Amor Leonetta! escrita por Tuka


Capítulo 22
O quê?


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, me desculpa por não postar ontem, mas aconteceu um imprevisto e não pude postar.
Tenho certeza que vocês vão amar, eu amo esse capítulo, então espero que vocês gostem!!



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POV VIOLETTA

–Eu sei, é igual o meu... Sonho... –falei lembrando do sonho que tive.

O que aconteceu hoje eu vi no sonho a três meses.

–O quê? Do que você está falando? –ela perguntou confusa.

–Eu sonhei que isso ia acontecer. –falei me lembrando.

–Sonhou que eu ia perder a guarda da Julia?

Assenti.

–E porque não me contou, se você tivesse me contado eu teria me preparado melhor. –ela reclamou.

–Eu não sabia que ia acontecer Francesca! –falei ficando mais estressada.

–Era só me contar, não ia matar ninguém! –ela brigou comigo.

–Mas se eu te contasse você não ia acreditar!

–Quem disse? –ela falou brava.

–AI Francesca! Para com isso! –falei de saco cheio.

–URRHH!! –ela rosnou e virou de costas uma para a outra, separadas pela grade.

Fiz o mesmo. Ficamos uma de costas para a outra, as duas com certeza muito estressadas. Depois de um tempo o Diego apareceu com um policial. O Diego nos olhou e viu as duas com cara de bravas.

–O que foi? –ele perguntou.

–O que aconteceu é que a Violetta fez com que eu perdesse a guarda da Julia! –a Fran quase gritou.

–Eu? Eu? Eu não fiz nada, eu não sabia Francesca! –falei me virando de frente para ela.

–Era só me contar, custava?! –ela virou de frente também.

–Não ia adiantar nada Frances... –ela me interrompeu.

–Não adiantaria? É lógico que adiantaria... –começamos a discutir sem parar.

Começou uma gritaria então os policiais apareceram e para tirar a Francesca da cela eles a algemaram e eu também. Depois que eles separaram nós duas eles nos soltaram. O Diego ia pra minha casa e eu também, e é lógico que a Fran foi no carro dele.

Entrei no carro e bati no volante estressada, briguei com o Leon e depois com a Fran, hoje o dia não tem como ficar pior. Fui pra casa calmamente, acabei chegando depois do Diego, quando cheguei em casa já estavam todos lá. Cheguei em casa sem olhar para ninguém e me joguei no sofá sem nem cumprimentar ninguém, o problema é que eu não vi quem estava do meu lado, minha melhor amiga. A Fran nem olhou na minha cara, ela estava igualzinha a mim, de braços cruzados e bufando

Os pequenos correram até mim, o problema é que hoje eu já estou no meu máximo, estou de saco cheio.

–Mamma, onde tá o papá? –eles perguntaram.

–Não sei. –respondi seca.

–Onde tá o papá mamma? –eles perguntaram novamente.

Não respondi.

–Onde ele tá mamma? Onde? –eles continuaram a perguntar.

Não respondi novamente. Vi que todos me olhavam estranho, até a Fran resolveu me olhar. Me levantei e fui para o meio da sala andar um pouco.

–Onde tá o papá? –as crianças continuaram. –Onde mamma?

Eu já estava brava e com eles me atormentando não ia ajudar.

–Onde está o papá? –eles perguntaram quase gritando.

Não aquentei mais e comecei a falar da boca pra fora.

–Non lo so , come ho detto non lo so . Oggi briquei già con suo padre con la mia migliore amica , non voglio litigare con te , dal momento che sono malato ! (Não sei, já falei que não sei. Hoje já briguei com o seu pai com minha melhor amiga, eu não quero brigar com vocês, já estou de saco cheio!) –gritei, briguei com eles mas em Italiano, desde que fui para a Itália eu não controlo mais quando mudo de língua.

–Mas mamma... –eles iam falar algo.

Eles começaram a chorar mas eu não parei, eu estava tão estressada que nem percebia o que estava fazendo.

–Ma niente! Siete molti noioso, non mi lasciare sola mai , sarebbe meglio se non esisteva! (Mas nada! Vocês são muitos chatos, não me deixam em paz nunca, seria melhor se vocês nem existissem!) –vi que a Francesca e o Federico me olhavam inconformados.

– Não fala isso Violetta! –o Federico falou.

–Non sto mentendo , ho perso una parte della mia vita per cause loro se non esistessero sarei stato più felice . Vorrei che tu non eri miei figli , appena incasinato la mia vita . (Não estou mentindo, eu perdi uma parte da minha vida por cause deles, se eles não existissem eu teria sido mais feliz. Eu queria que vocês não fossem meus filhos, vocês só atrapalharam minha vida.) –eu nem sabia mais o que eu estava falando, falei sem pensar.

–Violetta! –a Francesca brigou comigo.

–Para Violetta! –o Federico ordenou.

Foi aí que eu percebi a bobagem que eu fiz, a Francesca e o Federico me olhavam bravos e os outros não entenderam, as crianças correram para o quarto chorando.

–Você está louca Violetta! –a Francesca brigou comigo.

–O que você disse? –a Angie perguntou brava.

–Ela falou que não queria que os filhos dela existissem, falou que se arrependeu de ter tido eles. –o Federico falou.

–A Francesca está certa, você está louca Violetta, eles são seus filhos. –a Angie falou me olhando decepcionada.

A Angie, o Federico e a Fran correram atrás das crianças.

Eu sabia que eu tinha feito uma bobagem e tanto, eu nem fui atrás deles pois sabia que eles não queriam me ver.

A Angie o Federico e a Fran voltaram do quarto preocupados.

–Eles fugiram, não estão no quarto! –a Angie falou.

Meu coração apertou, eles fugiram, era lógico que eles fugiram. Eu falei o que não devia e acabei com a vida dos meus filhos. Fiquei desesperada, comecei a chorar desesperada sem saber o que fazer até que tudo ficou preto e eu não lembro de mais nada, apenas da Fran gritando meu nome.

POV FRANCESCA

Depois que a Vilu fez a bobagem de falar aquilo para os filhos eles fugiram e ela desmaiou no meio da sala, todos ficaram desesperados e eu não estava diferente.

O pessoal foi atrás das crianças e do Leon enquanto eu e o Diego levamos a Vilu para o hospital. O Diego pegou ela no colo estilo noiva e a levou para o carro, fui no banco de trás com ela. Fomos para o hospital correndo, não é normal as pessoas desmaiarem no meio da sala.

Chegamos no hospital e logo a Vilu foi colocada em uma maca e levada para longe. Fiquei sentada com o Diego na sala de espera.

–É tudo culpa minha. –falei preocupada.

–A culpa não é sua, você está estressada só isso. –o Diego me abraçou.

–É sim, eu estou estressada briguei com ela descontei tudo nela. Não devia ter brigado com ela. –falei cruzando os braços de frio.

O Diego tirou o casaco dele e me cobriu ao perceber que eu estava com frio.

–Esquece isso tá, a culpa não é sua. –ele me deu um selinho. –Liga para o pessoal, pergunta se acharam o Leon ou as crianças.

–Liga você, não estou afim de falar com ninguém. –falei cruzando os braços.

–Tudo bem, já volto. –ele me deu outro selinho e se retirou da sala.

Hoje meu dia não está fácil, perdi a guarda da Julia, briguei com a Vilu e agora estou no hospital esperando notícias dela. Preciso pensar em um jeito de tirar a Julia da casa do Marco, preciso da guarda dela.

O Diego voltou e me abraçou de lado.

–Encontraram eles? –perguntei.

–Não. –ele respondeu.

Fechei os olhos e suspirei. Encostei minha cabeça em seu ombro.

–Espero que achem eles logo.

POV LEON

Estava em casa sentado no sofá pensando quando ouvi alguém batendo na porta, me levantei sem nenhuma vontade, abri a porta e vi o Maxi, a Naty a Camila e o Broduey.

–O que vocês querem?

–Oi pra você também. –o Maxi disse.

–Oi. –falei sínico. –O que querem?

–Seus filhos, eles estão aí? –a Camila perguntou.

–Que filhos?

–Os seus Leon, a Daniele e o Daniel. –o Broduey disse rindo.

–Eles não são meus filhos. –falei seco.

–Como não Leon? –a Naty perguntou sem entender nada.

–Eles não são, simples. –falei rápido.

–Lógico que são, mas isso não vem ao caso. Nós sabemos que você ama os dois e se preocupa muito também, então viemos te informar de que eles fugiram. –a Camila falou.

Logo a preocupação bateu na porta do meu coração.

–Como assim fugiram? -perguntei preocupado.

–Eles fugiram, a Vilu falou algumas coisas que deixaram eles chateados então eles fugiram. –o Maxi falou.

–O que ela disse? –perguntei bravo.

–Não sabemos, ela gritou tudo em Italiano.

–Tudo bem, vamos procura-los. –falei entrando em casa.

Pequei a chave do carro, saí de casa e fui com eles para perto da casa da Vilu, estacionamos o carro e fomos andando. Começamos a andar pela vizinhança afinal eles tem apenas cinco anos, não podem ter ido muito longe. Começamos a andar, nos separamos indo cada um em uma direção. Estava andando quando esbarrei na Angie. Ela disse que andou por lá e não os encontrou então significa que eles não estavam por perto. Fui para o bairro vizinho procurar lá, andei, andei, andei e nada de encontrar eles. Não os encontrei em lugar nenhum até que pensei um pouco e raciocinei. Eles não estão andando pela rua, eles nunca saíram da casa deles, eles estão lá até agora. Corri para a casa da Vilu, em dez minutos cheguei lá. Fui para o jardim e procurei pela porta do segundo porão da casa, andei até que encontrei, abri a porta que fica no chão, desci a escada e cheguei na casinha deles. Como esperado os dois estava lá dormindo no chão com os olhos vermelhos.

Fui na direção deles que dormiram um ao lado do outro, eles estavam encolhidos num cantinho, provavelmente dormiram com frio.

–Vem com o papai. –falei pegando a Daniele no colo.

Peguei-a no colo que resmungou mas logo relaxou novamente encostando a cabeça em meu ombro. Levei-a para dentro da casa, deitei-a na cama e coloquei o cobertor sobre ela porque estava meio frio. Voltei para o jardim e fiz o mesmo com o Daniel, quando os dois já estavam dentro de casa dormindo tranquilamente eu liguei para o pessoal e falei para eles se acalmaram que eu tinha achado as crianças.

Eles chegaram na casa e se aliviaram ao ver os dois dormindo. Todos foram em bora e eu fiquei lá cuidando das crianças. Posso acreditar que eles não são meus filhos, mas eu os amo muito e tenho que cuidar deles.

Ouvi meu celular tocar e levei um susto pois estava distraído.

#Ligação on#

–Leon? –era o Diego.

–Oi cara, como vai?

–Bem, queremos pedir para que você venha ao hospital. –ele pediu.

–Por quê? –perguntei.

–Ninguém te contou? –ele me perguntou.

–Perguntar o quê?

–A Violetta, ela está no hospital. –ele me contou.

–O que ela tem? –outra preocupação.

–Não sabemos, mas acho bom você vir.

–Tudo bem, já estou indo.

–Você achou as crianças? –ele perguntou.

–Sim, estão dormindo.

–Que bom, até Leon. –ele se despediu.

–Até Diego.

#Ligação off#

Agora tinha que ir até o hospital. Pequei as crianças, coloquei os dois na cadeirinha do carro e dirigi para o hospital. Cheguei no hospital pequei as crianças no colo e logo que entrei dei bem de cara com o Diego e a Francesca que estava dormindo no ombro do Diego. O Diego acordou a Francesca que sorriu ao ver as crianças em meu colo.

–Oi Leon. –o Diego me cumprimentou.

–Oi! –cumprimentei-os.

–Que bom que achou eles. -a Fran falou.

–É, bom, eles nunca saíram de casa. –contei.

–Como não? –a Francesca perguntou.

–É que... –um médico apareceu.

–Acompanhantes da paciente Castillo.

–Eu. –falei.

–Me acompanhe. –ele pediu.

Coloquei a Daniele no colo da Fran e o Daniel no colo do Diego. Acompanhei o médico até um quarto onde encontrei a Vilu deitada de braços cruzados e com o rosto inchado e vermelho. Entrei com médico, me aproximei da cama e beijei sua cabeça.

–Bom, o seu desmaio é muito normal quando se está na mesma situação que você. –o médico falou olhando os papeis que estavam na prancheta.

–Que situação? –perguntei preocupado enquanto a Vilu nem se mexia, nem picar piscava.

–Ela passou por muito estresse e desmaiou porque está grávida. –ele contou.

–O quê?


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Espero que sim, até o próximo capítulo pessoal!