Grimms - O mundo de outra forma escrita por Luh, MariPudim
Notas iniciais do capítulo
Hey gente, segundo capitulo pra vcs amores
Duas mulheres nos cercavam. As duas de cabelo loiro e liso, de calça colada no corpo, e muito sujas... Sujas de sangue.
Eu disse meio apavorada:
– Olha foi mal pela sua janela, estamos saindo, eu pago a janela!
– Elas são testemunhas.
As duas pularam em cima de nós, eu usei meu canivete, mas a Mariana não tinha nada, a não ser é claro as unhas dela, o que não parecia estar ajudando muito.
Rolei no chão, batendo na mulher sobre mim, cortava-a com o canivete, que ela arrancou da minha mão arremessando longe, com meu joelho a chutei, e mordi o braço dela, vi a Mari desacordada e a mulher se aproveitando da minha distração bateu minha cabeça no chão me deixando inconsciente.
***
Quando acordei estava num porta malas amarrada, o carro estava em movimento. Eu olhei em volta e vi uma figura encolhida do outro lado, ela estava encolhida e chorava como uma criança desesperada porque perdeu os pais no mercado.
– Mari! – chamei
Eu levei minhas mãos até meus pés e consegui afrouxar o nó, me arrastando fui até ela dizendo:
– Calma! Vamos ficar bem. – disse sem muita certeza, mas tentando soar confiante.
Sentia-me muito culpada. Tinha que me manter calma, e cuidar dela, era minha culpa estarmos ali. Então tive uma ideia.
Com as mãos amarradas, cheguei até o nó da mão dela e tentei desatar. Quando eu estava conseguindo, o carro parou. E elas saíram do carro, mas não foram nos ver. Aproveitando disso, olhei em volta e vi minha mochila com muita dificuldade a peguei, busquei meu celular, quando o achei, só pensei em uma pessoa para ligar, sabia que devia usar meu tempo com a policia, mas estava desesperada.
Destravei e liguei para Jack.
Conversa on:
Eu: Jack? – disse desesperada.
Jack: Luh? Você está bem?
Eu: Me desculpe, não te ouvi...
Conversa off.
As mulheres abriram o porta malas, e uma delas puxou o celular da minha mão.
– JACK! – gritei desesperada – Policia.
A mulher colocou o celular no viva voz e disse:
– Jack, não é?
– Sim? O que você quer?
– Ligue para a policia e a sua namoradinha e a amiga dela morrem.
– Jura? Pena que não me importo, não falo com essas daí a anos.
A mulher pareceu frustrada, desligou e disse:
– Olhe aqui garota vou ligar de novo e você dirá que me conhece e que está bem.
Ela pegou uma faca longa e muito afiada, deu a outra mulher que colocou a longa lamina no pescoço da Mariana, que gritou chorando.
A mulher retornou a ligação.
– J-Jack e-eu... Estamos bem, são amigas da minha mãe, era um trote!
– Luh? Quem está chorando?
– O filhinho da amiga da minha mãe. – disse ao ver a faca na Mariana.
– Jack os passarinhos não gostam de gaiolas, o filme lembra? Vai começar, vá ver.
A mulher desligou desconfiada.
Elas, nos tiraram do porta malas, nos levando até um galpão abandonado.
Lá nos amarraram em cadeiras e começaram a conversar como se nem existíssemos.
– K vão procura-las, vamos mata-las e sumir daqui, irmos para outro estado não sei. – disse uma das mulheres.
– Calma, quero saber o que elas viram, se foram mandadas por alguém, se são criaturas quem sabe? – disse a outra.
A mulher que era denominada como K pôs um revólver nove milímetros em cima duma caixa de madeira. Nisso Mariana, não sei o que deu nela, ela se soltou da cadeira, pegou a arma e disparou um tiro em uma delas, a mira dela era ruim, mas acertou a mulher no ombro. Ela parecia estar tremendo, demorou cerca de alguns segundos para disparar outro, mais um tempo e ela disparou um terceiro, soltou a arma e ficou como que em transe. Ela estava em choque.
Se os tiros tivessem sidos seguidos, talvez matassem a mulher ou a ferissem, mas ela simplesmente retirou as balas.
Ai eu vi algo muito estranho...
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E ai gostaram?