Town Of Legends escrita por Mr Jon


Capítulo 7
Eu sou Bonita?


Notas iniciais do capítulo

Procurem por fotos da Mulher da boca.... no google.
A foto não ia de jeito nenhum aqui :(



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Uma faca era isso que Amanda podia ver bem próximo ao seu olho, quase a furando.

– Vou lhe perguntar mais uma vez... Eu sou bonita? Kouni perguntava a Amanda, mas ela não respondia.

Dia após dia a mulher da boca rasgada, torturava Amanda de diversas maneiras, ela podia mata-la naquele instante, mas ela só queria brincar com ela.

Passou-se uma semana até que Kate pudesse visita-la e Amanda se recuperar mais um pouco.

A cada vez Amanda pensava em jeito de forjar a pergunta dela, e quando conseguiu voltar a andar, uma ideia se passou por sua cabeça...

– Amanda? Amiga? Tudo bem? Era Kate feliz por vê-la.

Amanda logo explicou tudo para ela, ignorando todas as suas perguntas, exceto por uma que ela fez:

–Onde está Steven?

– Ah! Ele está na casa do amigo dele, tudo bem é seguro.

No meio disso uma voz entra no quarto:

– Amanda! Está pronta para o seu tratamento? Era kouni chegando, ao olhar para Kate parada no canto se admirou.

– Escuta, moça seu marido não sente pena de você? Kate tomou coragem, escapando um sorrisinho.

– Quanta petulância, Meu nome quando viva era Kouni, para a sua informação foi meu marido que me matou, ela explicou: Eu era muito linda, vivia no Japão com o meu marido, todos os homens na cidade admiravam minha beleza, mas eu só tinha olhos para ele, um dia ele estava morto de ciúmes porque um jovem me chamou de linda, ele pegou sua espada e CORTOU MINHA BOCA, meu espírito nunca ficou em paz, agora procuro pessoas que ainda me acham bonita, pois TODOS MERECEM TER A MINHA BELEZA, e os que me acham feia não terão mais o prazer de me olhar... Nunca mais...

Uma onda de poder surgiu na mulher da boca rasgada, semelhante ao de Kutabe, ela estava enlouquecendo, e se contorcia com uma faca sangrenta na mão, avançou para cima de Kate segurando suas mãos na parede e pressionando sua faca no pescoço dela.

Amanda estava sem reação.

Ela arrancou fora sua máscara, e novamente perguntou:

– Eu sou bonita?

Kate ficou paralisada de medo, a saliva de Kouni pingava no seu pescoço. E Amanda teve uma ideia.

Ela atirou os livros que estavam sobre a mesa no espírito e falou:

– Bom... Eu acho mais ou menos.

Kouni ficou confusa, ficou raciocinando, kate conseguiu fugir, mas ela estava imóvel pensando.

As duas fugiram para fora, o hospital estava deserto, não possuía ninguém, era um buraco fora do tempo.

Um líquido vermelho pingou no ombro de Kate, esta deu um grito, que fez Kouni acordar...

Vermelho... Esta era a cor favorita dela... Amarre-a com uma corda vermelha e segure um espelho no momento em que ela perguntar, as letras estavam escrito em um vermelho-escuro, Kate devia ter uma ideia do que era.

– Obrigado vó, Amanda sussurrou. Ao ler o que estava escrito.

– Onde vamos arrumar uma corda vermelha? Kate perguntou.

– Tive uma ideia, tomara que funcione, me siga. Amanda liderou.

Ao chegar à sala da área infantil Amanda pediu a Kate que levantasse um espelho bem na frente à entrada.

– Me empresta um batom amiga? Amanda pediu Kate já estava entendendo.

– Eu só quero ser bonita de novo, me sentir desejada pelos homens, vocês meninas sabem disso, venham entendam o meu caso. Kouni se aproximou furtivamente, chagando a sala.

Amanda se apressou a rabiscar no espelho várias linhas: curvas, retas, horizontais, verticais. E kate segurando um espelho aguardou.

Kouni entrou de uma vez na sala, ao ver o espelho seu olho branco brilhou, ela estava presa, numa corda vermelha imaginária, contorcia-se para sair.

Não, Não, Não, vocês não entendem... Eu não sou do mal... Só me respondam a minha pergunta com sinceridade... Kate sabia o que estava por vir, rapidamente levantou o espelho no rosto de Kouni, que continuando a sua frase...

– Eu sou bonita? Perguntou a ela mesma.

O espírito se viu obrigada a responder a si mesma... – Não você não é bonita.

De imediato sua mão ganhou vida, e em um profundo e rápido corte que se estendeu do pescoço ate o olho, o seu próprio corpo, sua própria pessoa a fez desaparecer para sempre, cumprindo a promessa de que quem não a achasse bonita... Nunca mais a veria, inclusive ela mesma...


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