Supernatural- O Despertar escrita por Just a Dreamer


Capítulo 1
Despertando




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Sinto algo escorrer pelo meu rosto... Abro meus olhos devagar e olho para cima, sinto uma gota de agua pingar e minha testa e percorrer meu rosto, então me sento na cama e coço minha cabeça. Sinto outra gota cair, só que dessa vez em minha cabeça, com certeza era mais uma goteira.

Olho para a janela que ficara ao lado da cama, mas a cima da mesma, vejo aquele tempo nublado e sinto aquele vento frio com cheiro de terra molhada, passando pela brecha que eu deixara aberta na janela. Logo abro mais a mesma sentindo o vidro gelado na ponta de meus dedos, me debruço na janela e fico olhando para as árvores que vejo logo a minha frente e mais a frente vejo as montanhas com aquela neblina leve, tudo com um verde pistache.

Me levanto da cama e sinto meus pés quentes encostarem naquele chão frio de madeira, vou andando devagar, e logo sinto um leve cheiro de café, no corredor havia mais dois quartos, o da esquerda estava Dean, e o da direita estava Silver. Ambas as portas estavam fechadas, então logo deduzi que ambos ainda estavam dormindo... Continuei andando até chegar a sala de estar, uma salinha aconchegante e pequena, mas que dava-se para viver tranquilamente, e principalmente pela vizinhança sossegada que ali tinha. Continuei até chegar na cozinha, e para minha surpresa Silver estava a fazer o café da manhã. Logo a mesma se vira para mim, com aquele leve sorriso.

– Como dormiu Sam? –Pergunta Silver, com uma voz meio rouca, vestindo uma blusa que era maior que ela, um blusão para ser mais exato.

– Ah, você sabe, acordei com aquela maldita goteira no meu rosto. –Respondi, e logo puxei uma cadeira para eu me sentar, apoiei meus braços na mesinha que ficava próxima a geladeira. Silver abre um sorriso e logo se aproxima colocando à minha frente uma xicara de café e logo a via fazer o mesmo e sentar na cadeira.

– Eu achei que já tinha resolvido isso, mas não adianta, essa casa está caindo aos pedaços. –Assopro meu café enquanto ouço Silver falar e logo dou um pequeno gole no mesmo.

– Está na hora de arranjar um novo lugar para morar não acha? – Abro um leve sorriso ao terminar a frase.

– Acontece que não tenho coragem de deixar esse lugar, foi onde minha avó me criou quando eu era pequena, e desde então não consigo deixar aqui. –Percebo uma certa tristeza na voz de Silver ao mencionar sua avó, mas logo erguia sua cabeça com um sorriso de lado. –Tenho uma casa em Mississipi também, na verdade um pequeno apartamento. Mas nas férias eu costumo passar mais tempo aqui... Quando minha avó morreu, eu não tive coragem de deixar para traz essa casa, então sempre venho aqui, relaxo, fico em contato com a natureza, eu gosto bastante disso.

Tomo mas um gole de meu café enquanto a ouço falar, e respondo logo em seguida. – Eu entendo, mas não é meio perigoso você ficar aqui sozinha? Digo, depois de tudo que está acontecendo, o apocalipse, tudo, você não tem medo? –Ajeito meu cabelo pondo minha franja para traz da orelha respirando fundo e ainda olhando-a.

– Eu não tenho medo de nada, não estou me fazendo de durona, mas minha vida toda foi sempre eu e a minha avó, então quando ela ficou doente antes de falecer eu que ajudava ela, eu nunca tinha medo das coisas, sempre me senti bem madura, sempre cuidei de mim mesma, desde meus 19 anos.

Fico surpreso com a quão corajosa era Silver, por mais que sua aparência não demonstrasse isso, uma menina com mais ou menos 1 metro e 60, de cabelos curtos e castanhos, com olhos inocentes e verdes água. Ela dá um baixo risinho. E em seguida ouço passos pesados chegando até a cozinha. Dean entrando na mesma.

–Sammy, precisamos ir agora, Bobby acabou de ligar, Lúcifer está aqui, e ele está atrás de você, essa é a nossa chance de pegar ele. –Ele chega falando sem rodeios. Me levanto no mesmo instante, só dando tempo de dizer...- Vou me arrumar e a gente vai. Silver se levanta e segura meu braço.

–Não é seguro para você Sam, se ele está atrás de você nós precisamos te esconder. –Vejo o olhar preocupado da mesma, até que sinto um vento dentro da cozinha, mas como se as janelas estavam fechadas?

– Ele está fraco e temo que tenha perdido a memória depois da luta com Miguel. – Como sempre Castiel surge do nada, dando um leve susto em nós três que estávamos na cozinha. Silver se espanta e fala. –E quem é esse? – A mesma faz uma expressão de surpresa e demonstra estar muito confusa.

–Sam, pegue suas coisas, essa é a nossa chance. Ah, e antes que eu me esqueça, Silver, Castiel, Castiel, Silver. E ele é um anjo. – Silver olha para Dean após o mesmo terminar a frase e faz uma leve careta sem entender nada e Dean logo responde. –Sim, ele é um anjo, literalmente.

Corro até o quarto e visto minha calça jeans, visto meu tênis, e tiro a camisa que eu dormira colocando-a dentro da bolsa, logo visto uma camisa cinza e coloco um blusão quadriculado, preto e azul, fecho minha bolsa, e logo visto meu casaco que havia pendurado na maçaneta da porta, voltando logo para a cozinha. – Vamos! Digo num tom meio animado.

–Tem certeza de que não é melhor o Sam ficar aqui? –Silver insiste.

– Lúcifer perdeu a memória, ele agora está inofensivo, e essa é a nossa chance de pegá-lo! – Castiel rebate com uma certa euforia na voz, Dean abre um sorriso sacana.

–Tudo bem rapazes, apenas tomem cuidado ok? – Silver diz com um olhar apreensivo e preocupado.

Saimos da velha casa e Dean entrou logo em seu Empala, e destravou a tranca do carona para eu entrar. Cass ficou no banco de traz e Dean animado deu partida no carro começando a dirigir em caminho a cidadezinha, chegando na mesma, encontramos tudo deserto, apenas a neblina que havia na mesma. Dean estaciona ao lado de um poste onde a luz pisca, o que era estranho por que já era dia. Saímos do carro e então peguei minha pistola já carregada com balas de sal grosso.

– Ele está por aqui, mas não consigo sentir sua presença. – Diz Castiel meio confuso olhando em volta.

–Como assim? Ele tem que estar aqui! –Dean fala com um tom grave.

–Sam, você verifica o final da rua 7, eu vou seguir por aqui e Cass, se você sentir a presença dele novamente nos avise. –Castiel no mesmo instante some de nossas vistas, provavelmente estáà procura de Lúcifer. Vou seguindo pela rua 7, como Dean falara, logo vejo que o final da rua 7 da numa pequena entrada pela floresta, no qual vejo um leve vulto passar e grito. “Ei! Você!” Vejo que é uma pessoa e continua a andar para dentro da floresta, vou seguindo a mesma, até que vejo uma mulher de cabelos ruivos correndo e rindo, com uma risada suave.

– É melhor você parar de correr moça ou eu...! –Após meu grito, a mulher para, e se vira para mim, uma moça branca, pálida, com cabelos compridos e avermelhados, a mesma estica a mão em minha direção e antes que eu possa fazer algo, uma luz muito forte sai em minha direção me arremessando bem forte sobre uma arvore, fazendo eu torcer minha perna, e bater com minha cabeça no chão me deixando zonzo, até que vejo alguém entrar em minha frente, falando algumas palavras estranhas do qual eu não entendera e a luz se dissipará no ar, junto com a mulher ruiva, logo o mesmo se abaixara na minha frente.

– Você está bem? – Um cara com cabelos quase loiros e com olhos castanhos me pergunta.

–Eu não consigo mexer direito minha perna, acho que torci meu joelho. Quem é você? –Respondi o rapaz e logo perguntei ao mesmo, sem entender e saber quem ele era.

–Na verdade eu não sei quem eu sou, nem sei como vim parar aqui, a última coisa que me lembro é de um cara muito estranho ter me apagado... e acordei aqui. Deixa que eu te ajudo.

O rapaz me ajudara a me ajeitar no chão me sentando, o mesmo se sentara de frente para mim, com um olhar meio preocupado.

– O que você fazia aqui sozinho? –Logo que consegui por meus pensamentos em ordem e a tontura passar, não respondi o que o rapaz me perguntara retrucando em seguida.

–Da onde você veio? Como você fez aquilo? Quem era aquela mulher? Você a conhecia? –O rapaz me olhava levantava as sobrancelhas dando uma leve risada, e abria um sorriso de lado

. –São muitas perguntas, mas vamos lá, como eu disse, não sei como eu vim parar aqui, não sei quem era aquela mulher, eu só simplesmente consegui afasta-la daqui. Eu não sei o que está acontecendo, mas as vezes tenho visões estranhas. – Ouço atentamente o rapaz, cada palavra que o mesmo me dizia e antes que eu pudesse responder ouço meu irmão me gritando.

–Sammy! Onde você está?! Sammy! –O rapaz fica a me encarar e continuo olhando-o mas, vejo algo diferente no olhar dele, algo que eu não conseguira descrever.

– Aqui Dean! – Castiel aparece ao nosso lado, e fica a olhar o rapaz sem dizer nada mais parecendo estar meio espantado e surpreso, até que Dean chega e nos avista.

–Sammy, o que aconteceu? – O mesmo me ajuda a levantar, com um braço pelo ombro de Dean.

–Eu não sei direito o que aconteceu, ele me salvou. –Apontei para o rapaz que estava a olhar para nós.

– Quem é você? –Dean perguntou e o rapaz respondeu com a mesma resposta que me dera minutos atrás.

–Eu não sei quem eu sou. –O rapaz olhava confuso para Dean e para eu

– Você é um anjo também, você caiu do céu, por isso não se lembra de nada. –Castiel disse ainda encarando o rapaz. – Você tem luz ao seu redor.

–Mas que porra está acontecendo aqui? Como você sabe que ele é um anjo? –Dean retruca ficando meio eufórico.

–Os anjos falaram que mas 3 anjos caíram do céu, ou para ser mais exato, foram expulsos, como eu fui. Os anjos quando são expulsos costumam perder sua graça, mas apenas aqueles que caem do céu perdem a memória, no meu caso eu sai por vontade própria. –Castiel falava enquanto encara o rapaz, que quieto ouvia e parecia ficar mais confuso ainda.

–Olha vamos todos para o meu carro, e voltaremos para a casa da Silver, vamos ficar lá até sabermos o que vamos fazer.Dean falou um tanto exasperado, parecendo não entender muito sobre o assunto

– Por favor alguém poderia me explicar o que está acontecendo aqui? –O rapaz aumentava o tão de voz ao falar demonstrando estar mais confuso ainda.

– Vamos logo para a casa da Silver, já está anoitecendo. E Sam, vai me explicar o que aconteceu exatamente na floresta. –Dean retruca e fala indo em direção ao carro me ajudando a andar.

Enquanto estávamos no carro, indo para casa de Silver, fui contando exatamente o que havia acontecido na floresta enquanto o rapaz no banco de traz e Cass ouviam o que eu falava com Dean.

Chegando a casa da Silver a mesma nos recebe meio preocupada com o estado que chegamos então, após entrarmos Dean explica o que aconteceu para Silver, me sento ao lado do rapaz sem nome que prestava atenção no que Dean e Silver conversavam, e logo os mesmos iam até a cozinha, Castiel sumira como sempre faz, então descido puxar assunto com o rapaz enquanto fico com minha perna esticada segurando um saco de gelo no joelho.

– Vocêestá bem? – Falo com uma voz meio baixa, o rapaz me olha com um leve sorriso de lado.

– Acho que estou, tirando que nem sei qual é o meu nome, e acho que seu irmão não foi muito com a minha cara. –Dou uma baixa risada.

– O Dean é assim mesmo, é que parece meio estranho, numa cidadezinha deserta, surgir um rapaz que do nada, pode ser um anjo caído. –Digo arqueando a sobrancelha no sinal da frase fazendo uma expressão meio desconfiada ajeitando o saco de gelo no meu joelho.

– Eu também acharia estranho, um rapaz, com uma pistola, no meio do nada, e principalmente andando numa floresta. –Ao ouvi-lo terminar a frase penso, como ele sabia que eu estava na floresta, se quando ele chegou eu já estava caído no chão e antes que eu pudesse pergunta-lo o mesmo continua a frase que eu achava que havia terminado. – Eu quando ouvi você gritar estava escondido na floresta, aquela mulher ruiva havia me perseguido antes, mas do nada desapareceu, então foi quando eu vi o que ela fez, e não consegui pensar duas vezes então entrei na sua frente e consegui para-la. –O rapaz fala olhando envolta como se tentasse lembrar de algo, ou estivesse confuso. Até que eu o perguntei logo em seguida.

–Como você conseguiu fazer aquilo? –O mesmo suspirava e voltava a me olhar.

– Eu realmente não sei, se o seu amigo Castiel estiver certo, e eu for realmente um anjo, é algum dom ou poder que eu tenho. –O mesmo falava enquanto me olhava atentamente nos olhos, o que eu não entendia era o porquê do olhar do mesmo me fazer sentir um calafrio na barriga e ao mesmo tempo um certo conforto desconhecido.

– Eu acho que você deve ser mesmo um anjo, por que geralmente os anjos nos transmitem algo de bom, pelo menos é o que dizem né, e você me faz sentir algo... Antes que eu pudesse terminar a frase, Dean chega na sala.

–E então Sammy, você não vai querer dar uma voltinha com seu novo amigo? Leva ele para beber e se achar alguma lanchonete vazia traz um lanche pra mim.

– Mas Dean como assim? – Retruquei sem entender o motivo de Dean agir daquele jeito e o mesmo se aproxima de mim sussurrando em meu ouvido.

– Eu quero ficar um pouco a sós com a Silver se é que você me entende e procura não chegar cedo falou? Mais qualquer coisa me chama Sammy. – Dean piscou para mim e eu logo calço meu tênis e me levanto, podendo andar, mas meio que mancando. Levanto e saio com o rapaz da casa de Silver e entro no empala dirigindo até achar alguma cidadezinha próxima.

– Seu irmão se preocupa muito com você. –O rapaz fala olhando para fora da janela.

– Você diz isso pelo modo que ele mandou a gente sair pra ele ficar com a Silver? –O rapaz dá uma risada e logo retruca.

–Não, eu falo pelo modo que ele estava te procurando mas cedo na floresta, vi no olhar dele o quão preocupado ele estava. –Ouço o que o rapaz fala e continuo com o olho na estrada abro um pequeno sorriso mas sem deixar que o rapaz perceba. Continuo dirigindo até chegar numa lanchonete, passo pelo Drive-Thru, faço meu pedido e peço um X-Burger para o rapaz e para mim uma salada, e peço uma porção grande de batatas fritas com queijo cheddar. Vou dirigindo até uma estadazinha parando no meio do nada, fico olhando o céu estrelado enquanto abro meu lanche e vendo que o rapaz comia seu X-Burger que aparentava estar uma delícia.

–Eu as vezes gosto de vir aqui, na verdade não exatamente aqui mas sim num lugar onde de para ver o céu, as estrelas, sempre faço isso, com meu irmão. –O Rapaz sorria de lado ao me ouvir e mastigava o hambúrguer.

–É uma bela vista. Quantos anos você acha que eu tenho? Ou quanto eu aparento ter? –Olho para o mesmo após me fazer a pergunta dando um risinho.

–Sinceramente? Você parece ter uns 26, por ai. –O Rapaz balança a cabeça com um ar de dúvida e logo retruca.

–Isso é bom certo? Quer dizer que não sou tão velho nem tão novo. –Dou uma risada com o que o rapaz diz, por que achei engraçado a forma que o mesmo falavaa

–Você não consegue lembrar seu nome né? –O rapaz me olhava e logo respondia.

–Não...

Ao ouvi-lo fico em silencio, termino de comer minha salada e fico saio do carro me deitando no capô do mesmo olhando as estrelas, o rapaz logo em seguida faz o mesmo.

– Às vezes tenho lembranças. Não minhas, mas da minha casca, do verdadeiro dono do corpo. –Olho para o rapaz ao ouvi-lo falar, respiro fundo.

–E como são essas lembranças? –Pergunto meio que olhando para o rapaz, nos olhos dele, naqueles olhos onde me fazia sentir aquele frio na barriga, mas dessa vez eu só sentia um conforto.

–Vejo uma mulher, linda, preparando o jantar, e duas crianças, um menino e uma menina, pequenos, acho que estavam no natal. Só me lembro disso, apenas. – Ao terminar a frase o rapaz olha para mim e estica sua mão até minha cabeça encostando a palma de sua mão em meu rosto, olho meio sem reação, até sentir algo na minha pele e fez uma luz saindo da mão do mesmo, logo afasto meu rosto do mesmo e me levanto rápido. –Me desculpa, desculpa se te machuquei, eu não posso controlar essa luz, sai do nada! –O Rapaz diz meio que preocupado e eufórico. Até que dou por conta de que meu joelho não doía mais.

– Meu joelho cara! Você curou meu joelho, você realmente é um anjo, só eles podem fazer isso! –Começo a rir e ficar animado pelo que aconteceu eo rapaz tendo a mesma reação subo no capô do carro abraço o mesmo rindo. –Valeu mesmo cara, nossa! –O mesmo retribui meu abraço só que mais forte, então o aperto em meus braços, sinto um leve cheiro no pescoço do rapaz, um cheiro bom, um perfume diferente, algo como a natureza. E logo solto o mesmo. Meio sem graça volto a olhar para as estrelas, o rapaz fica a me olhar. –O que foi? –Pergunto num tão de voz meio que sem saber o que estava acontecendo.

– Não sei, quando você me abraçou, sei lá... deixa pra lá. –Ouço o mesmo e respiro fundo olhava o rapaz e ficava a encarar o mesmo esperando que aquela sensação de conforto voltasse eo rapaz me encarava, me devolvendo aquele olhar intenso.

–Só, me abraça de novo. – Digo com uma voz meio rouca e baixa, vejo que o rapaz me olha com um olhar meio surpreso e o mesmo se aproxima de mim e me abraça bem forte o mesmo deitara a cabeça em meu peitoral enquanto ambos estavam deitados no capô do carro. Apenas deixei que o momento continuasse, era algo bom, algo reconfortante, algo que eu nunca havia sentido, me pergunto por que ele me fazia sentir aquilo, ele era um cara e eu nunca havia ficado tão próximo assim de um cara.

Mas resolvi ignorar tudo e apenas curtir o momento, ficar ali, sentindo aquele abraço do qual me fazia ficar calmo e confortável. Com minha mão, ia acariciando o cabelo do rapaz sentindo o mesmo acariciar minha nuca. Ficando uns minutos assim juntos até que respirei fundo e percebi que era melhor parar, era algo estranhamente bom, mas eu sentia que devia parar.

– Olha, acho melhor a gente ir voltando, Dean deve estar preocupado e eu to começando a ficar com sono. –O rapaz logo me soltava confirmando com a cabeça saindo do capô do carro, logo entravamos dentro do carro.

Eu ia dirigindo até a casa de Silver, chegando na mesma vejo todas as luzes apagadas, estaciono o carro em frente à casa. – Será que eles já estão dormindo? –O rapaz fala com uma voz meio roca, dou de ombros e vou andando até a porta da casa abrindo a mesma, vejo tudo escuro então entro na mesma.

– Dean, Silver!? – As luzes se acendem e está tudo bagunçado, metade da sala destruída, olho para traz e o rapaz que acendera a luz está com a mesma expressão de assustado.

–Eles os levaram, nós precisamos ir. – Me viro de frente e Castiel está bem na minha frente com aquele olhar enigmático.

– Que merda aconteceu aqui Cass, quem os levou? – Digo sem saber o que fazer olhando envolta da sala.

–Demônios, eles estavam aqui, e levaram Dean e a Silver. Eles vieram atrás dele. – Castiel aponta para o rapaz e respira fundo voltando o olhar para mim...


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