The First Girl escrita por Child of the Moon


Capítulo 35
I should not have asked it


Notas iniciais do capítulo

eai gente, desculpa pela demora, sim o capitulo não ta muito grande mas eu nao to tempo muito tempo, então é o que tem pra hoje. Não esqueçam de comentar e caso gostem da fic manda aquela recomendaçãozinha que todo mundo ama, queria completar as 10 recomendações pra titia julia ficar feliz aqui!!! entao ajudem a tia ju q ela amo muito vcs ♥ :)



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Nossa caminhada não havia começado a muito tempo mas o calor fazia parecer que já estávamos andando a horas. Thomas seguia na frente com Brenda e Jorge, eles pareciam explicar ao corredor tudo o que aconteceu com a cidade.

Minho vinha logo atrás conversando alguma besteira com Caçarola, o cozinheiro ria das asnices que o coreano soltava.

Um pouco mais atrás vinha eu e Newt caminhando seguidos pelos Clareanos restantes. Me forçava a não me afastar do grupo tentando me mantendo o mais perto possível caso precisassem de ajuda.

–Sabe. – Disse encarando o chão a minha frente tentando chamar a atenção de Newt. – Quando eu cheguei na clareira eu fiz algumas perguntas. – Finalizei olhando finalmente para seu rosto.

–“Algumas”? – Ele disse sarcasticamente.

–Eu era um pouco...

–Inconveniente? – Ele deduziu.

–Eu ia dizer curiosa. – Disse rindo.

–Continue.

–Uma vez eu tinha te perguntado porque você mancava.

Com minha frase Newt fechou seu sorriso e olhou para o chão.

–Você disse que foi um Verdugo. – Completei. – Era verdade?

Depois de alguns segundos de completo silencio o loiro balançou a cabeça negativamente ainda encarrando o chão.

–Não sei se você sabe. – Newt começou com uma voz falha. – Mas muito antes de você chegar eu era corredor. – Ele parou de falar incorporando um tom nostálgico a voz. – Mas isso tinha sido a muito tempo, eu tinha sido uma das primeiras pessoas a chegar, eu corria rápido então Alby me botou como corredor.

Newt parrou de falar para me olhar dando um sorriso triste provavelmente se lembrando de Alby.

–Depois de um tempo você perde a esperança, depois de dois anos eu nem sabia mais o que era isso, então eu entrei no labirinto, subi em uma parede alta e pulei. – O silencio mortífero voltou a reinar enquanto Newt desviava seus olhos dos meus. – Mas eu não consegui. O máximo que eu tinha conseguido foi quebrar minha perna.

Ainda incrédula com as palavras do manco minha garganta forçava em soltar as palavras.

–Você... você tentou...

–Sim, eu tentei dar um fim nisso tudo. – Newt continuava a olhar para o chão.

–Eu não deveria ter perguntado, desculpa. – Nesse momento era eu que não consegui olhar para ele.

–Não se desculpe, uma hora você ia saber.

Sem conseguir olhar para Newt ainda me sentindo um pouco envergonhada com a pergunta senti ele passar seus dedos pelos meus logo depois segurando minha mão.

–Estão vendo isso? – Minho gritava a nossa frente.

No horizonte consegui ver uma quantidade enorme de areia levantando do chão se espalhando pelo ar como nuvens.

–É uma tempestade de areia! – Gritei.

A cada segundo que passava a areia se aproximava mais tornado impossível ouvir qualquer um que ousasse falar.

–Temos que nos proteger! – Newt gritou ao meu lado mas acho difícil alguém ter conseguido ouvir alguma palavra se quer.

Dei longos passos para frente sendo empurrada pelo vento para a direção contraria conseguindo depois de alguns segundos de luta chegar em Minho.

Bati em seu braço para chamar sua atenção apontando para nossos próprios pés tentando faze-lo entender que andar em uma tempestade de areia era perigoso.

–Temos que tentar ficar por aqui e nos proteger. – Gritei em seu ouvido.

O coreano virou-se para frente para falar com Thomas mas ele e Brenda já estavam a uns dois metros de distância enquanto Jorge era jogado para traz junto com a gente.

Caçarola que agora estava ao nosso lado já estava ciente do que estava acontecendo começou a berrar o nome de Thomas tentando faze-lo parar. Mas seu esforço foi em vão, a tempestade de areia que estava bem perto agora e deixava impossível ouvir o que o cozinheiro pronunciava.

Uma forte rajada de vento me empurrou para traz me fazendo bater em Newt fazendo empurra-lo para o chão. O vento continuava a bater forte contra meu corpo me fazendo me separar do grupo.

Pude ver através da areia uma corrente de ar afastar Brenda e Thomas para o lado contrário ao meu. O resto dos Clareanos caiam aos poucos no chão. Fazer força para levantar era inútil, quanto mais você tentava mais você caia.

A tempestade agora estava se tornando cada vez maior me impossibilitando de ver qualquer coisa. Fui jogada para frente batendo com a cabeça no chão abrindo um corte na bochecha. A essa altura o azul do céu já havia se tornado marrom aos meus olhos, a areia cortava todo canto que podia enxergar.

Provavelmente um grito estava rasgando minha garganta enquanto eu rolava no chão batendo todos meus membros fortemente contra a areia em circunstância do vento.

Forçava em tentar enrolar o pano em volta do meu rosto mas o vento insistia em tira-lo fora. Aos poucos comecei a sentir a tempestade se dissipando.

Automaticamente finquei meus joelhos no chão botando minhas mãos na frente. Tossi uma quantidade de areia não desejada enquanto tirava meu cabelo do meu rosto.

Pela primeira vez depois que a tempestade se foi levantei meus olhos. Assim que pus eles na minha frente desejei não tê-lo feito.

Não tinha ninguém comigo.


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