The First Girl escrita por Child of the Moon
Notas iniciais do capítulo
Eai pessoas do meu coração, tudo bem com voces? Entao ta ai o capitulo, não esqueçam de comentar, pouxa o nivel de comentario ta baixo, recomendações são muito boas tambem hahahaha ajudam muito. Enfim, b0a leitura, não esqueçam de comentar, bjs
Jorge deu longos passos raivosos até chegar em Minho agarrando-o pela gola da blusa.
–Espera! – Disse me colocando entre os dois.
Pude ver os rostos assustados dos meninos enquanto me metia no meio do Crank.
–Me de cinco minutos. Posso convencer você a não arrancar os dedos de Minho ou tentar mata-lo. Vamos fazer um acordo. – Falei calmamente tentando mostrar uma tranquilidade que não estava presente dentro de mim.
–Não. - A resposta imediata do Cranks me assustou pois achei que ele poderia no mínimo ponderar sobre o assunto.
–Por favor. Cinco minutos é tudo que lhe peço.
Jorge olhava para mim mostrando que travava uma batalha dentro de si para ver se realmente deveria confiar em mim.
–Você tem um minuto. – Ele disse me tirando um suspiro aliviado.
–É tudo que preciso.
Falando isso Jorge me direcionou para uma escada no lado esquerdo do prédio destruído. A escada de concreto quebrava me dava calafrios a cada passo com medo de cair. Tateei a parede para passar um pouco de segurança mas a situação da escada só piorava cada vez mais. Deve ser por isso que ele usa o teto.
Depois de passar pelo obstáculo escada o Crank apontou para uma porta de madeira que parecia inteira. Abri com medo que ela fosse cair em minhas mãos mas isso não aconteceu. A sala a minha frente me mostrava uma mesa e uma série de cadeiras, ambos moveis feitos de madeira relativamente nova.
–Sente-se.
Tentei não testar a paciência do homem então me sentei assim que ele pronunciou as palavras.
–Qual seria seu acordo magico que vale a vida de seu amiguinho lá em baixo?
–Primeiro eu preciso de contar o que aconteceu com a gente. – Disse tentando conquistar sua curiosidade.
–Bom você só tem um minuto. – Ele respondeu sentando em uma cadeira a minha frente.
Com as mãos suando respirei fundo tomando folego tentando formular todo o ocorrido em minha mente.
–A C.R.U.E.L. nos botou dentro de um labirinto para fazer experimentos com a gente, ela apagou as nossas memórias e nos botou em situações extremas para estudar nossos cérebros. Depois de muito tempo nós conseguimos sair de lá, na verdade eles porque a C.R.U.E.L. me tirou de lá. Algo saiu do plano original então utilizaram a válvula de escape. – Dei uma pausa para respirar enquanto observava o rosto de Jorge. – O que você falou estava certo, nós já estamos contaminados pelo vírus. A C.R.U.E.L. fez isso, o fato de estarmos aqui também é por causa dela. Eles deram as instruções também. Falaram que tínhamos que ir para o norte e achar o obrigo seguro, alguma coisa assim, e lá iriamos encontrar a cura.
Ao ouvir a palavra cura Jorge ficou ereto na cadeira prestando mais atenção nas minha palavras.
–Se topar em nos ajudar a chegar lá e não matar Minho podemos dar um pouco da cura para você.
Os olhos escuros de Jorge fitavam os meus tentando decifrar alguma coisa. O crank passou alguns segundos apenas com os olhos focados em mim pensando em qual decisão tomar.
–Aquele menino vale tudo isso mesmo? – Ele disse com um tom de zombação.
–Não deixamos ninguém para trás. – Disse me levantando da cadeira. – Temos um acordo?
Jorge levantou da cadeira e ficou em minha frente estendendo sua mão direita.
–Temos.
Falando isso apertei sua mão e descemos a escada de volta ao grupo.
–O que aconteceu? – Newt quase pulou em cima de mim quando me viu descendo as escadas.
–Temos um acordo. Ele vai nos ajudar e nós damos um pouco da cura pra ele.
Newt pareceu ponderar sobre a ideia parecendo concordar no final.
–Como é? – Minho apareceu do meu lado levando automaticamente um tapa no braço.
–Minho, cala a boca que você já fez muito plong por hoje.
–Eu vou com vocês mas vou levar alguém comigo. – Jorge disse se aproximando de nós enquanto puxava umas sacolas com comida. – Ela vai ajudar também.
“Ela?” Perguntei mentalmente
Pela porta paralela a porta principal saiu uma garota com as roupas um pouco rasgadas pelo convívio com os Cranks provavelmente, cabelos longos e castanhos que caiam soltos por seus ombros.
–Essa é a Brenda. –Ele disse apontando para a garota. – Ela vai ajudar a gente a chegar lá, ela conhece bem as redondezas.
Brenda tinha um olhar duro sobre os outros enquanto se aproximava de Jorge.
–Quando vamos partir? – Ela perguntou com um tom de afeto para Jorge, quase uma filha para um pai.
–Em breve
A garota se aproximou de nós com a intenção de se apresentar melhor. Ela parou em minha frente me analisando de baixo a cima.
–Brenda. – Ela disse esticando a mão para um comprimento.
–Elisabeth. – Apertei a mesma como forma de educação.
Ela passou os olhos em todos para falar com Newt, Minho e Thomas que estavam do meu lado. Provavelmente Jorge havia falado que eu tinha falado do acordo. Ela ouvia o nome dos meninos atentamente mas quando ouviu o nome de Thomas mostrou uma feição de surpresa.
–Thomas?- Ela perguntou. – Seu nome é Thomas?
O corredor afirmou com a cabeça dando um passo para trás pela proximidade que Brenda estava.
–É melhor vocês comerem alguma coisa antes de partirem, descansar um pouco, alguma coisa do tipo, vamos andar muito é melhor estarem preparados.
Com as palavras de Jorge sentei no chão e peguei uma lata de alguma coisa totalmente industrializada comendo até o final. Senti Newt sentando do meu lado, com isso apoiei minha cabeça em seu ombro e acabei adormecendo.
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