Grimms - O mundo de outra forma escrita por Luh, MariPudim


Capítulo 12
Confusões




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Eu estava fugindo dos meninos quando vi a Mariana e o Nicolas tendo uma conversa com um cara, ele era alto de ombros largos e bem forte seu rosto se contorceu e vi que agora seu rosto era feroz e me lembrava um ogro do tipo daquelas histórias de ogro que guardam a ponte.

Não pensei duas vezes gritei para que ela viesse para perto de mim, não ia deixar aquela coisa machucar minha amiga. Ela veio correndo, mas a criatura segurou o ombro de Nicolas e se transformou, ficou um pouco perplexo e assustado, mas muito agressivo, ele estava prestes a atacar o Nicolas, mas o menino foi mais esperto, sei lá eu o porquê daquele menino ter uma faca, mas agradeci muito por isso.

Saquei meu canivete e rodando ele na minha mão esperei antes de me aproximar para acompanhar a reação do Wesen ao ver a ponta da lamina do Nicolas, infelizmente ele não pareceu muito intimidado. Droga teríamos uma bela confusão.

Corri para ajudar.

– Oi, gente vamos? – disse despreocupada.

O homem olhou meus olhos e rosnou.

– Algum problema moço?

– Grimm.

Revirei os olhos e apontei o canivete para a garganta dele.

– Escuta aqui, não to afim de problemas, não quero ter que usar o meu canivete, vamos resolver civilizadamente. Você nos deixa ir e eu não mato você?

O olhar raivoso dele parecia um não.

– Corram.- disse o Nicolas.

Eu e a Mariana que até agora não tinha olhado direito para o homem corremos, logo atrás o Nicolas e atrás dele o Wesen.

– O... o homem, ele...- resmungou a Mari enquanto corríamos.

Fomos por uns atalhos e despistamos ele.

– Nicolas... – eu disse ao ver que a Mari não estava conosco.

Olhei em volta e a vi caída no chão, e a criatura se aproximando. Preparei-me para lançar o canivete na cabeça daquele cara e Nicolas fez o mesmo quanto à faca dele. A mariana olhou um pouco assustada, um pouco com raiva e sacou uma faca menos brilhante, afiada e polida quanto a do Nicolas, mas aposto que cortaria pele de ogro.

Nicolas queria que eu não saísse correndo apenas atirasse o canivete, mas isso era arriscado demais, podia não dar certo a distância era considerável. Sai do esconderijo e corri lancei o canivete no ombro dele e a Mari enfiou a faca na perna, mas ele pareceu nem sentir. Saquei o outro canivete e joguei. O cara olhou furioso.

A Mari se levantou e nós corremos.

Não sei da onde, mas o Jack surgiu atrás da gente ele estava manco e sangue escorria da sua cabeça.

Ele segurou o meu braço e disse:

– Parem.

– Ah claro vamos parar e morrer.- retruquei.

– Correr de um Siegbarste é inútil. Vão para onde tem bastante gente. Lá se verem um cara perseguindo quatro adolescentes vão ligar para policia.

Seguimos seu conselho. Nos metemos nas moitas e corremos para a campina, onde as famílias comiam, Nicolas logo se juntou a nós.

De fato lá o homem parou de nos seguir.

Andamos para fora do parque e entramos num restaurante.

– Jack você está bem?- perguntou a Mari vendo o sangue.

– S-sim.- ele gemeu.

– Siegbarste... Vou andar com veneno a partir de hoje. – murmurou Nicolas para si mesmo.

Eu apenas fiquei quieta, então quer dizer que Nicolas também podia ver, tinha que falar com ele a sós, sem a Mari por perto.

– São tipo ogros né? – Perguntou a Mari.

– Sim. – respondeu Nicolas.

– Na série o Monroe usou um veneno e uma espingarda para matar um deles, salvou a vida do Hank.

– Série? – perguntou o Nick.

– É, chama Grimm, você não conhece?

– Não.

– Luiza?

– Que?

A verdade é que eu não estava realmente ouvindo o que eles diziam.

– Ta viajando ai em que? – falou o Jack.

– No rabo do passarinho Jack.

– Ui. – provocou a Mari.

– Ai, Mariana cala a boca.

– Ok. Lu você tem quantos canivetes?

– Deste modelo? Cinco. Do normal tenho setenta e nove.

– OI?- disseram em um coro.

– Que é compro e ganho deis dos dez anos de idade tenho muitos.

– Uau.

– Luiza, as mulheres do galpão, você tem uma bela mira em?

– É. – disse um pouco aflita.

A garçonete se aproximou, e seu rosto mudou, quando olhei de novo e ela parecia uma espécie de cabra, Abaixei os olhos e fiz nosso pedido, quando olhei de volta para os meus amigos vi os olhos da Mariana um pouco perplexos, e notei que ela apertava a mão do “amigo” dela.

– Cabra?- ela murmurou.

Não podia ser que ela também pudesse ver Wesens.

Nicolas e Jack depois de um tempo pediram licença e foram ao banheiro.

Quando a garçonete voltou com os nossos pedidos, ela quase caiu e se transformou fixando seus olhinhos nos olhos da Mariana, a Wesen quase caiu para traz de medo e susto.

– Grimm. – baliu ela.

Olhei para ela aumentando seu medo, depois de volta para minha amiga, aquilo não podia ser real...

A garçonete caiu no chão e começou a balir desesperada.

– Não... Não nos mate, por favor não. – suplicou.

– Não vamos fazer nada só pare de choramingar, não iremos te matar. – disse um pouco nervosa com os balidos dela.

– Não?

– Não só pare de balir.

– Certo.- Ela disse assustada.

Ela voltou para cozinha e refez nossos pedidos que haviam caído quando ela se assustou. Nos deu nossos pedidos e saiu assustada. Mariana passou o almoço todo me encarando, mas nós não íamos conversar ali na frente dos dois patetas.

Jack podia até ser como eu, e ter descoberto no dia do ataque do Blutbad. A mãe dele havia tido uma conversa com ele da qual eu participei tinha sido bem tensa. Mas mesmo assim não queria conversar com ela na presença dele, talvez ela não soubesse ainda.


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Notas finais do capítulo

E ae gente gostaram?



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