Cuidaram dos meus ferimentos, e ajudaram a mariana com o choque dela.

Então uma policial veio conversar comigo.

– Oi Luiza. – disse ela se aproximando.

– Oi.

– Bem querida tem que me contar tudo o que aconteceu.

Contei a ela tudo, até que eu quebrei aquela janela, menos uma coisa. O fato deu ter visto aquelas mulheres ficarem daquela forma, e os tiros disparados pela Mariana, porque se não a interrogariam mais do que já tinha feito e ela não tinha condições.

Uma meia hora depois minha mãe chegou, mas não dei atenção pra ela porque a Sara a mãe do Jack também estava lá e ele também.

Eu levantei da cadeira e ele parado diante de mim me abraçou como se eu tivesse voltado dos mortos, eu enfiei minha cara no peito dele, chorando desesperadamente, estava segurando aquelas lágrimas havia um bom tempo, ele não falou nada apenas ficou passando a mão pelos meus cabelos.

Ele me soltou apesar deu ainda querer que ele me abraçasse, eu já estava mais calma para enfrentar as milhões de explicações para minha mãe.

Eu expliquei tudo umas muitas e muitas vezes, para minha mãe para a mãe da Mariana para todos, que não pareciam muito preocupados com termos fugido de casa e quebrado uma janela. Estavam mais preocupadas conosco. Minha mãe e a mãe da Mari sabiam que iríamos fazer isso, mas ainda assim mal acreditavam.

Me sentei na ambulância e logo Jack veio se juntar a mim.

– Oi! – ele disse sentando do meu lado.

– Oi. – disse dando um sorriso.

Ele retribuiu o sorriso passando a mão pelo meu ombro.

– Lembra daquele papo de você reclamar que nunca tinha vividos aventuras legais como sua mãe? Acho que você a venceu por todas as aventuras! – Ele falou com o sorriso de sempre naquela cara brincalhona.

– Cale a boca!

E então ficamos ali em silêncio por um bom tempo, eu apoiada nela que tinha o braço por cima dos meus ombros. Depois de um bom tempo falei:

– É muito difícil de explicar como matei duas mulheres.

Ele sorriu brincando com o meu anel de caveira.