Paradoxo escrita por Thaís Romes, Sweet rose


Capítulo 12
Hey Jude


Notas iniciais do capítulo

Oi povo!
Tem alguém ai vivo depois do eposódio de ontem?
Nem quero falar sobre ele nesse momento, tamanho o meu choque emocional.
but, life following...
Então, boa leitura e esperamos que curtam o capítulo de hoje, como disse ao responder os comentários, agora vocês vão começar a entender melhor o que estamos fazendo e esperamos que gostem...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/559295/chapter/12

“Ei, Jude, não tenha medo
Você nasceu para ir lá e conquistá-la
No minuto que você deixá-la fazer parte de você
Então você pode começar a melhorar as coisas

E todas as vezes em que doer
Ei, Jude, vá com calma
Não carregue o mundo nos seus ombros

Você bem sabe que é só os tolos
Que dão de ombros
E deixam esse mundo um pouco mais frio”

Hey Jude – The Beatles

IRIS

Quão estranho isso pode ser? Eu estou aqui parada em um farol olhando essa luz vermelha me lembrando daqueles cabelos arrepiados de Wally, o olhar dele, algo que me marcou. Wally me lembrava tanto o Barry, tinha o mesmo jeito de falar, o sorriso que te cativa sem precisar de nenhuma palavra, os gestos. Será que foi por isso que me apeguei tanto a ele tão rápido. E meu Deus, que monstro faz isso com o próprio filho? Bater em uma criança. E por que eu fecho os olhos e vejo um pequeno Wally e tenho a vontade de tê-lo em meus braços, protege-lo? Ouço buzinas, eu nem tinha notado, que o farol estava aberto.

Entro em casa e meu pai me cumprimenta enquanto assiste um jogo. -Vem filha, Central está jogando contra Gotham. – Eu o vejo animado, e agradeço por ele ter sido tão bom comigo, e por ter trazido Barry para casa, eu não seria o que sou se não fosse por ele. Me sento na cabeceira do sofá e o observo.

—Sério, e como está a nossa situação? –Pergunto animada.

— O jogo está difícil. – Ele estende a garrafa de cerveja para mim, e eu dou um gole, mas o assistindo que ao jogo propriamente dito, e ele percebe. – O que foi?

—Nada. –Me apreço em dizer.

—Vamos, fala logo para o seu velho? – Meu pai pega a cerveja e bebe um belo gole.

—E que eu te amo. – Ele é pego de surpresa. –Você foi e é o melhor pai que eu poderia querer.

—Vai, me diz quanto? – Não posso evitar de rir. –Então não é dinheiro, o que você aprontou? Da última vez que você veio com essa história, vocês dois bateram o meu carro na cerca do Sr. Alison. – Eu começo a gargalhar com a lembrança, eu com quinze anos e Barry tinha acabado de fazer dezesseis, ele resolveu me mostrar o que tinha aprendido nas aulas de direção, bom, não deu muito certo, ele se atrapalhou quando viu duas crianças correndo no meio da rua para pegar uma bola, Barry jogou o carro de qualquer jeito para o canto. Ele levou três pontos de baixo do queixo, eu quebrei um dedo, mas o verdadeiro dano foi a pobre da cerda, e a nossa mesada, ficamos duros por um ano.

— Em nossa defesa, aquela cerca apareceu de lugar nenhum.

—Sei. Mas se não é dinheiro, não é nada errado, então? –Ele me pergunta enquanto Gotham vira uma sesta de três pontos.

—Uma filha não pode dizer para o pai que ela o ama? –Eu pego a cerveja de volta com petulância, e faço ri.

—Ok. Posso viver com isso, mas o porquê agora? –Volta a atenção para o jogo.

—Eu só quero ser tão boa como você foi. – Dou de ombros.

—Você está gravida? –Ele me acusa, e eu engasgo com a cerveja.

—Eu só quero ser tão boa como você foi, um dia. Pai eu não estou gravida. Jesus! As pessoas nem sabem mais receber um elogio. – Devolvo a cerveja e começo a me levantar, mas meu pai me segura o braço e me olha firmemente.

—Quando esse dia chegar, você será uma excelente mãe.

—Como você pode ter tanta certeza? – Eram óbvios os meus temores.

—Por que eu te criei, te conheço, você é boa, se preocupa com as pessoas que ama, daria parte de você para faze-las felizes, você e Barry serão ótimos pais. – Eu pisco para ele sem entender por que ele disse isso, mas antes que eu pudesse perguntar ele se vira para a TV e grita –Vamos Central!

Eu saio da sala meio atordoada, muita coisa tinha acontecido hoje, eu tinha a impressão que muita coisa ainda iria acontecer. Depois do banho eu me olhava no espelho. –Você criou muita confusão hoje. -Abro a gaveta e tiro a foto que retrata um tempo em que a vida era muito mais simples, coloco ela no espelho. –Esse é o seu lugar. E quanto a mim, amanhã preciso resolver alguns assuntos. – Eu estava com a aparência cansada, meu corpo doía. Me jogo na cama e sinto meus músculos relaxando depois do dia estressante.

E então apesar da dor da rejeição, da tristeza de todos os fatos do dia, eu estava feliz, por que tinha conquistado de volta minha amizade com Barry e agora mais forte do que antes. Meus olhos começam a se fechar de cansaço, então me vejo em um parque com Barry ao meu lado como tantas vezes já fizemos em nossas vidas, acho que em algum momento eu já estava inconsciente, eu e Barry juntos, e antes de adormecer completamente a cena muda, eu sinto uma felicidade que até hoje eu não tinha sentido, em minhas mãos há uma pequena mãozinha, olho para o meu lado e Barry ainda está ali, e entre nós um garotinho de cabelos vermelhos que levanta o rosto para mim e diz ‘tia’.

BARRY

—Eu não devia ter dito nada, eu não devia ter nem vindo aqui. Foi o maior spoiler ever, isso não pode nem ser considerado um spoiler, eu dei o roteiro do filme inteiro. – Wally falava e andava em uma velocidade que se não fosse eu na conversa, só estaria vendo borrões e ouvindo zumbidos, mas de alguma maneira eu o estava vendo pela primeira vez. Wally West era o meu filho, o meu filho e de Iris, um sorriso pateta surgiu no meu rosto, me sentia como um pai de primeira viagem que ia na janela do berçário ver o seu filho recém-nascido, um sentimento totalmente novo e inexplicável. – O Dick vai me matar, esquece o Dick, o Bruce vai me matar. Merda outro maldito spoiler. Por que? Por que? – Ele vai até a parede e começa a bater a cabeça.

—Ei kid, vai abri um buraco na minha parede. – Vou até ele e seguro seus ombros. – Foi por isso que você voltou?

—A mesma pessoa que matou a sua mãe destruiu a minha ... a nossa família. – Ele segura o choro.

— Para ser sincero eu não sei mais o que vim fazer aqui, você estava tão perdido. Eu fui amparado, Oliver, Felicity, Artêmis, tive pessoas que você ainda vai conhecer, elas me apoiaram e seguraram a barra comigo, mas você não deixou ninguém se aproximar, você enlouqueceu, dizia coisas sem sentido, fazia coisas absurdas.

—Por que essa pessoa quer me destruir, por que ela me odeia dessa maneira, o que eu fiz para ela, talvez pudéssemos evitar que isso aconteça? –Tento ponderar.

—Ninguém sabem tio, ele simplesmente surge para infernizar as nossas vidas - parece frustrado e eu me sinto frustrado por ser chamado de tio por meu filho.

—Ok, então primeiro vamos me achar. Cara, como isso é confuso! –Coço minha cabeça. – E por curiosidade, o que você veio fazer aqui? Em Central City eu digo.

—Eu precisava sair de Starling, vi uma pessoa que realmente me deixou abalado. –Ele estremece ao lembrar. –Não me pergunte, já dei spoilers de mais por um dia. Então vim falar com você para saber mais sobre os seus parceiros nesse tempo. Eu quero saber o porquê não tem registros deles? Por que você nunca me falou?

—Você vai ter que me achar para saber isso. –Tento fazer piada.

—Então vê se aparece. – Wally puxa os cabelos.

—Tão dramático. –Fico olhando admirado a cada mínimo gesto dele.

—Puxei ao meu pai. - E isso me enche de orgulho, eu tinha que dar um jeito de me achar, salvar Iris. Por que agora não era mais só a minha vida ou a dela que estava em risco, tínhamos, ou teríamos um filho e eu precisava cuidar dele. Meu celular começa a tocar e eu vou atende-lo.

—Oi Felicity, algum problema? – Pergunto já prevendo que surgiu mais algum filho meu caído nas ruas de Starling.

‘Por que eu preciso de problema para ligara para o meu amigo?’ Eu não posso conter a risada. ‘O Wally saiu faz algum tempo e eu estou preocupada com ele.’ Diz a verdade.

—Ele está aqui comigo. –Me afeiçoou ainda mais a Felicity só pelo fato dela cuidar de Wally.

‘Ainda, bem!’ Sinto a alivio em sua voz. ‘Fala para esse moleque que eu vou arrancar o couro dele. Não de verdade. Metaforicamente falando. Caramba, ele me deixou preocupada.’

Tampo o microfone do celular com a minha mão e falo para Wally. -Ela tá uma fera com você.

—Tem coisas que não vão mudar nem em dezesseis anos. – Mas apenas sorri de gratidão por ter alguém olhando por ele.

‘Agora, vocês dois, dá para usarem essa rapidez toda e virem para Starling? Acho que terminei o programa, e preciso de você para bota-lo para funcionar.’ Nós já estávamos no meio do caminho.

—Estamos indo. – Desligo o telefone.

—Oi! –Digo atrás dela e Felicity pula de susto.

—Caramba Barry! Precisava fazer isso? –Ela pergunta olhando de um para o outro. –E você moleque. –Wally se aproximou dela com o mesmo sorriso debochado que eu uso quando estou prestes a aprontar uma. –Da próxima vez que fizer isso eu não respondo por mim! –Ela aponta o dedo para ele parecendo furiosa.

Então Wally faz algo que nenhum de nós esperava. Ele puxa Felicity para um abraço, tirando os pés dela do chão, ela mesmo usando aqueles saltos super altos era no mínimo uma cabeça mais baixa que meu filho, que agora distribuía beijos pelo rosto dela. Oliver se aproxima intrigado com a cena e eu digo a ele que está tudo bem, para que ele deixe meu garoto ter seu momento.

—Acho que agora você pode pedir a seu sobrinho que a solte. –Oliver diz, mas fica claro que não existia ciúmes ali, ele parecia se divertir com a cena de Felicity gargalhando enquanto Wally pedia desculpas em meio aos beijos que dava em sua bochecha.

—Fel, você é a melhor tia que não é minha mãe desse mundo! –Wally diz a soltando e Felicity, Oliver e até mesmo Diggle nos olhava assustados. –Prometo que nunca mais nessa vida eu vou te irritar de propósito... O que não é uma boa promessa pois eu nunca te irritei de propósito. –Ele a segura pelos ombros e Felicity não consegue parar de rir. –Ok. Vamos ficar só nas desculpas.

—Está perdoado Wally. –Diz bagunçando o cabelo dele. –Você consegue ser mais encantador que seu tio! –Agora Oliver fechou a cara.

—Eu não sou tio do Wally. –Falo para eles que parecem ainda mais confusos. –Íris e eu somos pais dele, nós o adotamos... Longa história. –Não queria fazer com que Wally contasse tudo aquilo novamente, não depois de ver como ele ficou ou como eu fiquei.

—Uau! –Oliver diz olhando para Wally de uma forma totalmente diferente agora. –Seu filho... Você é pai.

—Bom, Oliver se ele é meu filho técnica... –Comecei a explicar.

—Cara, você parece a Felicity. –Interrompeu rindo. –Mas precisamos resolver logo o problema dele. –Diz agora sua postura era de líder. –Tem uma guerra vindo por aí e não quero seu filho nela.

—Nem eu. –Concordo. -Wally, o que você precisa saber? –Pergunto me virando para ele que tem o braço em volta dos ombros da Felicity despreocupadamente.

—Quem é sua equipe, mas não posso me aproximar, preciso vê-los. –Explica e Felicity se solta dele caminhando em direção a seus computadores. –Nunca ouvi falar de nenhum deles... Caitlin, Cisco ou Harrisson.

—Eu posso ajudar nisso! –Diz Felicity se sentando em sua cadeira animada. –E... Pronto!

—Ok. Como você tem acesso as câmeras de segurança da SL? –Perguntei impressionado e assustado ao mesmo tempo.

—Não quero falar sobre isso. –Ela murmura ficando vermelha. –Esse é o Dr. Harrisson Wells. –Ela aponta para a tela e Wally se aproxima para vê-lo, balançando a cabeça em negativa demonstrando que ele não lhe era familiar. –Espere mais um segundo... –Felicity disse digitando rapidamente no teclado. –Esse é Cisco Ramon. Ele é um cara legal. –Ela sorri observando meu amigo trabalhar. –Ele é familiar para você?

—Não mesmo. –Wally puxa uma cadeira e se senta ao lado dela. –Nunca o vi antes, tenho certeza!

—E deixei o melhor para o final. –Diz esfregando as mãos antes de voltar a digitar. –Essa é Caitlin Snow...

Sua voz diminui quando vemos Caitlin encostada na entrada do acelerador de partículas que agora era uma prisão de meta-humanos chorando. Eu não hesitei, precisava saber o que havia acontecido com ela, sai em disparada e em questão de segundos em estava em frente Caitlin a puxando para meus braços.

—Meu Deus, Caitlin. O que aconteceu? –Perguntei em voz baixa acariciando seus cabelos.

—Nada de novo. –Responde com a voz baixinha tentando controlar o choro. –O que você está fazendo aqui?

—Estava te procurando. –Digo a primeira coisa que me vem à mente. –Mas você não me respondeu.

—Hoje é aniversário do Ronnie. –Ela enxuga as lágrimas com a mão e encosta na parede deslizando o corpo até estar sentada no chão. Imediatamente eu me sento ao lado dela. –Eu descobri que todas as mulheres normais que tem noivos mortos, podem visitá-los no cemitério em datas como essas, mas esse é o cemitério do Ronnie. –Ela aponta para a porta lacrada e aquilo machuca meu coração. –Não posso nem mesmo deixar flores sobre seu tumulo, por que ele não tem um. –Sua dor era palpável.

—Eu sinto muito. –Digo com sinceridade afastando os cabelos dela do rosto para que pudesse ver seus olhos. –Queria poder fazer algo, te ajudar de alguma forma.

Caitlin se aproxima mais deitando a cabeça em meu ombro. –Já está ajudando, pode acreditar, você é o que mais ajuda –então ficamos os dois em silencio, olhando para a porta lacrada.

FELICITY

Barry estava aqui agora e quando mudei a imagem para Caitlin ele simplesmente desapareceu, reaparecendo momentos depois ao lado dela em Central City. Ficamos todos olhando a cena dos dois em frente ao acelerador de partículas/Prisão onde ele a consolava cheio de carinho. Wally parecia inquieto, a princípio pensei que fosse pelo fato do pai dele estar agora conversando com outra mulher que não era sua mãe, por quem ele era claramente atraído. Mas não era isso, ele não demonstrava ciúmes. Quando Oliver levantou a questão Wally disse dando de ombros, que seus pais ficaram com outras pessoas antes de se acertarem, pois ainda não estavam prontos.

—Ela me é familiar, só não sei onde a vi... –Ele diz se levantando. –Se fosse azul eu poderia jurar que ela é a.... Spoiler cara! –Ele disse balançando a cabeça de um lado para o outro e respirando fundo.

Oliver para ao meu lado me olhando intrigado. –Ele disse azul? –Moveu os lábios sem emitir som, e eu concordei tão confusa quanto ele.

—Fel, já existe um tipo de programa que possibilita mudar a aparência da pessoa em uma imagem? –Ele fala devagar como se sua descrição fosse algo de outro mundo.

—Você acha que voltou para onde pirralho? –Pergunto abrindo o editor de imagens em um computador ao lado para ele. –Anos 30?

—Desculpa. –Diz com um sorriso brincalhão. –Pode me conseguir uma foto da Snow?

—Claro. –Envio para ele um arquivo.

Wally começa a mudar diversas coisas realmente bizarras na Dr. Snow, em um determinado momento ele nos pede para deixa-lo sozinho por algum tempo. Não entendemos o que estava acontecendo, mas devida a sua expressão resolvemos não contrariar. Diggle acabou tendo que ir em bora, por causa de Sara. Agora estávamos Oliver e eu escorados ao lado de fora da porta, olhando para o nada.

—Por que você tem acesso as câmeras de segurança da SL? –Pergunta escorando o ombro na porta o que o faz ficar de frente para mim, em seu semblante havia uma calma fingida.

—Quando escutei sua conversa com o Barry no dia em que Sara nasceu. –Oliver franze a testa surpreso. –É, quando aconteceu aquilo...

—Quando nós nos beijamos. –Ele concerta minha frase.

—Você me beijou. Mas isso não vem ao caso. –Digo quando ele estava prestes a protestar. –Eu vim aqui. –Olhei ao redor do lugar me lembrando daquele dia. –Entrei em meu carro e comecei a dirigir, acabei parando aqui, eu precisava de algo estável, seguro, você me entende? –Ele balança a cabeça afirmando. –Então comecei a trabalhar e quando sintonizei sua frequência você estava falando com o Barry e eu queria vê-lo, então invadi o sistema da SL e ele apareceu lá para falar com Cisco e Caitlin, acho que aquele foi o primeiro grande inimigo que ele enfrentou, mas Caitlin e Cisco, não são os melhores em computação, então destravei alguns sistemas no caminho deles, o que ajudou Barry a encontrar o vilão dele.

—Você fez tudo isso e não disse nada para ninguém? –Oliver parecia impressionado.

—Oliver, eu mudei seu histórico escolar, quando tentávamos recuperar a QC na esperança de que se pesquisassem e vissem que você foi bom aluno, você tivesse novamente sua empresa! –Contei de uma vez o vendo ficar sem nenhuma expressão antes de começar a gargalhar.

—Sabe por que me recusava tanto a estar ao seu lado? A verdade? –Ele parou em minha frente com os braços encostados a parede, me encurralando entre ela e ela. Apenas balancei a cabeça intimidada por seu olhar sobre mim. –Por que não consigo ver, ou pensar em outra coisa quando estou com você. –Disse aproximando seus lábios do meu pescoço, dando um beijo rápido nele que me fez arrepiar. –Meu foco passa a ser 100% você... Não poderia me dar ao luxo de te colocar em perigo, por que não estava prestando atenção.

—E o que mudou agora? –Perguntei em um sussurro.

—Descobri que você é tão atenta quanto eu, e que podemos revezar! –Brincou sorrindo.

Oliver aproximou seu rosto do meu parando a apenas alguns centímetros de distância, eu fechei meus olhos esperando o beijo que não chegou, quando abri meus olhos ele continuava a minha frente com um sorriso divertido nos lábios.

—O que aconteceu? –Perguntei confusa.

—Você disse que eu te beijei naquela noite no hospital, e eu acredito que NÓS nos beijamos, então se quiser que eu te beije agora, vai ter que assumir que eu estou certo.

—É brincadeira, não é? –Pergunto chocada e Oliver apenas balança a cabeça negando. Ele não fazia ideia de com quem estava brincando. – Ok Oliver, dois podem jogar esse jogo. –Eu disse olhando no relógio e voltando para dentro da caverna com um Oliver sorridente do meu lado.

—Aposto que você vai ceder. –Disse baixinho em meu ouvido quando paramos atrás de Wally.

—Aposto que você vai se arrepender de ter começado isso. –Digo o olhando de forma desafiadora que só alarga seu sorriso.

—Ollie, Fel. –Chama Wally. –Eu sei quem ela é.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Nós digam o que acharam amores.... Bjs