Depois de almoçarmos a Jana precisou voltar ao trabalho. Saiu enquanto me deixou com o trabalho de lavar tudo, coloquei a comida que havia feito no congelador.

Um pouco depois das 17 acordei com alguém batendo na porta, abri pensando ser o Kevin, mas não era.

Meu irmão estava ali, com um cheiro forte de Álcool.Tentei fechar a porta mas ele entrou, agarrou meus pulsos. Lola latiu e rosnou.

–Me solta-Exigi.

–Você é muito mal agradecida, Lilly, eu te salvei- Meu irmão gritou.-EU! EU!

Lola avançou, mas Tonny a chutou.

–Não! Para!

Na porta do apartamento, o vizinho de uns 60 anos, com qual eu nunca falei, apareceu com uma espingarda.

–Solte-a.

Lola rosnou novamente para o Tonny.

–Vá embora, Tonny, agora.

Ele me soltou, Kevin apareceu na porta e foi até onde eu estava.

–Lilly! Tudo bem?

Fiz que sim com a cabeça, Kevin se preparou para dar um soco em meu irmão, quando segurei sua mão.

–Eu vou. E você, sua mal agradecida, vai destruir esse ai-Apontou para Kevin, que estava com raiva.

–Calado, não sei quem você é, vá embora.

–Ela vai te destruir-Ele disse indo em direção ao elevador. -Ela destrói tudo e a todos.

Ele entrou quando a porta abriu. O senhor perguntou se eu estava bem, e falou que ia ligar para a policia, pedi que não, que estava tudo bem, meu irmão apenas estava bêbado.

Escorreguei até o chão com as mãos na cabeça.

–Lilly-Kevin tocou minhas mãos.-Vem, vamos tomar água.

Ele me levou até a cozinha e fechou a porta.

–Lola-Disse.-Ele chutou a Lola.

Me joguei no chão para ficar perto dela.-Desculpa minha amiga-Abracei.

Depois de um tempo, o por do sol já havia sumido, o breu total tomava conta do meu apartamento, Lola dormia no meu quarto então deixei a porta entreaberta.

Kevin sentou ao meu lado.

Enquanto chorava nos braços dele, ele não falava nada, apenas acariciava os cabelos.

–Kev-Ele me olhou, o beijei.

–Você está frágil. Apenas isso.

Abaixei o olhar, não sei se era isso, mas eu o queria.

–Daqui a umas 5, 6 horas vai ser meu aniversario.

Comentou ele enquanto ainda estávamos abraçados.

–Estraguei sua noite.

–Você não fez nada.

Não sabia ao certo se estávamos falando sobre a noite, sobre o que acontecera ,ou sobre o fato de nos beijarmos duas vezes. Me aconcheguei em seus braços e começou uma conversa boba.

–Como foi seu dia hoje?

Coisas bobas como “ Como foi seu dia hoje? ” fazem muita falta, sempre gostei de ficar sozinha. Mas quando ele veio e se intrometeu na minha vida achei que seria mais um dos motivos de querer me jogar da sacada. Eu estava ali, prestes a me jogar da sacada, quando ele apareceu, chegou se metendo na minha vida como se me conhecesse, não gosto de intrusos, ele entrou na minha vida sem permissão.

Suspirei, olhei em seus olhos e o beijei novamente, dessa vez mais demorado. Sentei em seu colo, ele não perdeu tempo, tirou minha blusa e sutiã.

Fiz o mesmo retirando a sua camisa. Ele apertou minhas coxas, com as duas mãos e me carregou, logo em seguida me jogando no sofá. Nos olhamos, ofegantes, ele tornou a tomar meus lábios para si, desceu seus beijos até meus seios, não resisti e gemi.

Quer saber? Foda-se, vou morrer, gemer é uma das coisas que eu ao menos mereço.

Ele sugava e mordiscava meus seios e isso me deixava com vontade de ter ele dentro de mim. No curto espaço de tempo que tive para recuperar o folego ele me beijou novamente. Coloquei minha mão na calça onde já podia sentir seu membro enrijecido, tirei sua calça e cueca box . O abocanhei enquanto escutava seus suspiros de prazer, depois de um tempo ele arrancou minha calcinha e tirou a saia.

Me penetrou sem hesitar, gemi seu nome e arranhei suas costas. Ele deu umas estocadas lentas no começo , mas logo seu ritmo foi aumentando.

–Kev...Eu-Consegui falar, mas ele sabia que já estava prestes a gozar, e eu sabia que ele também. Caímos fracos sobre o sofá, eu estava sobre ele, deitada sobre seu tórax. O olhei corada.

Sorrimos um para o outro.

–Tranzamos no sofá.

–Sim, lado positivo da frase: Tranzamos.