The Dark Secret escrita por Lala


Capítulo 4
Confident


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer a todos que visualizaram a Fic e também a minha querida amiga Nathali que me ajudou a fazer este capítulo HOT e dizer para os leitores fantasmas comentarem, acompanharem e recomendarem para fazer vossa escritora e Teph mais felizes!!!! ;)

P.S: Leiam as notas finais.
P.S 2: #SPOILER: leiam com um ventilador por perto, porque o negócio vai esquentar!!!!! kkkkkkkkkkkkkk



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Armando’s P.O. V

Ah Meu Deus! O que deu em mim pra falar assim com ela. Se eu a conheço bem, sei que ficou desconfiada e isso é perigoso porque ela pode descobrir o quê por tantos anos escondemos dela para a protegermos e eu não suportaria perder seu afeto, pois foi o que me salvou de continuar no fundo do poço onde eu estava. Será que é melhor eu ir até lá lhe pedir desculpas? Ou deixar as coisas assim mesmo? Optei pelo melhor. Voltei lá e a encontrei com uma cara de assustada.

— STEPHANIE! – gritei seu nome.

— O que foi Armando? – perguntou atordoada.

— Eu vim me desculpar, fui muito grosseiro com você – respondi – Te tratei muito mal, machuquei você – segurei seus braços, e assim avistando as marcas roxas que meus dedos deixaram em sua pele branca e macia.

— O que deu em você, Armando? – perguntou - Você não é mais o mesmo de antes e eu preciso saber o porquê disso pra poder te ajudar – implorou Stephanie.

— Você não pode me ajudar, Teph! – alisei seu rosto com carinho, lhe dei um beijo na testa e fui embora.

Me sinto muito mal por estar escondendo isso tudo dela, mas se um dia ela descobrir a verdade, tomara que ela me entenda.

— Armando?! – escutei alguém sussurrando meu nome.

— Quem é? – perguntei confuso.

— É a Isa! – respondeu a voz.

— Isa?!

— Aqui! – chamou ela que estava escondida dentro do armário do corredor.

— O que você tá fazendo aqui, Isa? – perguntei desconfiado

— Eu vi quando a Stephanie veio atrás de você – respondeu – E aí eu resolvi vir também e me esconder no armário – explicou.

— Porque, Isa?

— Olha, eu tenho umas desconfianças sobre você e queria ver se eu tinha razão para isso, Armando – indagou Isa.

— Desconfianças? – perguntei.

— É, Armando, é isso mesmo que você ouviu. D-E-S-C-O-N-F-I-A-N-Ç-A-S!

— Mas por que, Isa, por quê?

— Sabe por que, Armando? Você tá escondendo alguma coisa que tem haver com a Stephanie e eu tenho certeza que é algo muito grave e também você não faz questão nenhuma de disfarçar isso e ela começou a desconfiar de você – explicou.

— Como você sabe? Ela te falou? – perguntei.

— Não, mas tá na cara dela isso! Olha, eu conheço ela mais do que você e todas as pessoas dessa família, por isso eu sei que ela tá preocupada e eu como prima e amiga, preciso saber se tem motivos para a preocupação dela e se não tiver, poder falar pra ela “Olha, não é nada não, é uma coisa sem importância” mas eu não posso e odeio a ideia de impotência em relação à isso – desabafou – É pra ser sincera, eu acho que você tá apaixonado por ela – indagou Isa.

— O quê? Como assim, Isa?

— Por que você não gostou do presente que ela recebeu do tal admirador secreto e parecia que você tava com ciúmes.

— Eu não gostei por causa de quem mandou aquilo e eu não sou apaixonado pela Stephanie. Ela é como se fosse uma irmã mais nova pra mim.

Puta que pariu! Falei o que não devia.

— Como assim de quem mandou? Você conhece?

Resolvi contar a ela a parte menos cabeluda da história, sobre o que eu sou e quem mandou os presentes para a Stephanie e fiz Isa prometer que não ia contar nada a ninguém.

— Meu Deus, Armando! Er... Vo-você é u-um vampiro? Co-como a-assim? – gaguejou Isa.

— É, Isa! Eu sou um vampiro – confirmei a ela – O resto eu te conto depois em um lugar apropriado.

— Ainda tem mais? – perguntou espantada.

— Não te contei nem a metade da história e o que eu contar, você tem que guardar pra si mesma.

— Fazer o que, né? – reclama Isa – Mas quando você vai terminar de contar a história toda?

— Logo Logo! – respondi.

Stephanie’s P.O. V

“Eu acho que você está apaixonado por ela”. Essas palavras fizeram minhas pernas se movimentarem rapidamente para o meu quarto andar acima. Entro ofegante cerrando a porta e fechando os olhos. Será? Não é possível, não que Armando seja feio, porque está longe disso, mas ele é como meu irmão. Com estes pensamentos me deito, suspirando e fechando os olhos novamente. Logo sinto um impacto e um estrondo invadindo os meus ouvidos, abro os olhos arregalhando-os e vendo Armando me encarando ofegante e com uma expressão de desejo, em questão de segundos o mesmo me ataca, beijando-me intensamente e eu, como é de se esperar fiquei sem reação, mas logo cedi não sabendo no que estava me metendo. Armando se posicionou no meio das minhas pernas, deitando-se junto a mim, logo os beijos intensos foram descendo pela região do meu pescoço, fazendo-me arfar e arrepiar verozmente. Armando logo foi desabotoando as calças, sem deixar de encostar-me e fez uma trilha de beijos que foram seguindo pelo meu corpo até chegar na minha intimidade. Eu estava quente e em minha cabeça se passavam mil coisas.

— STEPHANIE! – uma voz feminina e bem conhecida soa no fundo de meus ouvidos – STEPHANIE! – grita mais uma vez.

Abro os olhos e me vejo toda suada, ofegante e desnorteada. Eu havia sonhado aquilo? Levanto-me e me dirijo até o meu banheiro, encarando meu reflexo no espelho e me vendo como se tivesse tomado uma surra. Pego a toalha de mão e seco meu rosto por completo, ainda abismada.

— STEPHANIE! – escuto a voz do meu sonho e acabo reconhecendo-a como a voz da minha mãe.

— Já vou, Dona Francisca! – grito de volta suspirando e saindo do meu quarto.

Como pude pensar nesse tipo de coisa, sem nem ao menos ter ouvido a resposta que Armando deu à Isa? Isso foi inacreditável. É lógico que Armando não está apaixonado por mim. Ou será que sim? Sei que foi errado escutar conversa alheia, mas eu precisava de respostas e era o que eu ia escutar, mas essa pergunta que Isa fez a Armando me impactou de uma forma inimaginável e acabei saindo sem ouvir as minhas respostas tão desejadas. Logo depois fui saber o que minha mãe queria. Desci as escadas calmamente e logo dei de cara com Isa, Armando, Enrique e o pessoal sentados na mesa de jantar enquanto minha mãe estava servindo a comida. Por alguns minutos a atenção de todos foi a mim. Avistei Armando sentado do lado da única cadeira disponível, logo ele soltou uma piscadela em minha direção e calada retribui e me direcionei até a cadeira, sentando-me na mesma com insegurança e com mil pensamentos na cabeça, enquanto os meus braços e os de Armando se tocavam levemente e já era difícil me concentrar na deliciosa comida da minha mãe. Me perdi em outro devaneio de uma mente fértil e fechei meus olhos e logo imaginei Armando me beijando apaixonadamente como se não houvesse, como se fossemos as únicas pessoas no mundo inteiro naquele momento...

— STEPHANIE! – diz a minha consciência – Como pôde pensar nisso? Você tem um namorado que te ama demais e você está pensando nessas coisas, Stephanie – continuou.

De repente, abri os meus olhos e percebi que aquilo não era real e que todos na mesa estavam rindo da minha cara.

— Tava sonhando acordada, Amor? – perguntou Enrique entre risos.

— Não, só me perdi em pensamentos – respondi a ele.

— Se perdeu até demais, Stephanie! – minha consciência soou repreensiva.

— Fugindo um pouco do assunto... Teph, você já pensou em como vai comemorar o seu aniversário? – comentou Sol.

— Na verdade sim, eu pensei em comemorar o meu aniversário deitada na minha cama, comendo um pote de sorvete de flocos e chorando por estar completando duas décadas e cinco anos de existência – dramatizei a situação.

— Não seja dramática, Stephanie! Tem pessoas no mundo que nem chegaram a completar 25 anos – como sempre, minha mãe estragando o meu drama.

— Aí Mãe! Eu só não gosto da ideia de envelhecer, eu queria ser que nem o Armando que desde que eu me entendo por gente não muda nada! Não aparece nenhum fio de cabelo branco, nenhuma ruga ou pé de galinha e ele aparenta ter no máximo 30 anos! – justifiquei.

Isa cochichou algo que era inaudível a qualquer ouvido humano e que com certeza Armando escutou e não gostou do que ela disse e a repreendeu com um olhar veroz.

— O que você falou, Prima? – perguntei.

— Eu não disse nada, Teph! – respondeu.

Pobre Isa, mal sabe ela que eu aprendi leitura labial na faculdade e eu sei exatamente o que ela disse: “Ah! Você não ia querer não, Stephanie!”. Mas o que será que ela quis dizer com isso?

— Mas agora falando sério, Stephanie, como você vai comemorar o seu aniversário? – perguntou Armando.

— Não pensei em nada demais, Armando, pensei em comemorar em casa com os amigos e familiares mais próximos – respondi.

— Olha, no dia do seu aniversário vai ter na Safe Club uma festa à fantasia que dizem ser uma das melhores festas de Halloween da cidade – sugestionou Alex.

— Uma festa à fantasia? – perguntei.

— Aham! – Alex confirmou.

— Por que você não comemora seu aniversário lá? – perguntou meu pai.

— Até que não é uma má ideia! – concordei.

Acabamos de almoçar, e eu já fui interceptar Isa pra perguntar sobre a conversa dela com Armando.

— ISA! – gritei.

— O que foi, Stephanie? – respondeu.

— Isa, eu preciso falar com você, URGENTE! – falei

— Sobre o quê? – perguntou.

— Você e Armando – respondi.

— Eu e Armando? Como assim? Ah meu deus! Não me diga que você escutou a minha conversa com ele – disse ela.

— Escutei sim! – confirmei – E é sobre isso que eu vim falar com você – expliquei.

— Olha Stephanie, eu posso explicar tudo pra você – respondeu.

— Tudo o quê? Sobre você ter perguntado para o Armando se ele é apaixonado por mim — questionei

­— Não Stephanie, ele não é apaixonado por você – respondeu aos risos e parecendo aliviada. — Ele disse que você era como uma irmã mais nova pra ele – continuou.

­— Aí que alívio!

— Por que “Aí que alívio!”, Stephanie?

— Eu vou te contar uma coisa, mas você tem que prometer guardar isso em segredo, Ok? – pedi a ela.

— Ok! – respondeu.

— Eu tive um sonho... Digamos... – demorei a explicar, pois estava muito envergonhada com o que eu ia falar – Erótico! – enfim falei para o espanto de Isa.

— Erótico? – perguntou.

— Sim! – confirmei.

— Você tendo sonhos eróticos com o Armando, quem diria? Mas você chegou a sonhar com cenas de sexo ou só pegação? – ela parecia muito curiosa em saber os detalhes sórdidos.

— Só pegação.

Sentia-me tão culpada e envergonhada por ter sonhado aquilo. Em 1º lugar; culpada, por causa do Enrique, e em 2º lugar; envergonhada, por sonhar com o Armando, justamente ele que praticamente me viu crescer e eu considero como um irmão. Aí Deus! Foi tão bom tirar esse peso das minhas costas.


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Notas finais do capítulo

Pessoas do meu heart, queria avisar a todos que talvez o cap.5 demore um pouco por motivos de bloqueio criativo e também por falta de tempo devido à provas do colégio. Amo todos vocês e nos vemos no próximo capítulo. Beijinhos Tephanásticos no Core de vocês :)

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