The First Girl escrita por Child of the Moon


Capítulo 36
Kidnapping


Notas iniciais do capítulo

AQUI ESTOU EU DE NOVO!!!!! eu sei eu demorei desculpa ... MAS EU VOLTEI!!!! vou parar de enrolar e postar logo o capitulo pra vocês ok? NAO ESQUECE DE COMENTAR GENTE!!! isso é mt importante. E uma recomendação é bom tambem né? gosto muito e sinto falta de receber uma

LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!!



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Deixando o pânico tomar conta do meu corpo comecei a girar minha cabeça para todos os lados procurando algum sinal de vida. Não sei por quanto tempo a tempestade me arrastou mas eu parecia estar bem longe de onde estava.

Dei longos passos para frente, praticamente correndo, tentando ver o horizonte para ver se alguns dos meninos estavam lá. Nada. Não tinha nada nem ninguém, eu estava totalmente sozinha no imenso deserto.

Por um momento pensei em qual direção tinha que andar, mas os prédios não estavam mais atrás de mim então sabia não que direção tomar.

Levei minhas mãos rapidamente as costas procurando a pequena bolsa que carreguei comigo todo o trajeto. Sem surpresa percebi que não estava lá, significando que estava sem água e sem comida.

Não vou durar muito tempo sem água. – Pensei

Tentando não entrar em desespero cobri minha cabeça com o pano que agora se encontrava imundo para me proteger do sol. Comecei a andar para frente deixando a sorte me guiar. Nada além da grande extensão de areia estava a minha frente. Eu realmente estava perdida.

Depois de alguns minutos andando devagar na areia minha visão começou a embaçar me deixando tonta.

Não, agora não, agora não!

Ficando de joelhos no chão me forcei a levantar caindo novamente na areia. Uma sombra surgiu na minha frente e fazendo levantar os olhos. Era Newt.

Não é real. – Pensei levando as mãos à cabeça puxando os fios castanhos. – Não é real!

Newt se aproximou com um sorriso enorme em seu rosto totalmente caloroso como se estivéssemos em um campo gramado ou em uma lagoa.

Passar as mãos pelos olhos e cabelos não estavam ajudando, o loiro ainda estava ali chegando cada vez mais perto. Comecei a me arrastar para trás ficando novamente tonta e caindo.

Voltei a ficar de joelhos encarando o menino. A medida que ele se aproximava meu coração batia cada vez mais rápido e podia sentir minha respiração falhando.

–SAIA DAQUI! – Gritei com toda força que tinha fazendo ecoar pelo deserto.

Com um grito ensurdecedor saindo de minha garganta joguei todo meu peso para frente batendo com os cotovelos na areia quente. Um grito rouco forçava sair de minha boca enquanto me recusava a olhar para frente.

Aos poucos apoiei meu corpo em meus joelhos conseguindo ver o horizonte. Ele tinha sumido.

Respirei profundamente quase estourando meus pulmões.

Vamos Elisabeth, levante

Tentando me equilibrar consegui ficar de pé e olhar a extensão de areia na minha frente.

O que eu vou fazer agora?

Ainda um pouco zonza devido ao acontecimento recente tornei a andar para frente me jogando nos braços da sorte.

Não tinha mais prédios, mais montanhas ao longe, mais grupo, mais nada. A única coisa que me restara era andar. Andar em uma imensidão bege, onde o céu escaldante se chocava contra a areia quente.

O céu agora estava limpo sem nenhum vestígio de tempestade. Como se nada daquilo tivesse acontecido. Como se tudo aquilo fosse obra da minha cabeça. Será que era?

Sacudi minha cabeça espantando essa ideia para longe tornando a andar pelo vasto deserto.

–*-

Não sabia mais por quanto tempo tinha andado, só sabia que minhas pernas estavam doendo, minha garganta implorava por água e o sol já se punha no horizonte. O frio que descia a noite no deserto começou a fazer minhas mãos ficarem geladas.

Já exausta te tanto andar joguei meu peso para frente me apoiando nos joelhos e por fim deitando para trás.

Agora o céu já estava negro revelando várias estrelas brilhando na escuridão. Diante de tanto sofrimento me peguei sorrindo para o céu. As estrelas faziam minha cabeça coçar. Como se alguma memoria muito importante implorasse para surgir mas algo não deixava.

Estrelas são astros que possuem luz e calor. Elas possuem um brilho cintilante que as difere dos planetas, o astro é uma grande luminosa esfera formada de plasma que se mantem unida devido a força da gravidade. Talvez eu possa te chamar de estrela não é mesmo?

A frase martelava em minha cabeça, cada vez mais alta me forçando a desviar os olhos do céu. Uma frase sem rosto. Uma frase sem dono.

–Pare com isso Elisabeth. – Disse em voz alta para mim mesma. Talvez não conseguisse nem mais ouvir meus próprios pensamentos. Ou se deveria ouvir meus próprios pensamentos.

Barulhos ao longe fizeram-me levantar rapidamente do chão.

Será que estou imaginando isso?

O barulho persistia ao longe e cada vez que ele aumentava eu me perguntava se era real.

–Quem está ai? – Perguntei com minha voz que agora se encontrava totalmente rouca.

–Tem alguém ai? – Tentei forçar mais a voz mas tudo que saia era uma voz abafada pela rouquidão.

Sombras encapuzadas apareceram a alguns metros. Umas cinco delas andava em minha direção. Os borrões pretos me fizeram me arrastar para trás.

De novo não! De novo não!

Assim como na primeira vez levei as mãos à cabeça apertando meu couro cabeludo com força. Puxava vários fios que levavam dor a todo meu corpo.

Saia, saia...-murmurava apertando mas forte minha cabeça.

–Não é real, não é, não é. – minha boca cuspia as palavras que apareciam na minha cabeça.

–Ei!

Meus olhos se abriram tão rápido quanto se fecharam. A palavra não tinha saído da minha boca. Tirei a mão da cabeça e levantei o rosto.

Cinco pessoas totalmente cobertas por roupas de frio estavam paradas na minha frente. A que estava vai próxima de mim deu um passo à frente me fazendo recuar um pouco. Ela levantou as mãos tirando a máscara que protegia seu rosto contra o frio. Um rosto claro surgiu atrás da máscara preta. Via-se um pouco de cabelo loiro por trás do pescoço presos pelo gorro.

–Quem é você e o que está fazendo aqui? – A loira começou a me perguntar mas eu não tinha voz para responder.

–É melhor levarmos ela? – Uma pessoa se aproximou da garota revelando uma voz feminina.

–Vamos. Até ela responder alguma coisa ela fica com a gente. – A loira disse de forma autoritária.

Outras duas pessoas tiraram o objeto preto que tampava os rostos revelando ser garotas. A única que mantinha a máscara veio até mim e me levantou pelos braços. Devido a força e ao tamanho dele pensei ser um homem.

–Não toquem em mim. – Falei com toda força que tinha e ainda sim saiu um som fraco e abafado.

–Fique quieta e não faremos nada. – O homem que me puxava praticamente me levando nos ombros já que minhas pernas não estavam funcionando muito bem disse com uma voz grossa comprovando minha conclusão.

–Aonde estão me levando? – Continuei a perguntar.

–Você pergunta muito. – Disse o garoto.

–Aonde estão me levando? – Insisti.

–Não para muito longe. – Gritou uma garota que andava na frente.

Não sei quanto tempo passei jogada nos ombros do garoto quanto avistei várias tendas com umas dez pessoas na frente delas. A iluminação que emitia das barracas era boa então conseguia ver os rostos de todos eles. Na verdade, elas. Não havia um garoto sequer. Apenas meninas vertidas do mesmo jeito que as garotas que me pegaram.

Quando chegamos na frente das tendas o garoto me botou no chão conseguindo por fim ver os rostos dos meus raptores. As meninas tiraram suas máscaras revendo seus rostos. A loira ainda estava na frente bem perto de mim. A que se encontrava ao lado dela era morena e tinha um longo cabelo preto preso em várias tranças pequenas. As outras duas tinham a pele da cor de tom quase café com leite e possuíam cabelos castanhos. Uma delas com o cabelo bem curto, quase rente a nuca e a outra com um longo cabelo.

O menino que me carregou finalmente tirou a máscara mostrando um par de olhos escuros, tão escuros quanto o céu sobre minha cabeça. Seus cabelos eram castanhos e estavam um pouco grande fazendo-os bater em sua orelha. Parecia... familiar.

–Podem me responder quem são vocês? – Falei com a voz rouca.

–Você está em desvantagem segundo meus cálculos. Então acho melhor você começar a falar. – A loira se impôs a minha pergunta.

–Elisabeth? – Uma voz baixa saiu de umas das tendas atrás de mim. Virei meu corpo no chão olhando uma garota com cabelos negros sair de dentro dela. Teresa.

– O que... – Tentei dizer mas só saiu um chiado baixo.

–Elisabeth é você? – Teresa disse correndo em minha direção se ajoelhando em minha frente.

–Teresa... – Falei não conseguindo completar nenhuma frase que meu cérebro formulava.

–Podem soltar ela. – Teresa disse. – Ela não está contra nós.

A loira olhou desconfiada para mim parecendo ter desistido.

–Tudo bem. – Ela falou chegando mais perto de mim estendendo sua mão. – A proposito meu nome é Sonya.


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Notas finais do capítulo

n esquece do comentario hein gente, e uma recomendação tambem é bom né? Prometo que se mandarem uma recomendação eu posto no inicio da semana que vem hein! Então faça sua parte e mande uma recomendação



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