Friends Forever - HIATUS escrita por Sabrina Azzar


Capítulo 8
Quando pretendiam nos dizer que estavam se pegando?


Notas iniciais do capítulo

Oi amores de my life! Desculpem a demora, mas como já disse, tá meio dificil postar. Meu pc ainda não foi arrumado =( Mas ai está... Um novo capitulo de FF pra vocês! P.S.: Estou preparando algo bem legal pro fim do ano desse povo viu? Já comecei a escrever e tá ficando mto pft! beijos e boa leitura!



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POV – Katniss

— Então me beija. – Pedi e ele não esperou duas vezes para selar nossos lábios novamente. O mais incrível de tudo isso era que os lábios de Peeta eram tão hipnotizantes, que me tirava totalmente do chão. Era como se eu flutuasse, era como se eu viajasse pra outro mundo em apenas um toque. O toque de Peeta.

— O que você fez comigo? – Ele perguntou quando nos separamos.

— Eu também queria saber. – Falei e ri. Mas então um pensamento me veio á cabeça e eu encarei o chão. – Peeta... – Chamei e levantei o rosto para encará-lo. – O que vai acontecer amanhã?

— Que tipo de pergunta é essa? – Ele me olhou confuso.

— Quero dizer... O que vai acontecer com a gente amanhã? – Perguntei dando ênfase em “com a gente” e ele sorriu.

— Estou doido pra descobrir. – Sorri e ele se deitou me puxando pra si. – Vamos dormir.

— Okay. – Respondi e ele me abraçou. Não demorou muito pra pegarmos no sono.

***

— Vamos acordando! Já está na hora do almoço! – Acordei com a minha mãe gritando, e aquilo ecoava bem dentro da minha cabeça. A voz de Dona Effie já não era nenhum pouco agradável, quando ela gritava então, era algo insuportável. Ainda mais quando eu tinha bebido noite passada e agora a voz dela ecoava na minha mente, como se eu estivesse no Grand Cânion. Alguns resmungos e protestos foram ouvidos, mas minha mãe não deu moleza. – Vamos crianças, acordem!

— Não queremos! – Johanna resmungou de algum canto.

— Então vocês vão perder o ótimo almoço que os aguardam.

— O que tem pro almoço? – Perguntei e Peeta riu.

— Fominha. – Ele sussurrou no meu ouvido me fazendo arrepiar.

— Temos lasanha á bolonhesa, torta de frango... – Minha mãe começou, mas eu não a esperei terminar.

— Já estamos indo! – Gritei me levantando e todos riram.

— É só falar em torta de frango que a Kat pira geral. – Finnick falou e eu lhe mostrei a língua. – Quanta maturidade!

— Obrigada Oddair. – Falei fazendo reverencia e ele revirou os olhos. – Agora eu estou indo comer, sugiro que quem quiser torta venha junto agora, pois não garanto que terá mais daqui a alguns minutos.

— Hey! Deixa pra mim! – Clove gritou se levantando, e logo todos estavam de pé e correndo pra cozinha, passando como um furacão pela minha mãe. Sentamos-nos na grande mesa de jantar e ela já estava posta, foi uma briga por quem pegaria a torta primeiro, mas eu venci. Como sempre! Peeta se sentou ao meu lado e toda hora ele dava um jeito de pegar minha mão por baixo da mesa. Era até engraçado. Parecíamos até duas crianças do jardim de infância.

— O que nós vamos fazer hoje? – Gale perguntou com a boca cheia de comida e Madge lhe deu uma bronca, foi engraçado.

— Vamos sair. – Johanna falou.

— Sair pra onde? – Peeta perguntou assim que terminou de mastigar.

— Praia? – Perguntei fazendo biquinho.

— Mas choveu a noite toda. – Annie se pronunciou.

— Não está chovendo agora. – Gale deu de ombros.

— Concordo. – Cato falou e sorriu.

— Não sei não. – Annie falou.

— Ah qual é Annie! É praia amore! – Falei e mandei um beijinho, ela sorriu.

— Okay, vamos á praia! – Ela gritou e todos fizeram um “uhulll!” em uníssono, em seguida Finnick lhe deu um selinho.

— Vai começar! – Johanna falou revirando os olhos, e então pra provocar Cato beijou Clove e Gale beijou Madge. – Vocês fazem pra provocar não é? – Ela perguntou fazendo biquinho e quando eu menos esperava Peeta me beijou, ali na frente de todos.

— Por essa eu não esperava. – Escutei Delly dizendo e com certeza todos estavam de boca aberta. Eu e Peeta rimos ainda com os lábios colados.

— Vocês hein. – Gale falou olhando pra nós com cara de safado.

— O que é? – Perguntei dando de ombros e Peeta riu.

— O que é? Fala sério! Quando pretendiam nos dizer que estavam se pegando? – Clove perguntou com cara de brava.

— Em primeiro lugar, não estamos “nos pegando”. – Peeta falou. – E segundo... Nós ficamos pela primeira vez hoje de manhã. – Deu de ombros.

— E porque não contaram pra nós? – A ruiva perguntou emburrada.

— Porque estávamos almoçando? – Respondi com outra pergunta e Finnick riu.

— Amor, sabe o que comer significa pra ela... Dá um desconto pra gordinha. – Falou segurando no queixo da garota e em seguida lhe deu um selinho.

— Gorda é a senhora sua mãe! – Ralhei e todos riram.

— Vamos ver se é gorda mesmo... Já que vamos á praia... – Gale falou com olhar malicioso e levou um tapa da namorada. – Ai amor. – Falou passando a mão em cima de onde apanhou.

— Deixa a Kat em paz. – Ela falou baixo. – Ela não é gorda.

— Obrigada Mad. – Falei sorrindo e ela retribuiu dando um sorriso doce.

— Agora chega de papo, vamos ou não? – Johanna interrompeu se levantando da mesa e todos se levantaram também.

— Vamos. – Peeta falou e me segurou pela cintura, em seguida plantou um beijo em minha bochecha. Ele era tão fofo. Sorri e ele retribuiu.

— Gente. – Chamei com Peeta em meu encalço e todos me olharam. – As meninas podem usar minhas roupas, já os meninos, vão ter de ir pra casa se trocar.

— Ok Catnip. – Gale falou. – Vamos gente, nós pegamos vocês aqui em meia hora? – Ele perguntou e eu fiz que não.

— Está doido? – Annie falou espantada. – Precisamos de uma hora.

— Uma hora? – Finnick perguntou e nós assentimos.

— Uma hora meninos, nos encontramos em uma hora. – Falei e Peeta me soltou.

— Até daqui a uma hora então. – Ele falou de frente pra mim, com uma carinha de coitado, o que me fez rir.

— Ai meu Deus! – Falei revirando os olhos. – Não me diga que você é daqueles chicletes? – Perguntei e ele riu.

— Talvez eu seja. – Falou sorrindo de lado e dando de ombros. Porque ele faz isso? Se ele soubesse o que esse sorriso causa em mim, ele não faria isso.

— Pai amado! Onde é que eu fui amarrar meu burro? – Falei olhando pro céu e Peeta riu.

— Em um poste lindo, loiro e de olhos azuis. – Ele cochichou no meu ouvido.

— Convencido. – Falei e beijei seus lábios.

— Linda. – Ele falou e me puxou pela cintura. Uma corrente elétrica percorreu todo o meu corpo e eu soltei sem querer um gemido praticamente inaudível. Meu coração começou a bater descontrolado e as borboletas no meu estomago começaram a dar sinal de vida, e sem esperar mais um segundo Peeta capturou meus lábios em um beijo urgente. Sua língua percorria cada pedacinho da minha boca e eu fazia o mesmo. Senti meus pés saírem do chão e minhas mãos soarem. Seria sempre assim? Sempre que ele me beijasse eu sentiria isso? Como se estivesse flutuando? Minhas mãos foram parar em seus cabelos e eu os agarrei.

— Ou casalzinho! – Johanna gritou. – Vão pra um quarto! – Peeta riu em meus lábios e nós nos separamos sorrindo.

— Para com isso Johanna. – Annie falou puxando a garota pra sala. – Deixa eles...– Ouvi a voz dela se afastando e Peeta me olhou sorrindo.

— Estou apaixonado por você, pequena. – Ele falou de forma doce e eu sorri.

— Eu também estou. – Respondi e ele me deu um selinho. – Vamos antes que Johanna volte aqui. – Falei rindo.

— Okay. – Ele falou e enlaçou minha cintura para irmos até a sala.

Uma hora depois...

— Filha, os meninos já chegaram! – Minha mãe gritou do andar de baixo. Eu e as meninas estávamos no meu quarto, terminando de nos arrumar.

— Já estamos descendo! Mais quinze minutos! – Gritei de volta. – Vamos logo meninas, decidam qual biquíni vão querer. – Falei olhando pra Clove e Johanna que ainda estavam indecisas sobre o que vestir.

— Mas Kat... – Começou a baixinha. – Você tem tantos biquínis que difícil escolher.

— Concordo. – Johanna falou encarando meu closet e mordendo o lábio inferior.

— Pega qualquer um. Pelo amor de Deus! – Falei pegando dois conjuntos de biquínis e entregando um pra cada uma delas. – Vão logo antes que os meninos surtem.

— Eu não quero esse. – Clove e Johanna falaram ao mesmo tempo.

— Parem de ser tão infantis. – Annie falou já de saco cheio. – Coloquem logo isso ou vocês vão peladas mesmo.

— Me dá o seu? – Clove perguntou á Johanna que assentiu e sorriu.

— Toma. Me dá o seu. – Ela falou e as duas trocaram os biquínis. Rolei os olhos. Essas duas têm quantos anos mesmo? Uma de cada vez entrou no banheiro e já saíram de lá devidamente vestidas.

Alô? Tá tudo bem ai dentro? – Ouvimos uma voz do lado de fora do quarto e parecia ser de Gale.

Estão vivas? – Outra voz, e dessa vez parecia ser Cato.

— Já estamos indo! – Gritei já irritada.

Hey! Tem alguém de TPM! – Finnick falou e eu rolei os olhos. Tudo pra garotos é motivo da TPM?

— A mãe tá boa Odair? – Perguntei e em seguida pude ouvir risadas do lado de fora.

Não fala da minha mãe não ou...

— Ou o que? – Perguntei abrindo a porta e ele engoliu em seco.


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