Muitos dias depois.

O Coração de Vanessa não respondia ao corpo, era tarde demais, Monte Carlo perdera a mulher mais corajosa que já pisou em seu solo.

Marcos Stone invadiu o quarto:

– Soube do seu incidente com sua amiga, como prefeito vim prestar meus pêsames a sua avó.

– Tudo bem, vou rezar por ela, minha amiga está bem? Amanda não tirou os olhos de Vanessa Heart.

– Sim, está, (Por enquanto). Pensou o espírito ainda residindo no corpo dele.

– Seus olhos estão diferentes senhor, pensei tê-los visto na televisão de outra forma. Amanda comentou.

– Interferência da televisão, Respondeu rapidamente.

Marcos se retirou da sala, com um sorriso maligno.

Amanda foi visitar kate, mas ela já havia ido embora. Estranho... A enfermeira informou que ela havia deixado o hospital com um garotinho.

– Caso veja ele traga-o de volta, seu tratamento dentário ainda não está completo. Essa mulher tinha algo de estranho, seus olhos eram quase cinza, Amanda nunca tinha visto aquilo, era extremamente pálida e usava uma máscara para cobrir a boca.

Ao chegar em casa, agora sozinha, pois ela morava com a avó e os pais a abandonaram desde pequena, ela se jogou no sofá e se debateu, fazendo com que várias lágrimas de dor saíssem de seus olhos.

O celular dela tocou... Era Iago:

– Amanda! Onde você está? O colégio vai realizar uma festa de dia das bruxas, e quero você pra fazer o teste para a nossa representação das bruxas de Salem.

– Eu topo, seria bom pra me distrair um pouco. Ela tentou disfarçar o choro.

Alguém bateu na porta, Deveria ser um dos vizinhos lamentando a perda de Vanessa. Ela abriu a porta.

– Oi Amanda, este garotinho estava abandonado no hospital, a recepcionista falou que ninguém vinha o visitar desde que ele chegou lá. Perguntei a ele se ele queria ficar conosco e ele aceitou.

Era um garotinho de aparência nove anos, cabelo preto, olhos azuis, branco, tinha um sinal debaixo do olho, seu rosto lembrava muito um menino de tempos antigos e nesse momento parecia triste.

– Por favor, moça não me leve de volta para lá, aquela mulher é do mal, ela me torturou com fogo, e arrancou meus dentes, Eu tenho medo. A palavra fogo ativou o choro de menino, que se mergulhou em lagrimas ao relembrar da horrível experiência...

No hospital a enfermeira cuidava de um paciente.

– Abra a boca querido, nossa que boca linda você tem. A moça fingiu sorrir por debaixo da máscara.

– Muito obrigado, eu cuido bem dela.

– Você acredita em lendas? Você parece ter bom gosto, posso lhe fazer uma pergunta? Perguntou a enfermeira.

– Claro.

– Você me acha bonita? Perguntou ela.

– Sim, e que mulher, dá vontade de agarrar. O homem falou maliciosamente se aproximando dela.

– Nossa que galã, e agora? Eu sou bonita? Ela falou retirando sua máscara, e revelando sua verdadeira forma.

A mulher da boca rasgada possuía sua bochecha esquerda retirada, exibindo seus dentes e língua. Ela estava doida para matar depois de tanto tempo.

O paciente gritou na tentativa de chamar alguém, mas ninguém ouviu.

– C- c – Claro, você é muito bonita, Gaguejou ele, tentando escapar daquele monstro.

– Oh! Obrigada querido, então vou te deixar tão bonito como eu. A mulher da boca rasgada puxou uma grande faca, deu um maligno sorriso com a parte restante da sua boca, e decepou a bochecha dele, um grito torturante seguiu pelos os corredores do hospital, fazendo as pessoas chorar ao ouvir.

– Mentirosos devem morrer, sua boca não é mais tão bonita agora.

Na casa de Amanda:

– Ela matou mais alguém eu sinto... O menino falou.

– Qual seu nome? Kate perguntou.

– Steven.

– Bom steven, você pode ficar, vamos cuidar de você, mas no momento precisamos ir para a escola, vou decorar um texto.

Marcos Stone foi visitar a escola, ele foi convidado pelo o diretor da escola, e também o ajudaria a supervisionar, na verdade, o espírito queria ver que confusão ele poderia causar a aquelas crianças inocentes. Kutabe queria morte, iria matar só uma pessoa e aí sairia daquele corpo nojento e decrépito.

– Senhor Stone, precisamos de sua ajuda. Duas garotas, com aparência de metidas o cercaram.

– Bom, o senhor pode achar que é inveja nossa, mas queremos o papel das bruxas gêmeas, batalhamos tanto por esse papel e ainda sim não conseguimos, e o único jeito de conseguir é se elas sofrerem um acidente. Elas falaram apontando para as duas meninas em questão.

Eram meninas muito lindas, uma ruiva e outra morena, ambas brancas, a morena parecia estar cercada de meninos, todos elogiavam sua beleza. Causando certo ciúme na ruiva, que a olhava com um olhar de repreensão.

– Qual o nome de vocês, posso dar um jeito.

– Sou a Laís, e eu a Alice.

– Perdão eu não escutei direito, sou meio alto sabe? Por favor, subam na escada e façam seu desejo. Mentiu Kutabe.

A orelha de Marcos batia na altura certa do 4º andar.

– Queremos que aquelas meninas não apareçam para fazer o papel, queremos um leve acidente, somente para tira-las do palco hoje. Cochicharam no ouvido dele...

– Seu desejo é uma ordem garotas... Kutabe estava animado.