Grimms - O mundo de outra forma escrita por Luh, MariPudim


Capítulo 3
As coisas ficam mais estranhas


Notas iniciais do capítulo

Oi Povoooooooooooo Ai adoro acabar capts no suspense kkkkkkkk. Mas enfim suspense tem que sempre ter e aqui vai a continuação doq a Luh viu.



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Os rostos das mulheres se contorceram. Seus cabelos ficaram cinzas, sua pele enrrugada um de seus olhos meio estranho, sua boca contorcida e os dentes amarelos e quabrados. As duas rosnaram para nós, depois voltaram ao de antes.

Eu não sabia se a mari tinha processado aquilo, ou ao menos visto, talvez eu estivesse louca, ou talvez elas fossem daquele jeito mesmo, aquilo por agora não importava.

Em meio aos meus devaneiros ouvi o som de “ Monster” meu toque de celular tocando insistentemente, vi uma das mulheres olhar furiosa para minha mochila jogada no chão, tudo isso enquanto desatava o nó em minhas mãos. Tudo isso se passou muito rápido, parecia estar se passando lentamente, mas na verdade não tinhamos ficado ali depois dos tiros nem uns três minutos.

Desatei o nó e sai da cadeira correndo até a Mariana que ainda estava trêmula e em choque, antes deu conseguir falar com ela, as duas mulheres avançaram.

Puxei a mariana a forçando a correr, era meio dificil correr puxando alguém.

Quando vi que elas não nos seguiam mais relaxei um pouco. O que foi besteira, pois as duas nos cercaram, a que usava o nome de K sacou uma arma e apontou para mim, ai não sei o que deu em mim, pulei nela fazendo a arma cair, e ela me empurrou para trás, rapidamente abaixei e peguei a arma, então com uma das mãos no pulso da minha amiga e a outra com a arma, corri empurrando a outra que nos cercava por trás.

Corri o mais rápido que eu conseguia, parei soltando o braço da mariana e me virei disparando alguns tiros, não esperei para ver o que meus disparos tinha feito, apenas voltei a correr.

Parei quando não as vi mais, e fiz com que a mari abaixasse e ficasse muito bem escondida em meio de prateleiras e caixas. Então voltei a correr, não queria deixa-la, mas com ela naquele estado, não iriamos muito longe. Corri por alguns corredores, antes de me deparar com as duas sequestradoras duas caras. Pulei por algumas caixas e me segurando na barra de uma plataforma de metal do andar de cima subi na plataforma correndo, as duas me seguiram.

Pulei da plataforma no andar de baixo, num espaço que era sem corredores, como uma clareira em uma floresta, elas pularam também, transformando-se de novo avançaram.

K quase subiu em cima de mim e com uma faca fez um corte profundo no meu braço, eu disparei a arma em sua barriga, foram uns sete tiros, e ela caiu quase em cima de mim. Morta. Muito sangue saia dela.

A outra mulher estava vindo atrás de mim, eu me levantei e corri, ela puxou meu braço, mas eu bati nela, então ela arremessou um canivete que acertou minha perna em cheio, ignorando a dor corri, me encolhi num canto. Escolhi o pior lugar para parar, não tinha saída a não ser as prateleiras. Mas não aguentava mais de dor.

Puxei o canivete, sangue jorrava de mim, rasquei minha blusa amarrando no ferimento, bem na hora que larguei a arma ela pulou em cima de mim, a chutei com o joelho peguei a arma e disparei-a antes que ela soltasse a faca com a mira no meu pescoço. Morta como a outra caiu no chão sangrando.

Com muita dor me levantei, não soltei a arma, eu sabia que não tinha mais ninguém lá além da mari, mas não queria arriscar. Fui até onde elas deixaram nossas coisas e peguei meu celular, tremendo vi as vinte duas ligaçãos perdidas do Jack.

Tremendo diquei para policia.

Conversa on:

Eu: Oi?

Atendente: Pois não? Qual seu problema, sua localização e seu nome? Por favor!

Eu: Eu me chamo Luiza, eu e minha amiga vimos um corpo, as assassinas ainda estavam lá e nos viram, então nos sequestraram por sermos testemunhas, estamos num galpão, fomos raptadas na Vila Leopoldina, acho que não estamos muito longe.

Atendente: Há algum ferido ou morto?

Eu: Sim, eu estou ferida, perdi muito sangue, minha amiga está em choque, e há dois corpos.

Atendente: Vamos rastrea-las o mais rápido possivel apenas não saiam sai.

Eu: Certo. Rápido por favor.

Atendente: Faremos o melhor.

Conversa off.

Tremula desligo, e disco o número de Jack.

Conversa on:

Jack: Luh! Ah Deuses você está bem?

Eu: Não! ( digo chorando)

Jack: O que aconteceu?

Eu: A Mariana e eu fomos quebrar a janela na Vila Leopoldina, a casa parecia vazia, e era para estar... Duas mulheres usaram a casa... Como cena de crime, mataram um homem!

Jack: COMO É?

Eu: Ah Jack, elas nos viram e nós as vimos sujas de sangue e vimos o corpo, éramos testemunhas, elas nos raptaram.

Jack: Luh onde vocês estão agora?

Eu: Ainda no nosso cativeiro.

Jack: E as mulheres?

Eu: Mortas.

Jack: Como é?

Eu: Acho melhor te explicar pessoalmente, minha mãe! Ah meu Deus ela deve estar desesperada.

Jack: Hoje ela está na casa do amigo, e ainda são seis e meia ou seja não notaram o sumiço de vocês!

Eu: Ligue para ela, por favor.

Jack: Certo! Te vejo em breve ok? E falaremos sobre você nunca me ouvir.

Eu: Nunca pensei que desejaria tanto te ver.

Jack: Nunca pensei que teria tanto medo de algo muito pior ter te acontecido.

Eu sorri.

Eu: Tchau, deixei a Mari escondida tenho que ver como ela está.

Jack: Tchau.

Conversa off.

Fui até onde deixei a Mari, que ainda estava em choque, e não falou nada, o que deixou minha espera mais longa e assustadora. Enfim nós na porta do galpão vimos as sirenes piscando e ouvimos o som de uns três carros e uma ambulância, nunca me senti tão feliz por ouvir aquele som.


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