Amor verdadeiro escrita por ananda s2 gina e ferdinando


Capítulo 3
O jantar 1


Notas iniciais do capítulo

tive que dividir em dua parte ficou muito grande espero que vc gostem



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AMOR VERDADEIRO
O Jantar I

Já em frente a casa dos Falcão, Juliana se espantava pelo tamanho daquele lar. Gina havia falado que sua casa não era pequena, mas ela já mais imaginaria algo daquele tamanho.
–Nossa, Seu Pedro e Dona Tê, que linda! Juliana dizia, encantada.
– Ai, isso que nem chega perto da casa dos Napoloão! Mas é isso, essa é minha casa, filha. Que bom que você gostou. – dizia Seu Pedro com ar de orgulho e lisonjeado ao mesmo tempo.
– Ai, que saudades que eu tava dessa casa que vocês nem imaginam! Da mimosa, de vocês... Tava morrendo de saudades de tudo, na verdade!Da sua comida, mãe! De tudo! – Gina exclamava saudosa, andando de um lado para o outro - e ainda mais do meu quarto, que também será da Juliana agora.
– Vem Juliana, vou lhe mostrar a casa, vem! - Dizia a ruiva enquanto pegava na mão da amiga, a puxando de forma animada.

Ela saiu mostrando a casa para Juliana como se fosse um criança que leva uma nova amiga pela primeira vez na sua casa. Enfim, chegou aos quartos.
– Esse aqui é o meu quarto, que agora é seu também, Juju... Aquela ali será a sua cama. Falava Gina enquanto apontava para uma cama simples, porém aparentemente confortável, ao lado de sua própria.
– Sabe, Juju... eu sempre quis ter uma irmã, e com você aqui sinto como se fosse uma irmã para mim. - falava com um sorriso iluminado no rosto.
– Eu também Gina, minha amiga... Sinto como se você fosse uma irmã que eu nunca tive. – Concordou, dando um sincero abraço na amiga.
*toc toc* Seu Pedro batia delicadamente na porta do quarto, as chamando pra o almoço.
– Gina, professora Juliana! o almoço ta pronto!
– Jávamos descer, pai! – respondeu a ruiva. Seu estômago já denunciava que a hora da refeição seria muito bem aproveitada.

*
Na casa dos Napoleão
– Nossa, que linda a sua casa, Nando! - dizia Aurora, encantada.
– Largue de bestagem, Aurora. A sua também é linda e inclusive bem maior que essa aqui. Dizia Ferdinando, abraçado da moça pela cintura.
– Venha Aurora! Quero mostrar a casa toda pra você! Dizia uma doce voz. Pituquinha entrara na sala animada, pegando na mão da moça e já a levando para os outros cômodos da casa.
Aurora olha para Ferdinando, que retribui um olhar silencioso, insinuando que a coisa certa a fazer seria acompanhar a pequena.
– Mais vão logo que o almoço já está quase servido, sim? - dizia Catarina.
– Ta bom mamãe, mostro logo a ela. Não vamos demorar. - jurava a pequenina.
Assim, as duas romperam escada acima, deixando os três na sala.
– Como você conheceu essa moça, filho? - perguntava Epaminondas.
– A pai, eu conheci a Aurora em um aula conjunta na Universidade, durante o meu curso de agronomia. - Explicava Ferdinando
– Agronomia... – resmungava o coronel. – sei... não é do meu agrado não, mas acho que um filho agrônomo pode me ajudar aqui bem mais que um advogado ajudaria. Pois bem, não vamos brigar por isso. dizia Epa.
– E a família dela e como ? –Ele insistia.
– A família dela, meu pai? É muito boa. Uma das mais ricas do Estado, tem um grande vinha que por sinal produz um dos melhor vinho da capital. - dizia Nando.
– Hum... quer dizer que a família dela é produtora de vinho ?
– Sim são produtores de de vinho.
– O almoço esta servido! Dizia Amacia.
– Ahh sim! Nós já vamos, Amacia! Precisamos apenas chamar as meninas dizia catarina.
Quando deciciu subir as escadas para chama-las, as duas já vinham descendo ao seu encontro.
*
Na casa dos Falcão
Todos já haviam almoçado. Gina estava no quarto com Juliana, Dona Tê em seus afazeres na cozinha e seu Pedro já tinha ido pra lida.
– O que você acho do filho do coronel, Gina? Perguntou Juliana de forma súbita.
– O Nando? Quer dizer... Ferdinando? Ahh... ele até que é legal, mas o pai dele é o contrário. Já foi muito gente boa, sabe? Mas quando a mulher dele, a dona Anastácia morreu, ela mudou muito. Mandou o Ferdinando pra longe, para estudar na capital e dois anos depois, casou com a atual mulher dele.
– Quer dizer que essa que vimos hoje não e mãe dele?
– Eu falei grego, Juliana? Não né! Essa ai não a mãe dele. E sabe, eu não gostei muito daquela moça que estava com ele, não sei por que... Dizia Gina com cara de poucos amigos.
– Eu também não, minha amiga. Mas não podemos falar dos outro sem nem conhece-los, isso e feio.
– E eu sei Juju... Eu vou dar um volta por aí pra ver como ta com o meu cavalo Pipoca. Você vem comigo?
– Não, Gina! Eu estou cansada. O que mais quero agora é tomar um bando e dormir um pouco.
– Então vou deixar você descaçar.
– Oh mãe, vou dar uma volta pelo sitio com o Pipoca! A Juliana está lá em cima, dormindo. Antes da hora do jantar na casa do coronel, eu volto.
*
Na casa dos Napoleão

Todos conversavam animadamente na sala de jantar.
– Amacia, Amacia! gritava Catarina.
O tom utilizado pela madame fazia com que todos no cocal tampassem os ouvidos.
– Sim senhora, madama Catarina! Dizia a empregada.
– Amacia, eu quero que você coloque mais lugares na mesa, por que hoje a família Falcão janta conosco.
– Quantos lugares ao todo, madame Catarina ?
– Ah três... não, quarto pratos!
– Quatro!? E quem são todos? - perguntava Amacia, curiosa.
– A família Falcão: seu Pedro, a esposa, a filha e a nova professora de Santa Fé. Te peço, Amancia, não faça nada muito chique. Tudo simples, para que eles não fiquem constrangidos.
– Ta bom madama Catarina. Tudo entendido, nada de muito chique.
– Amaaancia! - chamava Ferdinando.
– Sim doutor Nando!
– Quero que, por favor, você coloque o prato de Aurora de lado do meu.
– Sim senhor, coloco sim. Mais alguma coisa ou eu já posso ir? perguntava a cozinheira.
– Somente isso minha cara. Completou, virando-se para a namorada. – Aurora, vamos dar uma volta pela fazenda? Sugeriu o galanteador Ferdinando.
– Vamos sim! A moça já se animava com a ideia.
*
Gina andava com seu cavalo Pipoca pela fazenda
– Nossa, Pipoca! como que isso aqui tá grande e diferente não é mesmo? -falava a ruiva para o seu cavalo.
Um pouco mais a frete, encontra uma conhecida entrada, que dá acesso a cachoeira. Ela desce do cavalo amarrando-o em uma arvore.
– Nossa... isso aqui continua muito lindo do jeito que era quando eu fui embora. Tuto tão lindo... falava a ruiva.
Ao olhar para o lado, vê aquela árvore que no passado esconderam segredos tão dela e de Ferdinando. Não se sabe se por impulso ou saudade, decide ir até ela. Passava a mão pelo tronco da árvore com os olhos inevitavelmente cheio de lágrimas. Gina sentia um vazio em seu peito. Era estranho, como que faltasse algo ali. Como se faltasse alguém para que ela se sentisse completa. Teve essa sensação no passado, mas se lembra de nunca mais sentir depois daquele fatídico dia, quando ainda era adolescente. A ruiva é tirada bruscamente de seus pensamentos, quando o seu celular toca. Curiosamente, era a pessoa que ela tanto queria falar naquele momento. No visor, estava escrito “Felipe” ela então se afasta daquela árvore, tão cheia de lembranças, enquanto atende à ligação.
*
Aurora e Nando andava de mão dadas, entre carícias, beijos e abraços.
– Eu já estava morrendo de saudades de ficar assim com você. Falava Nando todo dengoso.
– Eu também estava com saudades. - Falava Aurora, imitando o dengo do namorado, o puxando para mais um beijo.
O beijo, que já durava alguns longos instantes, foi interrompido pelo rapaz.
– Vou levar você a um lugar que eu gosto muito. Costumava ir lá com a Gina Falcão, quando adolescente. - Propôs Ferdinando.
– Hmmm... que lugar é esse, posso saber? - dizia Aurora, curiosa.
– Calma que é perto daqui e logo chegamos.
Ao chega no local, Nando é tomado de lembranças vindas de anos atrás. Lembranças de momentos que teve com aquela que, sem saber hoje o trouxe de volta àquele lugar.
Ferdinando perguntava ao vazio, sem obter respostas, sua cabeça e coração tornaram-se um turbilhão de sentimentos “mas se eu esotu com Aurora agora, porque sentiria falta da Gina? Não tem sentido nenhum, eu amo a minha namorada e vou me casar com ela... Isso deve ser por que eu não a via há anos e agora ela me aparece assim, tão linda... Mas eu não posso ficar pensando assim nela... preciso tomar uma atitude! A partir de hoje a Aurora deixará de ser minha namorada... pra ser minha noiva!” – (Ferdinando estava certo de que era o correto a ser feito naquele momento,
mas isso não é o que o destino tinha preparado pra eles. A historia estava apenas no começo. A impressão é que, mesmo que eles ficassem décadas separados, brigassem e tudo mais, aquele sentimento só crescia, até que um deles tivesse enfim a coragem e se declarar)

Gina ainda estava no local, conversando animadamente com Felipe no celular, até que, graças ao péssimo sinal na vila, a ligação caiu. Como ela estava um pouco longe da árvore que tanto gostava, resolve retornar, para ficar a sós com seu pensamento. Assim que vira em direção à mesma, encontra duas pessoas se beijando. Gina não consegue acreditar no que vê. Sua mente girava, uma dor forte no estômago se tornava crescente. Como Ferdinando podia fazer isso com a memória daquele lugar que fora tão deles na adolescência, com lembranças tão boas, lembranças estas que ela não conseguia esquecer, pois sempre estiveram presentes em sua mente? Sentia uma leve dor no fundo do seu peito, sentia-se mal, mas não conseguia entender o por que.
– Por que eu não esqueço daquele beijo, não esqueço dele? Meu Deus, eu quero esquecer esse passado, quero tirar ele da minha vida, da minha cabeça! - pensava a ruiva - ainda bem que Felipe chega amanhã, assim não terei tempo para esses pensamentos.
Gina olha para cima e percebe que o céu estava ficando escuro.
– É melhor eu ir para casa antes que o Pipoca fuja. Aí sim, eu vou para casa de pé o pai vai acabar vindo atrás deu.
Não demorou muito o casal de namorados que ali se encontrava, também foi em bora.
*
todos na casa dos Falcão já estava arrumados só esperavam Gina, que desceu usando um lindo vestido preto..
cont...


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Notas finais do capítulo

lembrando que a minha primeira fic e muito obrigada a todos que estao lendo



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