Amor Leonetta! escrita por Tuka


Capítulo 18
Finalmente!


Notas iniciais do capítulo

Oi! Aqui estou eu novamente com outro capítulo pronto para vocês lerem! Eu adorei os comentários, muito fofos.
Olha gente, hoje minhas aulas começaram e meu tempo para escrever está bem menor, então se eu demorar para postar é porque meu tempo para escrever está bem apertado. Espero que não parem de acompanhar só porque irei demorar.
Espero que gostem do capítulo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/559761/chapter/18

Leiam as notas iniciais.

POV FRANCESCA

Estava em casa com a Julia, ela estava dormindo, por isso a casa estava em silencio. O Leon me pediu para eu ir lá hoje, como ontem ele foi ver a Vilu porque eu pedi, ele não tinha ficado em casa.

Me troquei para ir lá quando ouço a Julia chorando, ela acordou. Fui para seu quarto, quando entrei e ela me viu chorou mais.

–Calma filha. –me aproximei de seu berço.

Peguei-a no colo e ela continuou chorando.

–Shhh. –tentei acalma-la, mas não estava funcionando. -O que eu fiz para você?

–MÃÃÃ!!! –ela gritou.

Ela conseguiu descer do meu colo e correu para baixo do berço. Me abaixei e consegui vê-la encolhida chorando. Ela estava apavorada, eu só não sei porque.

–Vem cá filha, eu não vou te machucar. –chamei-a.

–Mã! –ela disse mais calma.

–Vem filha.

Ele se aproximou de mim bem devagar, quando ela saiu de baixo do berço ela me abraçou.

–Eu nunca vou te machucar filha. –abracei-a.

Terminei de me arrumar e peguei o carro, dirigi em direção a casa do Leon. Eu estava bem feliz que a Julia veio me abraçar, acho que ela parou de me rejeitar.

Cheguei na casa do Leon tirei a Julia do carro e caminhei até a porta da casa, toquei a campainha e o Leon atendeu. Ele me deixou entrar me levou até o mini consultório que tem na casa e fechou a porta.

–Como fez ela parar de chorar? –ele perguntou.

–Não sei, falei com ela e pelo jeito ela entendeu. –sorri.

–Isso é bom. –ele disse pegando-a.

Ele colocou-a na cama e perguntou.

–Você já fez algo contra ela?

–Lógico que não Leon! –briguei.

–Então posso tirar a roupa dela? –ele perguntou.

–Pode. –falei tranquila.

Ele tirou a camisa dela e depois a calça. Quando ele tirou vi uns roxos no corpo dela.

–Francesca! –ele brigou comigo. –O que é isso? –ele ficou bravo.

–Eu juro que não fui eu. –jurei. –Deve ter sido o Marco, por isso ele não estava deixando eu dar banho nela, nem troca-la. Ela ficou comigo nesses dois dias mas eu nem reparei Leon.

–Olha, eu tenho um palpite de porque ela está te rejeitando. –ele falou me olhando. –A Julia é muito pequena e não tem a mentalidade para não gostar de alguém, mas talvez como ela viu você e o Marco criando-a juntos, quando ele bateu nela ela pensou que você iria bater nela também. –ele deu um palpite. –Se é que foi o Marco.

–Pode ser. –concordei. –Minha pequena.

Abracei a Julia.

–Saiba que eu nunca vou te machucar, e se algum dia acontecer vai ser sem querer. –dei um beijo em sua bochecha.

–Quero que fiquei de olho nos machucados, se aparecer mais algum quero que me avise. Olha Fran, você disse que queria se divorciar do Marco, se você está certa disso, eu digo para ir rápido. –ele me aconselhou. –Mas você tem que leva-la para ele ver, ele tem o direito de vê-la.

–Eu sei. Olha Leon, eu já vou. Tenho que ir a um lugar. –peguei a camisa da Julia.

Vesti-a e pequei no colo.

–Onde estão as crianças, não as vi quando entrei? –perguntei.

–Foram no cinema com a Angie.

–É bom para eles se distraíres.

–Sim.

–Deixa eu ir se não chego atrasada. –falei.

–Tudo bem, te acompanho até a porta. –ele pegou nas minhas costas.

Ele me acompanhou até a porta, me despedimos e eu fui em bora.

*Quatro meses depois

POV VIOLETTA

Faz muitos meses que estou aqui, sem nada para fazer, minha sorte é que o Leon, a Angie ou o pessoal, eles me trazem comida de verdade. Faz quatro meses que não vejo meus filhos, e isso está me matando.

Eu estou muito angustiada, faltam dois dias para o natal e eu não quero passar o natal no hospital, e sem meus filhos. Eles já estão de férias então é difícil o Leon vir me visitar porque tem que cuidar dos pequenos.

Por novidade eu estava naquela cama de hospital sozinha, sem ninguém. Vejo o médico entrando com um carrinho cheio de remédios, adivinha pra quem é? Lógico que é pra mim, tenho que tomar muitos remédios por dia.

–Olá senhorita Castillo! –ele se aproximou da cama.

–Olá doutor! –cumprimentei.

–Vim te dar os remédios. –ele disse mostrando a agulha.

–A hora mais emocionante do meu dia. –ri.

Ele me deu o primeiro remédio, era muito amargo, um dos piores.

–Quando vou sair doutor, faltam só dois dias para o natal e eu quero passar com meus filhos.

–Mas senhorita Castillo... –interrompi.

–Eu já estou bem, tenho machucados aqui e ali, mas isso não é nada.

–Senhorita Castillo... –interrompi novamente.

–O único problema são os remédios, mas isso eu consigo. –falei.

–Deixa eu... –novamente.

–Meu... –pensei em como devo chama-lo. –Meu namorado, –sei que não somos. –ele é médico, ele vai cuidar de mim e... –fui interrompida.

–Calma senhorita Castillo, deixa eu terminar de falar. –ele pediu e eu assenti. –Você será liberada amanhã.

Cresceu um sorriso enorme em meu rosto.

–É sério? –perguntei feliz.

–Sim, você vai passar o natal com sua família.

Fiquei muito feliz, finalmente saio deste lugar depressivo.

–Mas é só amanhã, hoje você tem que ficar e tomar os remédios. –ele disse.

–Eu sei.

–Então vamos, tenho que terminar de dar os remédios.

Depois que ele aplicou todos os remédios ele teve que dar sedativo que eu odeio, pois só depois de umas três horas eu acordo.

Acordei e vi o Leon ao meu lado me secando, como mesmo depois de acordar eu fico sonolenta era difícil conversar.

–Oi meu amor. –ele disse dando um beijo em minha bochecha.

–Na verdade não somos namorados, ainda não sou seu “amor”. –fiz aspas no ar.

–Mas vai ser. –ele sorriu.

–Quem te garante? –perguntei.

–Eu. –ele falou convencido.

–É melhor não ter esperanças. –vi ele ficar triste. –Te contaram?

–O quê? –ele perguntou.

–Eu vou sair amanhã. –falei e ele sorriu.

–É sério? –ele perguntou feliz.

–Muito.

–Que bom, mas nós vamos fazer aquilo de eu ir morar com você? –ele perguntou preocupado.

–Pode ser, vou precisar de ajuda, e para cuidar das crianças também, afinal vou sair de braço enfaixado. –expliquei. –Mas vai ser na minha casa. –dei o aviso.

–Tudo bem, se você permitir eu posso começar a leva-los de volta, eu já me mudo hoje. –ele pediu.

–Tudo bem, pode ir. Mas não quebre minha casa.

–Não vou. –ele riu.

–Acho bom mesmo.

–Onde estão as crianças, quero dizer, era para elas estarem com você. –perguntei.

–A Angie foi leva-los para o shopping, e isso é um perigo. –ele arregalou os olhos.

–Eu sei, eles vão voltar pra casa com presentes. –ri.

–É, mas o outro problema é que eles já ganharam muitos presentes de aniversário, está ficando sem lugar. –ele disse preocupado com o espaço.

–Mas eu tenho um quarto só de brinquedos, já está cheio? –estranhei.

–Que quarto? –ele não sabia do quarto.

–As crianças não te falaram, lá em casa existe um quarto só de brinquedos e jogos. –dei a notícia.

–Você podia ter me falado antes. –reclamou.

–Me desculpa estressadinho. –me rendi.

Ficamos conversando sobre assuntos aleatórios mas o Leon teve de ir em bora pois o passeio da Angie com os pequenos acabou.

POV LEON

Busquei as crianças na casa da Angie e fui para casa. Logo que cheguei mandei cada um para seu quarto e dei uma mala para cada um, pedi para que eles começassem a tirar as roupas do guarda roupa e colocando na cama. Fui para o meu quarto peguei uma mala e comecei a pegar minhas roupas. Já tinha tirado muitas roupas e colocadas na cama. Coloquei uma roupa na cama e virei em frente ao armário, quando me virei de volta levei um susto pois vi a Daniele parada me olhando com as mãos atrás das costas.

–Que susto filha! –ri.

–Desculpa papa. –ela gargalhou.

–O que foi? –perguntei me ajoelhando na sua altura.

–Por que estamos pegando as roupas, nós vamos mudar? Eu não quero ir papa, eu não vou deixar a mama! –ela disse fazendo bico de choro.

–Não, não é nada disso filha. –dei um abraço nela.

Saí do abraço e limpei sua lagrima.

–Nós não vamos deixar sua mãe, é exatamente pelo contrário, nós vamos nos mudar para a casa dela.

–Isso não é bom papa, se ela souber ela vai ficar beeeemmm brava. –ela disse me olhando séria.

Ri com isso.

–Ela deixou.

–Ah então tá bom papa. –ela assentiu.

Ela foi se retirar do quarto mas chamei-a.

–Filha, você já terminou de tirar suas roupas do armário? –perguntei.

–Sim papa. –respondeu.

–Eu já vou lá te ajudar a dobrar e colocar na mala.

–Tá. –ela assentiu.

Terminei de pegar algumas roupas e coloquei-as na mala.

Ajudei as crianças a guardar as coisas na mala, não sobrou nada deles, estava tudo em malas ou caixas, mas ainda ia ficar algumas coisas minhas Dei almoço pra eles pois já era uma hora da tarde. Terminamos de almoçar coloquei o que deu no carro e fui para a casa da Vilu.

Cheguei lá coloquei as coisas de cada um em seu devido quarto e coloquei as minhas coisas no quarto de hospedes. Coloquei minhas roupas no armário e arrumei meus sapatos. Ajudei os pequenos a arrumar as coisas deles e quando terminamos de arrumar as coisas já eram quase cinco da tarde. Me joguei no sofá com os dois e suspirei de cansado.

–E então, estão cansados? –perguntei rindo.

–Sim! –eles assentiram cansados.

–Crianças, vocês sabem onde a mãe de vocês guarda os enfeites de natal? –perguntei.

–Deve ser no porão. –o Daniel disse.

–Ou no sótão. –a Daniele retrucou.

–Não, a mama disse que guardou no porão.

–Não, ela disse que deixou no sótão, eu que guardei lá com ela, eu tenho certeza que está lá! –a Daniele disse firme.

–NÃO FOI, FOI NO PORÃO. ELA ME DISSE QUE FOI NO PORÃO!!! –o Daniel gritou.

–MENTIROSO, ENTÃO A MAMA TE DISSE ERRADO!!!! –ela berrou.

–Ei, para com isso. Eu cansei de vocês brigando. Eu vou procurar no porão e no sótão. –me levantei. -Mas em quanto eu procuro quero que cada um fiquem em seu devido quarto de castigo por terem brigado. –mandei cada um para seu quarto.

–Mas papa! –eles reclamaram.

–Cada um para seu quarto. –apontei para cima.

–Ahh. –eles reclamaram.

Os dois subiram e eu fui para o porão procurar os enfeites de natal, tinham várias caixas então eu tinha muito trabalho. Era engraçado pois o porão da casa da Vilu parecia mais uma sala de estar, era muito organizado e limpo, era bem iluminado e tinha até uma lareira. Olhei em várias caixas e não achei nada, até que vi algumas caixas com desenhos de natal e tive uma leve impressão de que aquelas sejam as caixas que eu procuro. Olhei dentro e tinha enfeites de natal, mas não vi a árvore então fui ver se estava no sótão. Saí do porão e subi em direção ao sótão. Quando entrei lá vi a mesma coisa que vi no porão, cheio de caixas e todo organizado. Comecei a procurar e procurar e procurar até que vi mais caixas com desenhos de natal, abri todas e achei a árvore.

Levei todas as caixas para a sala e chamei as crianças para elas me ajudarem a enfeitar a casa, primeiro montamos a árvore, colocamos os pisca-pisca, as bolinhas e depois fomos enfeitar a casa. Começamos pela sala, depois fomos passando para outros cantos da casa.

Terminamos eram seis horas da tarde, e os dois estavam exaustos, dava até dó. Estava cedo para dar janta a eles então pedi para os dois descansarem na sala um pouquinho.

–Papá. –o Daniel chamou.

–O que foi filho? –perguntei.

–Por que você resolveu trazer a gente aqui, bem na casa da mamma? –ele perguntou confuso.

–É verdade papá, por que aqui? –a Dani também ficou curiosa.

–É porque eu tenho uma surpresa para vocês. –falei e eles ficaram curiosos.

–O que é? –perguntaram juntos.

–A sua mãe vai voltar pra casa amanhã! –dei a notícia.

Eles abriram um sorriso enorme e seus olhos brilharam, eles começaram e pular e a comemorar.

–Mas vocês não podem ficar brincando com ela porque ela ainda está machucada. –alertei.

–Tá bom papá! –eles assentiram.

–Ela vai ter que vir com o braço enfaixado.

–Por quê? –a Daniele perguntou preocupada.

–Porque o braço dela está quebrado e machucado. –expliquei. –Mas logo ela vai melhorar.

–Ah tá. –ela sorriu.

Deixei os dois brincando e fui ligar para o pessoal, eu contei tudo a eles e combinei de eles virem pra cá amanhã de manhã, para quando eu buscar a Vilu fazer uma surpresa. Terminei de falar com o pessoal, fiz a janta, comemos e fomos dormir.

Acordei sete da manhã, mas ainda não ia acordar as crianças porque ontem eles estavam exaustos. Tomei um banho, me troquei e fui fazer o café da manhã. Quando terminei de fazer o café acordei os dois e chamei-os para comer.

Quando deu oito horas ainda estávamos comendo, mas alguém tocou a campainha, estranhei pois era cedo. Pedi para que os dois permanecerem na mesa que eu ia atender. Abri a porta e encontrei a Angie com a Julietta e a Fran com a Julia. Esqueci de comentar que a Fran se divorciou do Marco, e agora estão brigando na justiça pela guarda da Julia.

–O que vocês estão fazendo aqui, ainda está cedo. –deixei-as entrar.

–Eu vim e encontrei a Angie aqui por acaso. –a Fran disse entrando.

–Eu vim para te ajudar em alguma coisa, não sei se vai precisar de ajuda. –a Angie disse entrando.

–Oh Fran, hoje não é dia do Marco ficar com a Julia? –perguntei.

–Sim, mas ele viajou então ela fica comigo. –ela falou abraçando a Julia.

–Entendi, as crianças estão na cozinha, não comentem porque eles estão de pijama. –pedi.

A Fran foi para a cozinha, a Angie ia também mas segurei em seu braço.

–Onde está o Germán? -perguntei.

–Ele não quer vir, ele quer ficar perto das crianças, mas ainda não perdoou a Violetta. –ela disse baixo.

–Por quê? –perguntei confuso.

–Ele não quer aceitar que a Violetta engravidou com 18 anos.

–Mas ela não queria, não foi de propósito. –expliquei.

–Eu sei, mas eu acho que ele não gosta da ideia de ela ter perdido virgindade tão nova. –ela disse cochichando.

–É que... –não achei uma resposta.

–Estamos entendidos. –ela sorriu e saiu andando.

Elas cumprimentaram as crianças e a Fran e a Angie pediram para troca-los, e eu deixei, vou fazer o que né.

Ficamos conversando e as pessoas foram chegando aos poucos, quando deu 10h todos já tinham chego. Eu ficava o tempo todo atrás da Dani porque ela ficava com o Christian

Onze horas eu saí de casa e pedi para que o pessoal ficasse atento pra quando eu chegasse.

Peguei o carro e segui para o hospital. Cheguei lá e pedi para ver a Vilu, ela tinha mudado de quarto tinha ido para um mais simples. Cheguei no quarto dela e ela estava acordada olhando para a janela.

–Oi! –cumprimentei-a.

–Oi, onde está o médico, é só chama-lo que ele me libera. –ela falou.

–Vou chama-lo, fique aqui. –falei, e depois vi o erro que cometi.

–Lógico, eu vou em bora sim. –ela falou séria.

–Me desculpe.

Me retirei do quarto e fui atrás do médico, encontrei-o e pedi para liberar a Vilu, ele foi comigo até o quarto e deu alta a Vilu. Ela se trocou e fomos os dois para o carro, ela estava muito ansiosa. Estávamos indo para casa e vi que ela estava sorridente e inquieta.

–Fique calma. –pedi.

–É impossível, eu vou rever meus pequenos depois de cinco meses. –ela disse me olhando.

–Eles estão morrendo de saudades. –falei.

–E eu deles. Leon, você não contou a ninguém sobre o que eu te contei né? –ela perguntou.

–Sobre o que? –perguntei.

–Sobre aquele assunto que não gosto de lembrar. –ela disse com os olhos cheios de agua.

–Este assunto, não, não contei a ninguém. –confirmei.

–Obrigada. –ela agradeceu.

Continuamos o resto do caminho em silencio, a cada metro que nós andávamos ela ficava mais inquieta, parecia uma criança.

Quando chegamos eu ajudei-a, a sair do carro e fomos até a porta da casa. Chegamos na frente da porta e perguntei olhando fundo em seus olhos.

–Está pronta? –perguntei.

–Sim. –ela sorriu.

Abri a porta e todo o pessoal gritou.

–BEM VINDA!!!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!