Golpe de Estado escrita por M san


Capítulo 19
Chamas Negras




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Quando a luz do Sol alcançou os olhos de Sasuke pela primeira vez naquela manhã, o que primeiro passou pela cabeça do Uchiha foi de que nada adiantara ter transplantado os olhos de Itachi em si. Estava cego. Mas, intimamente, ele não se incomodou tanto assim com a perda da visão, uma vez que tinha certeza que seu crânio iria explodir no segundo seguinte. Sem cabeça, que importância tinha se o jovem enxergava ou não?

Contudo, contrariando as previsões iniciais, lá estava Sasuke, no centro de Konoha, centenas de metros distante do apartamento de Kakashi, vivo e com o crânio mantendo os padrões de fábrica. A luz ainda o incomodava imensamente, e ele continuava com suas dúvidas de que não ficaria cego. A dor de cabeça mantinha-se pulsando fortemente, o corpo estava moído e, não bastasse toda aquela ressaca, agora ele acrescentara um sabor irritantemente doce à boca, graças ao chá dado pelo sensei. Aliás, naquele momento, o jovem nutria um profundo agradecimento ao novo Hokage. O homem era a fonte da ressaca e da ânsia que sentia. Muitíssimo obrigado.

Ele continuou andando, ignorando olhares desconfiados que os habitantes da vila lançavam quando o viam. Já estava acostumado e, sinceramente, não esperava outro tipo de recepção. Seria para sempre visto como um traidor, mesmo que colocasse seu pescoço na reta por Konoha uma centena de vezes. Mas não ligava para aquilo. Contanto que não o perturbassem, manter-se-ia completamente satisfeito em não ter um fã clube o seguindo para cima e para baixo, como Naruto o tinha. Sim, ainda existiam garotas o perseguindo de vez em quando, mas não era particularmente difícil despistá-las e, apenas para si mesmo, confessaria que até gostava daquela atenção feminina. Fazia bem ao ego.

O jovem Uchiha já estava próximo à entrada do próprio apartamento quando ouviu uma voz conhecida. Seu instinto inicial foi de pegar um atalho até seu destino e evitar que Sakura o visse naquele seu estado estonteante, como definira Naruto. Contudo, quando já se preparava para dar meia volta e entrar em um apertado beco atrás de si, escutou outra voz responder o questionamento da companheira de time. Relutou um segundo em seguir até a origem da conversa, mas a curiosidade acabou tomando a decisão por ele e, sentindo-se um completo idiota, Sasuke caminhou até a esquina à sua frente. À medida que avançava, distinguia melhor o papo que Sakura mantinha e, involuntariamente, sentiu o estômago queimar. Desde quando outro cara que não ele ou Naruto tinha toda aquela intimidade com a Haruno? Ele se lembrou do amigo o alertando quanto a outros possíveis pretendentes da jovem e os sintomas da ressaca pioraram.

— ...você sabe que eu continuo aqui pra você, né, Sakura-san? - Sasuke ouviu uma voz masculina falar mansamente - Do mesmo jeito que estive…

Mas o restante da frase se perdeu no ar quando Sasuke, posicionando-se atrás de Sakura, lançou ao dono da voz o olhar mais mortal que já lançara na vida. Ele teve que admitir que o cara tinha coragem. Ao contrário de borrar as calças, comportamento normal e até esperado diante da encarada do Uchiha, o homem, que deveria ser dois ou três anos mais velhos que o próprio Sasuke, fitou-o de volta, calmamente, o que tirou o ninja ainda mais do sério. Sakura virou-se para ver o que fizera o amigo à sua frente se calar tão repentinamente e, ao se deparar com a causa, espantou-se:

— Sasuke-kun?

— Humph… - muxoxou Sasuke, ainda sem desviar o olhar do homem à sua frente - Quem é esse?

— Ah… - começou Sakura, levemente confusa - Esse é o Kenji-san. Ele trabalha comigo no hospital…

A última informação era desnecessária. Qualquer um poderia, facilmente, deduzir que o homem trabalhava num hospital. O jaleco denunciava. Kenji sorriu, educadamente, mas Sasuke não retribuiu. Não tinha vontade alguma de ser educado com o médico-nin. Diante da expressão carrancuda do Uchiha, o homem arrumou os óculos sobre o nariz, afastou a franja da testa e desviou os olhos verdes, que brilhavam divertidos por trás das lentes, em direção à Sakura.

— Vamos, Sakura-san? - chamou Kenji, a voz ainda mansa e levemente cantada - Já estamos atrasados…

— Eu acompanho a Sakura - informou Sasuke, usando cada gota do autocontrole que tinha para não esmurrar o magrelo à sua frente até a morte. Como assim alguém em Konoha tinha coragem de dar em cima dela na frente dele? Era uma piada - Vá.

— Acho que a decisão de quem a acompanha ou não cabe à Sakura, Uchiha. Não a você - respondeu Kenji, friamente. Sasuke piscou. Chega dava dó toda aquela ingenuidade do médico em achar que poderia tratá-lo com tal tom de desafio, como se pudesse enfrentá-lo. Santa burrice. Ou loucura.

Sasuke deu um passo à frente, a ressaca potencializando seu mau humor e, consequentemente, sua falta de disposição em aceitar qualquer tipo de provocação. Ele já se preparava para jogar o babaca em um genjutsu eterno, quando Sakura o empurrou para trás, encarando-o com olhos furiosos.

— Kenji-san, pode ir. Eu tenho que conversar com esse idiota aqui… - disse a menina, sem desviar os olhos de Sasuke.

— Ah… Tem certeza, Sakura-san? - perguntou Kenji e, ao ver a expressão do homem, Sasuke quis socá-lo novamente - Não é perigoso ficar sozinha com ele?

— Pode ir, Kenji-san. Te vejo no hospital.

Sasuke acompanhou o médico caminhar lentamente para longe deles dois, lançando olhares desconfiados por cima do ombro, até que ele sumiu de vista. A última insinuação de Kenji tivera no Uchiha um efeito muito maior do que ele ousaria demonstrar. Ele sabia que todos na vila tinham medo dele. Não se preocupava com isso. Mas a possibilidade de que achassem que ele ainda faria mal à Sakura apertou seu coração. Especialmente se ela também pensasse isso.

— Que palhaçada foi essa, Sasuke-kun? - ralhou Sakura, cravando a irritação em cada sílaba enunciada. Sasuke, que ainda mantinha seus olhos no ponto em que Kenji acabara de sumir, voltou-se à menina que, novamente, tinha os cabelos rosa parecendo chamas atrás dela. Ele a fitou um minuto sem responder. Há menos de meia hora, discutia com Naruto justamente como ela demonstrava demais seus sentimentos. E lá estava ela, explodindo no meio da rua, sem nenhuma preocupação em disfarçar. Piscou tristemente para a garota, imaginando como poderia evitar que aquele comportamento transparente dela fosse a causa dele perdê-la. Queria fechá-la numa bolha, mas quando pesava os prós e contras daquela possibilidade, ela lhe trouxe de volta dos seus devaneios brutalmente - RESPONDE SASUKE!

— Responder o quê? - perguntou o Uchiha, sentindo-se inocente. De fato, não fizera nada demais. Não fora educado com Kenji? E daí? Ele nunca era educado com ninguém.

— Que palhaçada é essa de você se meter nas minhas conversas e… - Sakura ainda brigava quando parou de repente e se pôs a cheirar Sasuke como um cachorro. Ele levantou as sobrancelhas sem entender a princípio o porquê daquilo, mas, lentamente, lembrou-se da noite anterior e fechou os olhos. Ela iria gritar até o próximo século - Você… você cheirando a saquê? Você tava bebendo, Sasuke-kun?

Sasuke absteve-se de responder. Até em interrogatórios poderia dar-se ao luxo de permanecer calado. Então o faria. Ela iria gritar de qualquer jeito, independente de sua resposta. Para que dar mais munição?

— Você só tem dezessete anos, seu idiota! - brigou Sakura, chamando a atenção de quem passava na rua a caminho de seus afazeres diários. Sasuke olhou em volta, constrangido, mas a menina não parecia se importar com a plateia. Queria gritar, e iria continuar a fazê-lo - E você é um ninja! Você sabe quais são as três tentações ninjas! E se Konoha for atacada e você estiver nesse estado?

— Sakura… - começou ele, envergonhado, baixando a voz para que o grupo que se amontava a fim de assistir ao show não o ouvisse - todo mundo olhando.

— Olha só pra você! Seus cabelos, seu rosto! - continuou Sakura, ignorando o rapaz e puxando seus cabelos e bochechas enquanto falava - E seu cheiro! Você parecendo um pé inchado, seu babaca!

— Depois a gente fala sobre isso, Sakura! - interrompeu Sasuke, perdendo a paciência e, percebendo a oportunidade, continuou - Vou te levar ao hospital, e mais tarde a gente se encontra, tá? Aí você grita o quanto quiser!

— Até parece que você vai comigo… - informou Sakura, empurrando o Uchiha - Não apareço em lugar nenhum com você nesse…

Mas Sakura não terminou de falar. Um estrondo estremeceu o chão e a interrompeu, tirando sua atenção de Sasuke e levando-a para algum lugar ao longe, à sua esquerda. Os dois se entreolharam um segundo depois de fitarem o céu em busca da origem e, ao mesmo tempo saltaram para os telhados dos prédios mais próximos, otimizando a vista. Sasuke voltou-se para a esquerda e se deparou, há algumas centenas de metros dali, com uma fumaça escura subir espessa e, rapidamente, esconder o azul do céu sobre o local. Mesmo depois de passar anos longe de Konoha, o Uchiha não precisou de mais que um segundo para se localizar e compreender de onde saia aquela fumaça. Da Academia.

Sasuke correu em direção à escola e sentiu Sakura, atrás de si, fazer o mesmo. Nenhum dos dois se deu ao trabalho de falar coisa alguma. Ambos tinham as mesmas suspeitas sobre o que estava acontecendo. Um ataque. Eles avançaram rapidamente pela cidade, pulando de telhado em telhado e, rapidamente, alcançaram a Academia. O Uchiha parou de supetão ao avistar o colégio ninja, completamente abismado. A parte da frente do prédio estava totalmente destruída, enquanto o restante enfrentava enormes chamas, que consumiam o local como se fosse de brinquedo. Chamas negras.

— Sasuke-kun, aquilo é... é o Amaterasu? - perguntou Sakura, a voz não disfarçando a confusão interna que a garota sentia. Pelo menos, e Sasuke ficou feliz com isso, não havia desconfiança no tom dela.

— Não pode ser… - respondeu ele, imediatamente ativando o Mangekyou e tentando apagar as chamas, sem sucesso. Experimentou absorvê-las com o rinnegan, mas, novamente, não conseguiu. Não era ninjutsu. Era, apenas, fogo. E, se era apenas fogo, Sasuke só pode imaginar um motivo para o fazerem negro - Se fossem, eu teria conseguido apagá-las…

— Mas então…

— Depois Sakura - cortou Sasuke, avançando para dentro da Academia, de onde saiam crianças desesperadas, cobertas de fuligem, correndo em direção aos ninjas que as esperavam do lado de fora.

Era o caos completo. À medida que outros shinobis chegavam, mais e mais alunos eram resgatados do prédio em chamas. Mas, ao mesmo tempo, pais desesperados gritavam, em completo pânico, que seus filhos não estavam ali. Então, os ninjas entravam e resgatavam mais meia dúzia de crianças, apenas para constatar que ainda existiam dezenas presas lá dentro.

Sasuke entrou no prédio e, novamente, sentiu Sakura o seguir. Preferia que ela ficasse do lado de fora, em segurança, atendendo os feridos. Mas sabia que a garota não acataria sua proposta, então nada falou. Eles adentraram ao local pelas janelas do primeiro andar que davam para o pátio. O Uchiha ouviu um chunnin dizer que ali estavam cerca de vinte crianças presas em uma sala. O calor tornava o lugar absolutamente insuportável, mesmo a ele, que lidava muito bem com fogo. As chamas negras escureciam o corredor, tornando enxergar uma tarefa particularmente difícil. Ele ouviu Sakura caminhar cuidadosamente atrás de si e sentiu vontade de jogá-la pela janela, para o mais longe possível do perigo. Novamente, não o fez. Apenas continuou avançando, desviando-se das chamas, procurando alguma vítima.

— Tem alguém ai? - Sasuke ouviu Sakura gritar atrás de si, irresponsavelmente.

denunciando nossa posição! - ele ralhou com a garota, virando-se apenas para ver os pontos de chakra dela com o rinnegan. A fumaça o impedia de enxergar se havia outras pessoas ali além deles dois. Sim, havia limites até ao Rinnegan.

— Dane-se nossa posição, Sasuke. Quero saber onde estão as crianças…

Eles continuaram andando. Duas vezes, Sasuke puxou Sakura para mais perto, garantindo que ela não se afastasse dele. Ali, poderia protegê-la. Ele mantinha sharingan e rinnegan ativados, preparado para utilizá-los. Contudo, seu corpo respondia aos doujutusus de maneira estranha, cansando-o mais do que de costume. Maldita ressaca. Os dois ninjas avançaram um pouco mais, a tensão aumentando a cada minuto. Eles eram os únicos shinobis que estavam no andar, aparentemente. Não teriam outros que pudessem ter salvado as crianças. E, cada segundo a mais que gastavam sem encontrá-las, menor a chance de achá-las vivas. Quando o Uchiha já pensava em verbalizar a Sakura esse pensamento, um choro foi ouvido de dentro da sala mais próxima.

— Tem alguém aqui dentro - informou Sakura, sem necessidade. Sasuke a viu empurrar a porta com um chute e puxou-a para trás de si. Ele entraria primeiro. Poderia ser uma armadilha. Contudo, dentro da sala, o Uchiha se deparou apenas com um grupo de crianças muito pequenas, com no máximo quatro anos, amontoadas em um canto da parede, fugindo das chamas. A fumaça já tomava quase todo o local e a maior parte dos alunos jazia desmaiada, enquanto dois ou três tentavam animá-los - Eles estão sufocando! A gente tem que tirar eles daqui de uma vez!

Sakura correu em direção às crianças enquanto Sasuke foi até a parede. Ele sabia que aquilo prejudicaria a estrutura do prédio, mas não via outra opção. Com um chute, quebrou o muro e, deixando a Haruno e as crianças para trás, desceu até o campo de terra onde, no passado, por inúmeras vezes demostrou suas habilidades geniais. Atrás de si, ouviu Sakura chamá-lo indignada com sua aparente deserção, mas ignorou-a. Não tinha tempo para explicar. Mal tocara o chão, ele virou-se, encarou o grupo no primeiro andar firmemente e, usando as habilidades do Rinnegan, trocou de lugar com ele. Era uma sensação levemente engraçada viajar entre as dimensões. Dava um certo frio na barriga ser tirado daquela forma da inércia. Menos de um segundo depois de erguer-se do chão de terra, o Uchiha se viu pousando, levemente, no local onde antes estavam Sakura e as crianças. Ele olhou para frente e, pela parede quebrada, viu que a amiga, acompanhada dos alunos, estavam em segurança, longe do fogo. O jovem respirou profundamente, sentindo o corpo moído reclamar de toda aquela agitação. Nunca mais beberia na vida. Era uma promessa. Forçou-se a levantar e, não se dando muito tempo para avaliar a situação, voltou ao corredor. Sem Sakura atrás de si, atravessou as chamas correndo, a espada em punho para o caso de encontrar o responsável por aquele caos. Mas não havia ninguém mais no andar. Passou para o próximo. Também vazio. Então, saindo pela janela, juntou-se à Sakura, que já estava rodeada de médicos e pais histéricos.

— Eles vão ficar bem? - perguntou ele à garota, recebendo um olhar de repreensão como resposta. Não entendeu o motivo. Não fizera nada errado dessa vez - Que foi?

— Você podia ter avisado… - reclamou ela, os cabelos presos no alto da cabeça, a concentração dividida entre ele e o paciente que ela cuidava.

— Sasuke! - gritou Naruto, pousando ao seu lado, interrompendo Sasuke de dar uma resposta à Sakura. Não que ele a quisesse dar, claro. Quanto menos falasse, menor seria a chance de aumentar o mau humor da garota - O Kakashi-sensei já apagou o fogo do outro lado. Ele vindo pra cá…

— Humph… Alguém morreu? - perguntou o Uchiha, afastando-se com o amigo do grupo de pais e médicos ao redor das crianças.

— Parece que não… Mas algumas turmas estavam estranhamente sozinhas, entende? - apontou Naruto, abaixando o tom da voz para que só Sasuke o ouvisse. O Uchiha concordou com um aceno. A que ele resgatara, por exemplo, era uma delas.

— Eles usaram chamas negras… Queriam me incriminar - expôs Sasuke que, agora passado o maior perigo, começava a raciocinar o que tudo aquilo significava.

— Não conseguiram… Você salvou uma classe inteira…

— Não adianta, você sabe - argumentou Sasuke, encostando-se, exausto, numa árvore atrás de si - Vão dar um jeito de parecer que fui eu…

— Nós sabemos que não foi, idiota - contrapôs Naruto, quase gritando.

— Você não tá entendendo, Naruto? Não importa que vocês sabem. O que importa é que vão fazer o povo achar que o Kakashi é aliado de alguém que ataca crianças… Sacou?

Então, Sasuke viu um vislumbre de compreensão atravessar os olhos de Naruto e, em seguida, uma expressão de tristeza tomar conta do rosto dele.


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Notas finais do capítulo

Meu computador saiu do coma!!! Ahhhh! So happy! Me desculpem a demora em postar, mas é que meu PC-chan precisou de um transplante de HD (só esperou sair da merda da garantia pro HD dá pau... valeu Dell ¬¬'). De qualquer forma, ele voltou e o cap saiu! Por favor, digam que vocês não me abandonaram O.O!
POV Sasuke-kun, com leve momento SasuSaku, e um cadinho de ação. Espero de verdade que gostem!!! E muito, mas muito mesmo, obrigada pelos comentários! Sério, é um incentivo muito, muito especial mesmo ver que vocês estão lendo, e gostando (hehe), da fic! Por favor, continuem comentando! Nem que seja só um "to aqui", pra fazer meu core feliz! Onegaaai! (caso a fic fique chata e vocês parem de ler, não deixem de comentar também explicando o que deu errado, please. Mas, tomara mesmo que isso não ocorra OO).

E um agradecimento especial à V_Uchiha! Valeu mesmo pela recomendação! Sério, fiquei tão feliz que dei um pulo da cama quando vi! Arigatou Gozaimassu! =)))

Por favor, não deixem de comentar, mina-san! Kissus!



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