Minecraft - Um Novo Começo escrita por HunkV2


Capítulo 7
Democracia e Assassinato


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora. (só um aviso rápido: se vocês não entenderem direito como aconteceu o assassinato aguardem que em um próximo capítulo eu explico direitinho.).



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Depois de um bom tempo de viajem cruzamos a fronteira e entramos no País da Pólvora, a terra dos Creepers. Nosso destino era a capital, Creepania. Quando chegamos todos olhavam pra mim com um olhar de espanto, acho que eles não estavam acreditando que eu era mesmo um humano.

Percorremos o centro da cidade até chegar ao Castelo da Pólvora, onde ficava o rei deles ficava. Descemos todos da carruagem e um dos guardas disse:

–Andem logo que os reis querem vê-los.

–Como assim “os reis”? –perguntei.

–Está tendo uma reuniam entre eles. Andem logo que eles não querem mais esperar.

Agora ferrou de vez. Fomos seguindo no corredor a frente, ninguém dizia nenhuma palavra, eu não olhava para elas pois ainda estava muito bravo. Quando abrimos a porta do finam do corredor entramos em uma grande sala com uma grande mesa redonda, reconheci os reis que estavam lá.

Rei dos Creepers, Laurence. Alto, forte, branco, cabelos curtos e laranjas, olhos verdes usava as roupes da monarquia que era um tipo de armadura verde com o símbolo dos creepers nas ombreiras.

Rei dos Zombies, Nike. Estatura mediana, mais ou menos do meu porte, cabelos curtos e verdes e olhos verdes-musgo. Usava as roupas da monarquia que eram iguais às do Laurence, só muda que a cor era verde escuro e possuía o símbolo dos zombies nas ombreiras.

Rainha dos Spiders, Kamila. Meio baixinha, bonita, pouco peito, cabelos curtos e negros, olhos vermelho-escarlate. Usava um vestido azul-marinho com o símbolo dos spiders em um colar dourado em seu pescoço.

Rainha dos Skeletons, Samanta. Alta, bonita, peitos do mesmo tamanho dos da Suzy, cabelos longos e brancos, olhos cinza-claros. Usava um vestido longo branco e cinza-claro e um colar de prata com o símbolo dos skeletons.

Rainha dos Endermans, Drakna. Bem alta, muito bonita, muito, mas muito peito, cabelos longos e negros, olhos roxos. Usava um vestido longo meio rasgado com detalhes de dragão, ela governa a terra dos Endermans, o The End e é chamada de EnderDragon.

Os cinco olhavam para as garotas e para o Yaebi com ar de raiva e decepção, eu não entendia o porque daquilo. Laurence tomou a palavra e disse:

–Então você realmente é o ultimo dos humanos? Eu sinto muito pelo que aconteceu à cinco anos.

–Não quero as suas desculpas. –disse eu com rancor. –O que passou, passou. Porque você nos trouce aqui do nada?

–Pois estávamos preocupados com os nossos filhos. E obrigado por cuidar deles.

–Perai, perai, você disse “filhos”?

–Sim, porque?

–Vocês eram filhos dos Reis e não me contaram?!

–Desculpa Steve. –disseram elas e Yaebi ao mesmo tempo, oque mais elas tem para esconder de mim?

–Bem, se foi para devolver os seus filhos que vocês me trouxeram aqui então já vou indo. Vamos Snowy

–Sim, mestre. –disse ela.

–Espere! –disse Laurence. –Já que você está aqui, você poderia também assinar o tratado de aliança?

–Como é? –disse eu me voltando para Laurence.

–Assine o tratado e assim a nossa aliança ficará entre Creepers, Skeletons, Zombies, Endermans e Humanos. E se essa Golen quiser assinar também a aliança ficará maior.

–Está achando que eu sou idiota? –disse eu com um tom de raiva. –Vocês formaram esta maldita aliança a quatro anos atrás e destruíram a minha raça! Vocês mataram meus amigos! Vocês mataram o meu irmão mais novo!

–Eu não esqueci dos erros que cometemos no passado, Steve, mas, como você disse, o que passou, passou, temos que pensar no futuro, pense na nossa proposta e esqueça do que aconteceu.

–VOCÊ ACHA QUE EU VOU PERDOAR O QUE VOCÊS FISERAM CONTRA MIM E MINHA RAÇA FACILMENTE? –gritei eu, batendo forte na mesa, com mais raiva ainda. –PEGUEM ESTA MALDITA ALIANÇA E MANDEM PARA O INFERNO JUNTO COM SUAS MALDITAS RAÇAS!

O senário foi tomado por tensão, as garotas e o Yaebi olhavam para mim com medo, nunca me viram daquele jeito antes. Eu me virei e fui em direção à porta quando Laurence falou:

–Você não vai conseguir cruzar a fronteira a pé, e você não tem dinheiro para comprar um dos nossos cavalos. Fique no castelo e pense mais um pouco na nossa proposta, pelo menos.

Balancei a cabeça fazendo um gesto de afirmação e fui ao corredor onde um dos guardas me levou até um dos quartos onde eu e Snowy ficamos.

Passou-se algumas horas, Snowy acabou dormindo em uma das duas camas, eu ainda estava pensativo naquela aliança. O silencio foi cortado quando Drakna entrou no quarto e disse:

–Posso falar com você um minuto?

–Se é sobre aquela aliança, não temos nada para conversar.

–Não é sobre a aliança, é sobre as garotas.

Fiquei curioso, ela entrou no quarto e se sentou do meu lado na cama e continuou a falar:

–A minha filha e as outras admiram você muito, quando você ficou bravo daquele jeito percebi que elas se assustaram muito com aquilo.

–Como assim “admiram você”?

–Você sabe, elas gostam de você.

–Defina gostar de mim.

–Você sabe do que eu to falando, não banca o idiota ¬¬.

Eu abaixei a cabeça e fiquei quieto.

–Olha, eu sei que você ainda está com raiva do que aconteceu. –continuou Drakna. –Mas você tem que seguir em frente, olhar outros rumos, outros caminhos. Pense bem, essa aliança pode trazer mais alegria e paz entre as nações e pense o quanto feliz elas iriam ficar. Vai me dizer que você não ficou atraído por nenhuma delas? Duvido que a Suzy não tenha tentado te seduzir com aqueles peitões dela.

Fiquei corado na hora pois tinha lembrado do incidente no banheiro entre mim e a Suzy.

–Pelo jeito ela fez alguma safadeza com você, olha como está corado.

–Podemos trocar de assunto?

–Ok...Bem, pense no que eu te falei, eu sei que você fará a coisa certa.

Eu fiquei quieto por um curto período de tempo, quando estava prestes a falar eu ouvi um forte estrondo como se fosse um gigantesco raio que tinha explodido uma montanha. Logo depois ouvi um grito vindo da sala de reunião.

–É a Cupa! –disse eu.

–O que aconteceu? –disse Snowy que acordou assustada com o barulho.

–Fique aqui, eu e Drakna vamos ver o que aconteceu.

Peguei minha espada e eu e Drakna saímos correndo para a sala de reunião para ver o que aconteceu. Quando entramos e vimos a sena Drakna botou a mão na boca e eu fiquei aterrorizado. O corpo de Laurence estava com um enorme buraco na barriga, saia muito sangue dele. Cupa estava chorando do lado do corpo do pai. As outras garotas e os outros reis também estavam aterrorizados. Eu virei e olhei para a janela que foi destruída, de longe eu vi um ser vestido com uma capa preta e capuz fugindo, eu tinha certeza que era o assassino.

–Já localizei o assassino. –disse eu. –Vou atrás dele.

–Tome cuidado. –disse Andr que estava no local.

Sai correndo em direção à saída, era noite e não tinha ninguém na rua, eu vi o ser parado no meio do parque que fica no centro da cidade. Eu parei e fiquei olhando para ele, então gritei:

–Você ai! Se identifique!

O homem se virou então eu vi como ele era. Alto, forte, usava uma capa preta e um capuz na cabeça e usava uma mascara de caveira feita de metal. Ele olhou pra mim e eu olhei para ele, eu vi também a arma que ele usou para assassinar o Laurence, era uma espécie de arma de fogo tipo as que o meu povo usava em guerras, mas esta era diferente, era negra com um cano muito longo e possuía uma mira de longo alcance e o mais medonho nessa arma era o dragão que foi esculpido com um tipo de metal negro que começava com o rabo na coronha dessa arma até o cano que ficava a cabeça com a boca aberta, e o olho desse dragão brilhava uma cor vermelha forte, mas essa arma não pertencia a este mundo, logo ele também não. Então ele disse com uma voz rouca e medonha, como se fosse a própria morte:

–Você é aquele que chamam de Steve, não é?

–S...sim, e quem é você? –disse eu com medo.

–Eu sou uma sobra de uma guerra que quase acabou com o meu mundo. Eu sou um ser esquecido por Deus que vaga sem rumo pelos mundos e dimensões. Meu nome, assim como o nome desta arma, é Black Dragon.

Ele me encarava medonhamente e falava com a maior calma do mundo. Eu fiquei paralisado de medo, eu tremia sem parar e sentia uma sensação estranha que eu nunca tinha sentido antes. Ele então disse:

–Isso foi apenas o começo, ele foi o primeiro de muitos que eu irei matar, estamos em temporada de caça e a raposa vermelha está com sede de sangue. Não importa aonde você vá, não importa a onde você se esconda, Steve, um dia eu te matarei.

Após dizer estas palavras ele desapareceu em uma nevoa negra que surgiu do nada, antes de ir persegui uma tatuagem em seu pulso direito, era um tatuagem de uma raposa vermelha e tinha escrito Red Fox, o que aquilo significava? Eu estava com medo, mas não com medo de perder a minha vida, mas eu tinha medo de que ele vá atrás das garotas e queira matar elas. Vem tempestade por ai, e eu acho que sei quem está por traz disso.


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