Depois de conversarmos um pouco sobre como Nicolas descobriu que era um descendente de Grimm, saímos do meu quarto e perguntamos para a minha mãe se podíamos ir ao café. Ela deixou com uma condição, que eu levasse uma faca escondida.

Peguei a faca e sai.

– Não vejo necessidade de sair com uma faca. – reclamei.

– É para sua segurança. – disse Nicolas.

– Cara odeio quando você ta certo.

Ele riu

– Então você sempre me odeia.

– Não!

– Rá! Então você gosta de mi? – perguntou ele dando um sorrisinho.

– Chato.

– Falou a menina que nunca é chata.

– Mas eu não sou chata.

– Correção: Você não é a chata de qualquer um, você é minha chata.

Corei.

Ficamos em silencio o resto do caminho.

Chegando lá vi a Luh com um menino, o mesmo menino que estava sentado no muro com ela.

Fomos sentar com eles.

– Oi. – disse.

– Oi Mari. Tudo bem? – perguntou a Luh.

– Olá.Te conheço de algum lugar?– disse o menino

– An... Jack?

– Sim, e quem é você?

– A mãe/melhor amiga da Luh.

Ele e Nicolas ficaram cofusos e eu e a Luh rimos e depois explicamos.

– Vocês duas são confusas... – disse Nicolas.

– Então, tudo bem com vocês?

A Luiza perguntou com um sorrisinho bem que conhecia. Aquele sorrisinho de “eu to sabendo em”.

– Estamos e vocês? – perguntei com o mesmo sorriso.

– Estamos.

Pedimos quatro cafés e conversamos um pouco sobre algumas coisas e descobri que o Jack iria estudar na nossa escola ano quem vem.

Depois que pagamos resolvemos ir ao parque pra andar um pouco e brincar.

Chegando lá brincamos de policia e ladrão (meninos contra meninas). Nicolas quase me pegou umas quatro vezes, mas eu dei um jeito de escapar. A Luiza, com certeza, devia estar escondida em algum lugar por ai, ou talvez o Jack já tenha pegado ela.

Quando olhei em volta para ver se o Nick ou o Jack estavam por perto vi dois Wesens, mas dessa vez não gritei só me recompus e tentei fingir que não vi nada, virei para voltar para perto dos me amigos, mas trombei com um homem.

– Desculpe. – disse olhando para ele.

Levei um susto ele era um deles, ele era um Wesen.

– Tudo bem. Não precisa fazer cara de susto menininha.

– Desculpe, é que eu me assustei. Acho melhor ir, meus pais estão me procurando.

– Então vá.

Corri o mais rápido que pude até encontrar Nicolas.

– Rá! Te peguei!

– Nicolas agora não!

– O que foi?

– Eu vi um... um.... um Wesen

– Onde? – ele perguntou sério

– Não vamos mata-lo, vamos apenas embora sem que eles percebam...

– Quem perceber o que? – alguém perguntou atrás de mim. – menininha você não ia para perto dos seus pais? Por que está com este garoto?

– Não, ele é meu irmão.

– É que nossos pais foram para casa que é aqui pertinho e falaram para nós irmos logo.

– Acho que vou leva-los então. – disse o homem.

– Não precisa. – disse já meio nervosa.

– MARIANA VEM JÁ AQUI. – ouvi a Luiza gritando.

– Olha moço tenho mesmo que ir.

– Aquela mocinha não parece ser sua Irma.

– E ela não é, ela é minha amiga. E agora tenho que ir..

Peguei no braço de Nicolas e fui andando na direção da Luh quando.........