Amor Leonetta! escrita por Tuka


Capítulo 6
Exame de DNA


Notas iniciais do capítulo

Gente, na hora de escrever fiz bobagem e acabei escrevendo dois capítulos, a não quero deixa-lo parado aqui em casa, então vou posta-lo.
Espero que gostem!!!



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POV VIOLETTA

–Violetta! –ela disse feliz em me ver.

–Olá senhora Vargas. –falei a abraçando.

–Como você está, por favor entre. –ela disse dando passagem.

–Obrigada. –agradeci. –Vem crianças. –chamei entrando.

–Quem são eles Violetta? –ela me perguntou encantada.

–Seus netos. –falei e ela se espantou.

–São seus filhos? –ela perguntou feliz.

–Sim, e do seu filho também. –falei passando a mão no cabelo deles.

–Em falar no meu filho, o Leon foi em bora, faz pouco tempo. –ela disse me levando até a sala.

–É sobre ele que eu quero falar. –falei me sentando.

–O que ele fez? –ela me perguntou.

–Ele... –fui interrompida.

–Violetta! –o Carlos, pai do Leon, disse vindo em minha direção.

–Olá senhor Vargas. –falei cumprimentando-o.

–Quanto tempo, o que te trás até minha humilde residência? –ele me perguntou rindo.

–Quero falar sobre o Leon. –falei colocando a Dani sentada do meu lado.

–Quem são eles? –ele perguntou.

–São meus filhos, seus netos. –disse feliz.

–São do Leon? –ele perguntou.

–Sim, mas ele não acredita. –falei triste.

–Por quê? –eles perguntaram juntos.

–Não sei, mas ele não acredita, mas olha isso. –falei colocando os dois de pé. –Eles tem os olhos do Leon. –falei mostrando.

–Sim, mas já que você tem 100% de certeza que eles são filhos do Leon, manda ele fazer um exame de DNA, ai ele vai ter que acreditar. –a Leonora disse.

–Isso, já que ele passou aqui, você sabe para onde ele foi? –perguntei.

–Sim, ele foi para a praça. –a Leonora disse. –Mas fique para o almoço.

–Obrigada, não precisa. –falei sem querer incomodar.

–Não, eu insisto. –ela disse.

Eu acabei aceitando, o almoço todo os pais do Leon perguntavam coisas para os pequenos. Terminamos de almoçar, e eu tinha que ir em bora.

–Obrigada, vamos pequetitos. –falei pegando na mão deles.

–Eles são muito lindos. –Leonora disse se levantando.

–Obrigada, são mesmo. –disse olhando para eles.

–Estranho o Leon não acreditar, ele adora crianças. –Carlos disse.

–Me disseram, mas vou fazer o teste de DNA, ele vai ter que acreditar. –falei sorrindo, finalmente ele ia acreditar.

–Ele tem que ficar com você, pelo menos uma boa escolha ele tem que fazer, pois a escolha que ele fez é péssima. –a senhora Vargas disse, e o Carlos olhou feio para a mesma.

–O que foi? –perguntei soltando da mão dos dois.

–É que, o Leon, quando você foi em bora, ele entrou em depressão, graças aos amigos, ele logo se recuperou, mas como ele achava que você nunca mais ia voltar, ele quis recomeçar a vida, então começou a namorar uma menina, ela é louca por ele, ele não gosta dela, na verdade ninguém gosta. –Carlos disse explicando.

–Não, tudo bem, ele me ignora, não nos falamos mais, nem chegamos a ficar juntos desde que voltei. –menti para disfarçar a tristeza.

–Ainda bem, não quero que você sofra pelo meu filho, querida. –Leonora disse me levando até a porta pelo braço.

Me despedi, e sai, logo que sai, soltei da mão dos meus filhos, coloquei no rosto, e deixei lagrimas escorrerem.

–Você tá bem mama? –a Dani perguntou.

–Sim, estou bem. –falei limpando as lagrimas.

–É por causa que a vovó e o vovô disse que o papai tem namolada, não é? –o Daniel perguntou, e eu não minto para meus filhos, menti muito quando mais nova, e sei que isso não leva a nada, só minto quando é necessário, para eles não sofrerem.

–É filho, é pelo que a vovó e o vovô disse, a mama ainda ama o papa. –falei passando a mão em seu rosto.

Pequei na mão dos dois, e fui em direção a praça. Um pouco antes de chegar até a praça, vi uma cena que não queria ter visto, o Leon estava aos beijos, com uma garota, sim, eu sei que ele está de namorada, mas ele foi para a cama comigo, ele podia ter terminado com ela. Comecei a chorar e sai correndo, nem percebi que estava de mãos dadas com os pequenos, corri tão rápido, que derrubei eles.

–Ai, desculpa pequenos, vem aqui. –falei levantando eles, e colocando no colo, assim poderia correr.

Levei-os até o carro, e dirigi o mais rápido possível.

–Mais devaga mama. –eles estavam com medo.

Eu não respondi, ignorei, estava muito nervosa, e não queria descontar na minha filha. Continuei na mesma velocidade, quase bati o carro, várias vezes, e o tempo todo, os dois gritavam com medo. Chequei em casa, arranquei os dois de dentro do carro larguei eles dentro de casa, e corri para meu quarto, mas desta vez, tranquei a porta. Fiz de tudo no quarto, sentei, deitei, sentei no chão, chorei, tomei banho, mas a maior parte do tempo, eu pensei, e pensei muito no que fazer ou no futuro. Estava dormindo quando ouço alguém me chamando.

–MAMAAAAAA! –eles gritavam. –MAMA!!! –ia cada vez mais forte.

–Calma, calma. –falei indo até a porta. –O que foi? –perguntei meio estressada.

–Calma mama. –Daniel disse me abraçando.

–Eu estou bem, o que vocês querem. –é, estava estressada.

–Estamos com fome. –a Dani disse com medo de mim, me senti muito mal, ver que sua filha está com medo de você, você se sente a pior mãe do mundo.

–Desculpa filha, estou estressada; - falei pegando-a, e a abraçando. –Desculpa a mama, não queria te deixar assim. –falei a apertando.

–Te desculpo, mas não quelo morrer sem ar. –ela disse tentando respirar.

–Desculpa, preciso de um abraço. –falei a deixando no chão.

–Era só pedir mama. –eles disseram agarrando minha perna.

–Eu amo muito vocês. –falei emocionada.

–Nós também mama, mas agola podemos comer? –a Dani perguntou.

–Podemos. –falei.

Fiz a janta, dei a eles, dei banho nos dois, e coloquei os dois para dormir, amanhã seria um dia cheio. Fiquei mais umas três horas acordada, tinha dormido de tarde, mas depois de três horas dormi.

Acordei eram sete da manhã, finalmente consegui acordar na hora, levantei, tomei banho, me arrumei, e fui acordar os pequetitos.

–Filha, acorda, vamos. –falei a chacoalhando.

–Oi mama. –ela disse abrindo os olhos.

–Como você dormiu? –perguntei a sentando.

–Bem. –ela disse levantando.

–Que bom, hoje vamos ter um dia cheio. –falei indo escolher uma roupa.

–Po que mama? –ela perguntou.

–Vamos fazer um furinho no braço. –falei e ela ficou com medo.

–Uma inseção? –ela perguntou quase chorando.

–Sim filha. –falei e ela começou a chorar. –Calma filha, vai ser só um furinho. –falei a ninando em meu colo.

–Mas vai due. –ela disse entre choros.

–Não, não vai doer, a mama vai estar lá com você. –falei tentando a acalmando.

–Tem certeza? –ela perguntou.

–Sim. –falei. –E depois temos que ir na escola. –falei.

Terminei de trocar ela, e fui acordar o Daniel, acordei ele, coloquei uma roupa, mas antes que eu saísse com ele do quarto, a Dani apareceu, só para colocar corda na brincadeira.

–A mama te contou que a gente vai toma inseção. –ela disse só para ele chorar, conheço minha filha.

–Desce Daniele. –falei séria.

–Mais mama. –ela tentou reclamar fazendo bico, só para amolecer meu coração, sinceramente isso funcionava, mas agora já perdeu o efeito.

–Desce. –apontei para a escada, e ela foi.

–É vedade mama? –o Dani perguntou fazendo bico de choro.

–Sim filho, mas vou estar com você. –falei ficando na altura dele.

–Plomete mama. –ele falou mais calmo.

–Se doer, vou estar com você. –falei levantando.

Desci com ele até a sala, e fui falar com a Daniele.

–Por que você foi fazer seu irmão chorar? –perguntei.

–Só tava falando a vedade, a gente não vai toma inseção? –ela perguntou.

–Sim, mas você só fez isso, para ele chorar. –falei e ela fez cara de paisagem.

–Mas foi o tloco, ele me fez chola, lembla. –ela disse.

–Sim, mas só porque ele fez, não quer dizer que você tem que fazer. –falei.

–Eu sei. –ela disse mahosa.

–Então vamos descer, precisamos tomar café. –falei pegando em sua mão.

Desci com ela, dei café a eles, e fui a caminho a casa da Fran, não sabia qual era o endereço do Leon. O caminho todo, eles foram brincando, e isso me impressionou, eles normalmente brigam. Chequei na casa da Fran, ia só perguntar o endereço, coisa rápida, por isso deixei os dois no carro, mas com a janela aberta, óbvio. Toquei a campainha e o Marco atendeu, não sabia que ele tinha voltado da viagem.

–Vilu! Ele disse me abraçando.

–Oi Marco, como você está? –perguntei.

–Bem, agora tenho uma família completa com a Julia, mas como está seu filho. –ele perguntou, e como ele sabia que eu tinha filho, ele acha que é um só, então ninguém contou quando voltei.

–Ann, quem te contou que estava grávida? –perguntei.

–A Fran, uma semana depois que você foi em bora, ela me contou, mas só para mim. –ele explicou.

–Essa Fran. –falei. –Mas então ela não te contou tudo, porque são dois. –falei.

–São gêmeos? –ele perguntou.

–Sim. –falei indo até o carro e tirando os dois de lá.

–Que é ele mama? –o Daniel perguntou.

–Esse é o tio Marco, ele é casado com a tia Fran. –falei e eles não ficaram com medo.

–Qual o nome de vocês? –o Marco perguntou.

–Daniele. –a Dani respondeu.

–Daniel. –o Dani disse logo em seguida.

–Bom, Marco você sabe o endereço do Leon? –perguntei e ele assentiu.

Ele me deu o endereço, e eu fui para a casa do Leon. Chegando lá, toquei a campainha e logo fui atendida.

–Oi Vilu!!! –ele tentou me dar um selinho, mas segurei-o.

–Vamos ao que interessa. –falei séria. –Quero que você faça um exame de DNA, para finalmente você acreditar que eles são seus filhos. –falei e ele fez uma cara tipo “sério”.

–Sério. –ele falou.

–Sim, vamos agora, tenho um dia cheio.

–Tá bom, deixa só eu me trocar, quer entrar? –ele perguntou.

–Não, não precisa nós esperamos. –falei.

–Então está bem. –ele disse e entrou.

Fiquei com os dois lá fora, até finalmente o Leon descer, ele demora mais que mulher.

–Eu em, você demora mais que mulher Leon. –falei reclamando.

–Para de reclamar, e vamos logo. –ele disse.

–Ok. –falei.

Fomos no meu carro, o caminho todo foi um silencio extremo, até incomodava ficar com o Leon sem poder trocar uma palavra. Finalmente chegamos no laboratório, e o Leon foi primeiro, e eu tentei fazer os dois não chorarem.

Quando o Leon saiu, pedi para ele entrar comigo, para conseguir segurar as crianças, conheço eles e sei que vão fazer escândalo. Primeiro foi o Daniel, e ele não parava de chorar.

–Vai due mama! –ele disse chorando e se contorcendo para não tomar a injeção.

–Calma filho, a mama está aqui, vai doer, mais é só um furinho, vai ser rápido. –falei tentando segura-lo.

Ele foi bem, logo depois que falei, ele ficou mais calmo, mas mesmo assim, eu e o Leon tivemos que segura-lo. Quando o médico enfiou a agulha, ele quase teve um ataque, mas logo parou, e se deitou em meu peito.

–Pronto, você é um garoto bem corajoso. –disse o médico tirando a agulha.

–Vem, agora é você filha. –falei colocando o Daniel no chão.

–NÃO!!! –ela gritou e saiu correndo do médico.

–Calma filha. –tentei acalma-la, coisa que não deu certo.

Pequei ela no colo, e me sentei na cadeira, mas ela começou a se debater, e se contorcer.

–Calma filha. –falei, ela chorava três vezes mais que o Daniel.

–Não quelo, vai doe muito, não quelo faze fulinho, vai doe. –ela esperneava, chorava se debatia, nunca vi uma criança fazer isso.

O Leon quis acalma-la, então fez uma coisa que adorei.

–Calma filha, o papa e a mama estão aqui. –o Leon disse no ouvidinho dela, e adorei ele a chamando de filha.

–Mas vai doe. –ela chorava muito.

–Mas o papa está aqui, e nunca vou te deixar sozinha. –ele disse passando a mão no cabelo dela.

–Tá bom. –ela disse mais calma.

O Leon teve que pega-la no colo, se não ela chorava e esperneava, e eu achei lindo, ele está começando a se tocar, mas sinceramente, fiquei com um pouco de ciúmes, sempre cuidei de meus filhos sozinha, nunca tive ninguém para fazer essas coisas para mm. O médico enfiou a agulha, e ela começou a chorar mais, mas para ela não chorar tanto o Leon encostou a cabeça dela em seu ombro, coisa que funcionou.

–Pronto, você é corajosa igual o seu irmão. –o médico disse tirando a agulha do braço dela.

–Em quanto tempo sai os resultados? –perguntei apresada.

–Normalmente uma semana, mas as vezes demora menos. –ele disse.

–Obrigada doutor. –o Leon agradeceu e se levantou com a Dani deitada em seu ombro.

Nós saímos da sala, e fomos até meu carro, o Leon colocou a Dan na cadeirinha, e eu coloquei o Daniel, fechei a porta e fiquei do lado de fora com o Leon.

–Obrigada. –agradeci, e ele não entendeu o porquê.

–Obrigada pelo quê? –ele perguntou.

–Por acalmar a Dani, adorei suas palavras. –falei me derretendo pelos seus olhos verdes.

–Não foi nada, sabia que ela precisava de um apoio de qual ela nunca teve, sou pediatra conheço crianças. –ele disse simpático.

–Você acredita em mim? –perguntei.

–Não, só fiz isso para ela não chorar tanto, fiquei com dó. –ele disse todo carinhoso.

–Mas ela vai ficar confusa, não por muito tempo, mas vai. –falei pensando.

–Por que por pouco tempo? –ele perguntou.

–Leon! Eu tenho certeza que eles são seus filhos. –falei convencida.

–Se for, vou dedicar minha vida 100% a eles, se não for vai estar comprovado que você está mentindo. –ele disse também convencido.

–Mas se eu estiver certa, você seria capaz de voltar comigo? –perguntei querendo ele ao meu lado.

–Eu seria capaz de tudo por você. –ele disse chegando perto.

–Ainda bem, não vou desistir de você. –falei ficando mais perto, então lembrei da cena de ontem. –Perai! Você tem namorada, então você não pode ficar comigo. –falei me afastando e cruzando os braços.

–Eu não tenho namorada. –ele disse sem entender.

–Para de mentir, te vi aos beijos com ela ontem. –falei brava.

–Eu terminei com ela ontem, mas ela não quis e me beijou, mas mesmo assim terminei com ela só para ficar com você. –ele disse sorridente.

–Entendi, agora deixa eu ir para casa, tenho que ver a escola para eles. –falei indo até carro.

–Quero ir com você. –ele disse.

–Tudo bem. –falei.

Fomos até a escola, a uma coisa legal na hora de fazer a matricula, precisava do nome do pai e da mãe, e o Leon teve que assinar, ele deve mesmo estar se tocando. Depois tivemos que tirar a foto deles, e colocar as pessoas autorizadas para pega-las na escola, e a lista foi enorme, coloquei todos os nossos amigos, menos o papai, a Dani não deixou colocar ele na lista, ela está mesmo com medo do papai.

*Uma semana depois*

As crianças estão indo na escola, voltei a gravar músicas, e comecei a construção da minha escola de artes, como dança, canto, instrumentos, e iniciação, para aprender coisas básicas. Ele vai ser maior que o On Beat Studio, mas vai ter quase a mesma função, formar artistas.

As crianças estão na escola, e pedi para a Fran busca-las pois hoje é um dia que esperei por muito tempo, hoje sai o resultado do exame de DNA. Marquei com o Leon de se encontrar com ele no laboratório.

Tomei um banho, me troquei, pequei o carro e fui a caminho do laboratório. Chegando lá logo vi o Leon na porta me esperando, a é, esqueci de contar, estou namorando com o Leon, e as crianças estão felizes por isso.

–Oi Leon! –falei dando um selinho nele.

–Oi Vilu! –ele disse me abraçando.

–O médico já chegou? –perguntei.

–Sim, ele está na sala nos esperando. –ele disse me abraçando de lado.

Fomos até a sala onde o médico estava esperando, entramos, sentamos e perguntamos.

–Então doutor, qual o resultado? –o Leon perguntou correndo, como se ele fosse morrer se não obtivesse a resposta.

–Bom...


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Notas finais do capítulo

Meu deus, qual será o resultado do exame? A Vilu tem 100% de certeza que eles são filhos do Leon, e o Leon tem 80% de certeza que eles não são. Bom, só o tempo dirá.
Espero que tenham gostado!!! Até o próximo capítulo, beijos a todos!!!