Amor Leonetta! escrita por Tuka


Capítulo 5
Medo do vovô?


Notas iniciais do capítulo

Gente, me desculpem mesmo pelo ocorrido no capítulo anterior, foi totalmente sem querer, estou envergonhada até agora. Me desculpem também pela demora, mas estou em semana de provas, e é difícil escrever. Espero que gostem do capítulo, esse não é um dos meus preferidos, mas tenho que fazer.



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POV LEON

Parar com o que, com isso. –terminei de falar, e a pequei em um beijo quente, profundo, e cheio de amor.

–Leon! –ela ficou brava.

–O que foi? –perguntei rindo.

–E se as crianças verem. –ela disse corada.

–Não é para ficar com vergonha, ainda mais, só para te lembrar, fizemos coisas ontem. –disse sorrindo.

–Para Leon, você não ia em bora, então, pode ir. –ela disse apontando para a rua.

–Ok, um beijo de despedida? –perguntei.

–Não, não até você acreditar em mim. –ela disse manhosa.

–Então nós não vamos nos beijar nunca mais. –disse chato.

–Ok, pode ser, agora dá para ir em bora. –ela disse apontando de novo para rua.

–Tudo bem então, tchau. -Disse acenando.

–Tchau Leon. –ela disse.

Fui em bora, fui andando, já que vim andando também. Estava voltando, quando meu celular começou a tocar, vi na tela, que era a Geri, e como ainda namoro ela, tenho que atender, mesmo não querendo, ela é muito chata, grudenta, e isso é muito chato, então vou terminar com ela hoje.

#Ligação on#

–Oi Geri. –falei desanimado.

–Oi meu amor, onde você está, você não dormiu em casa? –ela me perguntou, e eu não vou mentir, só para causar ciúmes.

–Eu dormi na Violetta. -falei lembrando de nossa noite.

–Como assim? –ela já estava com ciúmes, ela nem sabia que eu namorava a Violetta, e nem que ela estava em Buenos Aires.

–Verdade, esqueci de te contar, a Violetta, era minha namorada, namoramos por um bom tempo, nos até fomos para a cama juntos, só que ela foi para a Italia, mas já voltou. –falei, e ouvi ela dando gritinhos de raiva.

–Que legal, mas agora você é meu. –ela disse chata.

–Por pouco tempo. –falei baixinho.

–O que? –ela perguntou.

–Nada, só falei que você é minha para sempre. –falei disfarçando.

–Eu sei, pensei na gente se encontrar hoje, as três. –ela falou, e vai ser perfeito, em nosso encontro, vou me separar dela.

–Pode ser, que tal na praça perto da casa da minha mãe? –perguntei.

–Pode ser, até lá. –ela disse.

–Até lá. –falei e desliguei o telefone.

#Ligação off#

Finalmente vou terminar com a Geri, ela é a coisa mais chata que já vi. Resolvi ir almoçar nos meus pais, assim já fico meio caminho andado.

POV VIOLETTA

Eu adorei o beijo do Leon, mas não podia demonstrar, estou brava por ele não acreditar em mim. Ele foi em bora, e eu entrei, e dei café para meus pequetitos, e o tempo todo, eles perguntavam sobre eu e o Leon, sabia que eles queriam nos ver juntos.

–Ok, o que vocês dois estão planejando? –perguntei começando a tirar a mesa.

–Nada mama, po que? –a Dani disse disfarçando.

–Meus amores, não adianta disfarçar, conheço vocês, então dá para fal... –o telefone tocou. –Eu vou atender o telefone, mas quando voltar, vocês vão me explicar o plano de vocês. –falei indo até a sala.

–Essa não. –o Dani disse passando a mão no rosto.

–Ela vai descobri. –eles começaram a conversar.

Ouvi um pouquinho eles conversando, e depois fui até o telefone.

#Ligação on#

–Alô? –atendi.

–Vilu, amiga! –era a Fran.

–Oi Fran, como você está? –perguntei.

–Bem, eu queria te convidar para vim comigo e com o pessoal, na praça perto da sua casa, ainda não contei a ninguém que você voltou, quero fazer uma surpresa, o que você acha? –ela me perguntou.

–Pode ser, só tenho que me arrumar, e arrumar os pequenos. –falei.

–Então tá, quando você terminar, venha para a praça. –ela disse feliz.

–Ok, tchau Fran. –falei.

–Tchau. –ela disse e desligou o telefone.

#Ligação off#

Deliquei o telefone, e voltei para a mesa.

–Já terminaram de comer? –perguntei.

–Sim. –o Dani disse.

–Então, vamos nos trocar, nós vamos no parque. –falei, na praça tem um parque.

–EBA! –pelo amor de Deus.

–Legal, mas vocês só vão, com duas condições, vocês não podem gritar, e tem que me contar o que vocês estão tramando. –falei.

–Tudo bem, mas a gente só vai te contar no carro. –a Dani disse, entregaram nosso carro ontem.

–Pode ser, vamos nos trocar agora. –falei. –Cada um no seu quarto, eu já vou indo. –falei tirando as xicaras da mesa.

–Tá, vou lá plo meu quarto mama, tchau. –o Dani disse dando um beijinho em minha bochecha.

–Eu também. –a Daniele disse, também me dando um beijo na bochecha.

Eles são uns amores, iguais ao Leon, adora encantar a pessoas. Eles foram para o quarto, escolher uma roupa, e eu fiquei arrumando a mesa. Terminei de arrumar a mesa, e fui para o quarto do Daniel, ajudar ele a colocar a roupa.

–Já escolheu filho? –perguntei.

–Sim mama, quero aquela. –ele disse apontando para uma camisa que adoro.

–Você gosta dessa camisa. –perguntei pegando a.

–Sim, lembla, eu adolo música. –ele disse, e parecia um mini Leon falando.

–Eu sei, quer saber, posso te fazer uma pergunta filho? – perguntei.

–Pode pegunta mama. –ele disse sorrindo.

–Qual instrumento você gosta? –perguntei tirando sua camisa.

–Piano, e guitarra. –ele disse, e são os favoritos do Leon. –Por que mama? –ele perguntou não entendendo minha pergunta.

–Por nada não. –falei rindo.

Coloquei a camisa que ele pediu, a coloquei uma calça jeans nele. Levei a roupa dele para a lavanderia de casa, e fui para o quarto da Daniele.

–Posso entrar? –perguntei batendo na porta.

–Pode mama? –ela disse coma mão no queijo, olhando pensativa para dentro do armário.

–Só pela sua cara, sei que você não escolheu. –falei indo ao lado dela.

–Fiquei na dúvida, entre esse. - ela disse apontando para um vestido. –Ou esse. –agora ela estava apontando para uma jardineira.

–Acho que a jardineira combina mais com parque. –falei analisando.

–Também acho, então quelo ela. –ela disse indo até a cama.

–Para ondo você vai? –perguntei.

–Senta né mama, escolhe ropa cansa. –ela disse passando a mão na testa.

–Você é uma figura filha. –falei rindo.

–Eu sei, mas você também é mama. –ela disse se levantando.

–Ok, agora vamos nos trocar, se não a tia Fran, vai brigar comigo. –falei.

Troquei a Dani, pedi para os dois ficarem na sala, para eu poder me trocar. Fui para meu quarto, me troquei, fui para a sala, pequei a chave do carro, e fui com eles até a garagem. A praça é bem perto, até iria a pé, mas andar com esses dois, é a mesma coisa que andar no meio da segunda guerra mundial. Coloquei cada um na sua cadeirinha, que cada uma de um lado, e fui rumo a praça.

Cheguei na praça, estacionei o carro, pequei as feras, e caminhei na direção do banco, onde tinha um bolinho de pessoas, e tinha certeza que era o pessoal. Um pouco antes de chegar no banco, o pessoal todo, menos a Fran, veio correndo e me abraçaram.

–VILU! –eles vieram correndo e gritando, me abraçaram com força, mas nem perceberam que meus filhos, estavam do meu lado, só que vieram com tanta força, que derrubaram os pequenos no chão, e eles caíram com tudo, e começaram a chorar.

–Calma gente. –falei empurrando eles para longe. –Vocês estão bem? –perguntei pegando eles, um em cada braço. –Machucou? –perguntei novamente, e eles assentiram com a cabeça. –Já vai passar. –falei encostando a cabeça deles em meu ombro.

–Quem são eles Vilu? –a Ludmila perguntou.

–Meus filhos. –falei meio baixo.

–O QUÊ! –todos gritaram, menos a Fran.

–Ai gente, eu não sou a única que tem filhos, porque a Fran tem, e pelo jeito você também, não é Ludmila? –perguntei reparando no menininho que estava em seu colo.

–Este é o Christian, tem dois anos. –ela disse passando a mão em seu cabelo.

–Essa quem mã? –o Christian perguntou.

–Essa é a tia Vilu. –a Ludmila disse colocando ele no chão.

–E eies? –ele perguntou apontando para meus filhos.

–Eles são Daniele, e Daniel. –falei colocando eles no chão, e adivinha, eles correram para trás de mim. –A não, de novo não. –falei puxando os dois para minha frente, mas como sempre, voltaram para trás. –Odeio essa mania de vocês. –falei nem ligando mais.

–O que eles estão fazendo? –a Naty perguntou.

–Quando eles conhecem alguém novo, e que de primeira impressão, meio que “machuca” eles,, ou não causa uma boa impressão eles fogem dessa, ou dessas pessoas. –falei cruzando os braços.

–Estranho, mas eles tiveram muito contato com pessoas? –o Broduey perguntou.

–Não, tinha muito trabalho na Italia, era difícil de sair com eles. –falei descruzando os braços.

–Vem cá, pode vir, não vamos te machucar. –a Cami disse se abaixando, o que logo chamou a atenção da Dani.

–Você é a moça da foto. –a Dani disse indo até ela.

–Que foto? –a Cami não sabia do que ela estava falando.

–Tenho uma foto minha de você e da Fran, e mostrei a ela. –falei me sentando no banco, ai o Daniel, não de ficar atrás de mim.

–Você é bonita tia Cami. –ela disse mexendo no cabelo da Cami. –Seu cabelo é lindo! –ela disse encantada.

–Obrigada, mas você também é, tem os olhos do seu pai. –a Cami falou se levantando.

–Como você sabe quem é o pai deles. –perguntei.

–Vilu, está mais do que na cara, que é o Leon. –o Fede disse.

–Por que, não podemos contar a ele? –o Maxi perguntou.

–Podem, ele já sabe, ele só não acredita. –falei.

–Por quê? –a Ludmi perguntou.

–Ele acha que fui para a Italia, engravidei, e que o suposto pai deles, me deixou, então ele acha que quero um pai para eles, então vim falar com ele, falando que os dois eram filhos dele. –falei deixando uma lagrima escorrer.

–Não fica assim, Vilu, ele reagiu assim, pois sofreu com sua perda, ele adora crianças, sempre sonhou em ter filhos, e isso foi uma bomba para ele. –o Fede disse me acalmando.

–Obrigada Fede. –falei abraçando o.

–Você sabe no que o Leon se formou? –a Fran me perguntou.

–Não. –neguei.

–Ele é pediatra, gosta tanto de crianças, que fez pediatria. Ele achou, que nunca teria filhos, porque sempre quis formar uma família com você, e como você foi em bora, as esperanças dele, acabaram e como queria cuidar de crianças, ele fez pediatria. –a Fran explicou.

–A culpa é toda minha, se eu tivesse contado tudo a ele, desde o começo, ele não iria sofrer. –falei pior ainda.

–Não, a cul... –a Ludmila foi interrompida, pelo filho dela, conversando com a Dani.

–Cê buita. –ele disse dando uma florzinha para ela.

–Você também. –ela disse dando um beijinho na bochecha dele.

–Oooonnnnnn. –as meninas falaram, menos eu e a Ludmila.

–Que onnn o que, meu filho é muito novo. –a Ludmila falou ciumenta.

–Deixa Ludmila, eles são só crianças. –falei rindo.

–Sim, só crianças, que depois vira amor. –ela disse pegando o Christian no colo.

–Calma Ludmila. –o Fede falou.

–Calma nada, vamos Fede. –ela disse indo em bora.

–Desculpa Vilu, tchau. –o Fede disse me dando um beijo de despedida.

–Tudo bem Fede, mãe ciumenta é assim. –falei.

Ficamos todos conversando, quando olhei no relógio, já eram 11:30, e eu precisava ir a um lugar.

–Tenho que ir pessoal, preciso passar em um lugar. –falei me levantando, e pegando minha bolsa.

–Mas já amiga, nem deu para colocar todo o papo em dia. –a Cami disse chateada.

–Desculpa Cami, podemos marcar para outro dia, hoje não posso mesmo. –falei me despedindo.

–Ok, vamos marcar. –a Fran disse.

–Com certeza. –falei feliz. -Pequetitos! –chamei-os.

–Pegou um pouco do Italiano Vilu. –a Fran falou rindo.

–O que posso fazer, meus filhos são Italianos. –falei indo em bora.

Pequei os dois, coloquei no carro, e fui rumo a casa da mãe do Leon.

–Onde vamos? –o Dani perguntou.

–Vamos na casa da vovó. –falei.

–NÃO! –a Dani gritou.

–O que foi filha? –fiquei assustada.

–Quer dizer, vimos a vovó faz pouco tempo, não precisamo visita ela de novo. –ela disse disfarçando.

–Mas desta vez, vamos para a mãe do seu pai. –falei parando no farol.

–Que legal mama. –o Dani disse.

Voltei a dirigir, e consegui ouvir eles cochichando.

–Po que você não quer ir na vovó e no vovô? –o Dani perguntou cochichando para a Dani.

–Eu vi ele falando coisas feias para mama, e falou para todo mundo que ela era burra, idiota, e que não cuidava da gente. –ela disse com um tom de choro.

–Mas a mama não é burra, nem idiota, e cuida muito bem da gente. –ele disse inconformado.

–Eu sei, mas agola não quelo ver ele. –ela disse chorando.

–Calma, a mama ta bem. –ele disse acalmando-a.

Depois disso, eles não falaram mais nada, mas não gostei, de ouvir aquelas palavras, saindo da boca da minha filha, saber que ela está com pavor do avô, meu pai, isso não é bom. Fui o resto do caminho, pensando no que a Dani disse.

–Chegamos! –falei tirando o cinto.

Tirei os dois do carro, e fui até a porta do senhor e da senhora vargas, toquei a campainha, e logo a Leonora me atendeu.

–Violetta!


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, já tenho o outro capítulo pronto, como fiz bobagem na hora deescrever, ele já está pronto, posto ele amanhã.
Espero que tenham gostado!!!