Town Of Legends escrita por Mr Jon


Capítulo 5
Kutabe, O Espírito da Escada


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo era pra ser postado na sexta, mas como teve o enem e tals, estou postando hoje.
Desculpem a demora gente. :)



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Iago esperava na base da escada, seus grandes olhos castanho-escuros, tentavam localizar a chegada de seus amigos com a estátua, mas não havia ninguém.

Na escola aquela cena era encoberta aos olhos dos humanos normais, que podiam jurar que aquilo era só interpretação, mas Júlia podia sentir aquela corda viva, no seu pescoço fino retirando todo seu ar, e a matando aos poucos.

– Socorro, por favor, Alguém. Amanda gritou desesperada, na visão dela aquele papel era fogo real, e ele queimava suas pernas, numa velocidade imensa.

– Iago, A cabeça da estátua está quebrada ajude a consertar. Kate chegou.

Imediatamente Iago retirou uma cola especial que a usara para colar os papeis coloridos e consertou a estátua.

(Aquilo poderia ser mera coincidência, se não fosse Vanessa que tivesse colocado a cola ali)

– As palavras do feitiço. Steven lembrou.

Eles a colocaram no quarto degrau. E repetiram quatro vezes: ‘’ Este andar está selado, o espírito remanescente foi calado’’.

Na escola foi possível ouvir o som de três gritos: Júlia enforcada, Amanda queimando, e o último de Kutabe, ao perceber que algo estava estranho, sendo expulso daquele corpo para sempre.

– Não, Não, por favor, tenho muitos desejos ainda pra realizar. Gritou Kutabe. Chegando aos ouvidos de todos.

Um grito ensurdecedor saiu de Marcos, Kutabe agora não se passava de um fogo negro queimando no chão. Ao repetirem pela última vez, ele se extinguiu. Tudo acabou por enquanto...

– Conseguimos! Comemoraram o trio da escada.

O celular de Iago tocou:

– Iago, corra sua amiga foi encaminhada para o hospital,. Era o diretor de artes da escola.

– Kate... temos que ir para o hospital...

Enquanto isso, em uma faculdade:

– Hoje alguém tem que ser honesto comigo, não pode haver mentirosos. A mulher da boca rasgada se preparava para fazer um discurso, em um auditório da faculdade de odontologia High Clean.

Ela andou até o palanque com sua máscara ainda com um pouco do vermelho, do sangue do paciente anterior morto.

– Hoje beleza é tudo. Especialmente a dentária, mas além de ter uma boca limpa, é necessário que se seja honesto com as pessoas... Ela começou.

Ela fez um pequeno movimento com as mãos e todas as portas se fecharam lentamente, fazendo correr um vento estranho vindo da janela. Ela chamou duas pessoas da plateia. E as examinou...

– Que lindas bocas vocês tem, agora como eu disse vocês precisam ser honestos comigo, vou lhes fazer uma pergunta, e considerarei gritos e silêncio como um não.

– Ahn.. Tudo bem, respondeu um deles.

– Vocês me acham bonita? Novamente ela retirou a mascara, revelando sua deficiência.

A menina no palco gritou, assim como todos da plateia, somente o menino respondeu:

– Como alguém pode te chamar de bonita? Ele cerrou os punhos. Parecia não ter medo dela.

– Resposta Errada. Ela se encheu de ódio e caminhou devagar até a sua bolsa e pegou um alicate de corte, pontudo.

Ela saltou em cima do garoto, derrubando-o no chão e espalhando um pouco de saliva no seu rosto e começou a perfura-lo com o alicate.

– PARE, gritou a menina avançando até ela.

Em um simples giro, a mulher da boca rasgada perfurou o peito dela, aquela cena sangrenta foi horrível, a menina caiu no chão com sangue pelo corpo.

– Eu sou bonita... Vou ensina-los a não mentir. Ela cortou a boca dela com o alicate, deixando-a sem a bochecha direita.

– Daqui ninguém sai até ficar tão bonita quanto eu...

No hospital:

– Chegamos tarde... Pelo menos uma delas está viva. Iago falou olhando para a perna, preta e queimada de Amanda.

– Pare de falar besteira! Júlia foi enforcada por um espírito, mas merece respeito. Kate deu um soco no ombro dele.

– vocês viram? Marcos também foi internado aqui, com o corpo queimado, encontraram cinzas perto de onde ele estava desacordado. Mudou de assunto Iago.

– Pensando em fogo, steven você não terminou de falar por que tem medo do fogo. Lembrou Iago.

– Meu pai era um pintor, ele gostava de pintar coisas tristes incluindo eu, já que ele vivia muito sozinho, e a minha mãe morreu em um incêndio. Para me fazer chorar ele segurava um fosforo próximo ao meu rosto, e me queimava muito, ele queria que eu chorasse para me pintar, pois ele me achava bonito quando chorava. Um dia estava voltando da escola e vi que a casa tinha pegado fogo, a única coisa que ficou intacta foi a minha pintura chorando...

Steven foi interrompido pelo o bater da porta.

– Ohh! Preciso que saiam dessa sala, pois preciso cuidar desta paciente. Aquela enfermeira novamente invadiu o quarto desta vez escondendo um dente sangrento na mão.

– Tchau Amanda, eu irei viajar com uma amiga esse final de semana, voltarei quando estiver melhor. Iago se despediu recebendo um leve acenar de Amanda.

Sozinhos no quarto a enfermeira falou: Ora... Ora... Se não é a neta da famosa Vanessa, Sua avó me deixou presa com aquela maldita loira nojenta, naquela torre imunda, mas não se preocupe, não vou lhe perguntar nada, somente vou te matar aos poucos, antes quero te mostrar uma coisa...

Amanda se encolheu na cama, estava atordoada e ferida demais para gritar por ajuda.


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