Scorose- I Will Love You escrita por BTShiver


Capítulo 23
The Prom- part 1- I Want To Kill A Blond Girl.


Notas iniciais do capítulo

Cheguei!
Enjoy ii!
W.S.



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– Rose, eu vou descer primeiro, depois a Violet vai te mostrar por onde ir. – ela me deu um beijo na bochecha, tomando cuidado para não encostar seus lábios em mim e me borrar com batom.

– Certo. – e assim ela foi, magnífica naquele vestido que a deixava mais bela que alguém da realeza. Cerca de cinco minutos depois Violet pegou meu pulso e começou a me guiar até a escadaria principal que levava até o grande salão de entrada, onde estava ocorrendo a festa. Paralisei quando percebi o que ela estava fazendo.

– Eu não vou descer por ali de novo. Deve ter o dobro das pessoas dessa vez! – eu disse.

– Você vai, sim, senhora! Seu querido par já está te esperando no fim da escada.

– Eu vou cair com essa saia! – tentei argumentar.

– Ele te segura.

– Vai ser a maior gafe! – contrapus. Ela fez cara de pensativa.

– Eu não ligo. – e deu um empurrãozinho, fazendo com que eu saísse da lateral e me encontrasse onde as pessoas lá em baixo poderiam me ver. Arrumei a compostura e analisei o salão. Meus parentes estavam no canto leste, conversando entre si. Percebi Dominique cutucando Victorie, que apontou para mim. Todos se viraram. Dei um sorriso de propaganda trouxa e continuei a explorar o lugar com os olhos. Vítor Krum e seu filho, Dimitri, conversavam com o tio Harry. Meu sorriso aumentou um pouco. Dimitri era um amigo de longa data, e uma companhia nada entediante. Não maliciem suas cabeças poluídas, nossa amizade é inocente.

Percebi que já estava parada por tempo demais e comecei a descer a escada, levantando um pouco as saias, para não tropeçar, afinal, eu estava descendo uma escada de saltos E com um vestido enorme. Passei a encarar Scorpius, que me olhava com a boca levemente aberta e com um pequeno sorriso bobo. Ele estava, como Violet havia dito, ao lado do final do corrimão, esperando mor mim. Trajava um terno inteiramente preto, com uma camisa social negra por baixo do smoking. A cor das roupas deixava sua pele ainda mais branca e seus cabelos ficavam mais contrastantes. Estava lindo.

Ele estendeu a mão para pegar a minha quando eu estava no penúltimo degrau. No momento em que nossos dedos encostaram-se, eu pisei na barra do vestido e comecei a cair para a frente, porém Scorpius conseguiu me segurar e fazer parecer que eu estava abraçando-o, e não caindo. Nos soltamos e fomos para o meio da pista de dança, onde uma Solitary Ground começou a tocar. Sim, Solitary Ground, uma música da minha banda bruxa favorita, Epica. Olhei ao redor e notei um palco que eu não havia visto antes. A ruiva mais diva do mundo bruxo estava lá, cantando, enquanto o resto da banda tocava seus instrumentos com maestria. Eu e o Scorpius começamos a dançar.

– Como conseguiram contratar essa banda? Eles são os mais caros!

– E nós somos os Malfoy. Eu sabia que você ia amar e eu também sou viciado na banda, então consegui convencer a mamãe. Não que ela tivesse ficado muito animada com a idéia de uma banda de metal sinfônico no baile de aniversário do filho. – eu ri um pouco. Ela deve ter odiado a ideia. Percebo que todos no salão estão olhando para nós e nossa proximidade. Estou com as mãos no pescoço do Malfoy, que segura minha cintura. Nós conversamos aos sussurros e rimos algumas vezes, como se compartilhássemos segredos.

– Que sorriso bobo foi aquele quando me viu? – perguntei depois de alguns instantes em silêncio.

– Astoria não te contou que vestido é esse? – neguei com a cabeça. – Ela usou essa mesma roupa no aniversário de dezessete anos do meu pai. O dia em que ele a pediu em namoro. – minha boca se abriu em um perfeito “O”. Eu sabia que aquelas duas estavam aprontando. – Você é realmente especial pra ela, pelo jeito. Esse vestido é o xodó da minha mãe. E você está espetacular nele. – minhas bochechas corara MUITO com a última afirmação e eu enterrei a cabeça em seu peito.

As pessoas começam a dançar também somente no momento em que a primeira música acaba.

Depois de mais algumas músicas, eu e Scorpius paramos de dançar e fomos beber alguma coisa. Foi uma surpresa muito agradável encontrar Vítor e Dimitri lá.

– Olá, Rose! – cumprimentou o moreno.

– Dimitri! Quanto tempo! – comentei enquanto abraçava-o. Senti Scorpius ficando rígido ao me lado.

–Roza. – Vítor cumprimentou. Ele sempre me chamava assim. Abracei-o também. – Como vai?

– Ótima! – respondi. Com a visão periférica, vi Scorpius cumprimentando Dimitri com um aceno de cabeça.

– Scorpius. – o Krum mais velho saudou.

– É um prazer tê-los na minha festa. Espero que aproveitem. – seu tom era formal. Dimitri virou-se para mim.

– Você está deslumbrante hoje, Rose. – ele comentou. Dei um sorrisinho de canto.

– A culpa é da sra. Malfoy e da Violet. As duas sabem deixar alguém bonita. – respondi.

– Como se você precisasse de maquiagem e um vestido caro para ficar linda. – ele mexeu a mão, como se fazendo descaso da minha afirmação. Scorpius apareceu com dois copos de ponche.

– Rose. – ele chamou minha atenção e entregou o copo. Dei um gole e observei Scorpius disfarçadamente. Era visível que ele se incomodava com a minha conversa e proximidade com Dimitri.

Eu e o búlgaro conversamos mais um pouco, o Malfoy falando apenas quando necessário e sempre ao meu lado, quando uma garota morena de olhos negros se postou ao lado de Dimitri.

– E essa é a Charlotte, a menina da qual lhe falei na última carta. – ele colocou a mão possessivamente em sua cintura. - Minha bela namorada. – La sorriu e cumprimentou a nós sem se desgrudar do namorado. Scorpius relaxou muito ao meu lado. Começamos a falar sobre quadribol. Minutos depois, Astoria apareceu ao lado do filho e disse que era hora de seu discurso. Eu nem sabia que haveria uma coisa assim. Ele se encaminhou para o palco e pegou o microfone.

– Primeiramente, eu queria agradecer a presença de todos. É uma honra celebrar meu aniversário com vocês aqui. – Ele começou. Aquele garoto tinha o dom de conquistar multidões com apenas uma frase. – Obrigada, também, pelos presentes! Tudo o que eu tenho para dizer além disso é que hoje eu estou me sentindo o ser mais sortudo do mundo. Meus pais fizeram essa festa, contrataram a minha banda favorita e eu estou acompanhado e dançando com Rose Weasley, a garota mais bonita e apaixonante do mundo – sem ofensas, Violet.

– Não faz mal, primo! Eu shippo vocês dois, de qualquer forma! – ela gritou do meio da multidão. Revirei os olhos. Muitas das pessoas riram.

– Bem, era isso. – Astoria pegou o microfone.

– Violet disse-me que queria “dar uma palavrinha” aqui em cima – fez aspas com os dedos. – Não sei o que ela tem em mente, por isso preparem-se. – ela deu lugar à loira.

– Olá a todos. Bem, eu soube que a minha querida amiga Rose estava querendo cantar uma música especial aqui em cima do palco... – ela disse, olhando para mim com um sorrisinho. Neguei com a cabeça. A maldita havia me ouvido cantar enquanto eu estava no chuveiro e, um dia, quando foi fuçar o meu closet, encontrou o violão. Eu não acredito que aquela criatura vai me fazer subir no palco. Não mesmo. – ora, vamos, Rose. Mostre o seu talento para o mundo! – eu estava pronta para gritar um belo não quando um coro de “vai, vai, vai!” começou a encher a sala. Derrotada, eu subi ao palco. Violet bateu palminhas e Albus apareceu de Nárnia, entregando-me o meu violão. ELES PEGARAM O UM VIOLÃO SEM EU SABER!

– Bem... Eu não faço a mínima idéia do que cantar. – percebi um papel preso no meio das cordas do instrumento e peguei-o. Havia apenas uma palavra. O nome de uma música do Oasis, uma banda trouxa, que ganhou o cover de uma cantora que eu simplesmente amava. E é por isso que eu odeio a Violet. Ela pensa em tudo. Guardei o papel no bolso e comecei a tocar.

Quando cheguei ao fim, todos me aplaudiram de pé. Pelo jeito a Violet não é a única que gosta da minha voz. Desci do palco e guardei o violão na capa, que estava em cima de uma cadeira. Senti braços envolvendo meus pescoço por trás e ouvi a voz da Violet:

– Você foi incrível! Viu? Medo de palco é desnecessário! – ela disse e se soltou de mim, vendo meu olhar fulminante. Uma mão pousou sobre o meu ombro, e virei-me para ver quem era. Levei um susto ao perceber que era, ninguém mais, ninguém menos que Simone Simons, a cantora da minha m=banda favorita, como já dito, Epica.

– Você arrebentou naquele palco. – ela disse.

– Obrigada. – foi tudo o que eu consegui responder. Me senti muito inútil.

– Aqui está o cartão do meu agente, se algum dia decidir seguir o ramo da música. O cara é muito bom. – ela me entregou um pedaço de pergaminho e saiu andando. Eu fiquei lá, estática. Quando me recuperei, virei-me para Violet, que estava mais incrédula que eu.

– Isso não muda o fato de eu querer te matar. - disse e fui procurar o aniversariante.


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Notas finais do capítulo

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