POV ALLY:

Sai pisando firme para dentro de casa, ainda pude ouvir o desgraçado rindo de mim, mas isso não vai ficar por isso mesmo!
Idiota, idiota, idiota isso que eu sou, serio como eu quase cai no papinho idiota daquele babaca, ai que ódio, agora sim ele vai ficar se achando, ODEIO esse cara serio Deus eu não aguento mais esse fardo. Depois de entrar em casa e ter tomado um bom banho voltei a descer, pelo visto minha querida priminha, ainda não havia chegado, o que já era um alivio.Tem pessoas que me dizem que eu sou fria e chata, mas se eu não vou com sua cara, você acha que eu vou ser fofinha e alegre? Não, né! ela é uma chata, insuportável, fresca, mimada, metida, patricinha, arrogante, grossa...! Vocês podem achar que e implicância o que de certa forma é mesmo, mais não me agrada em nada a possibilidade de dividir o mesmo oxigênio que a Esteyci.
— Ally! – falou minha tia, assim que entrei na cozinha.
— A mini jararaca ainda não chegou? – perguntei fazendo careta.
— Ally!! – me repreendeu. – Sua prima, ainda não chegou, parece que o voo atrasou. Já, almoçou?
— Não! Vou almoçar no shopping com a Trish e a Maia. E pelo visto vou ter que pegar um táxi, já que minha priminha me roubou ate o motorista. – falei recebendo logo em seguida um olhar de reprovação. – Bye vou indo.
— Se cuida e vê se não chega tarde! – falou assim que sai pela porta
Depois de um BOM tempo esperando um bendito táxi vazio aparecer, recebi uma mensagem da Maia:
MAIA: Onde você tá?
Ally: Esperando passar um táxi vazio, mais ta difícil!! A Trish já ta ai?
MAIA: Ta sim, e ta me enchendo o saco com fome!
ALLY: kkkkkkkk
Maia: Vê se não demora!
ALLY: Já to indo! Um táxi por milagre parou!
MAIA: A gente ta esperando você na praça de alimentação! Bye!

Passei o endereço do shopping e depois de uns 15 minutos já estava em frente ao enorme prédio. Paguei o táxi e me dirigi diretamente a praça de alimentaçao, conhecia aquele shopping com a palma da minha mão, já vim aqui milhares de vezes.
Não demorou muito pra encontrá-las, e me juntar a elas. Trish devorava um hambúrguer e Maia pelo que pude ver so tomava um suco de uva.
— Aleluia! Pensei não vinha mais hoje! – falou Trish com a boca cheia pelo visto eu não era a única faminta aqui.
— Aconteceu uns imprevistos mais cheguei.
— Que imprevistos? – se pronunciou Maia.
— Tomei um banho de lama. – falei enquanto me sentava.
— Ai que chique! Pera, você foi a um spa e não chamou agente? – falou a asna da Maia apontando para si mesma e para Trish.
— Tá da próxima vez que um babaca passar sobre uma poça de lama e me molhar inteira, eu juro que mando uma mensagem para vocês me fazerem “companhia”. – falei fazendo as aspas com os dedos quando falei companhia.
— Eu não faço questão nenhuma de ser chamada! – falou Trish caindo na gargalhada sendo acompanhada por Maia. Oh amigas que eu fui arumar em?!
— Conta, essa historia direito! – falou Maia se recompondo do ataque de risos que havia tipo a uns segundos atrás.
— Depois, vou fazer meu pedido, to faminta! – falei me levantando.
***********
Depois de ter explicado tudo o que havia acontecido para as meninas e ter devorado dois hamburguês enormes com refrigerante. Nós decidimos dar uma olhadinha em algumas lojas.
— So não entendi uma coisa! – soltou Maia do nada enquanto olhávamos alguns sapatos da nova coleção.
— O que? – perguntei arqueando uma sobrancelha.
— Quem e esse loiro oxigenado, que passou um carro por cima da possa? – perguntou Maia e Trish soltou uma risadinha.
— E um cara novo que entrou na nossa turma, digamos que ele e a Ally tiveram uma antipatia profunda só de bater o olhar. Já ouviu falar de amor a primeira vista? – perguntou e Maia apenas asentiu, porque ele ta perguntando isso mesmo? - No caso deles foi ao contrario foi ódio a primeira vista. – explicou Trish.
— Ah entendi! – Falou por fim Maia.
Ela não tinha como saber quem era o Austin, ela estudava em uma escola diferente da nossa, ela so era nossa amiga porque ela e prima da Trish, pra você ver uns com tanta sorte em ter uma prima legal como a Maia e eu com o azar de ter a bruxa da Esteyci como prima, genética ruim a minha.

— Sua prima já chegou Ally? – perguntou Trish olhando fixamente para um salto alto vermelho até que era bonitinho, mais não fazia muito meu estilo.
— Graças Deus ainda não! – falei
— Agente fica sem se falar, por apenas três dias e eu perco tudo isso? Quer a vadia da Esteicy vai voltar? – falou Maia com uma careta hilaria.
Digamos que eu, Trish e Maia eramos amigas a um tempão elas conheciam perfeitamente a peste que tenho como prima. Me lembro de uma vez quando eramos pequenas, que estávamos brincando de Barbie no meu quarto e Esteicy pediu pra brincar também, eu não queria deixar mais as meninas me convenceram. Na primeira oportunidade a cobra atacou, ela passou cola no cabelo das nossas Barbeis alegando que era um creme exportado especificamente para cabelo de bonecas, bobas acreditamos e deixamos ela passar, e quando finalmente percebemos o que ela fez Maia pulou no pescoço da Esteicy puxando seu cabelo. Deu mo confusão e desde então compartilhamos um ódio eterno por Esteicy Dawson.
— Pois parece que agora ela vai morar la em casa acredita na sorte da pessoa? - falei emburrada nem em um milhão de anos ficaria feliz contente com isso.
— E quais são seus planos? – perguntou Maia
— O que? Que planos? – perguntei desentendida.
— Seus planos para tornar a vida dela um inferno, porque concerteza ela já deve ter os dela. – falou Maia.
— Nem pensei nisso! – falei.
— Mais tem que pensar! A inimiga agora esta no seu campo de batalha, você tem que tirar proveito dessa situação! – falou Trish.
— Concordo plenamente. – falou Maia.
— Então qual são as ideias de vocês? – perguntei, até que não era má ideia infernizar a vida da Esteicy.
— Colar chiclete no cabelo dela! – sugeriu Trish.
— Boa! Colocar uma aranha de plastico na cama dela. Não sei se você lembra mais ela tem pavor de aranha. – sugeriu Maia.
— kkkkkkk vocês não prestam. – falei gargalhando.
Depois de outras milhões de sugestões de como fazer a estadia da minha priminha, um inferno. Compramos umas roupinhas novas e alguns sapatos a tempos a gente não tinha um tempo só para nós três.
— Você veio de carro Maia? - perguntei enquanto pagava uns vestidos que havia acabado de comprar.
— Hum.., quer carona? – perguntou.
— Quero sim, valeu! – falei
— Agora que fui perceber cade o Parvel?
— Foi pegar a bruxa no aeroporto. – falei bufando.

Estava tão distraída conversando com as meninas que quando estávamos saindo da loja, esbarrei em algo, o impacto foi tão forte que fez com que caísse no chão. Eu já disse que esse dia e meu dia de azar pois é… ele é!
— Não olha por onde anda não, idiota? – disse irritada sem olhar pra cima, já disse que me irrito fácil? Pois é!
— Você que estava distraída, é agora vejo porque não te vi, anã do jeito que é. - falou o abusado.
Olhei para cima e me deparei com um garoto moreno de olhos azuis que agora me encarava com um sorriso cafajeste nos lábios, né que o abusado era gato?! O pior e que tenho a impressão de conhece-lo de algum lugar! Mas ele me chamou de anã, perdeu meu respeito!!!
— Cala boca, idiota! É olha quem fala né? “a girafa ambulante’’ – falei irônica me levantei e peguei algumas sacolas que haviam caído junto comigo.
As meninas, nos olhavam apreensivas. Eu apenas sai andando e logo elas me acompanharam, agora rindo.
— Mais um cara que você nunca vai pegar, amiga! – falou Maia rindo.
— Há há há, muito engraçadinha você! Você não ouviu ele me chamou de anã… ANÃ eu não sou anã! Posso ser um pouquinho baixinha mais não ao ponto de ser chamada de anã! – falei com indignação.
— Ally ele pode até ter te chamado de anã, o que não e nada legal, isso eu concordo! Mais que ele e um gato você não pode negar! – falou Trish.
— Não e essa a questão!! – falei emburrada . A quem eu queria enganar? Acho que só a mim...

— A questão e que você tá com raiva do mundo hoje e descontou em um completo desconhecido! – Falou Trish, a sempre dona da razão.
— Pelo visto, vocês preferem que eu desconte minha raiva em vocês! – falei irritada, enquanto nos dirigíamos ao estacionamento.
— Pra falar verdade, acho uma ótima ideia descontar sua raiva em desconhecidos, dizem até que é uma ótima terapia. – falou Maia.
— Só vocês mesmo! – falei rindo, impossível ficar com raiva dessas retardadas.
Entramos no carro de Maia, e o caminho até minha casa foi bastante tranquilo.
— Querem entrar? – perguntei assim que Maia estacionou em frente minha casa.
— Acho melhor não!– falou Trish.
— Boa sorte, com a cobra, amiga! Tenho que levar Trish pra casa dela, antes que a titia me mate. – falou Maia com uma careta.
— Ta tchau! – falei entrando em minha casa
Chego em casa as 18:30, coloco as roupas que comprei em meu guarda roupa, tomo um banho não muito demorado optei por um look simples uma camiseta soltinha com o bob esponja estampado, uma calça jeans, sapatilhas, cabelos soltos e por fim uma make básica. fui até a sala e fiquei assistindo TV.
DIM DOM!
A campainha tocou e eu não tinha dúvida de quem era.
— Eu atendo. - falei indo atender a porta. Abrir a pota
— Oi querida...você não mudou nada, continua a mesma baixinha e magrela de sempre!- falou com cara de sínica
— Já você deve ter se entupido de biscoito pra tá nessa situação... E é melhor você entrar não é bom pra você ficar parada muito tempo em um só lugar podem até te confundir com um porte!- dei um sorrisinho falso igual á ela.
— Nossa grossa - falou como se estivesse ofendida
— Aprendi com você- falei
— Meninas, não precisam briga. Seja bem vinda Esteyci, fique a vontade - falou minha tia
— Tia julia, que bom te ver estava morrendo de saudades... - Falsa...
— Mandei arrumar um quarto para que fique melhor acomodada.
— Obrigada, até por que acho que a Ally não ia gostar de dividirmos o mesmo quarto
— Pode apostar, querida- Repliquei num tom debochado
Parvel entrou, e levou as malas da jararaca pro quarto de hóspede, graças a Deus não tinha que dividir meu quarto com aquela criatura vai saber o que ela podia aprontar essa de anjo não tem nada "anjo mesmo, só se fosse anjo das trevas"
Sentamos todos á mesa e a Esteyci, começou a se gabar de uma viagem que havia feito a Italia ano passado.
— É você Ally já foi a Itália? – Ela sabe muito bem que não e fazia questão de provocar.
— Ainda não, quem sabe nessas férias? – falei respirando fundo, tive que me segurar pra não dizer na cara dela que ela nunca mais iria viajar pra fora do pais, já que os papaizinho dela faliu, mas me contive, como dizem veneno só faz mal se você engole.
— Eu posso te acompanhar se quiser, já que de longe da pra perceber que você não tem bom gosto, que tipo de pessoa ainda veste uma camiseta com Bob Esponja estampado?- agora foi golpe baixo, mexeu com o Bob Esponja, mexeu comigo. - Você já tá bem grandinha não acha? – acho que você merece uns bons tapas isso sim. - Se não tomar cuidado pode ser surpreendida pelo Arlindo e a Isabella do esquadrão da Moda quem sabe eles dão um jeito em você te ajudam a ficar elegante como eu! – Convencida, to começando em levar em consideração a ideia da Maia de passar um caminhão por cima dela.
— Eu não preciso da sua companhia queridinha, ela não é bem vinda. Ate porque o que uma garotinha mimada é falida que onde não tem nem onde cair morta, pode ser uma boa companhia? Consigo companhia bem melhor que você debaixo de uma ponte.
— Já chega meninas, vou servir a sobremesa. - falou minha tia mudando de assunto.
A raiva me consumia por dentro, levantei da mesa então me virei pondo um riso falso em meu rosto
— Agora vou subir pro meu quarto, amanhã acordo cedo, tenham uma boa noite.
Subi para meu quarto. Sempre gostei de escrever meus problemas em um papel, desde quando ganhei meu primeiro diário quando tinha 9 anos, sei lá me alivia, sempre me ajudou a ficar mas leve... Depois de abrir o diário comecei a rabiscar algumas ideias que nos últimos tempos vagava na minha mente;
" Só confusa confesso, se duvidar posso ser o ser vivo mais complicado de entender, sou de fasces, pouquíssimos conseguem entender quem eu realmente sou... Mais uma coisa sempre foi bastante clara pra mim se alguém tiver que gostar de mim tem que me aceitar como eu sou, sem julgar meus atos, sem criticar meus defeitos (que são MUITOS). Sou desconfiada nível extremo, e difícil de lidar comigo. Se alguém realmente quedizeres ficar comigo tem que aguentar o trampo "