Amor Leonetta! escrita por Tuka


Capítulo 14
Eu também!


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente, eu demorei mas espero que o capítulo compense a demora. Esse capítulo eu amo, simplesmente estava esperando muito por ele, se eu gostei espero que vocês gostem!



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POV DANIELE

O Daniel tinha falado com a mama e depois saiu, o papa disse que agora é a minha vez de ir falar com a mama então eu fui. Cheguei bem pertinho da mama e comecei a falar.

–Oi mama, eu estou com saudades de você sabia? –ela não me respondeu. –Eu quelia que você estivesse aqui pra me dar um abraço ou para me colocar na cama antes de dormir, eu queria que você estivesse aqui para cuida de mim. –falei com agua nos olhos. –Olha mama. –tilei o desenho do bolso. –Eu desenhei o papa, o Daniel, eu a você. Eu vou te dá esse desenho pla você melhora. –terminei de falar.

Quando eu terminei de falar eu fui dar um abraço na mama. Eu abracei ela e fechei os olhos deixando laglimas escorrerem. Eu fiquei abraçando ela até que no meio do abraço eu senti alguém me abraçando, levantei u pouco e olhei para o rosto da minha mama, e ela estava com um sorriso no rosto.

–Mama?! –chamei ela.

–Oi filha. –ela abriu os olhos.

Eu abracei ela de novo.

–Eu estava com saudades. –ela disse no meu ouvido.

–Eu também mama.

Terminei de dar o abraço.

POV LEON

A Daniele estava abraçada com a Vilu, ela disse algo para a Vilu mas eu não etendi. Quando a Daniele saiu do abraço eu consegui ver que a Vilu estava de olhos abertos olhado a Daniele com um sorriso no rosto. Me aproximei rapidamente da cama e vi que era verdade, a Vilu tinha acordado mesmo.

–Vilu! –cheguei mais perto da maca.

–Mama! –o Daniel disse ao meu lado.

–Oi. –ela disse com a voz falha.

–Eu estava com saudades. –falei.

–Eu também. –ela falou rouca.

–E vou ir chamar um médico. –falei indo na direção da porta. –Fiquem com a mãe de vocês, cuidem dela até eu voltar. –terminei de falar e me retirei do quarto.

Fui atrás do Miguel e logo o encontrei andando pelo corredor do hospital, ele estava olhando sua prancheta. Corri atrás dele.

–Miguel. –segurei em seu braço.

–Olá Leon, já terminou de ver a paciente? –ele perguntou.

–Não, mas vim te avisar que ela acordou. –falei e ele arregalou os olhos.

–Ela acordou? –ele não acreditou.

–Sim. –confirmei sorrindo.

–Patrícia. –ele chamou a enfermeira. - Avise o doutor James que eu Irei ver a paciente Violetta Saramengo Catillo, fale que eu quero que ele vá no quarto dela. –ela falou andando.

–Claro doutor. –a enfermeira assentiu.

Ele foi comigo até o quarto da Vilu e quando entramos a Vilu estava de olhos fechados mas estava acordada pois as crianças estavam conversando com ela.

–Senhorita Castillo?! –o doutor a chamou.

–Sim. –ela abriu os olhos.

–Você se lembra o que ocorreu? –ele perguntou.

–Sim, eu estava dirigindo e passei no sinal vermelho e acabei batendo o carro. -ela disse e ele assentiu.

–Certo. –ele assentiu. –Você se lembra do seu nome e da sua idade? –perguntou ele novamente.

–Violetta Saramengo Castillo, tenho 23 anos. –ela respondeu corretamente.

–Muito bem. Você se lembra quem são eles? –ele perguntou apontando para mim e para as crianças.

–Como eu esqueceria, é o Leon e meus filhos, Daniele e Daniel. –ela disse meio fraca.

–Certo. Bom você não teve perda de memória e isso é uma boa notícia e um milagre pois seu acidente foi muito grave e você ainda corre riscos de vida então vai ter que ficar no hospital. –ele disse e ela assentiu. –Venho ver a senhorita mais tarde.

–Obrigada Miguel. –agradeci.

–De nada Leon, mais foi só desta vez. –ele me avisou.

–Ok, só desta vez. –ri.

O Miguel se retirou da sala e eu fui ao lado da Vilu.

–Como você está? –perguntei.

–Com dores mas bem. –ela disse baixo.

–Eu vou ligar para a Angie, vou pedir para ela vir buscar as crianças. –falei e ela assentiu.

–Não! –a Daniele me parou. –Eu não quero ir na casa da vovó e do vovô. –ela disse segurando em meu braço.

–Mas filha. –falei.

–Eu não quero papa. –ela falou com a expressão assustada mais séria.

–Então vou ver, e não vai ser na casa da vovó e do vovô. –falei olhando para ela.

Ela assentiu e me deixou sair para fazer a ligação. Eu não sabia pra quem ligava, eu não ia ligar para a Fran pois ela já fez de mais por mim. Eu pensei em ligar para a Ludmila mas não quero a Dani com o Christian. “Pense Leon, pense” eu colocava isso na minha cabeça, até que veio a pessoa, a Cami, lógico que tinha que ser ela, ela já cuidou dos dois.

#Ligação on#

–Oi Leon?! –ela atendeu.

–Oi Cami, você podia cuidar das crianças para mim? –perguntei.

–Posso, mas por que você não cuida deles? –ela me perguntou.

–Porque quero passar está noite com a Vilu, ela acordou. –dei a notícia.

–Não brinca comigo Leon. –ela estava incrédula.

–Eu não estou brincando Camila.

–AAAHHHHH!!! –ela gritou e eu me afastei do telefone. –Você contou para a Angie e para a Fran? -ela–perguntou.

–Não, você é a primeira a saber. –falei rápido pois queria voltar a ficar com a Vilu.

–Ok, onde eu os pego? –ela perguntou.

–No hospital. –respondi.

–Eu já estou indo.

–Obrigada Camila. –agradeci.

–De nada.

–Deia eu ir. –me despedi.

–Tchau. –ela se despediu.

#Ligação off#

Desliguei o telefone e fui andando rapidamente até o quarto da Vilu.

POV VIOLETTA

Eu acordei e logo o Leon foi chama um médico, o médico me examinou e disse que terei que ficar mais tempo no hospital por causa dos ferimentos graves que tive. O Leon foi ligar para alguém vir buscar as crianças. Eu fiquei no quarto com os pequetitos e eles ficavam me contando tudo que aconteceu no tempo que eu fiquei em coma.

–E como foi a festa de vocês? –perguntei olhando os dois que estavam ao meu lado.

–Foi bem legal mama. –o Daniel disse

–É, a tia Fran fez uma festa linda em um lugar enorme. –a Dani disse feliz.

–Imagino, a Fran é uma amiga de ouro.

–Sabia mama, que a Julietta nasceu? –a Daniele me perguntou.

Eu fiquei muito feliz em saber que minha irmã nasceu.

–Eu não sabia, que bom, e como ela é? –perguntei.

–Ela é linda mama, tem cabelo loiro igual o nosso. –o Daniel falou encostando no cabelo dele e da Dani, que tirou a mão dele imediatamente.

–Filha não faz isso. –pedi. –Seu irmão só estava mostrando.

–Desculpa mama. –ela se desculpou olhando para baixo.

–Tudo bem. –perdoei-a.

–E o olho dela é verde, igual o nosso também. –o Daniel continuou.

–Ela deve ser linda, e vocês, vocês gostam dela? –perguntei e os dois assentiram.

–Mama, o papai sabe de tudo sobre aquela coisa. –a Daniele disse baixinho.

–Eu falei para vocês não contarem para ele, vocês dois sabem que foi por isso que nós voltamos para Buenos Aires, não sabem? –perguntei meio brava.

–Sim. –os dois assentiram.

–Então por que contaram para ele, eu pedi para não contar para ninguém, não pedi? –perguntei ainda meio brava mas em um tom calmo.

–Pediu mama. –eles responderam juntos de cabeça baixa.

–Vocês sabem que eu não gosto de tocar neste assunto, e agora o pai de vocês não vai parar de perguntar. –reclamei.

–Voltei. –o Leon disse entrando no quarto.

Nós três disfarçamos e tenho certeza que o Leon percebeu pois ficou com cara de desconfiado.

–O que foi? –ele perguntou.

–Nada. –respondemos os três.

–Então tá. –ele disse chegando mais perto. –A tia Cami vai vir buscar vocês dois, pode ser? –ele perguntou.

–Pode. –o Daniel respondeu satisfeito.

–Por que não pode ser na casa da tia Ludmila? –a Daniele perguntou e eu tenho certeza que sei o porquê da pergunta.

–Porque a tia Ludmila não pode, porque ela e o tio Federico foram levar o Christian no cinema. –o Leon mentiu, eu tenho certeza.

–Ahh. –ela reclamou

–Que pena não é. –o Leon disse irônico e eu me segurei para não rir.

–Para Leon. –falei.

Ficamos todos conversando sobre tudo, principalmente sobre o que aconteceu no tempo que eu estava em coma, o Leon olhava para mim toda hora e sei que ele não falou nada sobre o acontecido no passado porque as crianças estavam ali.

–Cheguei! –a Cami entrou.

Ela correu rapidamente em direção.

–Vilu! –ela me abraçou.

–Oi Cami! –abracei-a fracamente pois não tinha força.

–Estava com saudades amiga. –ela disse saindo do abraço.

–Eu também. –falei.

–Como você está? –ela me perguntou.

–Eu estou viva então estou bem, com dores mas bem. –falei desconfortavelmente.

–Imagino. –ela disse sorrindo. –É para eu leva-los, não é?

–Sim, busco eles mais tarde. –o Leon falou

–Então tá, vamos pequenos. –ela chamou-os.

Eles me deram um abraço, deram no Leon. A Daniele veio em meu ouvido e cochichou.

–Boa sorte mama. –ela disse.

–Obrigada filha, vou precisar. –falei no ouvido dela.

Eles foram ao lado da Cami e logo se retiraram da sala, o Leon puxou uma cadeira do lado da cama pegou minha mão e olhou fundo em meus olhos.

–Eu fiquei muito preocupado. –ele disse beijando minha mão

Eu não respondi, não sei porque mas não respondi.

–O que foi, você está quieta desde que as crianças estavam aqui. –ele estava preocupado.

Continuei calada.

–Olha, se for por eu não aceitar as crianças fique sabendo que a Fran me falou tudo e eu aceitei, e estou cuidando deles. –ele disse carinhosos.

–Não é por isso Leon, eu estou nervosa. –falei.

–Por quê? –ele perguntou.

–A Daniele me contou que eles te contaram o que aconteceu comigo e com ela no passado. –falei olhando em seus olhos.

–Eles me contaram e eu me preocupei com vocês, você tinha que me contar. –ele disse acariciando minha mão.

–Eu sei, mas eu não queria te causar problema. –falei preocupada com a reação dele.

–Mas que problema iria me causar? –ele queria saber.

–A Daniele é frágil, quando ela caiu da escada nada aconteceu, mas quando deram um tiro nela pegou bem perto coração e ela tem problemas atualmente para fazer certas coisas que possam mexer com o coraçãozinho dela, e isso é difícil pois ela não pode fazer várias coisas. –falei baixo pois até para falar alto doía.

–Ela não me contou isso. –ele disse.

–Eu sei, ela não sabe disso, nunca contei a ela. –falei. –Ela até hoje não sabe porque não pode fazer um monte de coisas, qualquer doença que ela pega é mil vezes pior nela do que em uma criança normal. –terminei de falar e ele ficou com cara de pensativo.

–Mas e você, você também levou tiros. –ele queria saber sobre mim.

–Eu perdi o movimento da mão direita por um tempo mas fiz fisioterapia e voltou ao normal, quase morri duas vezes mas estou viva, o médico diz que não era a hora de eu morrer pois muita gente morre com coisas bobas e eu passei por tanta coisa forte que até impressiona. –expliquei.

–Me fala Vilu, por que você voltou para Buenos Aires? –ele perguntou e eu desviei o olhar para o outro lado da sala.

Virei a cabeça mas ele cuidadosamente a virou de volta.

–Me responda por favor. –ele pediu preocupado.

Suspirei.

–Eu voltei porque eu estava com medo, o policial disse que os bandidos que atacaram as duas vezes eram os mesmos, e isso era planejado então ele me aconselhou a vir em bora. Mas voltei também pois estava com saudades. –falei e ele sorriu.

–Estava com saudades de mim. –ele disse convencido e eu não vou discordar pois não quero discutir.

–Sim, estava com saudades de você e as crianças ficavam falando que queriam te conhecer. –falei sorrindo.

–Falando nas crianças eu pensei em quando você sair do hospital, como vamos fazer? –ele perguntou.

–Fácil, eu vou sair daqui e levo eles para casa. –falei óbvia.

–Mas você ainda não vai estar recuperada totalmente, e eu pensei de eu ir mora com você por um tempo para te ajudar a cuidar das crianças. –ele queria se aproximar de mim, eu conheço o Leon.

Fiquei pensando e vou aceitar pois quero voltar com ele.

–Pode ser. –concordei.

Continuamos conversando e percebi que tinha momentos em que ele ficava estranho, parecia que ele estava escondendo algo de mim mas eu não faço ideia do que seja. Continuei reparando e tinha certeza que ele estava escondendo algo e a minha única alternativa era perguntar.

–Você quer me contar algo Leon? –perguntei.

–Não... –ele mentiu.

–Não tenta mentir para mim, eu sei que está mentindo. –falei piscado de sono.

–Mas eu não estou escondendo nada. –ele mentiu novamente.

–Quer saber, acho que não é uma boa você ficar lá em casa. –joguei contra ele.

–Tá. –ele resmungou. –Quando você veio para o hospital o médico me contou uma coisinha, mas não importa. –ele não queria me contar.

–Eu quero saber Leon. –pedi.

–Mas... –ele ia reclamar mas eu o cortei.

–Fala logo. –mandei.

–Ele disse que você estava grávida. –ele disse e eu arregalei os olhos.

–Como? –fiquei chocada.

–Não vai me dizer que você não lembra o que fizemos Violetta. –ele disse sorrindo maliciosos.

–Eu sei o que fizemos, mas tomei anticoncepcional. – falei.

–Mas não é 100% Violetta. –ele disse estranho.

–Eu sei. –falei.

–Vamos parar de discutir está bem? –ele pediu.

–Vamos, eu estou cansada. –falei fechando os olhos.

–Eu te amo, muito. –ele me deu um selinho.

–Eu também!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo, até breve!