Bleeding Out escrita por Becky Cahill Hirts


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Oiiie, muito obrigada pelos reviews.
Enjoy.



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Amy terminou de fechar o botão da calça cor de vinho com apenas um rápido movimento. A blusa listrada que estava em cima de sua mala foi pega com cuidado pela ruiva dos olhos verdes enquanto a mesma refletia friamente sobre tudo que estava acontecendo.

Na noite anterior, Ian a colocou deitada na cama – onde a ruiva logo fez uma bola com os cobertores – e sentou-se na beirada até ela adormecer. Quando a garota acordou pela manhã o mesmo estava com os olhos abertos fitando o teto. No chão. Ian Kabra dormiu no chão. Amy se sentiu terrivelmente mal por não ter cedido a cama para ele, mas na noite anterior não era algo em que ela conseguia pensar.

A garota sentia o leve sentimento de orgulho subindo por seu tórax, embora se perguntasse pelo motivo. A garota não sabia que seu subconsciente apenas estava lhe parabenizando por não ter se machucado. Por ter aguentado todos os pensamentos maldosos até sua mente não aguentar mais e cair de cansaço. Ela deveria ficar orgulhosa disto. Mas tudo que Amy fazia era bloquear tudo aquilo. Ela era muito boa bloqueando.

Ela escolheu uma bota preta de cano curto, embora o clima lá fora fosse bem pesado. Colocando um grande casaco preto por cima, daqueles com direito a capuz com pelinhos, ela parou para se encarar no espelho.

O que havia de errado com ela? Seu rosto parecia ligeiramente mais saudável, como se ela estivesse se curado de uma gripe ou resfriado. Seus lábios rosados, cabelos sedosos, seus olhos... Seus olhos brilhavam como pequenas estrelas em um oceano verde escuro.

Ela estava ficando louca.

— Amy? — A voz grave do garoto chamou da escada. — Já está vestida?

Amy não deixou de lado os pequenos saltos que seu coração deu ao ouvir aquela voz. O que havia de errado com ela?

— Sim, — ela fechou o casaco e pegou o par de luvas no bolso grande. — Já estava descend...

Ela se virou e viu o modelo em forma de garoto britânico escorado na porta. Os cabelos despenteados e perfeitos, como se fossem um indicio ainda maior de sua perfeição. O maxilar rígido e os olhos âmbar... Lindos olhos cor de ouro.

Ian vestia um casaco preto similar ao dela, mas sua calça jeans no estilo modelo da Calvin Klein o deixava ainda mais apaixonante. Quer dizer, bonito. É, obviamente Ian Kabra não tinha nada de “apaixonante” em si. O que havia de errado com ela?

Ian parecia olhá-la com a mesma sombra de fascínio que ela própria tinha. E por longos segundos nada se foi dito ou feito. Apenas duas almas se encarando como se não houvesse mais nada ao redor.

Com os segundos passando, o silêncio começou a soar estranho, porém Amy apenas percebeu quando a janela grande do quarto bateu, devido ao vento lá fora. Ela – e ele – estava tão perdida em seus pensamentos que mal notou o poderoso silêncio que se apoderou do quarto.

— Eu já... Já estava descendo. — Amy falou, e, afundando dentro de seu casaco, saiu do quarto, deixando um moreno com um pequeno sorriso na face.

Bleeding Out

As três montanhas de Aspen mereciam sua fama. Eram altas, ingrimes e belas.

A Aspen Mountain tem uma certa aura, quase como se encantada, que deixou a dupla de primos encantados antes mesmo em pensar em subi-las. A montanha se debruçava sobre a cidade, dando a impressão de ser parte dela. A Snowmass, no entanto, era ainda mais alta que a primeira, assustando com sua magnitude. Já a Aspen Highlands era, sem sombra de dúvidas, a menos escolhida por turistas. Ela era rústica, alta, sem badalação, considerada a miss universo de todas as montanhas, com uma beleza natural.

Amy ficou tentava a ir naquela, mas como Ian disse “você não sabe esquiar, vamos em algo mais fácil”, ela não podia deixar de concordar, embora com seu orgulho ferido pelo moreno estar escolhendo "a mais fácil" por causa dela. A escolhida então foi a Aspen Mountain, tranquila, ingrime, mas nada apavorante como suas duas irmãs.

— Você já subiu uma montanha em um teleférico antes? — Ian perguntou, após eles terem entrado no centro de esqui, pego suas coisas, e comprarem as passagens no grande teleférico que os mandaria montanha a cima.

— Uma vez, com Nellie e Grace — Amy respondeu, calor vinha daqueles pensamentos de uma época distante. — E Dan, obviamente.

Ela não queria falar muito. Não era natural para ela falar muito. Mas Ian parecia decidido a puxar assunto. E Amy não se via em  um cenário onde ela poderia ignorá-lo. Ele havia sido tão gentil e atencioso o tempo inteiro. Desde a noite anterior até agora.

Na verdade, Amy não conseguia lembrar de um momento em que Ian não houvesse sido um perfeito cavalheiro.

— Você disse que não sabe esquiar, então presumo que não tenham esquiado no dia. — O moreno parecia realmente tentar entender cada aspecto da vida dela, o que a assustava e a deixava quente por dentro. Algo perto do calor que ela sentia ao lembrar de sua infância.

— Presume correto. — Ela abriu um meio quarto de sorriso. Aquele reservado para Ian. — Grace e Nellie nos levaram para uma guerra de neve, construímos fortes e tudo.

— Garanto que foi divertido. — Ian tentava entendê-la, mas cada vez que Amy abria a boca era uma nova dúzia de perguntas que se formavam em sua cabeça. Ele queria tanto compreendê-la.

Ele nunca havia feito uma guerra de neve, mas assistiu filmes americanos o suficiente para entender como elas funcionavam. Seus pais nunca tinham tempo para ficar com ele em casa, e sua série de babás nunca foram muito divertidas para isso. Sempre velhas, sérias e rabugentas. A sorte delas é que Ian sempre fora independente, e se divertia sozinho, lendo ou estudando. Natalie geralmente chorava para ir comprar roupas novas, ou ir no desfile de fulano ou ciclano. Ela era muito ligada com moda. Mas se por acaso os Kabra estivessem em um dia bom, Natalie ia para o jardim de inverno, cuidar e observar as plantas que lá vivem. Ela sempre gostou de desenhá-las. Ian levava um livro e ia atrás da irmã. Eles passavam horas daquele jeito. Em silêncio, cada um em seu mundo, mas apreciando a companhia um do outro.

— As coisas sempre foram divertidas com Grace ou Nellie. — Amy parecia triste, um fantasma de uma antiga felicidade em seu olhar. — Elas nunca toleravam tédio em sua volta.

Ian ficou tentado a perguntar mais, ele queria saber tudo, mas a melancolia presente na voz da garota o alertou.

Então, no lugar de enche-la de perguntas, ele apenas se virou para observar, pelo vidro fino do teleférico, a grande montanha de Aspen e lá embaixo sua cidade. Ele estava cada vez mais convicto que a aquela era a vila do Papai Noel. O natal se ainda estava longe e as pessoas já haviam colocado luzes piscantes em suas casas, trenos, renas, e outros enfeites estavam por toda parte. Até havia uma grande árvore natalina na praça central.

Ele lembrou da grande árvore de Londres, no centro. Os turistas do mundo inteiro vinham para ver a imensa árvore de natal londrina se iluminar totalmente a meia-noite. Ian sempre achou divertido ver, do topo de sua cobertura em Chelsea. Ele sempre passava o começo da ceia, e até uma boa parte da noite no Palácio de Buckingham – sempre a convite da rainha. Mas ele sentia a necessidade grande de ver as luzes naquela árvore acendendo. Uma nova esperança nascendo.

Não que Ian fosse católico ou não fosse, ele apenas acreditava que o natal era uma época de reunir a família.

Porém ele geralmente os passava com apenas Natalie, sorrindo e agradando todos os monarcas que viessem ao seu encontro. Assistir as luzes acendendo na árvore era como um grito de liberdade para ele.

— Você está com aquelas rugas de novo.

A voz da ruiva o tirou de todo aquele mar de lembranças. Ela estava sentada em um dos quatro assentos do teleférico, ninguém mais havia subido junto com eles, então eles estavam sozinhos ali. Ela olhava fixamente para frente, com um ar divertido, mas seu corpo estava levemente virado na direção onde Ian estava de pé.

O ar dela, com aquela preocupação disfarçada de graça, deixava Ian tonto. Como ela poderia ser tão bonita? Como era possível alguém tão incrível quanto Amy Cahill existir? Ela agia como se nada a atingisse, e embora soubesse que isso não fosse verdadeiro, Ian duvidava que qualquer um poderia descobrir por tudo que aquela menina passou e passa.

Ele estava tão dentro da atmosfera dela.

E ele certamente não sabia como se sentir em relação a isso.

— Estou me perguntando se por aqui é sempre natal. — Respondeu o moreno, sorrindo de lado para a ruiva. Ele odiava querer conversar com ela, odiava querer ouvir a voz dela. Odiava aquele instinto de proteger ela. Odiava e... Bem, gostava.

— Creio que sim — Amy riu fraco. — Há sempre neve, pelo menos.

— Gosta da neve?

— Como toda boa criatura.

— Mas não prefere o calor? — Ian não entendia. Ele cresceu numa cidade onde chovia 90% do tempo. Como alguém consegue gostar de neve e do frio?

— Gosto da primavera, obviamente, com todas as cores e o sol quente-mas-não-tão-quente. — Amy falou, enquanto o teleférico chegava cada vez mais e mais perto do topo da montanha. A neve abaixo deles brilhava sobre o frio sol que iluminava a região, árvores e pedras cinzentas cobertas de neve eram vistas por toda a extensão da montanha, e as pistas era sinalizadas por faixas vermelhas que deveriam ser checadas todos os dias para garantir que nenhuma neve acumulasse em cima delas. — O outono me deixa constantemente irritada, pelo simples fato de que o tempo não se decide. Dan tem asma de pele, uma variação da asma dele, todo outono e primavera, justamente pela indecisão do tempo. Ora quente, ora frio. O inverno me agrada. E o verão... Bem, o verão é sempre muito quente.

Ela não gostava de ter que falar tanto, então no meio do seu discurso, invés de olhar para o lugar onde Ian estava, encarou o colo, brincando com a ponta dos dedos cobertos pelas luvas. Ela se sentia cada vez mais... Confortável perto de Ian. E não gostava disso. Não gostava e ficava apavorada.

O rapaz por sua vez tinha cada vez mais certeza que Amélia o deixava completamente fora de órbita. Ele não conseguia compreender, e talvez nem quisesse compreender, os seus sentimentos por ela. Mas ele sabia que ela estava longe de ser alguém sem significado em sua visão.

— Londres é sempre chuvosa. — Ian comentou, andando na direção da garota dos cabelos de fogo. — Inverno e verão. A única diferença é que ocasionalmente no verão abre um solzinho, e o ar é muito mais úmido.

Amy fez careta ao ouvir aquelas palavras.

— Odeio umidade.

— Você aprende a gostar quando ela vira a sua única fonte de calor. — Ian explica, sorrindo. — Ou talvez você fosse preferir o inverno, afinal neva.

 Amy abriu um leve sorriso, e Ian achou que aquilo era o suficiente para poder se sentar ao lado da garota. Ele notou quando ela se moveu minimamente para o lado, longe dele, mas ela não fez nenhuma objeção a proximidade em que estavam. Se Ian estendesse a mão conseguiria tocá-la.

Mas é claro que isso poderia acabar com o passeio.

Quando o teleférico chegou na estação no topo da montanha, Ian agradeceu por ter levado uma maquina fotográfica com ele. O lugar era incrível.

Parecia levemente perdido no tempo, com bancos de madeira com acabamento em ferro negro e postes de luz velhos e belos. Como era aberto, a neve entrava e deixava tudo com um ar ainda mais elegante. Natalie iria amar aquela lugar.

E pelo jeito Amy o estava amando também.

A garota ruiva segurava o equipamento de esqui com uma única mão, enquanto a outra tocava no poste de luz mais próximo quase como se ela tivesse medo de quebrar com tudo aquilo. Seus longos cabelos ruivos queimavam o lugar inteiro como se fosse fogo afastando a neve.

Ian não resistiu ao momento e pegou sua câmera para tirar uma foto da ruiva. Mas quando ele viu o resultado não se conteve e começou a tirar mais e mais. Mas quando ele notou que a ruiva ia se virar para ele, ele virou em direção ao topo da montanha a câmera e fingiu que era dali que estava tirando.

— Vamos? — A ruiva perguntou, e quando Ian olhou para a face dela, desejou poder tirar uma única foto dela de frente naquele momento. Os olhos verdes brilhavam. As bochechas coradas. A respiração parecia estar difícil provavelmente por causa da altitude. Ela estava linda.

— Claro.

Ian ajudou Amy com o equipamento de esqui, e depois de colocar o seu, eles estavam prontos para descer na pista mais “fácil”.

— Quer apostar uma corrida até lá embaixo, Cahill? — Ian perguntou, com um brilho dentro dos olhos cor de âmbar.

Amy olhou para baixo, os olhos verdes calculando o melhor trajeto antes mesmo de aceitar o desafio. Mas não é como se ela tivesse escolha. Com Ian Kabra, ela nunca teria escolha.

— Quando quiser, Kabra.

Ambos dispararam montanha abaixo em questão de segundos. Amy nunca havia feito aquilo antes, por isso, deu uma ou duas escorregadas com seu bastão antes de conseguir entender como funcionava. Ian, no entanto, parecia não ter medo de ser feliz, colocando todo o seu peso para frente e avançando com os bastões para ganhar mais velocidade.

Amy acabou fazendo o mesmo que ele.

Bleeding Out

— Melhor de onze? — Ian perguntou, após ter perdido seis corridas para Amy, que sorria vitoriosa.

— Você realmente acha que vai conseguir? — Ela estava tão absorta naquela bolha, naquele momento. Parecia que ela tinha dez anos novamente e estava apenas querendo rir e brincar, o máximo que conseguia.

— Ora... — Ian se abaixou, o que fez Amy pensar que ele estava ajeitando o esqui para mais uma descida. — Você vai ver Cahill.

E com um rápido movimento, uma bola gelada estava sendo jogada em sua face.

A garota ficou em choque. Paralisada por tanto tempo que Ian estava começando a pensar que deveria pedir desculpas. Mas antes que pudesse fazer isso, Amy se abaixou e rapidamente fez uma bola de neve ela também, mirando nos despenteados cabelos do garoto.

Ian ria, enquanto se escondia atrás das árvores para se proteger das bolas de neve da garota, o esqui havia sido retirado as presas de seus pés e deixado de lado, ele só conseguia pensar em juntar o maior número possível de neve antes que...

Buum.

Uma bola de neve atingiu o rosto do moreno. Ian não conseguia deixar de estar impressionado com a garota. Ela estava agindo tão... Tão normal.

Eles ficaram assim, se jogando bolas de neve até ambos estarem respirando com dificuldade. Ian, escondido de Amy, havia fotografado quase toda a batalha, mas duvidava que algum dia pudesse mostrar aquelas fotos para alguém.

— Desiste, Kabra? — Amy perguntou, entre arfadas de ar. Ela tentava manter os pensamentos coerentes, ela estava feliz. E pela primeira vez não se sentiu culpada por isso.

— Nunca! — Ian saiu de trás da árvore que havia escolhido para se proteger e correu na direção da garota, que havia se escondido atrás de outra árvore. A ideia dele era parar na frente dela e jogar-lhe a bola de neve que estava entre suas mãos, mas derrapou na neve e acabou caindo. E levando Amy junto com ele para o chão.

Ambos rolaram montanha abaixo, até as costas de Ian baterem contra uma árvore, fazendo-o parar de rolar. Com um gesto instintivo, ele segurou Amy para impedi-la de continuar rolando, mas o impacto foi grande e a garota acabou por se chocar de encontro ao corpo do mais velho.

Ian sentiu o corpo dela tremer, mas não soube se era pelo frio ou se pelo contato. O rosto de Amy estava escondido dentro do capuz e apoiado contra o seu peito, tornando impossível dele decifrar os sentimentos da ruiva.

Ele sentiu medo. Medo que Amy fosse se afastar dele agora. Medo que ela voltasse a erguer a barreira de proteção que o deixava de lado.

Mas quando a garota ruiva olhou para cima, quando ela olhou dentro dos olhos de Ian, ela ria.

Não, gargalhava.

— C-como... Como... — Ela tentava dizer, mas era interrompida por uma onda de risadas.

Ian não conseguiu fazer outra coisa que não fosse rir com ela. Dois idiotas, rindo da própria idiotice.

— O que... Aconteceu...? — Amy conseguiu perguntar, limpando os olhos que deixavam cair pequenas lágrimas.

— Eu escorreguei. — Ian fez uma cara de ops.

— Ah, céus... — Amy riu mais um pouco, a face completamente relaxada, mesmo estando deitada na neve, com o corpo todo pressionado contra o de Ian.

Ian aproveitou aquele momento. Ela analisou todas as partes do rosto da ruiva, ele apreciou o som da risada dela. Ele inclusive aproveitou o momento para retirar uma mecha dos cabelos dela que caiam em sua face e acariciar seu cabelo levemente.

Amy parou de rir quando sentiu isto. Os olhos jade arregalados focaram-se na face de Ian.

— E-e-e-eu... — Amy tentou dizer, mas sua garganta se fechou automaticamente.

Ian apenas deu um sorriso de lado, observando o vermelho pimentão chegar as bochechas da menina.

— Eu vou tentar conquistá-la dia após dia. — Ian pensa alto, sussurrando aquilo. Mas Amy estava perto o suficiente para ouvir. A ruiva gelou com aquilo, a expressão se fechando. Ian notou que havia falado alto aquele pensamento sem querer, ficando um pouco envergonhado por aquilo. — Ei, me descu...

Mas Amy já havia levantado.

A garota estava de costas para ele, a cabeça girando como se fosse desmaiar. Ela não entendia porquê seu coração batia tão forte contra o seu peito. Porquê seu estomago parecia dar voltas e mais voltas dentro de si, cheio de borboletas. Ela não entendia.

— Fique longe de mim. — Ela falou, baixo porém alto o suficiente para Ian ouvir.

O rapaz observou sentado enquanto a ruiva sumia de sua visão, sabendo que a única coisa que não conseguiria fazer ela honrar o pedido da mesma.


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Notas finais do capítulo

GENTE, importante.
Eu sei que a Amy tá meio louca em Aspen, que tipo, ela tá super falante e tals, mas assim, isso é em Aspen. Tipo, eles já vão voltar em breve e a nossa Amy de sempre vai retornar.
Ela estava de férias, digamos que essas férias foram para o luto dela também. Porque talvez um lugar diferente realmente tenha ajudado ela, mas enfim, quando ela voltar para Boston, tudo volta ao normal. Desculpa se vocês não gostaram dessa Amy mais alegre, mas eu precisava que ela mudasse um pouquinho, até para deixar o Ian entrar na vida dela um pouquinho mais.

Espero que tenham gostado.
XOXO, B.