The First Girl escrita por Child of the Moon


Capítulo 37
Grupo B


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo bem ai com vcs? Capitulo novinho pra vcs!!! A Sary maravilhosa recomendou a fic ♥ Amo muito. - Sigam o exemplo dela HAHAHAHAHA - parei -
Bom, espero que gostem, comentem, recomendem, façam tudo hahaha :3
OBS: LEIAM AS NOTAS FINAIS DA FIC MUITOOOO IMPORTANTE - MUITO MESMO-



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Depois de Sonya ter se apresentado Teresa me puxou para uma cabana fechando-a atrás de si.

–O que você está fazendo aqui? – Ela perguntou com um tom preocupado, algo que eu não estava esperando no momento.

–Eu é que pergunto. O que você está fazendo aqui? Você sumiu do nada do C.R.U.E.L., Thomas quase morreu de preocupação com você.

A garota de cabelos negros levantou os olhos ao ouvir o nome do rapaz.

–É uma longa história. – Ela disse com um pesar na voz agora.

–Eu tenho muito tempo. – Falei.

–Não é tão simples assim, eu só estou tentando ajudar, só isso. – Pude jurar ver uma lagrima solitária escorrer pelo seu rosto.

–Sabe que pode confiar em mim né. – Falei com toda com toda convicção que tinha.

–Talvez você não deva confiar em mim. – Teresa disse com a voz falha.

–Talvez valha uma chance.

Ao ouvir isso Teresa soltou pequeno sorriso, mesmo pequeno ainda era verdadeiro.

–Como veio parrar aqui? – Ela perguntou agora.

–Eu estava com os garotos. – Disse deitando no chão duro começando a sentir minhas pernas voltarem a doer. – Estávamos indo pro Norte, atrás da cura.

Ao ouvir a palavra “cura” Teresa não mudou sua feição como achava que ia acontecer.

–O C.R.U.E.L. nos contaminou com o Fulgor então não tivemos muita escolha. No meio do caminho uma tempestade de areia atingiu a gente, foi assim que me separei deles.

–Aconteceu a mesma coisa comigo. – Teresa falou

–Como?

–Assim que sai do labirinto com vocês o C.R.U.E.L me levou pra um quarto separado. Vi eles levarem os meninos pra um lado e você pro outro. Eu não sabia o que tava acontecendo. Só sei que em poucos dias eles me juntaram com as meninas.

–Você... como... espera, quem são elas?

–Tinha um outro labirinto, um só com menina e assim como o nosso chegou um menino primeiro e por último outro. Tipo eu e você sabe, você chegou primeiro e eu fui a última.

–Elas são o grupo B. – Disse baixo ainda não acreditando no obvio.

–Você sabia delas?

Balancei a cabeça em afirmativa ainda pensando sobre elas.

–Então tudo que aconteceu no A...

–Aconteceu no B. – Teresa completou.

–Meu Deus. – Disse sentando ignorando totalmente a dor.

–Em menos de dois dias já estávamos indo para o deserto. O C.R.U.E.L. também contaminou a gente com o Fulgor e pelo o que eu entendi as garotas saíram da Clareira uma semana antes.

A essa altura eu não falava uma palavra sequer, apenas mexia minha cabeça em um ritmo monótono.

–Um dos garotos também sumiu...

–Aris. – Disse.

–O que?

–O nome dele é Aris, ele apareceu no grupo A assim como você apareceu no grupo B.

–Faz sentido. – Teresa falou finalmente sentando no chão.

–Eu preciso encontrar os garotos.

–Como? – Teresa disse sem entender.

–Eu preciso encontrar os garotos agora.

Falando isso levante do chão e corri para fora da tenta.

–Elisabeth! Você não pode sair assim. – Teresa disse tentando me impedir.

–Eu preciso ver se eles estão bem.

Ao atravessar a porta da barraca dei de cara com alguém fazendo meu corpo cair para trás batendo com tudo no chão.

–Vai com calma garota. – O garoto que havia me arrastado metros na areia estava plantado com as mãos na cintura rindo da minha cara.

–Meu nome não é garota. – Disse dando a volta nele voltando a andar.

–Acho que não preciso ser um gênio pra saber disso. E afinal de contas onde você pensa que está indo?

–Embora. – Falei não olhando para trás.

–Na-na-ni-na-não. – O garoto correu me segurando pelo braço. – Você ainda tem muita coisa para responder e se não percebeu está quase caindo nos próprios pés e sua cara está horrível também.

–Muito obrigada. – Disse puxando meu braço.

Sonya saiu de uma barraca que se encontrava ao nosso lado e ficou em nossa frente com uma cara de ponto de interrogação.

– O que está acontecendo? - A loira perguntou.

–A maluca aqui tava querendo sair correndo pelo deserto saltitando feliz em suas atuais condições.

–Não sou maluca. – Disse com uma voz emburrada.

–Sequelada está bom pra você? – Ele falou com um sorriso sínico no rosto recebendo uma cara emburrada em troca.

–Elisabeth você não pode sair agora. Está horrível, precisa comer alguma coisa, precisa de água. Sem mencionar que estamos no meio da noite no meio do nada.

Quando ela falou em água lembrei que está morrendo de cede.

–Toma. – Ela disse estendendo uma cantil.

Em menos de dez segundos bebi todo o liquido que estava nele.

–Preciso que me fale o que aconteceu pra você parar no meio do nada. – Sonya disse.

–Talvez ela estava dando um passeio noturno no deserto. – O garoto disse com uma voz sínica.

–Cala a boca Ed. – Sonya disse com um sorriso discreto.

O tal Ed levantou as mãos em forma de rendimento.

–Você precisa dormir e descansar. Amanhã você me explica o que aconteceu e eu tomo minhas decisões. – Sonya falou virando as costas.

–Eu estava em um labirinto também. – Disse rápido fazendo Sonya se virar.

–Como?

–Grupo A. Nós erramos do grupo A, eu, Teresa e os garotos. Estamos aquilo pelo mesmo motivo que vocês estão. Meus amigos estão em algum lugar do deserto e eu preciso ajuda-los.

Sonya olhou para Ed e eles pareciam conversar com os olhos.

–Durma. Amanhã nós decidimos o que fazer.

Falando isso Ed me levou como um guarda para a tenda que eu estava antes.

–Tem comida ai dentro. – Ele disse.

–Ok.

–Nenhum obrigado?

–Você ainda está me arrastando.

–Nenhum obrigado? – Ele repetiu sarcasticamente.

Me soltei de seu braço e entrei na tenda onde Teresa ainda se encontrava sentada. Ao me ver ela estendeu um pode metálico que parecia ter comida.

Andei até ela pegando o pote rapidamente comendo seu conteúdo sem ao menos se importar com o que estava dentro.

–Por que você está com eles?- Disse entre uma colherada e outra.

–Por que eu preciso. – Ela disse cabisbaixa.

–Como assim? Você podia voltar comigo pro nosso grupo.

–Não sei se vocês vão me querer por muito tempo.

–Do que você está falando?

–Eu não posso falar.

–Tem haver com Sonya e o grupo B?

–Não tem nada haver com eles. – Ela disse olhando para o chão.

–Talvez eu possa ajudar.

–Não da, desculpa. – Ela disse com uma voz realmente triste. – Só saiba de uma coisa, eu não queria.

–O que?

–Só isso que você precisa saber. Agora vá dormir, você está exausta.

Falando isso deitei em uma cama feita no chão e apaguei no segundo seguinte.

~*~

O sol tinha começado a raiar quando acabei de guardar o pote de comida e o cantil em uma bolsa de pano que estava jogada. Teresa ainda dormir assim como todos os outros. Queria poder ficar e ajuda-la mas eu tinha que ir .

Atravessei a tenda sem fazer barulho fechando-a atrás de mim. Com cuidado atravessei o acampamento provisório olhando a imensidão bege a minha frente.

O sol lançava seus primeiros raios no horizonte fazendo o céu ficar em uma mistura de azul escuro e laranja. Algo realmente bonito de se ver.

Botei a bolsa perdurada na minha calça e comecei a andar pelo deserto.

O acampamento agora estava bem pequeno a meu ver. As pequenas cabanas pareciam de brinquedo e as pessoas que começaram a acordar pareciam pequenas formiguinha correndo de um lado pro outro. Pelo visto descobriram que eu fugi.

–Desculpa Teresa. – Disse para mim mesma em voz alta começando a correr pelo deserto.

Meus dias estavam acabando. Se não chegássemos a tempo no Refúgio Seguro todo nosso trabalho iria ser em vão. Iriamos apodrecer no deserto até virarmos Cranks.

Não vou poder te ajudar no deserto”

A voz da minha mãe ressoava em minha mente enquanto eu aumentava a velocidade da corrida. A essa altura eu já ignorava a dor do meu corpo. Agora eu tinha comida e água para uns dois dias. Talvez seja tudo que eu precise.

Em minhas costas sentia o peso do tempo caindo sobre elas. Cada segundo a menos. Cada minuto que se passava eu estava mais longe da cura, mais longe de respostas.

Com cura ou não minha prioridade agora era achar os garotos. E eu vou acha-los. Em algum lugar.


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Notas finais do capítulo

GENTEEE a fic tem 9 recomendações né, ok, tudo ótimo, vamos pro que importa, quem mandar a decima recomendação vai poder me fazer uma pergunta sobre qualquer coisa da fic e eu vou ter que responder, pode deixar q eu msm mando mp falando que aquela foi a decima recomendação, entaaoooo, quem sera que vai ser a decima recomendação???



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