Golpe de Estado escrita por M san


Capítulo 18
Ressaca




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Naruto acordou assustado, com a mesa se mexendo sob seus braços, enquanto um baque surdo atingia seus ouvidos. Atingia, aliás, era uma boa palavra para expressar como o som foi captado pelo Uzumaki. Quando o barulho o alcançou, parecia que, de fato, ele havia sido atingido por algo. Uma bomba, por exemplo. Bem dentro de seu crânio.

— Bah, vocês vão dormir a semana toda? - Naruto ouviu Kakashi berrar ao mesmo tempo que sua cabeça latejava dolorosamente. Ele levantou o rosto, que segundos antes se apoiava dorminhoco em seus braços, e viu o sensei desfocado colocar duas xícaras sobre a mesa. Colocar não. Jogar. Somente jogando com muita força a louça faria um barulho tão grande contra a madeira - Se vocês já têm idade pra beber, têm idade pra lidar com a ressaca.

— Para de gritar, Kakashi-sensei! - pediu Naruto, esfregando os olhos, tentando focalizar o mundo ao seu redor. Vista embaçada, cabeça dolorida, corpo moído. Então isso era ressaca. O jovem fez uma anotação mental de que nunca mais, por todo lámen do mundo, beberia novamente - E foi você quem nos deu saquê!

— Você colocou um pote de mel aqui, Kakashi? - reclamou Sasuke, a quem Naruto esquecera totalmente. Ele se virou para encarar o amigo e, se não tivesse tido sua cabeça atropelada por uma manada de elefantes, teria rido até explodir. O Uchiha estava com o rosto inchado, com enormes bolsas sob os olhos, fazendo cosplay de panda. A expressão fria e entediada que exibia normalmente, e que por algum motivo desconhecido do Uzumaki deixava as meninas caidinhas, havia cedido espaço a uma careta, consequência do que quer que estivesse dentro da xícara oferecida por Kakashi. Por fim, os cabelos arrepiavam-se em todas as direções, como se Sasuke tivesse se dado um choque com o próprio chidori. O jovem poderia facilmente estrelar uma campanha contra o abuso de álcool. O antes e depois seria chocante - Tá me olhando por que, idiota?

— Queria que a Sakura-chan te visse agora, nesse seu estado estonteante - brincou Naruto, recebendo um olhar mortal do Uchiha.

— Queria que o pai da Hinata te visse agora, seu babaca - respondeu Sasuke. Naruto parou de rir.

— Tá, tá… - interrompeu Kakashi, enquanto empurrava a xícara para Naruto e fazia sinal para ele tomar. Naruto virou o chá de dentro dela em um só gole. E imitou a careta de Sasuke. Era o chá de camomila mais doce da história - Eu indo… Vocês podem tirar o dia de folga. Tão precisando…

Naruto e Sasuke se entreolharam rapidamente e o Uzumaki percebeu que o amigo pensava a mesma coisa. Como assim Kakashi iria trabalhar hoje depois do que acontecera? O sensei deveria tirar folga, não os alunos. Se bem que Naruto duvidava conseguir fazer qualquer coisa naquele estado.

— Sensei, - começou Naruto, fazendo Kakashi se virar para encará-lo. O jovem sentiu o coração apertar ao fitar o sensei. Não havia no rosto do ninja - ou na pequena parte que se podia ver desse - qualquer sinal de que ele passara a noite enchendo a cara. Muito menos de que o fizera porque perdera a filha e a ex-namorada de uma só vez. Qualquer um que o visse na rua acharia que estava tudo muito bem, obrigado. Mas Naruto conhecia o Hatake bem demais. Ou pelo menos o suficiente para ver, dentro dos olhos escuros do homem, a tristeza agoniante que ele enfrentava. Por isso, continuou, fraquinho, sabendo que não seria atendido - você quem deveria tirar folga…

— Se você quer ser Hokage, Naruto, aprenda logo isso: não há folgas para o Kage - respondeu Kakashi que, virando-se, foi em direção à porta. Quando a alcançou, o Hatake acrescentou - Comam alguma coisa. Tem lámen no armário.

Naruto viu o sensei fechar a porta atrás de si e, novamente, o coração apertou. A vida ninja era marcada por perdas, sempre soubera disso. Ele mesmo perdera para o mundo shinobi algumas das pessoas mais importantes para si. O pai. A mãe. O Ero-sennin. Vários companheiros ninjas, como Neji. Lembrava-se muito bem da dor daquele tipo de perda. E a vira claramente por trás dos olhos do sensei.

— Ele vai superar, Naruto. A gente sempre supera.

O Uzumaki virou-se e viu que Sasuke o observava de canto de olho. Não reparara, mas passara os últimos minutos encarando o fundo da xícara que lhe foi dada por Kakashi. Se assustara, levemente, com a voz do amigo o tirando do transe.

— Era a filha dele, Sasuke - argumentou Naruto, baixinho - O amor por filhos é diferente, não? É… maior.

Sasuke não respondeu. Naruto o viu brincar displicente com a asa da xícara, com o olhar perdido em algum ponto sobre a madeira da mesa. O Uzumaki entendeu o amigo. Ele também já perdera muita coisa.

— Por que a Sakura-chan foi embora? - Naruto perguntou, tentando mudar o rumo dos próprios pensamentos. Estava depressivo demais.

— Foi ela quem viu os corpos - respondeu Sasuke, distraído - Acho que ficou impressionada. Ela é muito sentimental…

— Ha, ela sempre foi - concordou Naruto, lembrando-se das inúmeras vezes que vira a amiga chorar, geralmente pelo próprio Sasuke à sua frente - E você costumava achar isso uma fraqueza…

— É… Eu ainda acho que isso vai da merda...- murmurou Sasuke, depois de um instante em silêncio. Ele continuava brincando com a asa da xícara, mas não parecia mais displicente. Parecia intencionalmente concentrado em algo inútil.

— Isso o quê? - repetiu Naruto, sem entender.

— Esse drama... - respondeu Sasuke.

— Da Sakura-chan?

— Humph. Ela demonstra demais as emoções. Sequer tenta contê-las… Qualquer idiota sabe quando ela com raiva, triste, feliz. É fácil manipulá-la… É fácil descobrir os pontos fracos dela. Como ameaçar, como torturar, fazê-la sofrer…

Naruto não respondeu. Aquele lado de Sasuke era inédito para ele e, talvez, fosse inédito para o próprio Uchiha. Obviamente, sabia que o amigo se preocupava com seus companheiros. E sabia que ele arrastava uma asa para Sakura. Eram amigos no fim das contas. Irmãos. Em meio à zoação, pescavam as verdades nas falas um do outro. Mas nunca imaginara Sasuke colocando tudo aquilo para fora. Expressando quase que um medo.

— Eu mesmo a fiz sofrer sabendo exatamente onde era o gatilho… - continuou Sasuke, em um murmúrio quase inaudível, ainda brincando com a xícara.

— Mas isso porque você a conhece bem, uai! - interrompeu Naruto, consciente que estava mentindo. Tudo o que Sasuke falava era verdade. Sakura era transparente quanto às emoções. Assim como ele próprio. A diferença era que ele se garantia. Ela não.

— A merda é que - prosseguiu Sasuke, ignorando o amigo - ela pode ser manipulada por algum inimigo e acabar indo de cara pra uma armadilha… Pode acabar acontecendo alguma coisa enquanto a gente não por perto… Tipo essa porra toda com a Nana.

Sasuke parou e Naruto entendeu. O Uchiha tinha medo que Sakura fosse a próxima Nana. Ele tentou consolar o amigo, dizer que isso não aconteceria, que no caso do Kakashi e da Nana foi diferente, mas não conseguiu. De repente, ele mesmo estava com medo. Pela Sakura, como Sasuke. E por Hinata. Então, ele compreendeu um pouco mais a dor do sensei.

— Ele ainda gostava da Nana? - perguntou Naruto, mas não era uma indagação de fato. Era uma afirmação. Ele sabia a resposta. Assim como Sasuke, que acenou a cabeça positivamente. Naruto respirou fundo, o coração apertado, a cabeça prestes a estourar. Sentiu-se um idiota. Ele deveria animar o amigo, e não se deixar abater com ele.

— Bem, se não gostava, sentia alguma coisa por ela… - afirmou Sasuke, rindo meio de lado.

— Como não sentir… - concordou Naruto, lembrando-se da mulher. Um espetáculo. Os dois sorriram tristemente e ele continuou - Como Kakashi-sensei conseguiu uma gata daquelas? Ele nem mostra a cara.

Sasuke imediatamente voltou-se ao amigo, desistindo de brincar com a xícara e encarando-o com os olhos esbugalhados. Naruto levou um segundo para entender o porquê daquele comportamento repentino. Então, de repente, foi atingido em cheio na cara com o motivo. Cara.

— Você lembra da cara dele? - perguntou Naruto, quase chorando. Passara a noite toda bebendo com o sensei e não se ligara em aproveitar a oportunidade para vê-lo sem máscara. Burro!

— Não… - respondeu Sasuke, num muxoxo. Ou seja, a noite toda tinha sido um grande desperdício de tempo.

#

 

Ele estava parado à frente do distrito dos Hyuuga há quase meia hora, mas não tomara coragem para entrar. Desde a conversa com Sasuke, sentia-se deprimido. Tinha vontade de correr para Hinata, abraçá-la e implorar para que o tempo parasse. Mas não podia. Ele sabia que não tinha nada com ela. Voltara da guerra e passara a se encontrar com a jovem sempre que ambos estavam em Konoha, o que era raro já que viviam em missão. Mas nada acontecera. Sequer conseguira se declarar. Seus encontros se resumiam a ficar sentados na grama em algum lugar, com ele falando sobre a missão que fizera e ela ouvindo. Não que o Uzumaki não gostasse. Era incrível dividir qualquer segundo do seu dia com a garota. Mas queria algo mais. Queria dividir tudo. E o papo que tivera com o amigo o fizera perceber algo. Que ele também tinha medo por Hinata. Tinha medo de perdê-la.

Naruto estava tão concentrado em tentar encontrar um motivo para entrar no distrito que levou um susto quando ouviu passos se aproximarem atrás dele. Virou-se de supetão, quase tendo um ataque do coração quando viu aquele par de olhos perolados o encararem com extrema curiosidade. O byakugan poderia ser bem mais assustador que o sharingan, na opinião do Uzumaki.

— Naruto-san? - chamou a voz dona daqueles olhos, enquanto ele se recuperava do susto, triste. Queria se deparar com a outra irmã - O que você está fazendo aqui?

— Ah… - começou Naruto, sem graça. Hanabi era bem mais extrovertida que a irmã e, consequentemente, mais atrevida. Não havia rodeios com a garota. Era sempre absolutamente direta no trato com o pretendente a cunhado, o que o deixava nervoso. E se falasse besteira e ela fosse correndo contar ao pai? Hiashi já não gostava do jovem o suficiente apenas pelo fato dele estar a fim da filha mais velha. Imagina se ele desse motivos mais sérios? - Eu.. Eu.. meio que… tava de passagem e…

— Vou chamar a Hinata - informou Hanabi, virando-se - E não adianta se esconder, Naruto-san. Todo mundo lá dentro tem Byakugan.

Naruto sentiu o estômago despencar enquanto via a menina caminhar tranquilamente em direção à entrada do distrito. Esquecera que poderia ser visto. Burro. Mas, de qualquer forma, estava feliz. Conseguiria se encontrar com Hinata.

Ele não precisou esperar muito até ver Hinata aparecer a frente do distrito, caminhando tão rápido que por um segundo ele temeu que a jovem tropeçasse nos próprios pés. Quando o viu, a Hyuuga acelerou ainda mais a passada, correndo com um sorriso estampado nos lábios, as maçãs do rosto vermelhas como sempre. Era incrível como uma menina tão introvertida, a quem ele levou anos para reparar de fato, de repente, tinha o poder de iluminar sua vida como um raio de Sol. Seria poético dizer que ela era como o amanhecer quebrando o breu noturno. Mas era mentira. Para Naruto, Hinata era o Sol do meio dia. Quando ela estava por perto, não haviam sombras. Por isso, ao vê-la se aproximar radiante, o Uzumaki não se importou nenhum pouco que todos os pares de Byakugans dentro do distrito estivessem virados para o casal. Ele simplesmente correu ao encontro dela e a abraçou, encaixando a própria cabeça nos cabelos azulados dela, sentindo o cheiro suave dos fios o envolver. Poderia passar a eternidade ali.

— Naruto-kun? - murmurou Hinata, e Naruto teve certeza que ela estava roxa de vergonha. Ele sorriu. Ela era muito fofa mesmo.

— Vamos pra beira do rio? - convidou o jovem, soltando Hinata lentamente, contra vontade. Ele viu o rosto da menina e alargou o sorriso. Parecia que ia pegar fogo.

— Uhum - concordou a Hyuuga.

Os dois caminharam lentamente até a colina a beira do rio que se tornara, praticamente, um recanto privado do casal. Naruto queria segurar a mão de Hinata durante o caminho, mas temeu que ela saísse correndo desesperada. A timidez da garota era quase patológica, mas, na opinião do garoto, era um charme. Quando chegaram ao destino, os dois sentaram-se na grama em silêncio. A Hyuuga sorriu tímida enquanto Naruto a observava, e ele retribuiu o sorriso.

— O que houve, Naruto-kun? - perguntou Hinata, a voz serena como sempre, os olhos bondosos confortando o Uzumaki. Quanto mais ele ficava com ela, mais tinha certeza de que era ela. Só ela acalmava seu coração.

— Nada não, Hinata-chan - mentiu Naruto, não sabendo se podia falar a verdade.

— Eu guardo seu segredo - falou Hinata, percebendo a mentira do garoto - Pode confiar.

Naruto sorriu, triste. Sim, ele podia confiar nela. Então por que não contar? Só para ela...

— Você lembra da missão que eu fiz semana passada? Com o Kakashi-sensei, o Sasuke, a Sakura-chan…? - começou Naruto, decidindo que, só para ela, ele contaria. Contaria tudo. Tudo que ela quisesse saber. Sobre qualquer coisa. Só para ela.

— A que vocês descobriram sobre o golpe? - perguntou Hinata. Naruto confirmou.

— Nós encontramos uma pessoa durante a missão… - continuou o Uzumaki - A guardiã da fronteira norte. Bem… acontece que ela era… ah… uma ex-namorada, ex-caxo… Alguma coisa do Kakashi-sensei…

— Kakashi-sama? - surpreendeu-se Hinata, arregalando os olhos. Naruto também se surpreendeu. Era a primeira vez que ela o interrompia. - Kakashi-sama tem uma namorada?

— Ah… Tinha. Anos atrás… - respondeu Naruto, achando um pouco de graça da expressão mista em curiosidade e espanto de Hinata - Bem, de qualquer forma, essa kunoichi, Nana, era a guardiã do norte. E foi ela quem sofreu o ataque que nos permitiu saber sobre o golpe. Kakashi-sensei queria que ela voltasse para Konoha com a gente, mas ela achou perigoso por causa da relação deles e talz… Achou que quem tá por trás do golpe poderia usar Aiko contra eles e tudo mais…

— Quem é Aiko?

— Ah, é a filha do Kakashi-sensei com essa Nana…

— Quê? - espantou-se Hinata, arregalando ainda mais os olhos. Vendo a expressão da jovem, Naruto percebeu que contara a história de um jeito errado. Contou o início, o fim, e esquecera do meio - Kakashi-sama tem uma filha?

— Uhum… - confirmou Naruto, triste.

— E onde ela está? - perguntou Hinata, recompondo-se do espanto. Naruto respirou profundamente. Narrar aquela história tornava-a estranhamente real, ao contrário do geralmente acontecia. E, agora que pensara em Aiko, seu coração apertara novamente.

— Kakashi-sensei soube ontem que elas morreram… Os caras do golpe as assassinaram…

Naruto viu Hinata levar as mãos à boca, tapando sua expressão de susto. Em seguida, ela as abaixou e deixou a tristeza tomar conta de seu rosto. Ela era extremamente sensível. Sempre tomava a dor para si, compadecendo-se do sofrimento alheio.

Ele a observou por um segundo e, involuntariamente, pensou em como seria perdê-la. Insuportável. Mesmo imaginar rapidamente era insuportável. Ele queria passar a vida ao lado dela, cuidar dela, fazê-la feliz. Era completamente inexplicável o porquê de todo aquele sentimento repentino por Hinata. Não sabia quando começara. Só se lembrava de um dia ter acordado pensando nela e, desde então, ela ser a primeira coisa que ele lembrava ao levantar. A última antes de dormir. A campeã no ranking de seus pensamentos diários. Ele só queria ela. E ela precisava saber disso. Precisava saber o que ele sentia. E ele precisava garantir que não a perderia.

Naruto segurou a mão de Hinata, fazendo-a voltar o rosto para si. Ele a viu corar levemente e entendeu que ela previra o que ele faria. Mas, não sendo impedido, continuou. Aproximou-se ainda mais dela até sentir seus narizes se tocarem. Percebeu os olhos da Hyuuga se fecharem e, quando seus lábios se encostaram, ele a imitou. Era seu primeiro beijo, descontando, claro, o que dera em Sasuke (acidentalmente!). Sentiu o calor da boca dela e, com a mão livre, acariciou os cabelos da menina, lentamente. Queria aprofundar o beijo, puxá-la para mais perto, nunca mais deixá-la sair do seu lado. Mas era Hinata no fim das contas. Por isso, calmamente, a soltou. Não queria assustá-la.

Ele sorriu para a menina que, completamente vermelha, sorriu de volta. Passou os cabelos dela para atrás da orelha e manteve seus olhos azuis dentro dos dela. Teve vontade de beijá-la novamente, mas se conteve. Pretendia ir devagar.

— Hinata, - começou Naruto, o coração acelerado tentando sair pelo próximo buraco que encontrasse. Mas não conseguiu terminar. Quando abriu a boca novamente para falar o que quer que se passava em sua mente, sentiu um estrondo atingir seus ouvidos. Ele arregalou os olhos e viu Hinata ativar o Byakugan, atravessando-o com ele.

— Naruto-kun, - começou ela, o pavor dominando seu rosto - a Academia Ninja tá pegando fogo.


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Notas finais do capítulo

Mais uma recomendação??? morri! Muito, muito obrigada Ddayana pela recomendação! Dei pulinhos aqui! Sério!

Bem, enquando ao capítulo, Narutinho de volta. Com um cadinho de NaruHina. Demorou né? Mas relaxem, haverá mais, bem mais profundos (eu espero mesmo! vou ficar brava se não for!). E desculpem pela demora em postar. Tô muito lerda nesse início de férias... Se ficar mais devagar, ando de ré.

Anyway, muito muito obrigada por todos os comentários! De verdade! Por favor, continuem lendo e comentando! Onegai, mina-san! Só um "to aqui, to curtindo" já tá sussa (hehe)

Kissus!