Wish you were here. escrita por CherryBombshel


Capítulo 3
Conhecendo pessoa não tão legais.


Notas iniciais do capítulo

No ultimo capito ocorreu um probleminha na hora de postar, a foto da personagem que escolhi para Taylor não foi, a personagem é a Hollnad Roden de Teen Wolf



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Pov’s Taylor

Dean aceitou muito fácil o fato de ter uma filha, e olha para nós agora, estamos sentados na mesa da cozinha comendo torta de limão. Era estranho saber que agora eu tinha uma presença “masculina” na minha vida, além do meu namorado é claro.

Por falar nele, acho que era pra ele estar aqui hoje a noite, será que falo para Dean sobre meu namorado ou ainda é cedo de mais para contar as coisas? Não sei, mas ele parece ser um cara legal e minha mãe realmente gostava dele, acho que nunca vi ela com nenhum cara, até porque a única pessoa que ela amava de verdade era eu e olhando para Dean, quem sabe até ele.

– Então, hã, pai – disse – posso te chamar assim?

– Pode.

– Eu queria saber se você pode ficar aqui hoje a noite, ou voltar aqui.

– Posso, mas por quê?

– Quero te apresentar uma pessoa.

– Tudo bem, quem?

– Meu namorado.

– Tay, você vai apresentar o Steve para ele? – Bee questionou.

– Vou. O que tem de errado?

– É o Steve sabe. – ela respondeu – Steve que sua mãe não gosta.

– Ela morreu e não tem que gostar ou deixar de gostar de algo.

– Taylor, não fale assim com sua amiga. – Dean me repreendeu.

Fechei a cara e sai da mesa bufando, parecia que eu ia ter minha primeira briga com meu pai. Desci as escadas e fui até a garagem para retirar as coisas do carro. Escutei passos atrás de mim, sabia que era ele.

– O que tem na mala? – Dean perguntou apontado pra sacola que eu carregava.

– Coisas que eu ia levar pra ir atrás de você.

– Que tipo de coisas?

– Armas.

Joguei a sacola no chão e abri. Tirei as facas, o arco com as flechas e por ultimo a Desert Eagle. Dean não ficou muito impressionado com as coisas que viu. Parecia que era normal para ele.

– Eu tenho uma dessa – disse pegando a arma.

– Como você tem uma dessa?

– Por causa do que eu faço. O meu trabalho é um pouco perigoso.

– Ah, claro, você é um assassino.

– Na verdade sou acusado, nunca matei ninguém.

– E então o que você é?

– Sou um caçador. Caço demônios, vampiros, espíritos.

– Isso na existe.

– E como você explica a morte da sua mãe.

– O que?

– O sangue do corpo dela foi drenado, foi ataque de vampiro.

Fique chocada com essas palavras. Esse tipo de coisa era impossível. Não existia vampiro nenhum, nem fantasmas, nem nada do tipo. Minha mãe morreu em um ataque no trabalho, ataque de gangues de Nova Iorque.

– Pai, como isso é possível?

– Eu convivo com isso há muitos anos, desde que tinha quatro anos de idade.

– E nunca desistiu disso por quê?

– Porque prometi para meu pai que iria vingar a morte da mamãe.

– E ainda não conseguiu isso?

– Não é apenas esse o motivo, tem outras questões envolvidas.

Não sei por que, mas corri e me joguei em seus braços. Ele era a coisa mais próxima que eu tinha da minha mãe. Chorei muito enquanto ele acariciava meus cabelos. Era uma sensação boa que eu estava sentindo, espero que sinta isso muitas vezes ainda.

Pov’s Dean.

Taylor iria me apresentar para o namorado dela como seu pai. Estava sendo estranho saber que tinha uma filha e que ela já tinha um namorado. Até ontem minha única responsabilidade era cuidar de mim e de Sammy, e às vezes de Castiel, agora tenho uma adolescente que vai ficar comigo pelo resto do verão.

– Pronto pra conhecer o namorado da sua filha? – Sam debochou da minha cara.

– Preciso ir armado?

– Leve uma faca pelo menos – sugeriu Castiel

– Não leve uma faca – disse Sam.

Concordei, mas por via das duvidas coloquei uma no cós da calça. Entrei no Impala e dirigi até a casa de Taylor. Estacionei na frente na mesma hora que um motoqueiro tatuado subia as escadas da casa. Não podia ser aquele menino, mas Taylor abriu e o abraçou assim que viu o rapaz. “Isso vai me dar dor de cabeça” – pensei. Subi as escadas e abri a porta com a chave que Taylor me deu.

– Taylor, cheguei.

– To no meu quarto pai.

– Venha pra cozinha. Vou fazer algo pra nós comermos.

– Já vou – ela gritou.

Sabia que não deveria invadir a privacidade dela, mas acho que não queria minha filha com um cara como aquele no quarto dela. Fui até a porta que tinha um pôster do Kurt Cobain colado. Bati duas vezes antes de abrir, e acabei vendo o que não devia.

– O que ta acontecendo aqui? – perguntei.

– Pai, você não tem o direito de entrar aqui.

– Tenho sim, e agora coloca logo essa blusa e saiam já desse quarto.

– Ai o senhor, a garota não quer sair daqui.

– E se você não sair da cama da minha filha agora eu vou arrancar seus dedos.

– Pai. Para com isso.

– Taylor Winchester sai já desse quarto antes de eu arranque os dois dessa cama e acabe com a raça desse seu namoradinho.

Sai do quarto e fui para a cozinha. Ouvi barulho de pés arrastando no chão, depois da porta da frente batendo, olhei pela janela e vi Steve saindo. Foi ótimo conhecer ele. A TV da sala ligou, peguei duas bandejas e coloquei os pratos de pizza caseira e os refrigerantes e fui até a sala.

Taylor estava sentada no sofá, assistindo um filme de adolescente meloso. Estava chorando. Coloquei as bandejas na mesa de centro e me sentei ao lado dela. Ficamos em silencio por um tempo, assistindo ao filme, que por sinal era bem chatinho.

Alguns minutos depois olhei para Taylor e ela havia pegado no sono. Peguei ela no colo e levei para o quarto, tirei suas botas, cobri ela e sai do quarto. Terminei de comer e fui lavar a louça, liguei para Sam e disse que iria dormir aqui para não deixar ela sozinha.

Procurei um quarto e acabei entrando no de Mary. Era exatamente como me lembrava. Na verdade tudo era exatamente igual a dezesseis anos atrás. Só tinha uma diferença, Mary se foi.

Antes de me deitar fui ver se Taylor estava bem. Entrei no seu quarto e fui cobri-la novamente. Quando me aproximei de seu rosto para dar um beijo de boa noite quando percebi as marcas no pescoço dela. Duas mordidas de vampiro, e agora eu já sabia quem era.


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Notas finais do capítulo

Comentem o que estão achando. bjbj



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