Amor Leonetta! escrita por Tuka


Capítulo 23
É...


Notas iniciais do capítulo

Hello peoples! E então, aguentaram mais um semana? Adorei todos os comentários então vou recompensa-los com outro capítulo, espero que gostem!



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POV VIOLETTA

–O quê? –perguntamos juntos.

–Sim, a senhorita está grávida de onze semanas. –o médico falou ainda olhando a prancheta.

Eu e o Leon nos entreolhamos.

–Bom, senhorita Castillo você está liberada, parabéns para os papais. –o médico falou saindo do quarto.

O quarto ficou um gelo, ninguém falava nada.

–Ai não, não, não, não. –falei me levantando.

–O que foi, não gostou da notícia? –o Leon me perguntou.

–Olha que engraçado, você não está mais bravo comigo? –perguntei sínica.

–Eu estou bravo com você, mas esse pelo menos é meu filho de verdade. –ele falou me ajudando a levantar.

–Leon, presta atenção. A Daniele e o Daniel são seus filhos, não sei porque o teste de DNA deu errado mas eu tenho total certeza de que eles são seus filhos. –tentei explicar.

–Eu te ouvi no telefone, ouvi você falando com um homem. Ele esteve no seu parto, acompanhou sua gravidez e tem algo em particular, não mente, sei que está mentindo. –ele falou sério.

–Ele me acompanhou na gravidez porque era meu médico, assim como no parto, ele fez meu parto. –expliquei.

–E a coisa em particular? –ele ainda desconfia.

–Foi sobre... –parei para respirar. –São os papeis sobre... –olhei para ele com os olhos vermelhos.

–É sobre a outra não é? –ele perguntou com o tom tranquilo e doce.

Assenti. Ele me abraçou enquanto minhas lágrimas caiam molhando minha face.

–Já passo. –ele falou limpando minhas lágrimas.

–Leon. –chamei-o.

Ele olhou dentro dos meus olhos

–Eu fiz bobagem, falei mal das crianças e eles fugiram. –contei com os olhos encharcados.

–Não se preocupe, eles não fugiram para lugar nenhum, eles nunca saíram de casa. –ele falou colocado uma mecha de cabelo atrás da orelha.

–Onde eles estavam? –perguntei mais calma.

–Na casinha do porão do jardim. –ele me contou.

–Que bom.

–Agora vamos, a Francesca está lá fora desesperada de preocupação.

–Ela está preocupada comigo? –perguntei feliz.

–Morrendo, ela é sua melhor amiga. –ele me abraçou de lado.

Saímos do quarto e fomos para a sala de espera onde estavam a Fran e o Diego com as crianças no colo. A Fran se levantou e me abraçou forte.

–Eu estava muito preocupada. –ela falou me abraçando.

–Me desculpe por brigar com você. –falei ainda no abraço.

–Não, a culpa foi minha, eu estou estressada e descontei em você. –ela saiu do abraço.

–Como você está? –o Diego perguntou se levantando.

O Leon pegou o Daniel que estava no colo do Diego.

–Eu estou bem, só coisas boas. –falei sorrindo.

Pequei a Daniele do colo da Fran.

–Deixa que eu pego ela Vilu, não é bom você ficar pegando peso. –o Leon falou preocupado.

Nem liguei para o que ele disse.

–Por que você não pode pegar peso? –a Fran perguntou. –Não me diga que... –ela sorriu.

Assenti e ela veio me abraçar.

–Parabéns amiga.

–Obrigada.

–Parabéns Vilu, e a você também Leon. –o Diego nos parabenizou.

Eu e o Leon fomos para casa, ele colocou o Daniel na cadeirinha e eu a Daniele. O carro estava um silencio congelante. O Leon não parava de sorrir por causa da notícia. Chegamos em casa, pegamos os pequenos e entramos em casa com eles no colo.

–Coloque-os na nossa cama. –pedi.

Ele assentiu e levou as crianças para a cama. Fui para o quarto também e me deitei colocando o Daniel sobre mim, o Leon fez o mesmo com a Daniele.

–Leon, eles estão bravos comigo, será que vão me perdoar? –perguntei preocupada.

–Eles vão te perdoar, eles te amam muito. –ele beijou minha testa.

–Espero. –suspirei pesadamente.

–Será que vai ser um menino? –ele me perguntou.

–Espero, assim não vai sofrer com o pai ciumento. –ri.

–Mas se for menina vai ser legal, uma menininha para eu criar desde cedo. –ele me abraçou.

O Leon colocou a Daniele na cama e tirou o Daniel de cima de mim, ele se ajoelhou do meu lado da cama e colocou as mãos sobre minha barriga.

–Olá filho, aqui é o papai! –o Leon falou acariciando minha barriga.

Sorri com aquele ato.

–Saiba que o papai te ama, não sei se você é menino ou menina, mas pode ser qualquer um que eu sempre vou te amar. –o Leon beijou minha barriga me causando arrepio.

–Como eu vim parar aqui? –o Daniel acordou assustado.

–Eu te trouxe pra cá filho. –o Leon se levantou.

–O que a mamma tá fazendo aqui? E por que você está falando com a barriga dela? –ele perguntou saindo da cama e abraçando o Leon para ficar longe de mim.

O Leon pegou ele no colo.

–Sua mãe está aqui porque aqui é a casa dela, e a de vocês também. –o Leon falou calmo.

–Mas ela não quer a gente aqui, ela que falou. –ele falou olhando para o Leon.

Me sentei na cama.

–Filho, vem cá. –chamei-o.

Ele saiu do colo do Leon e se sentou no meu colo.

–Eu te amo, o que eu falei naquela hora é tudo mentira. –falei mexendo em seu cabelo.

–É mesmo? –ele perguntou fazendo bico.

–É claro. Eu sempre amei vocês dois e sempre vou amar pequeno. –dei em beijo em sua bochecha. –Eu te amo mais do que tudo na minha vida. –dei um abraço nele.

–Mais que o papai e a Dani? –ele perguntou.

–Mais que o papai sim. –falei e o Leon me olhou feio.

–Ei. –ele reclamou.

–Eu te amo meu amor. –mandei um beijo para o Leon.

Voltei meu olhar para o Daniel.

–Da Dani não, eu amo vocês dois igualmente, não amo mais você nem mais ela. Vocês dois são meus filhos, vocês dois saíram do meu ventre, vocês dois são minha vida e os dois sapequinhas loiros mais lindos que já vi. –falei fazendo cocegas nele.

–Mas por que o papá estava falando com a sua barriga, ele tá doido?

Eu e o Leon gargalhamos.

–Eu estava falando com a barriga da sua mãe porque tem um bebê aí dentro e quando eu falo ele escuta. –o Leon falou pegando o Daniel e colocando no chão ao lado da cama.

–Um bebê? –ele perguntou feliz

–Sim, vocês vão ter um irmãozinho ou irmãzinha. –falei.

–Posso falar com ele? –ele perguntou.

–Sim. –respondi sorridente.

O Leon levantou minha camisa na altura dos seios. O Daniel colocou as mãozinhas em minha barriga e começou a falar.

–Oi bebê, sou o Daniel Catilo, –é engraçado porque até hoje eles não conseguem falar Castillo. -seu irmão mais velho. –ele falou em encostou o ouvido na minha barriga.

Ele olhou pra mim sorridente.

–Ele me disse oi. –o Daniel falou todo feliz. –E falou também que ama você e o papá.

–Então fala pra ele que a gente também ama ele. –o Leon falou se sentando ao meu lado.

O Leon pegou a Daniele no colo e se sentou ao meu lado com a Daniele dormindo sobre seu peito.

–O papá também te ama, e a mamma também. –ele falou e encostou o ouvido novamente. –Aham. –ele balançava a cabeça como se ouvisse mesmo algo. –Vou conta pra ela então.

Ele abaixou minha camisa e se sentou em meu colo.

–Ele falou que quer sair logo da sua barriga, mas que agora vai dormir porque está com sono. –ele falou se deitando sobre me peito.

–É filho? –incentivei-o.

–É. –ele bocejou.

–Mas já vai dormir campeão, acabou de acordar. –o Leon falou rindo.

–Eu estou cansado papá. –ele fechou os olhos.

–Menino dorminhoco. –o Leon continuou rindo.

–Deixa ele Leon. –pedi.

Comecei a mexer no cabelo do Daniel e a cantar, rapidinho ele dormiu novamente.

–Será que eles vão ficar com ciúmes? –perguntei preocupada.

–Com certeza Vilu, são crianças, sempre sentem ciúmes quando vem um bebê novo. Já atendi a crianças no consultório que ficaram doentes de ciúmes porque a mãe teve outro bebê. –ele falou.

–Era por isso que eu não queria engravidar de novo. –cruzei os braços. –Toda vez que eu ia no médico as outras mães que já tinham filhos me contava que era horrível porque sempre o filho mais velho sofre porque fica com muito ciúme. Eu prometi pra mim mesma que não queria ter mais filhos. –continuei de braços cruzados.

–Não fala isso, você não gostou de ter tido o Daniel e a Daniele? –ele perguntou me aconchegando em seus braços.

–Gostei, muito, foi a melhor coisa que poderia ter acontecido comigo, não imagino como seria se eu não tivesse engravidado deles. –falei sincera. –Mas foi muito difícil, são dois, eu tinha apenas 18 anos e as vezes minha paciência acabava.

–Eu sei meu amor, mas agora eu estou aqui pra te ajudar, antes eu não estava e por birra sua. –ele falou olhando fundo e meus olhos.

–Não começa Leon, por favor. –falei ficando estressada.

–Olha só, mas já estressada, está gravida mesmo. –ele riu.

Me levantei com o Daniel no colo, ajeitei-o para ficar confortável para nós dois, depois que nos ajeitei me retirei do quarto.

–Onde você vai? –o Leon perguntou sem entender nada.

–Levar o Daniel para a cama. –falei andando.

Só não continuei lá no quarto porque não queria brigar com o Leon. Levei o Daniel para o quarto e coloquei-o na cama.

–Dorme aí querido. –dei um beijo em sua testa.

Coloquei o cobertor sobre ele, me retirei do quarto e fechei a porta.

*Quatro horas depois

São 20:30 e até agora a Daniele não acordou. Eu o Leon e o Daniel estamos jantando quando olhei para o andar de cima pela vigésima vez para ver se a Dani aparece, mas nada dela aparecer. Soltei os talheres na mesa e me levantei.

–Onde você vai? –o Leon perguntou.

–Pegar a Dani. –falei ainda andando.

–Deixa ela dormir. –o Leon pediu.

–Não. –falei já na escada.

Comecei a subir a escada, andei por todo andar de cima até chegar na porta do meu quarto, entrei no quarto e encontrei a Dani dormindo coberta, estava frio então tudo bem. Me sentei ao lado dela e comecei chacoalha-la.

–Dani, filha acorda. –falei chamando-a.

Ela gemeu mas não acordou. Pequei-a no colo e continuei chamando-a.

–Daniele, olha pra mim. –falei com ela sentada no meu colo.

Ela me abraçou.

–Mamma. –ela me abraçou mais forte abrindo aqueles olhinhos verdes.

Coloquei o verso da mão em sua testa e bochechas, e como eu esperava ela estava quente, queimando em febre, sei que quando ela dorme assim ela está doente.

–Minha pequena. –beijei sua testa.

Pequei-a no colo e enrolei-a no meu edredom. Levei-a para sala, coloquei-a no sofá dei outro beijo em sua testa e fui falar com o Leon. Cheguei na cozinha os dois ainda comiam.

–Leon, vem cá. –agarrei na sua camisa e tirei-o da mesa.

–O que foi? –ele perguntou confuso.

Levei-o até a Dani.

–Isso. –respondo mostrando a Dani deitada gemendo no sofá.

Ele se abaixou e colocou a mão na testa da Dani.

–E filinha, você está doente. –o Leon falou beijando a bochecha dela. –Vem com o papai. –ele pegou-a no colo. –Vou leva-la para o nosso quarto.

–Assenti.

–Volte a comer. –ele mandou.

Voltei para a mesa onde estava meu prato.

–O que a Dani tem mamma? –o Daniel perguntou.

–Está doente filho, ela vai ficar bem.

–Que bom, ela sabe sobre o bebê? –ele perguntou sorridente.

–Não filho, ainda não. –respondi rindo.

Comecei a comer, ele terminou e foi levar o prato para a cozinha, ele voltou para mesa e me fez companhia. Ele ficou assustado vendo eu comer tanto.

–Nossa mamma, você tá comendo de mais. –ele ficou assustado.

–Eu estou comendo bastante porque eu como para mim e para o seu irmão que está aqui dentro. –expliquei.

–Mas você vai ficar gorda comendo tudo isso. –ele reclamou.

–O seu irmãozinho vai me deixar bem gorda. –ri.

–Posso briga com ele? –ele perguntou bravo.

–Não filho, não é culpa dele. –continuei rindo. –Ele vai crescer dentro de mim, e minha barriga vai crescendo também. –expliquei.

–Mas depois volta ao normal?

–Sim pequeno, depois que ele nascer eu volto ao normal.

Terminei de comer, coloquei o Daniel na cama e fui ver como a Dani e o Leon estavam. Fui para o meu quarto onde encontrei o Leon examinando a Daniele que estava sem a camisa por causa dos exames.

–Respira de novo. –o Leon pediu com o estetoscópio sobre o peito dela.

Ela respirou fundo.

–Muito bem filha. –ele guardou o estetoscópio.

–Papá eu to com frio. –a Dani falou tremendo.

–Já acabamos, eu já te ajudo a se vestir. –o Leon falou arrumando as coisas.

A Daniele assentiu. Me aproximei dela, ela veio no meu colo, coloquei sua camisa em quanto o Leon guardava as coisas dele.

–Você está bem? –perguntei ninando-a.

Ela negou com a cabeça.

–Você vai ficar bem Dani. –beijei sua bochecha.

O Leon guardou as coisas e se sentou ao meu lado.

–O que ela tem? –perguntei preocupada.

–É...


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Espero que sim!
O que será que a Dani tem?