The First Girl escrita por Child of the Moon


Capítulo 46
Running Away


Notas iniciais do capítulo

GENTE PARA TUDO VOLTEI!! desculpaeufiqueimuitotempoforameperdoa
desculpa mesmo gente hfujghdaifbucahjf
bom, não vou enrolar não pra vocês poderem ler logo, amo voces ♥ (amo a paciência de vocês tambem - até o presente momento não recebi nenhuma ameça de morte de vocês suas lindas- mentira quando a Beth "morreu" chuveu ameaça)
BOM CALMA QUE EU NÃO ACABEI
DEDICO ESSE CAPITULO A LINDA DA RAQUEL QUE RECOMENDOU A FIC
RAQUEL SUA LINDA ♥
bom, é isso gente, deixa aquele comentario maroto, aquela recomendação linda e até a proxima ♥
Beijos da tia Ju



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Agarrei a mão de Newt enquanto corríamos para a porta de metal que levava as escadas para o andar superior. Com sorte o grupo B ainda estaria trancado no quarto.          

O louro empurrou com forças as maçanetas pulando os degraus comigo em seu encalço. O terceiro andar estava vazio, algumas portas entreabertas e algumas escancaradas. Nenhum guarda fazia ronda no local, todos deveriam estar se dirigindo para o exterior para ver o que ocasionou a explosão.

Dentre as portas abertas uma estava lacrada. A grande porta de metal tinha uma fechadura magnética impossibilitando o arrombamento.

—Eles estão aqui? – Newt perguntou chegando mais perto da porta.

Acenei com a cabeça confirmando sua pergunta.

—Como vamos abrir? – O loiro forçava a maçaneta sem ter nenhum sucesso.

Lembrei que ainda estava com o jaleco e com sorte o cartão magnético ainda estava em um dos bolsos. Levei as mãos ao bolso envolvendo a foto com meus dedos, o cartão metálico estava bem atrás do papel de fotografia.

Retirei ele do bolso levando-o a fechadura. Um leve click mostrou que a mesma havia aberto.

Um estrondoso baque soou do lado de dentro e a porta foi aberta com força fazendo eu e Newt darmos um passo para trás.

Ed estava do outro lado com Sonya em seu lado, ambos prontos para correr. Eu e Newt levantamos as mãos ao mesmo tempo para mostrar que não éramos uma ameaça.

—O que diabos está acontecendo. – Sonya disse com um tom determinado.

—Alguém atacou o C.R.U.E.L. e essa é a nossa única chance de sair daqui. – Disse rapidamente. – Então, se vocês querem mesmo sair daqui precisam me escutar.

—Porque deveríamos confiar em você? – Harriet disse aparecendo atrás de Ed.

—Porque eu sou a única maneira de vocês saírem daqui sem serem pegos. – Respondi em um tom confiante.

Ed soltou um sorriso parecendo de alguma maneira orgulhoso, o que me fez pensar na fotografia imediatante.

—É minha namorada. – Newt disse com um tom de voz orgulhoso apontando para mim.

Soltei um sorriso nervoso não podendo evitar de corar com o termo “namorada”.

—Elisabeth? – Uma voz de dentro do quarto chamou por mim fazendo-me inclinar a cabeça para tentar identificar a dona da voz.

Teresa apareceu atrás de algumas pessoas com um sorriso nos lábios e eu também não pude deixar de conter um também.

—Temos que sair agora. –Disse diretamente para Teresa.

—Estou sob suas ordens. – A menina de olhos claros falou.

—E vocês? – Perguntei para os clareanos do grupo B que pareciam ter se reduzido a Ed, Sonya, Harriet e umas outras sete garotas.

Ed olhou para Sonya e a mesma retribuiu um olhar profundo, os dois pareciam se comunicar apenas com os olhos.

—Para onde vamos? – Meu suposto irmão perguntou com um sorriso irritante no rosto.

Uma movimentação no fundo quarto chamou minha atenção. Um menino baixo de cabelos louros com expressão abatida se levantou da cama e olhou diretamente para mim e para Newt. Aris. Eu ia tratar o caso de Aris do mesmo jeito que estava tratando o de Teresa, preciso ter conhecimento de todos os lados. Desviei o olhar do menino e foquei nos olhos de Ed.

—Temos que descer dois lances de escadas antes que os guardas notem que saímos, os garotos estão com os carros, temos que ir para a cidade mais próxima antes que o C.R.U.E.L. nos alcance.

Nesse exato momento um alarme soltou acima da porta fazendo um som ensurdecedor estourar pelo local.

—Meio atrasado o alarme. – Newt replicou sobre o arrombamento.

—O C.R.U.E.L. já foi melhor. – Disse não evitando o riso.

Um barulho alto veio da direção onde eu e Newt havíamos vindo.

—Guardas. – Sonya disse já fora do quarto.

—Vamos! – Gritei devido ao alarme correndo na direção contraria puxando Newt pela mão.

Olhei para trás para checar que todos estavam nos acompanhando. Ed corria ao lado de Sonya e Teresa vinha praticamente ao meu lado. Harriet esperava ao lado de Aris todas as garotas saírem do quarto.

Corri por todo o corredor virando a esquerda algumas vezes até chegar ao laboratório de genética do C.R.U.E.L. A escada mais próxima era a que estava atrás de nós e ir até ela era impossível pois era por onde os guardas estavam vindo.

—Pra onde a gente vai? – Newt perguntou rodando em volta de si mesmo procurando por alguma saída.

—Tem uma porta no final do laboratório que leva pra sala de testes do C.R.U.E.L., tem uma escada de emergência lá, podemos chegar ao primeiro andar.

Falando isso os guardas empurraram as portas começando a entrar em quantidade. Voltei a correr soltando um alto “rápido”. As bancadas frias pareciam obstáculos. Um dos guardas atirou acertando um frasco de vidro em uma das bancadas que estourou no nosso lado.

Abaixei no mesmo segundo levando as mãos à cabeça e pude ver que Teresa e Newt fizeram o mesmo ao meu lado.

—Não podemos parar agora. – Teresa disse ofegante.

Enquanto os guardas deram continuidade ao tiroteio voltei a correr abaixada sendo seguida por todos.

A porta que levava a sala de experimento estava trancada fazendo-me levantar para passar o cartão na fechadura. O estalo fez com que Ed, que agora estava ao meu lado, empurrasse a porta deixando todos passarem.              

Depois da última garota ter passado voltei a trancar a porta, nem que seja para atrasa-los um pouco. O grupo já havia corrido até a porta que se encontrava no final da sala, menos Newt que continuava do meu lado. Segurei sua mão e continuei a correr entre as grandes capsulas de vidro do C.R.U.E.L. Os animais dentro delas eram geneticamente modificados e pareciam aberrações. Algo muito parecido com um verdugo estava preso em um tanque de água.

Meus pelos arrepiaram ao ver o animal que quase me matou uma vez. Quem tomou a dianteira na hora de correr agora era Newt que ainda segurava minha mão com força.       

As meninas, Ed e Aris nos esperavam na porta e os barulhos do outro lado aumentavam cada vez mais. A escada de emergência era estreita e em forma de caracol. O metal gelado contra as minhas mãos causavam arrepios. Esperei todos começarem a descer para poder fazer o mesmo.

Antes de pisar no primeiro degrau lembrei que o C.R.U.E.L. guardava algumas armas na sala de teste pois acontecia eventualmente umas tragédias com as falhas. Voltei até a sala gélida procurando os armários brancos.

—O que está fazendo? Temos que ir, eles estão quase entrando. – Newt que deu meia volta perguntava ao meu lado.

Ignorei seu chamado e abri uma porta dupla de um dos armários. Seis pistolas estavam postas na prateleira, peguei duas delas levando aos bolsos traseiros da calça e estendi duas a Newt que fez o mesmo.

—O que que vocês estão esperando? – Ed apareceu na porta atrás de nós enquanto eu jogava as duas últimas pistolas para ele.  – Saquei.

Abrir uma das gavetas que estava cheia de munição e enchi os bolsos do jaleco com a mesma. Descemos as escadas correndo enquanto a porta acima de nós era aberta. Os guardas entraram na sala de testes.

Uma das armas estava em mim mão pronta para atirar neles mas estávamos tão perto da garagem que não consegui me concentrar nos guardas atrás de nós.

As portas da garagem foram abertas com força por Teresa e Harriet que deixaram todos passarem por elas antes de fecharem a mesma.

Dentre todos os carros que estavam estacionados Thomas estava em uma van com todos os meninos dentro.

—Rápido! – Ouvi Minho gritar no banco do carona.

—Peguem um carro e sigam a gente, vamos procurar a cidade mais próxima. – Disse para Ed.

O moreno gritou para as meninas o seguirem, de canto de olho vi ele entrar na van mais próxima. Teresa correu para o meu lado.      

—Vou com você. – Ela disse.

—Era o que eu ia sugerir.

Thomas derrapou com o carro fazendo a porta da van parrar em nossa frente. Caçarola abriu ela rapidamente e pulamos para dentro nos segurando nos bancos.

Ouvi Minho gritando para o Thomas e o mesmo arrancou com o carro. Vi Ed acelerando sua van com Sonya no carona e Herriet se segurando entre eles.

As portas do galpão foram arrancadas com a colisão da van nelas. No momento que a segunda van ultrapassava os destroços do portão os guardas invadiram atirando nos carros.

Quando a guarda da C.R.U.E.L. conseguiu finalmente chegar no portão caído e ter um campo de visão melhorar para atirar já estamos longe dirigindo pela estrada de terra.


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