The First Girl escrita por Child of the Moon


Capítulo 45
Minha Rainha


Notas iniciais do capítulo

QUEM TA VIVO SEMPRE APARECE NÉ. OLAAAA MEUS AMADOS QUE SAUDADE DE VOCÊS. Ok parei de gritar, olha povo do meu coração, eu sei eu sei, eu fiquei muito tempo fora, mas vida de ensino médio não é fácil não meu povo, só quem ta vivendo esse inferno sabe oque é. Mas então gente preciso conversar serio com vocês. Com todo essa falta de tempo eu to ficando bem desanimada, então preciso de um retorno de vocês pra não desistir da fic. Mandem recomendações, EU AMO AS RECOMENDAÇÕES DE VCS, a vontade de continuar é muito grande quando recebo uma recomendação, então se você, que começou a ler lá no começo a um ano atrás ou que começou a ler agora, gosta mesmo da fic de todo o coração, manda aquela recomendação maravilinda, que aumenta meu publico e me motiva para cacete ♥
AMO VOCES

RECADINHO IMPORTANTE PARTE 2
EU CRIE UM BLOG!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
entao você que quer acompanhar é muito fácil, só curtir a pagina no Facebook que ta td certo, beijin ♥
https://www.facebook.com/nomundodajulia/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/558201/chapter/45

               

A explosão do lado de fora era tudo que eu precisava. Empurrei os garotos na minha frente gritando um “corra” no meio do barulho.

Thomas o Minho tomavam a frente, Newt que costumava correr mancando agora tinha uma companhia no final da fila. Eu.

—Também está mancando? – Ele perguntou confuso.

—Parece poético não mesmo? O casal de mancos.  

Não pude evitar de corar levemente ao falar isso enquanto o loiro ria, era a primeira vez que eu me referia a Newt como um casal.

Todos os guardas do C.R.U.E.L. pareciam ter ido de encontro com a explosão. Isso me dava tempo. Pouco e precioso tempo.

—Thomas! – Gritei fazendo o moreno parar bruscamente. – Seguindo em frente tem uma escada que leva ao andar inferior – O moreno abriu a boca para me interromper mas continuei falando. – Preciso que me escute. Leve todos para o andar de baixo, quando achar uma porta grande de metal passe por ela, ela vai levar vocês a porta dos fundos. Atravessem o corredor, no final dele terá uma porta conectada com o computador central, ela vai pedir um código. Você ajudou a construir o labirinto Thomas, eu estava lá junto com você, lembre-se do código, lembre-se de como éramos antes.

Quando conseguirem sair você verá os carros da C.R.U.E.L. – continuei – eles vão ser nossa porta de saída, encontro vocês em dez minutos lá.

—O que vai fazer Elisabeth? – Thomas perguntou segurando levemente meu pulso.

—Tenho algumas coisas para acertar. Agora vá. – Ordenei.

Virei de costas para ir para a direção oposta quando Newt ficou em meu encalço.

— O que... – Comecei a falar quando fui subitamente interrompida pelo loiro.

—Acha mesmo que vou deixar você ir sozinha? Acho que esse trolhos conseguem achar o caminho sozinhos sem se perderem.

Sem perder muito tempo voltei a correr o mais rápido que minhas pernas machucadas deixavam com Newt do meu lado.

Depois de alguns corredores vazios subi uma escada dando de cara com uma porta de segurança máxima. Digitei o código na tela ao lado da porta ouvindo um leve click significando que a mesma foi destravada.

A sala comprida e fria continha dezenas de celas. Grades cinzas separavam os pequenos compartimentos. O C.R.U.E.L. nunca usava sua prisão. A não ser em casos extremos. Lembro quando um dos cientistas foi contaminado e eles tiveram que construir uma cela que o separasse totalmente de nós.

Andei entre os pequenos quartos de metal até chegar no último, onde uma mulher loira que um dia exalava poder estava sentada numa cama de solteiro com um semblante derrotado, quase triste.

—Mãe. – Disse baixo segurando as gélidas barras entre as mãos.

—Elisabeth! – Elas disse melancolicamente levantando da cama. – minha filha, a tanto que eu queria te contar, mas tão pouco tempo. – Minha mãe falava tão rapidamente, como se a qualquer segundo alguém fosse invadir o local e me arrastar dali.

—Preciso te tirar daqui. – Falei analisando a fechadura simples.

—Não há tempo. – Ela disse colocando suas mãos juntas as minhas me impedindo de mechar na fechadura.

—Não vou te deixar aqui. – Falei friamente.

—Elisabeth me escute. – Ava aumentou sua voz fazendo-me soltar a tranca. – Eu sei que há muito para se falar em tão pouco tempo. – Minha mãe voltou a trazer o tom de melancolia na voz. – Ah minha Elisabeth, minha rainha Elisabeth... preciso que ache Edward e fuja com ele.

—Porque não me contou que ele era meu irmão? Porque você não... Rainha?

—Eu não podia, perdão, e quanto ao seu nome – Minha mãe parou de falar para soltar uma risada. – Quando descobri que estava gravida e você e Edward eu queria ter certeza que você iria ser uma mulher poderosa, a primeira mulher que me veio na cabeça foi a Rainha Elisabeth I, seu pai estava certo, existiram mulheres mais marcantes que ela, mas a rainha da Inglaterra fazia o mundo parar. – Ela disse com um tom sonhador. – Quanto ao seu irmão – ela parou novamente de falar para soltar uma risada gostosa. – seu pai era realmente teimoso, um artista. Em que mundo iria dar certo? Uma cientista com um artista? Bom, para nós deu certo, e não posso negar que a escolha do nome de seu irmão foi maravilhosa. Seu pai escolheu Edward em homenagem a Edward De Vere, o maior artista de toda a história, conhecido mundialmente por seus trabalhos, mas não por seu verdadeiro nome, nunca entendi porque ele criou um pseudônimo. Sempre achei Edward De Vere tão bonito, mas voltando ao assunto, ele ficou mundialmente conhecido como William Shakspeare.

Informações tão simples que faziam meu coração bater mais rápido. Ainda podia sentir os olhos de Newt caírem sobre mim mas naquele momento eu estava muito longe. Eu estava em um jardim. Um homem sujo de tinta corria atrás de uma menina com cabelos castanhos que cismavam em cair no rosto. Seu vestido amarelo vivo brilhava junto ao sol enquanto os fortes braços do homem a seguravam por trás. Junto a eles uma mulher loira segurava um menino travesso nos braços enquanto ele bagunçava os fios loiros da mulher.

Eles estavam felizes. Tão felizes. Tão falso. Tão momentâneo.

—Elisabeth. – A voz de minha mãe alcançou meus ouvidos. – Preciso que vá, ache seu irmão, preciso que me perdoe. Eu fiz tudo para tentar salvar o mundo do Fulgor, minhas intenções eram as melhores, mas tudo começou a desabar. Me perdoe filha, não há mais nada que eu possa fazer.

Lagrimas salgadas escoriam em meu rosto. A visão começava a ficar embaçada devido as lagrimas que agora se tornaram um rio, uma correnteza que navegava pela minha pele.

—Vocês estão ficando sem tempo, preciso que partam imediatamente. Elisabeth, minha rainha – Minha mãe disse com um sorriso terno. – Vá!

Com essa palavra puxei a mão de Newt e corri corredor a fora.

—Lisa. – Ouvi a voz de Newt sentindo sua mão segurar a minha enquanto corríamos.

—Estou bem. – Disse limpando as últimas lagrimas que escorriam. – Temos coisas para fazer. Precisamos achar Ed e uma velha amiga minha.

—Quem? – O loiro perguntou sem desviar sua visão.

Sem responder subi mais um lance de escadas até chegar no dormitório da ala Leste do C.R.U.E.L.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

n esquece daquela recomendação marota hein ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The First Girl" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.