, ele nunca me machucaria... – a mentira mais dolorosa que havia contado, decidiu inventar um conto, como sua mãe fez quando era pequena. Sabia que era errado mais estava desesperada... – Ele era um herói. Mas papai do céu o queria lá em cima para ajuda-lo a salvar pessoas de todo o mundo. – ela apontou para o teto fazendo sua filha a acompanhar com o olhar um pouco encantada.

– Salvar pessoas? – Felicity assentiu meio incerta – Com o que mamãe?

– Com arco e flechas...?! – Sofia arregalou os olhos, parecia impressionada ‘você pensou no herói preferido dela, serio? Porque fui dizer isso, o que digo agora? ‘ respira e inspira profundamente tentando se acalmar ‘agora que comecei vou terminar isto’ ela forçou um sorriso – Ele vestia uma roupa de couro verde, tinha uma máscara legal, os cabelos loiros como você e olhos azuis como você também...

– Assim como o Robin Hood também tem mamãe? – Felicity assentiu e Sofia sorriu maravilhada – Ele tinha um cavalo branco?

– Tinha... Ele tinha muitos cavalos brancos! – Felicity sorriu, não era de todo mentira. A família de Oliver tinha uma fazenda com muitos cavalos, e vacas e bom, todo tipo de animal. Também havia um lago ao qual ela foi algumas vezes. Parecia que tinha saído de um livro do Nicholas Spark. Era lindo e continha memórias de momentos inesquecíveis, mas era tudo uma mentira. Seus olhos marejaram um pouco, sua feição estava triste e sua filha notou...

– Mamãe você sente falta dele? – Felicity olhou para ela saindo de seus pensamentos, ela não responde, não sabia o que dizer – É por isso que você sofreu? Papai do céu fez você sofrer...

– Não, o papai do céu quer ajudar as pessoas que sofrem. Então elas enviam um anjo pra elas... – tentou explicar – Ele enviou seu pai para ajudar pessoas, mas também, papai do céu me enviou você. Minha pequena anjinha... – ela tocou o narizinho de Sofia com seu dedo indicador. – E agora eu sou muito, muito, muito feliz. – Felicity pegou sua filha a abraçando forte e a rodopiando dentro do elevador.

Sofia ria se divertindo ate sua mãe colocá-la de volta no chão enquanto ela recuperava o fôlego que perdera de tanto rir. O elevador se abriu e as duas saíram em meio a risos, a secretaria de Palmer observava alguns papeis quando notou a presença das duas e sorriu se levantando e caminhando até elas.

– Bom dia Rosa! – Felicity cumprimento a senhora com um abraço. Ela tinha um carinho imenso por ela, era como a avó que nunca teve. Rosa era uma mulher de idade muito avançada, seus cabelos já estavam grisalhos, seus olhos mel lhe davam um ar doce e sua pele era alva com algumas sardas. Continuava na empresa, mesmo tendo alguns problemas de saúde e se ausentando às vezes, por ser uma das poucas pessoas que Ray confia e tem uma estima muito grande por ela, algo fácil de compreender. Ela era amável, dedicada e sobre tudo dura quando precisava. Uma das poucas pessoas que Ray escutava e respeitava.

– Bom dia minha querida! – se separaram e Rosa pegou Sofia no colo – Oi princesinha, porque não venho mais me visitar?

– Oi tia Rosa... – Sofia sorriu estreitando seus olhos arredondados, sua face de um anjo corou como o de sua mãe quando se sentia envergonhada.

– A culpa é minha... – Felicity sorriu meio sem jeito – Andei acordando cedo demais por conta do excesso de trabalho e...

– A senhorita anda trabalhando de mais Felicity... – Rosa falou com seu tom maternal, mais um dos motivos de admiração por ela, Felicity sorriu. – Já disse pro Ray largar do seu pé e te deixar descansar um pouco, mas parece que ele não vive sem você...

As duas riem e caminham até o escritório de Ray que esta vazia.

– Ele me disse para avisa-la que esta em uma reunião com Alexi Leonov e pediu que o esperasse aqui. – Felicity assentiu e entrou com Sofia.

(...)

Minutos depois Ray entrou com um sorriso amplo e abriu os braços, Sofia saiu do colo de Felicity correndo e pulou nele.

– Tio Ray! – ele a ergueu causando gargalhadas na pequena enquanto Felicity se divertia com a cena.

– Oi princesa! – ele a colou no chão e deu um beijo em sua frente – Tenho um presente para você... – caminharam ate Felicity, Ray depositou um selinho em sua boca e depois sussurrou baixinho ‘oi amor’, sentou-se atrás de sua mesa abrindo a gaveta e pegando uma caixa quadrada um pouco grande com um embrulho de presente floreado dando-o para Sofia com a expressão animada– Pra você!

Sofia pegou o presente em meio a risos – O que é? – ela começou a abrir com ajuda de sua mãe enquanto Ray as fitava com expectativa.

– É um robô de cachorrinho que projetei para você. – ele aponta para elas com um sorriso amplo, enquanto as moças pegam o bichinho robótico e peludo que parecia quase real. – Ele late, corre, rola, e bom, faz tudo que um cachorrinho de verdade faz exceto a necessidade biológica de um ser vivo. Já que sua mãe não quer que você tenha um eu pensei em...

– Obrigado! – Felicity o interrompe fitando-o com os olhos estreitos fingindo uma expressão brava – Agora sou a malvada da historia... Não é que eu não queira, você sabe que Sofia é alérgica a gatos e cachorros... – Felicity estreitou os olhos fingindo aborrecimento, Sofia riu e deu um abraço em Ray enquanto ele fazia biquinho pra sua namorada – Não adianta!

– Ai mãe não fica brava! – esbravejou Sofia ainda pendurada no pescoço de Ray, depois pegou o cachorrinho e o ligaram – Obrigado tio Ray! – ela sorriu e Rosa entrou no escritório fazendo com que todos a olhassem.

– De nada princesa! – ele murmura e então Felicity sussurra sem som ‘projeto?’ – Rosa pode levar Sofia pra brincar com seu bichinho? Eu e minha amada namorada precisamos conversar! – ele sorriu provocador para Felicity que o fuzilava com os olhos.

– Sobre um projeto! – informou se virando para Rosa – Só não de doces a ela, sua medica proibiu excesso de glicose e eu não quero passar meus dias de folga com minha pequena enfiada em um hospital.

– Só estava brincando... – disse Ray entre risos fazendo Felicity revirar os olhos com um sorriso divertido. – Estraga prazeres!

– Esta bem Felicity... – Rosa caminhou ate elas pegando Sofia no colo que ria com seu novo brinquedo – vem cá sapequinha!

As duas saíram e então Ray e Felicity voltaram a se encarar.

– Então... – disse Felicity deixando sua cabeça cair um pouco de lado – Qual a gravidade do problema?

– Nenhum! – Ray sorriu meio sem graça – Bom, só um... Eu acho.

– Fala! – Felicity se endireitou esperando a “bomba”.

– O líder dos Bratva, Anatoli, disse que viu algumas falhas no projeto... – Felicity franziu a testa não entendendo e Ray balançou a cabeça – Ele disse que precisa de alguns ajustes e também que a Indústrias Palmer e nenhuma outra empresa de Central City possui a tecnologia necessária para concretizar o projeto com os fins desejados...

– Mas o que? – Felicity se levantou indignada – Quais essas falhas que o senhor Knyazev viu no meu projeto? E se não aqui onde ele pensa que teremos tecnologia mais avançada para efetivar a L.O.T.H.U.S?

– Hey, calma amor... – Ray se levantou indo ate ela e colocando a mão em seu ombro – Não são “falhas, falhas”. Ele disse que o projeto poderia ser aprimorado, a ideia ele achou ótima mais o objetivo deles vai alem de impedir bombas nucleares de serem explodidas. Com o protótipo do L.O.T.H.US poderíamos impedir desastres naturais, como terremotos de níveis muito altos entre outros e ainda salvar mais pessoas. Não foi isso sempre seu grande sonho para o projeto?

– Sim... – Felicity assentiu pensativa, levou uma mão ate sua boca com as unhas entre os dentes, começou a andar de um lado para outro – Ok, seria incrível poder fazer isso, mas ele tem razão. Não conheço nenhuma empresa com a tecnologia boa o bastante para essas mudanças drásticas no meu sistema, eu o projetei especificamente para desarmar e controlar bombas por via satélite, impedir desastres naturais é um nível mais elevado, não sei se vamos conseguir. Talvez na China? Hong Kong? Soube de algumas empresas que estão projetando “a maquina do futuro”. Mais ainda assim é muito longe e...

– Amor! – Ray chamou sua atenção fazendo com que parasse de divagar, ele se aproximou acariciando sua face – Conheço Anatoli de velhos carnavais, se ele diz que seu projeto pode fazer coisas maiores e conhecendo você como conheço, eu tenho certeza que pode mesmo. L.O.T.H.U.S pode ser mais uma das nossas grandes invenções, pode mudar o mundo. Pense nisso, no quão bem poderemos fazer para as pessoas, impedir guerras, evitar mortes...

– Uhum, disso eu tenho certeza. Esse projeto é meu orgulho pessoal e eu o fiz com esse propósito. Nada me deixaria mais feliz que aperfeiçoa-lo, mas... – ela voltou a se sentar e Ray fez o mesmo do lado oposto – Ainda tem a questão da tecnologia?

– Anatoli não propõe algo antes de certificar-se que poderá concretizar a ideia – Ray informa assentindo com confiança – Ele já tem uma empresa...

– E qual é? – ela pergunta curiosa.

– Queen Consolidation. – Felicity sentiu seu coração parar por um segundo, Ray ficou observando sua reação notando que seu rosto ficou pálido – Algum problema querida?

– Não, nada... – ela murmurou balançando a cabeça engolindo em seco tentando recompor-se – Você disse Queen?

– Sim... – ele assentiu sem entender – Queen Consolidation. Você já deve ter ouvido falar, é de Starling City, a cidade onde você morou antes desta... E é onde você vai ter que terminar o projeto.

– O que? – Felicity quase deu um grito fazendo com que Ray se assustasse, ela percebeu e tentou disfarças o alvoroço que havia feito – Eu estou de férias, você não pode mandar Rick?

– Felicity, não há ninguém que entenda L.O.T.H.U.S como você, afinal foi você quem o projetou. Mandar Rick para lá seria suicídio para o projeto e não pode haver falhas. Só você consegue explicar todas as funções, programações e objetivos para o pessoal de tecnologia informática... – Ray se levantou caminhando longe de sua cadeira e sentou-se na beirada de sua mesa ficando de frente a ela. – Eu não pediria a você se tivesse outra escolha, dois meses sem você vai ser um inferno...

– Dois meses? – Felicity arregalou os olhos surpresa – Sofia ainda esta na escolinha. Eu não vou ficar dois meses longe da minha filha... – protestou sentindo sua respiração pesar – Porque você não vai? Você também conhece o projeto quase tão bem quanto eu... E você é o presidente, nada mais justo que você estar presente...

– Amor, eu sei que é difícil pra você e eu iria se não estivesse tão envolvido com o projeto ATOM. Estamos perto de conseguir a estrela que possui a anã branca e eu preciso estar presente nos avanços. Cada detalhe pode ser importante para materializar a armadura e a ARGUS esta pegando no meu pé... – ele suspira tentando recuperar o fôlego e sorri apreensivo para sua namorada – Você é a vice-presidente das Indústrias Palmer, meu braço direito, a pessoa em quem mais confio e não há ninguém que possa representar minha empresa melhor do que você. Sobre Sofia, se você quiser eu posso conversar com a diretora e...

– Não! Não vamos subornar a diretora... – Felicity fez careta, fechou os olhos e suspirou tentando se acalmar – Eu não vou criar minha filha com essas bases, achando que dinheiro compra tudo.

– Esta bem... – Ray suspira cansado ‘realmente é difícil de convencer esta mulher de alguma coisa que ela não esta de acordo’... –Felicity, por favor, eu prometo que assim que terminar o ATOM, se você quiser voltar para Central eu vou para lá no seu lugar...

– Você ainda continua com essa ideia de mudar o átomo exoesqueleto do corpo humano? – ela tenta não parecer cética mais falha, então tenta se justificar... – Tem certeza que isso vai dar em alguma coisa, porque L.O.T.H.U.S é um projeto que definitivamente vai dar resultados e muito bons resultados...

– A ARGUS não estaria tão interessado se não estivesse certo sobre a efetivação do meu projeto, assim como você esta certa sobre o seu... – ele fica tenso, ATOM era seu sonho desde jovem e ele tinha certeza que o realizaria, viu o olhar apreensivo de Felicity e tentou terminar com o que de repente estava parecendo uma batalha que estava durando tempo de mais – Eu sei que você esta de férias, eu jamais pediria pra você interromper seu descanso por isto. Então eu pedi a Anatoli um tempo de duas semanas que é o tempo que você me pediu, está certo?

Felicity assentiu incerta, ela queria de todas as formas evitar voltar para a cidade da qual fugira, mas já não tinha desculpas que dar. Ray tinha razão em tudo e por mais que ela quisesse retrucar não tinha como fugir dos fatos, só ela poderia dar seguimento a seu projeto e não tinha como negar-se a isso.

– Esta bem! – ela se dá por vencida.


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Notas finais do capítulo

Próximo capitulo:
— Algum problema? – o que eu fiz de errado? Seria a pergunta certa. Ela fechou seus olhos e isso me assustou, definitivamente fiz algo de errado. Apoiei meus braços sobre a grama e sentei do seu lado, ela fez o mesmo porem ainda estava com aquele olhar – Felicity – suspirei um pouco receoso – o que eu fiz de errado?
******
— Se você a ama, deve lutar por ela... Vale a pena, acredite, é como acordar vivendo um sonho, e admitir isso mostra o quanto você é forte para admitir que é fraco a ponto de se apaixonar... – olhei para minha pequena irmã, e de novo, ela esta me dando conselhos amorosos e não o contrario. Seria cômico se não fosse trágico...
*****
— E eu prometo que vou me comportar! – se aproximou Barry colocando uma mão no meu outro ombro – E não vou deixar Sofia morrer de tédio... – Cait lançou um olhar assassino e ele levantou as mãos em sinal de rendição, esses dois parecem cão e gato... – brincadeirinha!
*******
Caminhei até a outra janela, pegando minha lente e então espiei o lado de fora, ele já não esta mais lá. Quase suspirei de alivio ate perceber que ele estava caminhando ate minha casa, vestia uma jaqueta de couro preto e estava incrivelmente mais... Não, não pense nisso, ele chegou ate a porta e pude ouvir as batidas vindas de baixo. Droga, droga, droga!
**********************************************
MDS QUANTO SPOILER! KKKKKKK espero que tenham gostado do cap, e comentem, porque o proximo esta ainda melhor. Pode acontecer o reencontro, ou não. Só saberão se comentarem kkkkkk Cait e Barry? (sorry but, sou snowbarry) mas parece que não vai ser dificil só com olicity, mds como eu gosto de sofrer u-u Obrigado a todos que acompanham e incentivam-me a continuar esta fic. Já estou com outra de "universo alternativo" em mente, alias, muitas outras. Mas possivelmente vão estrear em 2015, me sinto ate como uma cinematografica kkkkkkk e tem uma, UMA PERFEITA, fic que estou em mente e esta mexendo com meu emocional, só me falta coragem para escrevê-la mais sinto que vou desmoronar se começar a escrever rsrs :c enfim, outra vez, não esqueçam de comentar e acomp/fav faria muito feliz esta humilde escritora, obrigado a todos vocês! Até o outro capitulo (que depende de vocês)



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